No outro dia eu acordo antes de todas como sempre, tomo um banho frio rapido e desco as escadas para perceber que Harry já esta me esperando e Ron esta descendo as escadas ansioso, se for para comer o ruivo é mais rapido do que qualquer outro

– bom dia Harry – cumprimento e Harry me olha surpreso, pressiono minha testa com a mao, minha cabeça parece estar prestes a explodir

– Hey Mione, oque houve ontem ? – Ron se aproxima e já vai na nossa frente para fora do salão comunal

– como assim ? – pergunto um pouco confusa, oque havia acontecido ontem ?

– voce deu um piti assustador – Ron resmungou apressando um pouco o passo e então eu me lembro do maldito livro e do pequeno momento rude com eles

– não foi nada .. – paraliso ao ver Ron atravessar um garoto loiro, Harry também o atravessa, mas eles mal percebem, o garoto se aproxima de mim e toca minha cabeça me olhando com um sorriso calmo

– Hermione ? – Harry se vira, mas eu ainda estou paralisada, presa pelos olhos claros do garoto, ele me lembrava vagamente Cedrico, mas Harry não parecia vê-lo, nem Ron

– vão na frente, eu não estou com fome, vou a biblioteca – o garoto diz com a voz doce e rouca e um pequeno sorriso calmo ainda me olhando

– vão na frente, eu não estou com fome, vou a biblioteca – eu fico um pouco surpresa ao perceber que havia acabado de repetir oque ele havia dito, com o mesmo tom de voz doce e rouco e o mesmo sorriso, ele solta meu ombro e me da um sorrisinho, Harry e Ron saem e eu estou só, com aquele estranho invisível, a maioria ainda esta dormindo, só nós acordamos mais cedo e se não estao dormindo eles devem estar tomando banho ou acordando

– conheces a passagem, venha – ele me chama e começa a seguir em frente, mas eu não o sigo, nem se quer me movo e ele suspira se virando – Há um feitiço antigo que torna o visível invisível – ele diz sorrindo ainda e eu o olho surpresa, não, definitivamente não, o feitiço não podia ser verdadeiro– siga me e honre o feitiço que voce conjurou Hermione Granger – ele diz e sai em direção a biblioteca, como é que ele sabia o meu nome ?

Sei que eu não devia segui-lo, um completo estranho, mas era simplismente impossível, eu estava curiosa, ninguém o via, somente eu, quem era aquele lindo completo estranho ?

Automaticamente eu sigo em direção a biblioteca, entro silenciosamente e vejo que ela esta completamente vazia, sigo ate a ultima prateleira e mais ao canto eu encontro a entrada, abro a “porta” com cuidado e ando naquele túnel ate chegar a porta com o símbolo de Hogwarts, mas antes que possa sequer tocar na maçaneta a porta se abre e eu quase caio

– Ola Hermione, seja bem vinda a Ordem dos Herdeiros – a voz doce do garoto loiro me faz dar um pulo e ele da uma pequena risada calma– venha – ele me chama e em seguida vai ate um dos sofás, quando ele se senta logo o sofá assume tons dourados, ando ate outro dos sofás e me sento, olhando um pouco para o lado eu vejo os tons vermelhos que o sofá tomou e logo entendo, os sofás mudam de acordo com a casa da pessoa – por onde começamos ...

– qual é o seu nome ? voce sabe o meu, mas o seu ainda é um mistério – o interrompo e ele da um sorrisinho de canto quase invisível

– meu nome é Jeremy, Jeremy Diggory – ele diz estendendo a mao para mim, estendo a minha mao e ele a pega dando um delicado beijo me deixando surpresa, ele era parente de Cedrico e visivelmente era de outra época – bem, Hermione Granger, creio que tenha lido o nosso livro, ou talvez voce não tenha acreditado e somente leu a primeira parte – ele fala e calmamente pega um livro em cima da mesa e me entrega em uma pagina mais ao meio, a pagina tem o desenho do símbolo da casa de Lufa-Lufa ao topo esquerdo e há leve decorações douradas e amarelas em volta da folha

Jeremy Diggory .....

