Astrid e Soluço Vikings & Piratas escrita por Apenas Criativa


Capítulo 31
Coragem não tem tamanho


Notas iniciais do capítulo

Reclamem não! Postando via celular aqui meus amores, dureza demais sem PC :'(. Agradeço a todos vocês, estamos perto do fim e quem quiser a continuar minhas próximas histórias (que além de melhores, serão mais pontuais)
AMO VOCÊS!
OBRIGADA JOANA, HELOISEC, JANA E GABRIELA VOCÊS AS MINHAS LUZES NA ESCURIDÃO!



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Soluço abriu os olhos se sentindo zonzo, o que lhe causou um pouco de enjoo. Sentia algo em seu peito, mas não tinha coragem de olhar, estava fitando do céu com precisão tentando pensar no que faria dali por diante.

– Ei - disse uma voz.

Soluço sentou assustado, olhou para os lados e não tinha ninguém lá. Nenhum viking ou pirata. O rapaz chegou a pensar que fosse coisa da sua cabeça, talvez algum dano depois da queda, ou algo do tipo, mas então:

– Ei, bobão - a voz vinha de baixo.

Soluço olhou para baixo e quase gritou ao dar de cara com um pequeno dragão vermelho e laranja, as escamas brilhavam como se estivesse em chamas, estava todo enrolado, dava para confundi-lo com uma pequena chama de fogo. Ele rolou um pouco, deixando uma trilha de sangue por onde passava até chegar em Soluço.

– O que...?- tentou questionar Soluço.

– Eu ainda não sei como vim parar aqui, mas acho que é coisa da Cabelos do Sol- ele começou a falar- Ah, espero que ela esteja bem!

– Você... fala?!- perguntou Solucço.

– É- concordou o dragão como fazendo pouco caso daquilo- Me ajuda? Cabelos do Sol está em perigo e eu não sei o que fazer!

– Fala de Astrid?- perguntou Soluço.

O dragão fez uma cara um pouco estranha, parecia confuso.

– Quem?- perguntou ele confuso- Astrid? Não Bobão, depois você cuida dessa tal Astrid, concentre-se na Cabelos do Sol.

Soluço revirou os olhos para o dragão com um sorriso torto, percebendo que o pequenino não fazia ideia de que Cabelos do Sol e Astrid eram a mesma pessoa, pelo menos torcia que realmente fossem. Foi então que os olhos dele fitaram a cauda encharcada de sangue vermelha do dragãozinho.

– Sangue?

– É- concordou o dragãozinho- Enfim, preciso de ajuda para salvar a Cabelos do Sol, tenho certeza de que ela está em perigo. Nunca nem ao menos ela me acordou arrancando-me do braço dela.

– Estava no braço dela?- Soluço franziu o cenho.

– Vamos manter o foco? Vai me ajudar a salvar a Cabelos do Sol ou não? Preciso de ajuda, sou muito pequenininho para tentar sozinho! Apesar de saber que arrasaria se quisesse - ele falou parecendo animado.

Mesmo revirando os olhos para a modéstia do dragãozinho, que apesar de pequeno tinha um ego enorme, Soluço se levantou.

– É, arrasaria- ironizou ele- Eu vou te ajudar a salvar a Astrid. Eu tenho um plano.

– Pela ultima vez Bobão, tem de salvar Cabelos do Sol, depois salvamos a tal Astrid!

– Só sobe aqui!

O dragão subiu no ombro de Soluço enquanto ele começava a andar, praticamente correndo, na direção de um amontoado de gente um pouco mais distante. Alguns pareciam estar acordando de um pesadelo, outros pareciam frustrados enquanto outros estavam apenas frustrados.

– Pessoal!- gritou Soluço chegando perto deles.

Estavam apenas alguns de tantas pessoas. Dos vikings, só estavam: os líderes, Perna de Peixe, Bocão, Melequento, Cabeça Dura e Cabeça Quente. E dos piratas tinham apenas: Ice, Ignis, Dribbs e Marx.

