Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 32
A Tale of Love


Notas iniciais do capítulo

Amores, desculpa pela demora mas quando vocês lerem esse capitulo vocês vão entender. Foi um dos mais complicados até agora, e eu reescrevi ele um milhão de vezes. Eu trabalhei um monte nele, e do fundo do meu coração tomara que vocês gostem. A história vai mudar daqui pra frente. E eu sei que ele é super longo, então leiam com calma e carinho. (Desculpa errinhos! Vou fazer uma revisão nele amanhã)



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Quando nascemos, somos uma página em branco. Um livro a ser escrito. Uma tela a ser pintada. Somos vazios. Mas com o passar dos anos, vamos preenchendo cada vez mais esses pedaços vazios. Os enchendo de memórias, de ensinamentos, sentimentos.

Mas tem um probleminha. Um aparentemente, insignificante probleminha, que acaba por ser um buraco negro depois que você conhece a sua natureza. Não há borracha. Não há outra tela. Pois a memória humana é uma coisa incrível, fora do nosso controle, que nos pode proporcionar maravilhas do mesmo jeito que pode nos destruir.

E por causa da força da memória humana, as que nós presenciamos nunca se despedem. Elas podem ficar nubladas, desgastadas e antigas, mas elas nunca partem. Cada pedaçinho fica com a gente. Alguns são mais marcantes que outros, escritas no sangue, mas todas estão lá, mesmo que escondidas a primeira vista.

E é por isso que nenhuma pessoa é igual a outra. Nem de longe. Passamos por diferenças experiências, desde que abrimos nossos olhos para o mundo, esculpindo a nossa vida diferentemente. E é essa diversidade, faz com que nós relacionamos uma com as outras. Criando laços e relações.

Porque nós nãos criamos essas obras sozinhos. Nem por um minuto, nem por um instante. Estamos cercados, em qualquer direção, cercados. Cercados de indivíduos, escrevendo seus próprios livros e pintando as suas próprias artes. E é comum essas obras se interligarem. Porque essas pessoas que nós permitimos (ou não) entrar em nossas vidas, escrevem o nosso livro com a gente. Relacionamentos.

E é claro, o laço mais forte de união que existe, é essa coisinha chamada amor.

E cada um tem um experiência diferente desse sentimento.

Pegamos por exemplo, Leopold Fitz.

Desde de uma tenra idade, Leo adorava observar e escutar. Ele era um criança de poucas palavras, fazendo dele um ótimo ouvinte. Silencioso, ele muitas vezes se passava despercebido, lhe possibilitando presenciar as pessoas agindo das mais diversas e verdadeiras formas.

Na sua infância, Leo pensava que o amor era ver a sua mãe preparar café para dois todas as manhãs. Amor eram as orquídeas que seu pai trazia para casa depois do trabalho todas as semanas. Amor eram as conversas infinitas, as palavras trocadas, o rubor que subia pelas bochechas quando um pegava o outro o admirando.

Na sua adolescência, Leo pensava que o amor era a sua mãe continuar a fazer café para dois todas as manhãs, mesmo sabendo que ele não iria ser tomado. Amor era a sua mãe trocar toda a semana as orquídeas brancas da mesa do jantar, mesmo significando que ela tinha que comprar ela mesma. Amor era sua mãe falar do seu dia, mesmo sabendo que ele não estava mais lá para ouvir. Amor era saudade. Era não desistir daquilo que amava, mesmo que elas nunca fossem voltar.

Na sua fase adulta então, Leo sabia que o amor era não se importar em ouvir Jemma Simmons por horas e horas, já que ela parecia nunca se calar. Amor era terminar as suas frases, do mesmo jeito que ela terminava as dele. Amor era o olhar no rosto dela quando ela trabalhava. Amor não era achar ela perfeita, mas sim amar as suas falhas. Amor era continuar do lado dela, sempre que ela precisasse, e sentir a sua falta quando ela não estava lá.

Amor era achar ela linda mesmo quando ela chorava.

E, Deus, como ela estava linda agora.

Ela estava falando e falando, mas Leo apenas captava metade das suas palavras. Ele estava muito ocupado a admirando, em total significado do verbo.

