Astrid e Soluço Vikings & Piratas escrita por Apenas Criativa


Capítulo 17
Quem você escolhe ser.


Notas iniciais do capítulo

Por que eu demorei? Eu estava com o capítulo prontinho de bandeija para vocês até que ele deu uma revoltada e não deu para salvar.
Moral da História: Salvem seus textos a cada cinco mintutos.



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Não importa o quanto corressem, parecia que os piratas aliados a Cavery não ficavam cansados e muito menos Astrid, ela corria na frente e atrás ao mesmo tempo, ora ficava na frente para conduzi-los e ora os deixava ir para despistar os inimigos.

As rochas deixavam a localização bem confusa, mas logo eles estavam à vista de um grande portão de madeira onde, se Odin permitisse, Stoico estaria os distraindo e atrasando. A pior parte era que não havia jeito de abri-lo, era realmente parecia muito pesado e Ice havia desmaiado nos braços de Ignis que já estava novamente preocupado.

– Como está Ice? – Perguntou Astrid enquanto corriam.

– Não está bem! Está pálida e ficando em um tom de azul que vai me traumatizar por um longo tempo! – Gritou Ignis para que ela pudesse ouvi-lo – Já está desmaiada desde que saímos da sala de tortura.

– Algum plano? – Perguntou Astrid se voltando para Soluço.

Soluço confirmou com a cabeça e assobiou. Logo se pode ver Banguela por perto, procurando por seu amigo.

– Banguela aqui! – Gritou Soluço chamando a atenção.

O réptil pousou a frente deles os defendendo com suas explosões de plasma espantando os inimigos que saíram correndo feito um bando de galinhas caçadas por raposas.

– Valeu amigão! – Agradeceu o viking.

– Que tal se Banguela passar por cima do portão? – Sugeriu Ignis.

Sem tempo de confirmar ou questionar, logo a tripulação de Cavery estava de volta com armas maiores e mais ira do que o normal.

– Acho que não temos tempo para outro plano – Disse Soluço subindo em Banguela.

A Hofferson ajudou Ignis a subir com Ice e, quando todos já montados, se afastou.

– O que está esperando Astrid? Eles estão chegando! – Gritou Soluço preocupado.

– Banguela não vai aguentar nós quatro de uma vez, vá à frente, eu alcanço vocês – Respondeu ela puxando suas espadas que pareciam maiores aquela altura.

– Óbvio que não Astrid, se for assim, eu fico. Você sabe pilotar Banguela – Insistiu ele.

– Estará fazendo um bem melhor para mim se fora eu tenho que mantê-los em segurança! – Questionou a Capitã.

Soluço deu uma ultima olhada nos inimigos chegando e observou à expressão no rosto de Astrid, ela realmente deseja muito os manter em segurança, era isso que fazia dela uma líder e também uma boa pessoa. Tudo o que ela fazia era em nome deles. É claro que ela estava durona, mais do que era e que, muitas vezes, dava até medo de chegar perto dela, mas seus olhos imploravam para Soluço:

– Soluço, por favor...

– Só se me prometer usar isto – Propôs o viking estendendo sua espada.

Astrid abriu um sorriso e pegou a espada no mesmo instante em que Banguela estendeu suas asas para o voo. A garota cerrou os olhos com um sorriso maléfico, em posição de batalha e os provocou:

– Podem vir!

A Hofferson fez aparecer à lâmina flamejante e a expressão no rosto dos inimigos fraquejou, pareciam querer recuar, porém era tarde demais para isto.

Ela estava entre eles e o portão, teria de vencê-los o mais rápido que pudesse, teria de acabar com todos, eram cerca de cinquenta contra um e esta batalha estava injusta, mas ela não ligava. A espada de Soluço era incrível, ela os queimava com esta enquanto os feria com a sua aplicando golpes que Angélica havia ensinado e criando novos.

Vieram dois piratas de lados diferentes, ela golpeou um com sua espada e o outro foi acertado com um chute e parando numa pilha de madeira e escombros, logo depois, o problema começou a aumentar, pois eles a rodearam. Felizmente, ela observou uma maravilhosa vantagem na espada de Soluço, saliva de zíper arrepiante. Ela fez um circulo em volta de si usando o mesmo e o incendiou, vários inimigos se queimaram e caíram ao chão.