Ice parecia frustrada junto de Ignis e Marx, como se tudo o que tivessem planejado tivesse ido por água a baixo. Melequento e Bocão pareciam chocados com algo, enquanto Valka tentava limpar alguns ferimentos do marido. Cabeça Dura e Cabeça Quente faziam o que sabiam fazer de melhor, brigar entre si.

– Soluço!- Valka praticamente pulou do lugar e correu para abraçar o filho - Ah, fiquei tão preocupada.

– Eu estou bem - ele disse se separando da mãe sorrindo e então olhou para os outros - O que aconteceu enquanto eu estava desacordado?

– O que aconteceu? - bradou Ignis irritado - Aconteceu que o plano funcionou! Cavery, o Irmão das Trevas, Astrid e os capangas idiotas dele capturaram todos os que ainda restavam, sobrando apenas nós como previsto. Eles acabaram com a Astrid! Os dragões.... Mas e agora?

Ice o abraçou parecendo tentar tranquiliza-lo, o que era impossível, já que a mesma estava nervosa também.

– Vamos continuar com o plano - disse Soluço serio - Esse dragãozinho aqui - apontou para o ombro- é amigo de Astrid, digo, Cabelos do Sol, e precisa da nossa ajuda, mas acho que ele vai nos ajudar.

Todos olharam para Soluço como se ele fosse maluco, as sobrancelhas tão juntas que pareciam uma só em alguns casos. Completamente confuso, ele olhou para o ombro. Nada. Estava vazio, não tinha nenhum dragão lá.

– Mas... Dragãozinho, cadê você?- perguntou ele olhando para os lados e procurando em si mesmo.

– Psiu - sussurrou alguém.

Soluço ficou parado esperando outras palavras.

– Não quero aparecer na frente deles- Soluço sorriu divertido.

– Não se preocupe, eles também vão ajudar a salvar a Ast... Cabelos do Sol.

Sentindo as patas passeando por seu corpo, a cabecinha vermelha fogo apareceu na barra de entrada da roupa do moreno. Todos fizeram expressões surpresas, afinal, o dragão era minúsculo e estava dentro das vestes do garoto, era no mínimo surpreendente.

– Um... um...- tentou falar Perna de Peixe.

– Um guardião dos céus - falou Ignis se aproximando - Com licença, pequeno, tudo bem?- ele acariciou a cabecinha do dragãozinho com o dedo indicador - Qual o seu nome?

– Cabelos de Sol me deu o nome de Brasa- respondeu o dragão lambendo seu dedo - E eu gostei.

Ignis tropeçou e caiu ao ouvir o dragãozinho falar, todos fizeram uma cara surpresa para o dragão. Como se tivessem treinado, todos falaram juntos:

– Ele fala?

–Por acaso você é da família do bobão?

Soluço assentiu sorrindo sem se importar com o apelido. O moreno se aproximou e sentou-se no tronco começando a explicar como seria o resto do plano, incluindo a participação de todos e, principalmente, o que aconteceria com o dragãozinho e os outros.

– Então, vamos?- Soluço perguntou sorrindo- Ice, Ignis, chamem seus dragões. Mãe, precisamos do máximo de dragões que sobrou e- ele fitou Marx, que estava de braços cruzados e de cara fechada- Marx, sabe pilotar?

– Não- ele respondeu.

– Não tem problema- falou Ignis puxando uma flauta de dentro do sobretudo- Ele vai comigo. Agora, vá Soluço. Temos de por um fim nisso.

Soluço assentiu. Banguela pousou ao lado do garoto, esse que afagou o focinho do dragão.

– E ai, amigão? Esse é o Brasa, ele vai com a gente, tudo bem?

– Soluço- chamou Ice, o garoto a fitou. Um dragão enorme já estava atrás dela-Tome cuidado, entendeu?

O garoto assentiu já montando no fúria da noite. Todos montaram em dragões- os que restaram- e outros apenas seguiram os pilotos.

– Vamos lá, amigão. Vamos salvar a Astrid- murmurou Soluço.

– Cabelos do Sol- corrigiu Brasa.

– É, isso. Cabelos do Sol- concordou ele.