Nascido no fim do século 18 na Italia, filho de Gustav e Tanya Diggory, sangue-puro

Jeremy Diggory é uma lenda, supostamente o garoto doce e calmo de Lufa-Lufa era um descendente direto de Helga Lufa-Lufa, a lenda diz que 4 crianças, dois garotos e duas garotas, seriam descendentes diretos dos 4 criadores de Hogwarts

Diggory supostamente morreu em um acidente na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, onde passou a maior parte da vida, a morte de Jeremy Diggory abalou muito família e amigos e a causa da morte nunca foi revelada, Jeremy morreu aos 16 anos de idade supostamente o garoto teria batido a cabeça na parede após ter sido empurrado, um ano depois da morte de Jeremy os pais do garoto foram checar o tumulo onde seria enterrado o pai de Gustav junto de Jeremy, nem corpo, nem ossos, nada foi encontrado no tumulo de Jeremy Diggory, ate hoje não se sabe nada sobre o sumiço de seus ossos e amigos próximos dizem que Jeremy estava quieto e nervoso dias antes da morte

Jeremy suspira e se aproxima por trás de mim colocando o dedo no meio da folha

– Melissa Black – ele diz em alto e bom som e logo os detalhes da folha ficaram azul e o simbolo de Lufa-Lufa passou a ser o símbolo de Corvinal

Melissa Black ....

Nascida em meados do século 18 no Canada, filha de Orion e Louise Black, sangue-puro

Melissa Black é supostamente uma descendente direta de Rowena Corvinal, inteligente e sempre quieta, os Black costumavam ser assim ate o momento em que eles se juntam as trevas, os Black passam a cair na Sonserina, mas sua descendencia é de Corvinal

No atestado de óbito de Melissa Black se diz que a garota havia desaparecido minutos após entrar na plataforma 9 ¾ , o corpo de Melissa nunca foi encontrado e em seu tumulo existe apenas um cachecol, ninguem na plataforma diz ter visto Melissa, o único indicio de que ela realmente esteve la foi seu irmao mais novo Nathan que diz ter entrado no trem junto da irma, Nathan diz que minutos antes de sua morte Melissa demostrava um comportamento peculiar, nervoso

Jeremy sorri um pouco e toca novamente no meio do livro

– Lorenzo Potter – ele diz e eu dou um pulo, Potter ? Porque afinal ali só há parentes de gente que eu conheço, Jeremy Diggory era parente de Cedrico Diggory, Melissa Black era parente de Sirius Black e agora Lorenzo Potter era um parente de Harry, suspiro baixo e a folha toma cores vermelhas e o símbolo de Grifinoria substitui o de Corvinal

Lorenzo Potter ....

Nascido no fim do século 17na Inglaterra, filho de Dustin e Carlie Potter, sangue-puro

Lorenzo Potter é o ancestral da família Potter mais conhecido, maroto e inteligente, descendente direto de Godric e jogador de Quadribol na posição de Apanhador

A morte de Lorenzo Potter não poderia ser mais publica, durante um jogo de Quadribol contra Corvinal, em um tempo chuvoso, Lorenzo tentou alcançar o Pomo de Ouro, infelizmente as forças dos ventos foram demais para a vassoura e para por fim na situação um balaço atingiu Potter que caiu da vassoura a aproximadamente 100 m do chão, ao cair Lorenzo bateu a cabeça e teve um falta de ar que lhe levou a morte, se Lorenzo tivesse sobrevivido a queda, estaria em uma cadeira de rodas sem o movimento das pernas, amigos e companheiros de quarto de Lorenzo afirmam que o garoto havia dado adeus a namorada e enviado uma carta para sua mae e seu pai com os dizeres “Sinto pelo que aconteceu ou pelo que ainda esta para acontecer, mas não se preocupem eu estarei bem e sera indolor, adeus mamãe e papai Potter,” a carta foi entregue 2 dias após a morte de Lorenzo e a data em que foi escrita foi 5 dias antes da morte de Lorenzo, familiares afirmam que o corpo de Lorenzo havia sumido do tumulo e amigos dizem que antes da morte o garoto se mostrava um pouco doentio e nervoso

–Katherine Riddle – Jeremy diz e eu arregalo os olhos, Riddle ? a folha muda de cor e o símbolo tambem, Sonserina, a cara de um Riddle

Katherine Riddle .....