– É tudo o quem têm? – Gritou ela.

– JÁ CHEGA! Tragam a garota! – Respondeu um deles se levantando e limpando o sangue de sua boca com o braço.

Dois dos tripulantes de Cavery chegaram carregando Wendy entre eles. Estes a seguravam cada um com um braço de modo que os pés dela não tocassem o chão, sangue escorria do seu lábio inferior e um de seus olhos estava aberto apenas.

– Capitã... Salve-me – Sussurrou ela com a força que pôde arranjar naquele estado.

– Wendy!

Ela a havia esquecido, estava tão preocupada com os outros três e também tão brava com a garota que a esquecera no caminho. Não havia como lutar e salvá-la.

O pirata riu:

– Ora veja só, a Capitã Hofferson não consegue deixar um para trás! Onde está o seu lado mal? Parece que não entende que ser um de nós, o fato de ser da nossa espécie já a transforma em uma vilã – Ele andou em sua direção com uma expressão de decepção – Que tipo de pirata é você Astrid Hofferson? Pode ser a primeira na lista dos ossos cruzados (NA: O famoso ranking lembra?), pode ser até a mais temida e desejada dos sete mares, mas você não é nada desde que pisou naquelas terras! A aprendiza de Angélica morreu pelo o que posso ver.

Astrid abaixou a cabeça para o lado e ouviu a voz na sua cabeça que dizia Ele está te testando, quer lhe deixar impaciente, você não deve passar no teste dele. Seja quem você quiser ser, você irá defender seus tripulantes, você irá protegê-los, mas não pode deixar de ser quem é!

– Largue as armas Hofferson – Gritou um dos homens que segurava Wendy – Se não... – Ele segurou a garota com mais força e ela fechou os olhos após gemer de dor.

– Eu não queria recorrer a isto, mas agora eu quero!

Astrid largou as armas e cerrou os punhos. Já era hora, não aguentava mais esconder a sua ira viking no corpo de uma pirata. Ela tirou uma luva, a outra e as guardou no cinto. A Hofferson estendeu o braço preso a Nevas e uma avalanche de neve e gelo foi arremessada a eles, os congelou por inteiro mostrando suas expressões de medo e se esforçou para não congelar Wendy.

As tochas presas às paredes se apagaram, o corredor largo que levava ao portão e a Hofferson ficou completamente escuro, uma corrente de ar frio tomou predominava ao cheiro de queimado e saliva de Zíper Arrepiante. Astrid abriu os olhos em um tom fosforescente devido a pouca luz e se assustou com o que sua ira fez a todos. O chão começou a congelar sob seus pés, seus passos eram apenas gelo, o fogo havia cessado, pois Brasa ainda dormia.

Wendy estava caída ao chão, os piratas que a segurava estavam completamente congelados.

– Wendy!

A Hofferson correu com passos congelantes a sua direção. Ela se abaixou pondo a cabeça da mesma em seu colo, ela estava fria e pálida, o sangue em seus lábios havia congelado e os cílios enfeitavam floquinhos de gelo.

– Capitã...

– Wendy, por favor...

– É uma armadilha, eu não sou quem você pensa que eu sou... Desculpe te atrair pra cá.

Astrid piscou voltando a razão.

– Soluço! Você não pode... – Ela hesitou.

– Sim... Mas, me escute ainda, você ainda tem chance – Wendy gemeu de dor – Você tem que vencer, eu não tinha revelado seu plano ainda.

– Por que você fez isso comigo? Por que me traiu? E James? – Gritou Astrid.

– Diga a James que o amo e que sinto muito, mas, no começo, eu estava fingindo amá-lo para me aproximar de você, porém eu me apaixonei de verdade. Não poderei escolher entre o amor e minha lealdade ao Capitão Aaron, eu queria – Wendy olhou fixamente para o teto rochoso – Mas não irei, salve-os, eu não posso mais continuar com isso.

Astrid levantou-se e a olhou enfurecida.