Com impulso, o dragão ergueu voo, sendo seguido por vários outros em direção a ilha do Peixe Morto, só sendo seguidos por Soluço, Banguela e Brasa no ombro do viking que olhava para o céu apertando os olhos pelo sol e o vento. Os três estavam indo em direção a Ilha do Peixe Morto sul, onde tudo indicava que era onde os outros estariam presos, mesmo que fosse apenas uma observação de Ignis e Marx, tudo indicava que era verdadeira, já que os presos foram levados da Ilha do Dragão para outro lugar.

Os outros iriam libertar os outros- dragões, vikings, piratas-, e o mais novo “trio de ouro” iria salvar Astrid, mesmo que para isso eles tivessem de enfrentar o Irmão das Trevas.

As nuvens cinzentas não estavam ajudando a enxergar, muito menos visualizar a pequena ilha. Tinham algumas rajadas de vento fortes vinham de todos os lados, Banguela tentava manter o equilíbrio, Brasa se encolhera dentro de Soluço.

– Banguela, explosão de plasma- mandou Soluço.

O dragão obedeceu e logo ficou melhor de enxergar.

– Quero perguntar! - pediu Brasa cutucando o pescoço de Soluço com deu nariz.

– Claro, Brasa.

– Você já tinha muita um plano para salvar a Cabelos do Sol. Por que?

Soluço sentiu suas bochechas queimarem quando ouviu aquilo. Não sabia se contava ou não para o pequeno dragão a justificativa para aquilo, mas sabia que talvez se contasse seria um peso a menos nas suas costas e Brasa ajudaria mais ele, confiando ainda mais nele. Poderia ajudar bastante, porém poderia piorar bastante também.

– Eu... é que... hã... eu e Astrid, digo, Cabelos do Sol, temos... como posso dizer, uma história- não era uma resposta, era uma pergunta. Por mais que o viking quisesse afirmar, não podia.

O dragãozinho nada disse, apenas continuou calado. Banguela fez um barulho como se incentivasse Soluço a falar, mas o viking não disse nada.

– Gosto do Banguela - falou Brasa- Cabelos do Sol também age assim comigo e Nevasca. Eu aaaaamo a Cabelos de Sol. Ela é muito legal, ela me dá comida e faz fogo comigo.

Nada disse o jovem viking. Foi então que uma pequena ilha se formou um pouco abaixo deles. Ela era em forma de estrela-do-mar, parecia sozinha no meio do nada.

– Ali, amigão, vamos!

Banguela fechou as asas e caiu em queda livre na direção da ilha, sendo seguido pelos outros. Em segundos, Banguela já tinha aberto as asas e aterrissado em terra firme. Soluço desmontou de Banguela e Brasa saiu de suas vestes começando a andar. O pequeno dragão se transformou em bolinha e começou a rolar seguindo os outros. Os outros não desmontaram, muito menos desceram muito, apenas Ice, Ignis e Marx, que iriam ajudar a soltar o pessoal enquanto os outros procuravam pelos céus.

– sinto cheiro- informou Brasa animado.

– Leve-nos!- pediu Soluço.

Transformando-se em bolinha, o dragão saiu girando floresta a dentro sendo seguido pelos outros. Ignis e Marx decidiram que iriam pelas arvores, seria mais fácil de esconder-se e fazer uma abordagem surpresa, Ice e Soluço foram pela terra.

Brasa os levou até uma clareira enorme onde se tinha varias e varias jaulas enormes com vikings, piratas e, sendo maiores, jaulas com dragões. Tinham apenas as jaulas, era impossível encontrar Cavery, Astrid ou o Irmão das Trevas. Nenhum deles.

– Ice- chamou Ignis pulando de uma arvore seguido por Marx- temos de solta-los. Soluço, vá com Brasa e Banguela atrás de Astrid, nós resolvemos aqui.

Soluço ainda ajudou a soltar algumas pessoas, mas logo uma pessoa o segurou pelo braço.

– Eles foram para o norte. Para o Norte- avisou ela.

Soluço assentiu e sorriu agradecido.

– Brasa, vamos.

Brasa correu agarrando a perna do viking e subindo no corpo dele enquanto o mesmo montava em Banguela já iniciando voo.