Nascida em meados do século 17 na França, filha de Tom Riddle e mae desconhecida, sangue-puro

Inteligente, ameaçadora, cuidadosa e silenciosa, era tudo oque se podia dizer sobre Katherine, ela não se aproximava de ninguém, o maximo que tinha de relacionamento de “amizade” era com Abraxas Mafoy II, todos temiam a garota por andar com o garoto Malfoy que vinha de uma família poderosa e por cima de tudo porque Katherine era filha do poderoso e cruel Tom Riddle, mas nada daquilo abalava o fato de que muitos ali eram apaixonados pela beleza fria da garota

Não há indícios de como foi a morte de Katherine Riddle, o único que podia falar dela era Abraxas que diz que Katherine havia se distanciado dele, em seu depoimento ao ministério ele diz “Katherine não era apenas a filha de Tom Riddle para mim, ela era minha amiga, mas quando começou a se distanciar eu fiquei assustado, Katherine comentou algumas coisas sobre Salazar que ela disse ser segredo e ainda falou sobre o pai, eu fiquei muito confuso porque apesar de Katherine ter o sobrenome de Riddle ainda assim ela não conhecia o pai e havia sido criada por Dumbledore, o mais estranho era que ela agia de forma doentia, nervosa e murmurava coisas pelos cantos, ela parecia estar a beira de um colapso nervoso, estava insana” O corpo de Katherine nunca foi encontrado e o ministério disse que Katherine Riddle estava insana e havia matado a si mesma, um suicídio peculiar

Jeremy fecha o livro e eu suspiro baixo – Me diga agora Hermione, qual as semelhanças entre essas mortes, essas pessoas ? junte as peças – ele diz pegando o livro da minha mao e o colocando na mesinha no meio dos sofás

– Cada um vinha de uma casa, os meninos nasceram no fim dos séculos e elas em meados, cada um tinha uma descendência pura e direta com os fundadores de Hogwarts – sussurro olhando fixamente para o livro – eles fazem parte de 4 grandes famílias do mundo bruxo – dou uma pausa e respiro fundo, a ultima parte havia me afetado um pouco – Todos eles pareciam nervosos dias antes da morte, estavam diferentes como se prevessem oque aconteceria, mas não impediram, não tomaram cuidado nem nada parecido e os corpos nunca foram encontrados ou desapareceram – levanto um pouco o olhar para Jeremy que sorri calmo para mim

– sim, agora vamos, vou te mostrar o passado – ele reabre o livro e respira fundo ......

– Jeremy Diggory, começo do seculo 19, 22/08/1910 – Jeremy diz e em minutos a sala muda e eu fecho meus olhos com a sensação de estar aparatando

– mas oque .. ? – sussurro incredula ao me ver no meio do corredor de Hogwarts, vários alunos andavam e um em especial me chama a atenção, os olhos vermelhos e o andar calmo e cuidadoso, este aluno olhava para os lados parecendo temer algo

– eu sabia – me viro e vejo Jeremy, ele olha na mesma direção que eu estava olhando antes – eu não estava insano, mas estava nervoso, eu tinha essa sensação, eu sabia que viriam me buscar, eu sentia que havia algo a mais em mim e isso era enlouquecedor, eu so tinha uma única certeza: minha morte estava programada para aquele dia – ele diz e se aproxima do Jeremy estudante, ele sorri e o ve seguir em frente em direçao as escadas

– como assim sabia ? – pergunto seguindo o Jeremy antigo com os olhos

– algo havia me avisado disso e foi nesse dia as 16 horas em ponto que eu simplismente enlouqueci, corri ate uma parede e dei com a cabeça ali, em seguida eu me lembro de desmaiar e acordar semanas depois em um lugar escuro, algo abriu o lugar que eu estava e eu vi feliz que era o meu pai, mas o rosto dele estava triste e quando olhou para onde eu estava ficou desesperado, eu o ouvi dizer “TANYA, TANYA O CORPO DE JEREMY SUMIU” fiquei confuso, euestava ali, em seguida ele se afastou, me levantei do lugar e sai dali o mais rapido o possível, eu percebi que havia acabado de sair de um tumulo e estava morto e então me lembro de aparatar e cair aqui em Hogwarts, no mesmo lugar onde eu havia me matado e toda a dor voltou e eu desmaiei ali – Jeremy conta subindo as escadas ate chegar ao penúltimo andar, eu me viro e vejo o antigo Jeremy jogar o material no chão com força fazendo um estrondo forte, ele levanta o olhar, fecha as mãos em punho e em seguida corre ate a parede batendo a cabeça com força, o corpo dele escorrega e cai no chão e então eu vejo, o sangue na parede, Jeremy estava morto

– Melissa Black, século 18, 23/09/1853 – ele diz e novamente a sensação de estar aparatando me pega desprevinida e eu caio de olhos fechados na Plataforma 9 ¾ , olho para o lado e vejo uma garota de cabelos negroas atravessar a Plataforma com um garoto parecido logo atrás, os dois entram no trem e Jeremy e eu seguimos a garota