– Todo mundo tem uma escolha, o que você não tem é coragem de escolher e tomar decisões! Cavery lhe tornou uma covarde – Disse ela enquanto retirava o plano de seu bolso – Acho melhor sair daqui, em trinta minutos se ainda quiser viver, este lugar vai explodir.

A Hofferson recolocou as luvas, recolheu as espadas e usou a de Soluço para abrir um buraco no portão grande o suficiente para ela passar.

– Astrid Hofferson! Junte-se a nossa festa – Chamou o Irmão das Trevas.

Eles estavam uma espécie de salão, havia uma enorme mesa de tamanho ao redor de uma enorme lareira, na mesma havia muita comida e bebida, havia colunas rodeando o lugar e, no fim, uma sala que daria no escritório de Cavery, viam-se armas e tochas presas às paredes, preso ao teto podia se ver um enorme candelabro de cristais roubado da Inglaterra com toda certeza.

O Irmão das Trevas usava sua magia negra prendendo todos os vikings, além de Ice e Ignis.

Soluço e Banguela estavam presos pela mão negra, pareciam estar sendo apertados, Valka e Stoico flutuavam no ar amarrados por correntes, Ice e Ignis estavam desmaiados juntos um por cima do outro, eles estavam de mãos dadas e os outros vikings estavam paralisados em um canto, sem poder mexer nenhuma parte do corpo exceto os olhos inquietos pedindo por socorro.

– Larguem eles! – Gritou Astrid o mais alto que pode.

Cavery riu segurando uma garrafa de Blood Mary, seu sorriso maligno e psicótico, um sorriso que ela nunca conseguiu esquecer.

– E por que faríamos isso – Começou Cavery – Quando podemos nos divertir com eles?

Ele estalou os dedos e o Irmão das sombras os fez sentir dor, ao visto, muita dor.

– Pare! – Gritou ela – Você não viu o resultado do que eu acabei de fazer lá fora?

Cavery ergueu uma sobrancelha e olhou através do buraco que Astrid havia feito no portão e, por um momento, se surpreendeu com o que seus olhos viam.

– Eu os congelei, nãop o bastante para matá-los, mas, quando derreterem, estarão fracos demais para luta ao seu lado! Sua espiã Wendy está ferida, mal conseguia se levantar, porém foi esperta o suficiente para fugir, você não tem ninguém, então eu sugiro que pare com isso e liberte os vikings!

Ele riu maliciosamente.

– Acha mesmo que eu estou sozinho? – Questionou ele – Quando se é tão temido quanto eu... Tem de se provar o próprio valor... – Ele foi em direção ao canto oposto ao seu escritório pessoal, lá havia uma única cela com grades, era como a prisão da Inglaterra. Alguém deveria estar preso ali -... Este aqui, por exemplo, irá morrer atrás das grades, não é mesmo Hofferson?

Astrid se aproximou da cela. Era como um quartinho vazio feito de rochas, não havia uma cama ou alimento para o prisioneiro, havia apenas a espera, o silencio e a solidão.

– Marx! Você ainda está vivo? – Perguntou ela feliz.

O jovem levantou o olhar que agora era triste e vazio, seus olhos estavam fundos e sua pele não via o sol há muito tempo, ele estava encolhido em um canto abraçando as pernas, mas conseguiu reunir forças para sorrir ao ver a bela garota depois de tanto tempo, de ver o quanto ela tinha crescido desde que navegavam no navio de Angélica.

– Marx, o que fizeram com você?

– Astrid cuidado!

A garota virou-se a tempo de ver a espada de Cavery se desviando de seu corpo.

– Ogro do pântano! - Praguejou Cavery para Soluço – Isso não muda nada! Você ainda está encrencada, não pode fazer nada para salvá-los!

A Hofferson suspirou e dirigiu-se aos dois inimigos presentes:

– Eu pago minha divida, você finalmente poderá ter minha alma.

O Irmão das Trevas ficou tão surpreso que cessou os feitiços de tortura libertando todos E RINDO FELIZ.

– Dará sua alma em troca da liberdade deles?