Passou como um raio por Valka, gritando que tinham encontrado as pessoas e que deveriam ir ajudar os piratas. O norte não era tão longe, pois a Ilha não era tão grande. Ainda de longe, dava para ver um navio atracado na praia, navio grande e um pouco velho.

– Ali- avisou Brasa.

– Banguela.

O dragão voou em direção ao navio e pousou delicadamente nele, sem fazer barulho, já que não tinha ninguém no convés. Soluço desmontou devagar e em silencio. Dava para ouvir murmúrios vindos do convés inferior, não murmúrios de desespero, murmúrios de vitória. Uma masculina.

Soluço desdeu para o convés inferior silenciosamente com Brasa o seguindo, Banguela teve de sentar e esperar. Lá embaixo, Soluço viu várias portas enquanto caminhava. Seguindo a voz, o viking e o dragãozinho atravessaram o corredor a passos largos, e silenciosos.

– Eu consegui! Consegui todo o poder, e graças ao seu namoradinho e ao burro do Irmão das Trevas. Eu consegui!- era Cavery. Soluço encostou a cabeça perto da porta e impediu que Brasa adentrasse o quartinho- Mamãe estaria orgulhosa.

Soluço olhou chocado para Brasa, assim como o dragãozinho

– Primeiro- Soluço pode ouvir Cavery rir seco e começar a andar- Vamos concordar que poder nunca é demais. Segundo, eu nunca vou deixar aqueles idiotas! Eles lhe deixam fraca e eu vou matar cada homem, mulher, criança ou dragão para lhe tornar mais fraca ainda e ficar cada vez mais forte. Só uma pena que ainda não tenha sugado o poder do Irmãozinho, se tivesse, estaria invencível. Não é incrível, Astrid querida?

Soluço ouvi um barulho que se assemelhava a um tapa na cara de alguém. Já com raiva, Soluço puxou a espada e se preparou para entrar enquanto Cavery continuava a se vangloriar.

– Fumaça - chamou Brasa- eu posso jogar fumaça no quarto, Bobão entra, pega Cabelos do Sol e Nevasca e então saímos daqui e vamos pescar! Brasa está com muita fome - sugeriu o dragãozinho.

Soluço assentiu. Brasa pôs apenas o focinho para dentro e assoprou, logo Soluço ouvi dos dois lá dentro tossindo. Soluço invadiu o lugar correndo na direção da cabeleira loira que, por sinal, era a única coisa que ele enxergava. O viking sabia que Astrid ainda estava sob o efeito da magia negra, então já mais faria o que ele queria. Em um pensamento rápido e já chegando perto da pirata, o garoto puxou uma corda de seu cinto- algo que Marx lhe dissera para sempre andar, que de inicio foi considerado uma afronta, mas depois aceito- e pulou em cima da loira. Segurando-a de bruços, o viking segurou os braços da garota e amarrou suas mãos, logo depois arrancou um pedaço de sua roupa e amarrou na boca da mesma, para que não cantasse.

Entretanto, quando já estava pronto para sair levando Astrid com ele, uma lamina apareceu quase cortando seu pescoço fora. Soluço olhou dando de cara com o olhar psicótico de Cavery combinando com o sorriso de maluco. Ele tinha, em uma das mãos, Brasa, sendo segurado pela cauda e parecia desacordado.

– Olha só, Astrid. Não disse que hora ou outra eles apareceriam? O outro caleidoscópio e o seu namoradinho, meu mais novo ídolo- Cavery disse começando a andar em torno dos dois jovens- Serio, Soluço, tornei-me seu fã numero um.

– Diria o mesmo se você não fosse tão repugnante, maluco, psicopata, desequilibrado, assassino, caçador de dragões, caçador de piratas- Soluço sorriu ironicamente- Acho que eu seria seu fã se você não fosse você.

Soluço tinha Astrid em seus braços, não sabia como, mas a mesma tinha desmaiado e, ao que parecia, estava fraca. Sua pele acinzentada e fraca, os cabelos sem brilhos. Soluço percebeu que Brasa tinha razão, os cabelos de Astrid eram mesmo como o sol, mas naquele momento, estava coberto pelas nuvens conhecidas como trevas.

