Loving In The Dead escrita por Miss Jackson


Capítulo 28
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

XX LEIAM AS NOTAS FINAIS, MEUS BENS! XX



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[Dez meses depois]

Ainda não caiu a ficha de que tudo está acabado. Depois que o Vírus-Nano parou de ser transmitidos, todos os sobreviventes, espalhados pelo mundo, limparam as cidades, queimaram os Errantes e tudo mais. O mundo voltou a ser como era antes, só que com algumas pessoas a menos. Washington também voltou a ser uma cidade habitada, e ela é minha nova casa.

– Carl, você fez o dever de casa? – pergunta Rick, entrando no quarto em que eu e Carl estamos. Carl faz uma careta e eu rio.

– Estou tentando ajudá-lo – digo. Nem parece que, durante três anos – ou mais – tudo era um caos. Agora nós acordamos com vontade de acordar, acordamos e abrimos os dois olhos, dormimos de olhos fechados. – Carl, pelo amor de Deus, olha aqui...

– CHEGAMOS PRA ANIMAR A VIDA DE VOCÊS! – grita Maggie, entrando no quarto. Agora sim que não vai dar pra fazer o dever de casa. Quando descobriu que não podiam ter filhos, Maggie e Glenn adotaram Annie. Lizzie e Mika ficaram com Carol, que descobriu que estava apaixonada por Daryl, e eles ficaram juntos. Michonne conheceu um cara, e eu nunca vi a minha eterna samurai tão feliz desde que conheceu o Daniel, cara. Ela sabe que, logo, terá um filho novamente.

Judith está aprendendo andar, e está mais feliz que nunca ao lado da família: Rick, Carl e eu. Ruby não resistiu à horda que ela foi distrair no dia que tudo acabou, mas eu reconheço que ela morreu em um ato de honra. Agora temos outra Ruby, uma SRD que adotamos.

Zoë foi morar sozinha, ela continua a mesma, e assim que fundarem um colégio militar lá vai ser o lar dela. Acho que combina bem mais com ela. Eu e Carl estudamos juntos numa escola em que Carol e Michonne se voluntariaram para dar aula. Estamos no primeiro ano do ensino médio, no início do ano letivo. Daryl, eu e outros voluntários espalhados pelo mundo todo nos voluntariamos para reescrever os livros de história, e vocês devem saber bem o porquê. Glenn virou entregador de pizzas – ou voltou a ser. Maggie agora trabalha em um hospital, na área da maternidade. Rick, é claro, voltou a ser policial. Só que eu acho que tão cedo ele não vai tomar um tiro e ir pro hospital... E nem menos acordar de um longo coma num apocalipse zumbi.

– Linddie! – Annie aparece na porta e vem correndo me abraçar.

– Eu não ganho abraço? – pergunta Carl, fazendo beicinho.

– Não – ri a garotinha. – Você tá fazendo o dever de casa!

Todos gargalhamos da careta que Carl fez.

– Dá um abraço nele, Annie – peço, e ela o abraça. Depois sai correndo brincar com Mika e Lizzie no pátio. Quando Carl e eu estamos sozinhos novamente, ele me dá um beijo. Eu sorrio. – Amo você, Carl.

– Também amo você, esmeralda.

– Deus, você não desiste! – nós rimos.

– Sabe que não – ele se inclina para me beijar de novo, mas eu o impeço e aponto pros cadernos.

– Dever de casa primeiro.

Ele revira os olhos.

– Chata!

Ah, vocês sabem o Terminus? Agradeço à Deus por não termos ido parar lá. Quando tudo acabou, Rick e os policiais saíram para tirar os caras de lá e colocar os trens de volta nos trilhos, e descobriram que era tudo uma farsa, eles matavam as pessoas que iam lá se refugiar e comiam. Gareth, o “açougueiro”, e sua trupe de “boieiros”, foram presos e agora estão adivinhem em que prisão? A prisão que eu encontrei e conheci o povo. A Prisão com “P” maiúsculo. Ela foi reformada.

. . .

Nessa noite resolvemos fazer um jantar especial para comemorar o aniversário de Annie na casa de Carol e Daryl. Ela convidou os amiguinhos da escola e todos fomos pra lá. Enquanto Annie brincava com as crianças, correndo pra lá e pra cá e estourando balões, nós, os maiores,ficamos conversando sobre tudo isso. (Menos Zoë, ela não gosta de festas grandes e nem festinhas)

– Fazem dez meses – diz Daryl. – Dez meses que tudo acabou. – Ele dá um selinho em Carol.

– Sim, dez meses – sorri Maggie.

– E todos esses anos... – diz Rick. – Serviram para nos dar muitas lições. Como... – Ele ri. – Ou você caça, ou é caçado, como disse o Gareth quando pegamos ele e o levamos para a prisão?

Nós rimos.

– Ou você é o gado ou o açougueiro – digo, em uma voz grossa masculina, fazendo todos rirem novamente.

– Nós caminhamos com a morte por tanto tempo – diz Carl. – Morte e vida, lado-a-lado, e cá estamos nós.

– Eu não imaginava que haviam tantos sobreviventes – comenta Glenn. – Mas tem.

– O suficiente para trazer o mundo de volta ao normal – diz Michonne, de mãos dadas com Daniel. – E isso é bom demais.

– Demais mesmo – concorda Daniel.

– Temos nosso mundo de volta – diz Carol. – E ninguém vai o tirar de nós.

– Nunca mais – dizemos todos em coro.

We are not all infected. We are all saved.


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Notas finais do capítulo

Pois é, galera de cowboy (que), chegamos ao fim de Loving in the Dead. É, eu também não acredito. A fanfic durou seis meses, teve 102 reviews, 71 acompanhamentos através do sistema de acompanhamento do Nyah!, 13 favoritos, 3 recomendações e 6.007 visualizações. Eu não poderia estar mais feliz com todo o desenvolvimento da fanfic em torno desses seis meses, maaaas como nada é eterno toda a história de Lindsey, Ruby, Carl e cia chegou ao fim. Eu devo meus agradecimentos eternos à vocês, especialmente a Mikha Maciel, minha bésti dos eventos e opinadora da fanfic. MIKHAELYS, VALEUZÃO!

E obrigada à você, que acompanhou a história até aqui. xx

(Minhas fanfics ativas pra quem quiser: http://fanfiction.com.br/historia/566699/A_Filha_da_Donzela/
http://fanfiction.com.br/historia/548265/Behind_Wonderland/)