“Então Bruce insistiu para que usássemos o sangue de Skye, na esperança que algum traço do soro ainda se encontrasse nele.” Ela sorriu, em meio as lágrimas que escorriam pela sua bochecha.“E funcionou.”

“Fico feliz que tenha.” Ele falou, e ela riu hesitante, quase como se não tivesse realizado tal ato há muito tempo, e tivesse esquecido como. Leo não pode evitar de sorrir ele mesmo ao ouvir a sua risada.

“Oh!” Jemma de repente exclamou, como se tivesse se lembrado de alguma coisa. “Esse é Bruce Banner. O Bruce Banner.” Ela falou, animada, gesticulando o cientista ao seu lado.

Ele estava com os cabelos levemente descontrolados, o óculos quadrado escorregando pela ponta do nariz e a camisa de botão abarrotada. Ele já ouvira falar muito do homem a sua frente, mas nunca esperou, bem, isso.

Bruce estendeu a mão, a qual Leo prontamente a pegou, lhe dando um sorriso educado. “É bom finalmente conhecê-lo.”

“É bom estar vivo para conhecê-lo.” Ele retribui o sorriso, um pouco surpreso ainda.

“Bem, eu odeio acabar com a diversão, mas é melhor fazer alguns testes. Só para ter certeza.” Jemma falou, se aproximando e colocando uma mão em seu ombro.

“E-eu me sinto bem.” Ele falou, tentando não deixar o seu batimento cardíaco se elevar com o seu toque.

“É claro que sim. Você está vivo.” Ela sorriu. “Você lutou por isso.”

Porque era isso que ele era.

Leopold Fitz era um lutador. Ele viu a sua mãe nunca desistir de seu pai. E foi isso que o marcou.

Amar era não desistir.

E ele não desistiria de Jemma Simmons nem na morte.

Ela começou a mover a maca onde ele estava deitado, tendo o cuidado para não desligar nenhumas das máquinas que estavam conectadas por fios ao seu corpo. “Vou te levar a sala hospitalar. Lá eles podem te analisar mel-“

Qualquer coisa que ela tiver dito depois disso foi perdida. O som de sua voz desapareceu quando um som ensurercedor preencheu a sala, e um tremor abalou as paredes.

Jemma teve que se segurar na beirada da maca para não cair no chão, suas pernas perdendo o equilíbrio. Os computadores, papeis e vidros do laboratório praticamente saíram voando de suas mesas, fazendo uma trajetória até o chão.

Rachaduras começaram a lutar seu caminho pelas paredes, e uma fina camada de poeira começava a cobrir o ar. Olhando para o teto com nervosismo, Jemma gritou que eles precisavam sair dali, mas não tinha certeza se algum dos dois a ouviram. Ela gritou para Fitz, mas ele não parecia estar vendo ela. Desesperada, ela agarrou os ombros dele e o sacudiu, tentando fazer com que ele saísse da maca.

Mas a atenção de Fitz estava em outra coisa. Ele apontou lentamente para atrás dela, e ela se virou com as respiração exasperada para encarar o que era.

Era Bruce.

Ele estava se apoiando em uma das mesas próximas com os cotovelos, a cabeça enterrada nas mãos. Seu peito descia e subia rapidamente com a sua respiração, e ele estava prestes a cair de joelhos.

Seu corpo gelou quando ela percebeu o que estava prestes a acontecer. Ela correu até ele, colocando uma mão desesperada em seu ombro.

“Bruce, Bruce? Por favor, me responda. Por favor, me diga que está tudo bem, por favor.” Ela falou, a voz quebrando.

Ele não respondeu, caindo de joelhos. Suas mãos rumaram para o seu cabelo, onde os dedos de seus nós estavam brancos com a força que ele estavam os apertando. “Saiam......da...qui.” Ele falou, fazendo um esforço absurdo para expelir cada silaba.

Jemma respirou fundo, as suas mãos tremendo. “Só se acalme, por favor, só se acalme.”

“SAIAM DAQUI!” Ele gritou, sua voz grossa ecoando pela sala. Seus olhos estavam esverdeados, e a sua expressão de fúria.

Jemma cambaleou com o susto, e caiu de costas. Ela se arrastou com os cotovelos para trás, não conseguindo tirar os olhos do homem que se transformava a sua frente. Duas mãos a agarram pelos braços e a levantaram para cima, e Jemma percebeu com o coração a mil que era Fitz. O tremor ainda continuava pelas paredes, e eles precisavam se concentrar para não perder o equilíbrio, se apoiando um no outro.