– Vamos fazer assim, Soluço. Eu não quero te matar, agora claro, então vou fazer um acordo com você: devolva-me Astrid, e eu nem mato você, nem o dragãozinho aqui- então o sorriso de Cavery cresceu- nem o lá de cima.

– Banguela- murmurou Soluço.

– Então? Topa?

Soluço fitou Astrid, mesmo amordaçada, ela parecia um anjo dormindo. Um pouco hesitante, o viking passou a pirata para o psicopata a sua frente. Quando Brasa estava seguro em suas mãos, Soluço enfiou em sua roupa e puxou sua espada, partindo para cima de Cavery.

– Você nunca vai ficar com ela!- gritou.

O moreno deu uma rasteira em Cavery, que jogou Astrid para o alto, Soluço a pegou e a sentou perto da porta, puxando Brasa e o pondo perto dela. O dragãozinho já começava a acordar.

– Cuida dela, amiguinho- pediu Soluço voltando-se para Cavery, que começava a levantar- Vamos ver se você é capaz de me vencer.

– Está com o ego muito grande, garoto- falou Cavery.

Soluço sorriu.

– Eu sei.

Cavery correu na direção de Soluço, que fez o mesmo. Quando estavam próximos o suficientes, Cavery ergueu sua espada e mirou em Soluço, mas o mesmo se jogou no chão passando por baixo da espada e deu uma cotovelada na parte de trás da perna dele, o que fez com que ele caísse. Soluço sentou em sua barriga e começou a deferir golpes contra ele murmurando coisas como “Por que a Astrid?” ou “Por que tudo isso?”.

O pirata conseguiu dar um soco na cara do rapaz, que caiu para o lado. Cavery pegou a espada e tentou acerta-la na cabeça do viking, mas o mesmo foi mais rápido e girou para o lado. Os dois ficaram em pé e começaram a duelar mano a mano, sem armas. Cavery dava socos em Soluço, o mesmo fazia igual, mas mais desviava que recebia socos.

Cavery deu um soco na barriga de Soluço e um chute em suas costelas, o que fez com que o mesmo fosse jogado contra a parede e caísse no chão com falta de ar. Cavery se aproximou já com a espada em mãos. Soluço tentava ficar em pé com uma mão enquanto segurava o corpo com a outra, mas o pirata lhe deu um chute nas costas, que fez o mesmo cair novamente enquanto o pé do outro o imprensava contra o chão.

– Pensou mesmo que fosse me vencer?- perguntou o pirata rindo malignamente- Ah, Soluço, como você é ingênuo. Vai ver que é por isso que me deu Astrid tão facilmente.

– Você....- Soluço tentou falar enquanto procurava ar- ainda... não... ve-venceu.

Antes que Cavery questionasse algo, um pequeno dragão pulou na cara dele, fazendo com que o mesmo tombasse para trás e soltasse Soluço. O viking finalmente consegui respirar novamente e se levantou apoiando-se a parede. Brasa estava estraçalhando o rosto do pirata com as mordidas.

O moreno viu que dava para fugir, então correu até Astrid e a pegou no colo. A loira ainda estava desacordada, então foi fácil. Ele olhou para o dragãozinho.

– Brasa!- chamou.

A bolinha de fogo jogou Cavery contra a parede e soltou fumaça na sua cara, logo depois correndo até Soluço. Enquanto o dragão escalava o viking até seu ombro, o mesmo correu na direção do convés superior.

– Banguela, preparar para voar- gritou Soluço.

Assim que chegou no convés, Soluço pôs Astrid nas costas de Banguela, entretanto, o mesmo não pode subir, pois teve sua perna segurada. Ao olhar viu que era Cavery com o rosto inteiramente ferido.

– Você não vai sair daqui com ela!- bradou ele.

– Fica olhando- murmurou Soluço dando um chute na cara dele, que tropeçou para trás dando tempo de Soluço montar em Banguela- Vamos, amigão!

O dragão ergueu voo enquanto eles ouviam Cavery berrar calunias e amaldiçoava-os. Soluço se virou para trás e deu língua para ele depois sorriu tornando a voltar para frente.


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Notas finais do capítulo

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