– Liberte-os, inclusive Marx, e poderá ficar com a minha alma e... E comigo também – Propôs ela com o coração partido em milhares de pedaços.

– Agora sim estamos falando de negócios! – Animou Cavery – Faça sua magia ridícula e tire-lhe a alma!

– Astrid não... – Murmurou Soluço ao lado de Banguela.

– Se eu nãofizer isso, todos vocês vão morrer – Ela se dirigiu para Cavery – Terá de deixá-los em paz, sem guerras, sem lutas, ameaças, apenas paz e distância deles!

O Irmão das Trevas, ainda ofendido pelo comentário de Cavery sobre sua magia, aproveitou seu ódio e angústia para ameaçar seus pensamentos.

– Trato feito! Mas se, por acaso, pensar em nos enganar – Ele riu – os guerreiros do filhe de Alvin entrarão em um acordo você.

Astrid olhou para cima e percebeu a presença de pedestais rodeando o salão, cada um deles com um guerreiro do Estrangulador armado com um arco e flecha em chamas.

Ela abriu os braços.

– Pegue!

O Irmão das Trevas sorriu e pegou seu cajado. Uma magia sombria foi direcionada para a garota, por algum motivo ele não a conseguia tirar.

– Por que está demorando tanto? O que está esperando?

– Alguém está protegendo-a – Respondeu o irmão das trevas endireitando o casaco e um olhar de ódio - O mesmo que aconteceu quando capturamos aquela ali – Apontou para Ice.

– Então o jeito é tirá-los logo daqui.

– Liberte-os! – Gritou Astrid.

O feiticeiro sorriu.

– Pois bem...

Utilizando sua magia, os portões foram abertos demonstrando liberdade. A cela de Marx também foi aberta.

Os vikings ficaram desnorteados.

– Vão para o meu navio, para o mais longe que puderem! Boa Sorte!

Ignis conseguiu se levantar e carregou Ice nos braços, ela resistia em lutar e defender a Hofferson, esta negava com a cabeça para o Caelum a levasse em segurança e, com ajuda de Marx, ele conseguiu atravessar os portões. O jovem pirata não conseguia tirar os olhos da garota e em tom mudo ela pode ler em seus lábios eu vou voltar para te buscar.

Astrid negou com a cabeça.

Soluço pôs-se de pé voltando às forças e resistindo. Ele não queria deixá-la mais uma vez, não queria partir mais uma vez para Berk sem ela, ele havia passado anos a procurando, mas nada achava, sentia falta dela e muitos além dele. Eles agora teriam de segurar mais um peso em relação à Hofferson, eles se sentiriam culpados por uma eternidade se ela não saísse dali viva.

– Astrid...

Banguela o impediu de falar, pois ela tinha que proteger o viking, mesmo querendo ajudar, era perigoso demais.

Um grito de dor ecoou por todo o salão.

O Irmão das Trevas finalmente estava conseguindo sugar a alma de Astrid, a mesma era branca e luminosa como a luz, porém o destino, pela primeira vez, estava a favor da jovem. O chão começou a tremer e a magia foi interrompida na metade do processo. A ilha da Caveira estava desmoronando, um grande estrondo podia ser ouvido.

– Hofferson! – Gritou Cavery – O que você fe...

Não havia mais nem sinal dela, já havia partido.

– Maldita Hofferson! – Gritou o feiticeiro.

~~o~~

Astrid corria fraca rumo à saída, seu plano ao menos dera certo, a ilha de Cavery estaria acabada em poucos minutos, porém ela também se não saísse dali o quanto antes.

As pernas dela não aguentaram mais, eles haviam sugado metade de sua alma, aquilo deixava a pessoa fraca e sem forças para nada. Sua respiração estava fraca, seus pulmões pesavam toneladas e pareciam incendiados, suas pernas latejavam, suas mãos mal podiam se fechar, seu coração batia acelerado no ritmo da dor que ela sentia no mesmo e seus olhos pesava.

A Hofferson caiu no chão frio devido à luta contra os tripulantes de Cavery, suas pernas estavam dobradas, seu braço sobre a cintura e o a palma da mão outro segurava seu rosto entre o chão. Seus olhos estavam pesados demais agora, ela não conseguia mais os deixar abertos. Seria este seu fim? O fim da Capitã ou da Viking? Ou simplesmente como morreu Astrid Hofferson? Talvez sim, muito provavelmente sim.