A porta de vidro estourou, levando milhares de cacos para todos os lados, e eles tiveram que colocar a mão protegendo o rosto para não serem atingidos. Pequenos cortes surgiram em todos os lugares.

“Precisamos ir!” Fitz gritou no seu ouvido. Ela assentiu o melhor que pode, e eles saíram do laboratório que agora ameaça desabar.

“Não nós podemos simplesmente deixá-lo ali!” Ela gritou, usando uma parede próxima para apoio.

Fitz pegou ela pelo braço a puxando em direção ao corredor. “Podemos sim. Você sabe muito bem o que vai acontecer. Nós precisamos ir.” Ele repetiu, olhando nos olhos dela com urgência.

“Mas-“ Ela olhou em direção do laboratório que agora era um misto de poeira e destroços. “Vai desabar-“

Ela foi interrompida por um urro, que cortou o ar e disparou milhares de arrepios pelo corpo dos dois.

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Dizem que uma das maiores dores que se possam sentir vem de um coração partido.

É uma dor tão vibrante que chega a doer fisicamente.

Pegamos por exemplo, Natália Romanova.

Natália era uma Viúva Negra. Fora treinada, esculpida e formada para um propósito. Ela não fora criada pelo KGB para ser humana. Deus, depois de tudo que ela passra, ás vezes ela realmente não se sentia humana.

Mas o que ela parecia esquecer muito frequentemente, era que ela era.

E amar era humano.

Ela já amara três pessoas em sua vida. E para ela, isso era mais do que suficiente. Ser amado por Natalia Romanova era um grande titulo.

A primeira pessoa que ela amara fora a sua mãe. Ela tinha memórias de uma mulher ruiva de cabelos cacheados cantando canções em russo para ela antes de dormir. Ela tinha memórias de uma mulher que beijava as suas lágrimas quando ela chorava. Ela tinha poucoas memórias vivas de sua mãe, mas ela se lembrava com fervor que a amava.

E então ela se foi. Ela tinha memórias de como o calor do incêndio que a engolira queimava a sua pele naquela noite fria de inverno. Ela tinha memórias da sua garganta queimando de tanto gritar do mesmo jeito que o prédio a sua frente fazia.

A segunda pessoa que ela amara fora a sua irmã. Ela tinha memórias de como a sua risada se misturava a dela. Ela tinha memórias de como ela parecia tão pequena em seus braços. Ela tinha memórias de como eram as feições de seu rosto, e ela as repassava toda hora na sua cabeça para nunca esquecê-las.

Mas então ela foi arrancada de sua vida. Ela tinha memórias de como ela gritava enquanto homens armados a seguravam no lugar, enquanto Natasha era arrastada por eles. Ela tinha memórias de como a última vez que a vira sua feição era de total desespero.

A terceira pessoa que ela amara fora James Buchanan Barnes. Ela tinha memórias de sentir algo por ele que ela nunca sentira antes. Ela tinha memórias do que o seu toque provocava em sua pele, e o que o seu olhar fazia com o seu corpo. Ela tinha memórias de como ele a erguera do chão e juntara os pedaços dela que a KGB quebrara.

Mas eles o tiraram dela. Ela tinha memórias da noite que ele se foi, e de como foi a primeira vez que ela chorou em muitos anos.

Todas as coisas as quais Natasha Romanoff já amara, foram arrancadas dela, sem nenhum aviso ou antecedência. E em todas as vezes só o que ela pode fazer era sangrar.

Então ela prometeu. Que se era isso que amor era, então ela não queria. Ela não queria ver as pessoas que amava serem levadas dela, sem poder fazer nada. Natasha sabia lutar. Era isso que ela era boa. E quando ela não podia fazer isso, ela se sentia sem valor.

Mas o destino tem um senso de humor sombrio. Porque algumas pessoas escrevem o nossos livro pela gente, a gente querendo ou não.

E Natasha Romanoff, sem aviso nenhum, caiu pelo soldado adormecido.

Houve batidas de leve, quase hesitantes na porta, e Natasha virou a cabeça em direção ao som.