–Melissa era outra, avisaram a ela, mas também não avisaram como morreria - ela entra em um vagão sozinha e nós a observamos, Melissa sussurra coisas estranhas como “eles estao vindo, estao chegando, é meu fim”e então começa a escrever algo em um caderno que estava em suas mãos, ate que ela paralisa olhando fixamente para frente, o caderno cai de sua mao, ela tira do bolso a varinha e sussurra algo para em seguida se levantar e olhar para os lados, Melissa suspira e geme de dor, ela cai no chão convulsionando, ate que para e fica quieta, Melissa esta morta e minutos depois o corpo dela some deixando apenas uma coisa dela ali, o pequeno caderno– ela havia tomado muitos remédios trouxas de manha, mas não sabia, quando nos matamos nos ficamos em transe, é como se algo tomasse conta do nosso corpo, não somos nós realmente – Jeremy sorri e pega o caderninho o guardando no bolso e em seguida pega o livro novamente

– Lorenzo Potter, inicio do século 18, 17/05/1805 – ele sussurra e eu prendo a respiração antecipadamente, não melhora a sensação horrível, mas “alivia”

Me vejo no meio do campo de Quadribol ao lado de Jeremy, ele olha para cima e eu posso ver vários vultos e então vejo duas pessoas subindo e subindo ate desaparecer em meio a tempestade

– Lorenzo era o mais apegado a família, ele também foi avisado e quando soube de seu destino ele ficou bem incomodado e um pouco nervoso, mandou uma carta aos pais para que não se preocupassem e deu adeus a namorada dele, mas diferente de mim e de Melissa ele aceitou bem, não se preocupou muito com a morte certa, mas era uma coisa normal entre nós, ficamos nervosos e loucos a cada dia em que a morte se aproxima, é como um aviso – eu olho novamente para cima e vejo um corpo caindo rapidamente, Jeremy me puxa um pouco para trás e então o corpo cai a minha frente revelando um garoto lindo, a multidão se desespera, Lorenzo Potter esta morto, na minha frente

– vamos voltar – Jeremy diz e me puxa para trás – Hogwarts – ele diz e logo caímos nos sofás

– espere, voce não disse nada sobre Katherine – eu falo e Jeremy suspira

– a morte de Katherine foi a que mais demorou a chegar, ela ficou 1 mês a mais que nós nisso, ela literalmente enlouqueceu, a morte brincou com a mente dela, ela estava ficando insana, sussurrava coisas estranhas sobre a morte, sussurrava ameaças, uma noite ela saiu pelas ruas e então ela entrou no transe, pegou uma faca e enfiou em seu próprio coração, é apavorante, Katherine não permite que ninguém veja essa imagem – Jeremy diz um pouco receoso, ate que ouço um barulho alto de estrondo e me viro encontrando a mesma morena que entrou em convulsão no trem, Melissa Black

– Ola Hermione – ela diz com a voz seria olhando para Jeremy que sustenta o olhar – espero que não tenha mostrado a ela a morte de Katherine – ela fala e ele revira os olhos adquirindo um comportamento irritado

– não mostrei Melissa – ele diz desviando o olhar e pegando um caderno de capa surrada amarela

– ótimo Jeremy – ela o responde para em seguida me olha – levante-se, apresentar parte da historia era parte de Jeremy, mas agora que acabou creio que voce queira saber que esta atrasada para sua aula de trato das criaturas mágicas com Hagrid, ele esta na floresta – ela diz e segue para a porta, me levanto e começo a seguir na mesma direção que ela – estarei te acompanhando durante as aulas e te auxiliando, serei a parte escolar dessa turma e te ajudarei em feitiços, poções e outros – ela fala e eu a alcanço rapidamente – nós queremos que voce, que vai nos representar esteja pronta, Jeremy vai te ensinar sobre o passado, eu estarei te ajudando nas aulas, Lorenzo vai te ajudar no vôo e Katherine em luta corpo a corpo – ela fala me deixando surpresa

– voar ?- eu estremeço e Melissa revira os olhos

– sim, seus amigos sabem voar, mas voce precisa aprender urgentemente – ela responde sorrindo, entramos na floresta após 5 minutos de caminhada e eu vejo Ron e Harry junto de outros alunos e Hagrid mais a frente expondo algo para todos