Astrid ouviu um bater de asas, algo grande se aproximava, ela voltou os olhos para o céu virando a cabeça e viu Tempestade chegando. Ela abriu um grande sorriso. Era um alívio vê-la.

Tempestade nem se quer pousou, ela pegou o corpo da jovem pelas garras e voou o mais rápido que pode em direção ao mar, para o navio “Olho de Dragão”.

– Obrigada amiga.

~~o~~

Astrid devia ter desmaiado no meio do caminho, quando abriu os olhos já estavam pousando em seu navio, Valka, Stoico e Soluço estavam lá junto de Cavery, Ice desmaiada novamente e Marx que sorria ao ver a garota viva novamente.

(NA: Para os semideuses: Ice ficou o Jason Grace deste capítulo! Rindo muito aqui).

– Muito bem Tempestade – Elogiou Soluço enquanto a mesma punha o corpo da jovem no convés superior.

Soluço abaixou-se com uma expressão preocupada.

– Você me deixou muito preocupado.

– Eu faço isso de vez em quando – Respondeu ela tentando se levantar, mas sem sucesso, pois sentia uma enorme dor nas costas.

Marx se aproximou.

– Vem cá, deixa eu te ajudar – Ele a segurou pondo o braço dela no seu ombro e conseguiu a por de pé.

– Marx! – Ela o abraçou – Já faz tanto tempo, meus Deuses, achei que você estivesse morto.

Ele envolveu os braços ao redor da cintura dela.

– Não pude mais mandar cartas, Cavery me pegou fugindo pessoalmente, eu estava tentando ir te ajudar, mas eu falhei, desculpe Astrid.

– Você não tem que se desculpar Marx, vamos vencê-los – Ela disse o soltando – Não podemos perder a esperança, já fomos muito longe pra desistir agora. Você está salvo conosco, finalmente vai ter um lar novamente. Pode ser quem você é, quem escolher ser.

– Obrigada Hofferson!

– Eu que agradeço por tudo o que fez – Conclui ela.

Stoico pôs um passo à frente.

– Astrid - Chamou ele.

– Sim?

– Eu gostaria de falar em nome de todos os vikings neste momento. Pedimos desculpas pelo seu curso, se não podemos te ajudar em relação à Anciã, se não conseguimos impedir que seus pais fugissem o que os levou ao trágico destino da morte, por ter tido os piores dias e noites em que você deve ter sofrido com a escolha de quem você é, pela má recepção, por não termos confiado em você inicialmente e por não termos visto o quão boa você se tornou. Lutou por nós não só ali diante dos inimigos, como desde que saiu de Berk. Wendy pode ter sido uma traidora, mas, antes de atracarmos na Ilha da Caveira, ela me contou sua história...

Valka continuou:

– Contou que deu sua própria alma para proteger não apenas Berk, mas também os dragões e tudo o que pode, sem falar nas inúmeras vezes em que salvou as pessoas da morte, que sempre se punha em risco antes dos outros, não era preciso que lhe chamassem você sempre estava lá. Tudo o que você fez desde que saiu de lá foi proteger os outros. Agradecemos a você por isso.

– Então, qual é o nosso curso... – Comeou Stoico – Capitã?

Astrid olhou para todos a sua volta, finalmente se sentia bem depois de tantos anos, ela tinha que acrescentar os membros antigos á sua nova família. Todos ali a queriam bem e isso nunca foi tão bom, eles a respeitavam e contavam com ela. Queriam ajudar.

– Vamos voltar para Berk – Ordenou ela confiante – Já vencemos a metade desta batalha.


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Notas finais do capítulo

SIIIIIIIM!!! MARX É ONIKITO NÃO GAY PORQUE ELE É AFIMZASSO DA ASTRID!!! YAY!
AGR, VOU TRABALHAR NO CAPÍTULO BONUS QUE EU TAMBÉM PERDI E MANDAR AINDA HOJE!! EEEEEE!!