“Um minuto.” Ela falou em voz alta, jogando a toalha molhada em um canto do banheiro e a substituindo por um roupão de seda.

Ao abrir a porta, ela foi invadida pela ardência de dois olhos azuis. Ele a pegou por surpresa, e ela abraçou o roupão um pouco mais forte contra o seu corpo, subitamente percebendo o qual fina era a sua camada de roupa.

Ela não soube ao certo se ele percebeu o movimento ou não, mas ele desviou o olhar do dela e limpou a garganta.

“Entre.” Ela abriu a porta totalmente e deixou Steve passar, fechando a porta gentilmente atrás dele e tentando ignorar o rubor que subia pelas suas bochechas. Ela limpou a garganta. “O que você está fazendo aqui?”

“Eu....” Ele abriu a boca, mas pareceu se cortar no meio da frases. A fechou silenciosamente. A abriu de novo, confuso. “Eu ouvi que você voltou e ouve algum problema com a missão. Apenas queria me certificar que estava tudo bem.”

Ela assentiu, olhando em qualquer lugar que não fosse para ele. Seu coração pulava no seu peito, como se quisesse correr para o homem a sua frente onde ele realmente pertencia.

“Eu estou bem.” Ela disse, finalmente olhando de relance para os seus olhos. “Está tudo bem.”

“Que bom. Isso é...” Ele falou, passando uma mão nos cabelos, sem graça. “Bom.”

Natasha achava que ele ficava totalmente adorável sem graça.

Ela corou.

Droga de genética. Ela amaldiçoou silenciosamente.

“Sam está se recuperando.” Steve falou abruptamente, quebrando o silêncio e ela olhou para ele. “Acabei de voltar do quarto dele.”

“Isso é ótimo.” Ela conseguiu abrir um sorriso tímido. “Sinto saudades de ter ele por perto.”

“É.” Ele conseguiu soltar uma risada. “Eu também.”

Mas ele não percebera que o sorriso sumira do rosto de Natasha. Porque ela sabia que ele não estava rindo de verdade. Era um riso forçado. Era forçada e ela sabia exatamente o porquê. Mas ela não se atrevia a ir lá. A tocar no assunto. E ela odiava cada fibra de seu ser por isso.

Ela limpou a garganta, se abraçando a si mesma mais forte pois sentira cada fibra do seu ser desmoronando.

Deus.

Ela lutara tanto. Lutara tanto para não deixar isso acontecer nunca mais. Ela prometera que não iria cair da mesma maneira que da outra vez. Mas diabos, como era difícil.

Sem perceber a tempestade que passava pela mente dela, ele sorriu fracamente, incerto.

E ela teve que se segurar para não envolver os seu braços ao redor dele.

Ma acontece, que o destino tem um senso de humor sombrio. Porque quando a sala começou a girar no lugar e as paredes começaram a tremer, Natasha tinha a desculpa perfeita para fazer exatamente isso.

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A melhor parte do amor é o começo.

Onde tudo parece ser leve, e tão fácil.

A melhor parte são os olhares trocados, os sorrisos espontâneos, os diálogos que te deixam acordado a noite. É quando você se pega desejando a sua companhia. A sua risada. O seu toque.

Pegamos por exemplo, Gamora Zen Whoberi Ben Titan.

Amor era uma vaga distância para ela. Amor era a época em que seus pais ainda estão vivos, seguros com ela, e não massacrados por Thanos.

O pouco amor que ela tinha então se transformou em ódio. Ela aprendera a odiar primeiro. Nunca podia confiar em ninguém, e que tipo de amor distorcido ela teria se não tinha confiança?

Amor era inútil para ela. Ela era uma assassina. Ela não amava. Ela não queria amar.

Até que Peter a encontrou.

E foi como se um universo totalmente novo fosse descoberto. Porque fazia tanto tempo desde que ela confiara plenamente em alguém, então na cabeça dela, ela não conseguia compreender um cenário onde ela era capaz de amar.

E de ser amada.

Então quando ela se viu cercada por todas essas novas pessoas na sua vida, ela surpreendeu ela mesma. Ela se viu confiando. Ela queria confiar nessas pessoas.

Era um caminho longo e doloroso, descascar todas aquelas camadas de proteção, mas ela estava lutando por isso.

Mas não era fácil apagar tudo o que ela se forçara a sentir a sua vida toda.

E foi por isso que quando Peter colocou a mão em seu ombro, na sala de reuniões da Shield, depois de quase todos os integrantes terem ido embora, ela pensou que fosse uma ameaça.

Porque antes, todo mundo era uma ameaça.

Tensão subiu pelo seu corpo, e a adrenalina fez seu coração se acelerar. Ela se virou abruptamente para encarar quem quer que fosse, e seu coração deu um salto quando viu Peter a encarando com uma expressão surpresa.

“Desculpe.” Ele falou, retirando o seu toque de sua pele exposta de seu ombro. “Não queria te assustar.”

Ela relaxou. Ela imediatamente relaxou porque era ele. Gamora sorriu de leve. “Tudo bem.”

“Coulson quer falar com você.” Peter falou, sinalizando para a mesa onde o Diretor estava sentado.

Ela respirou fundo. Ela estava tentando. Ela estava tentando confiar e ajudar. Mas ainda não era a sua zona de conforto. “Ok. Eu vou em um minuto.”

Peter assentiu, e com um último olhar para ela, se virou.

“Espere.” Ela se pegou dizendo. “Aquela mulher. Natasha.” Ela falou, ansiosa por uma distração. “Ela conseguiu descobrir se Thanos tem aliados aqui na terra?”

Peter deu meia volta e balançou a cabeça. “Aparentemente, não. Algo deu errado na missão. Mas Coulson comentou alguma coisa sobre uns gêmeos, e como talvez eles possam ajudar...” Ele fechou os olhos, colocando a mão na sua têmpora, como se estivesse com dor. “E-Eu não sei. Nós não temos ideia de qual seria o plano de Thanos.” Ele suspirou, deixando a mão cair ao seu lado. “Como podemos ter esperança de vencê-lo?”

Gamora ficou quieta, e parecia lutar contra emoções dentro de si. “Bem,” Ela começou, baixinho, pois alguns dos outros vingadores ainda se encontravam na sala, e apesar deles estarem em um canto longe deles, ela não queria que eles a ouvissem. “Nós temos uma ideia de suas intenções.”

“A conquista do Universo. Uau. Muito útil.”

Ela revirou os olhos. “Eu não quis dizer isso. Olhe, nós sabemos que tem algo a ver com a profecia, certo? Até agora, nós tínhamos certeza que ele usaria a pessoa da profecia em seu beneficio. Mas ele também está atrás das Joias. Porque ele daria tanto trabalho de ir atrás delas e da garota?”

Peter franziu o cenho. “O que você está tentando dizer?”

“Talvez a garota seja seu plano A. As Joias seriam seu plano B. Uma segurança, caso a garota não cooperasse.”

Ele assentiu “Eu não sei você, mas eu tenho a impressão que ninguém estaria ansioso por ajudar esse cara. Gosto de pensar que a garota não cooperaria.”

“Exato. Eu acho que as Joias serviriam para matá-la, fosse assim o caso.”

Peter arregalou os olhos de leve, ficando tenso de repente. “E se ela estivesse morta....”

“....Não teria ninguém para atrapalhar os seus planos.” Gamora completou para ele.

“Deus. Nós precisamos achar essa garota.”

Gamora assentiu, vestindo uma expressão séria no rosto. “Eu provavelmente devo ir.” Ela apontou para Coulson, e ele assentiu.

O diretor da Shield se encontrava sentado, a expressão distante e os dedos nervosos batendo na superfície de vidro da mesa. Ao se aproximar dele, ela viu que ele não estava apenas batendo. Ele estava desenhando formas.

“Diretor Coulso.” Ela falou chamando a sua atenção.

“Oh, Gamora. Eu estava ansiando por falar com você-”

“Essas formas. Como você as conhece?” Ela o interrompeu, e Coulson parou de falar, surpreso, e interrompeu o tique nervoso de sua mão. “Me desculpe.” Ela percebeu a sua grosseria. “Mas como você as conhece?”

“Que formas?” Ela falou, confuso.

“Essas.” Ela apontou em direção a mesa. “Aquelas que você estava desenhando.”

“Oh.” O rosto do diretor ficou pálido. Ele olhou para as suas próprias mãos, quase em um transe, como se não tivesse percebido o que estivera fazendo. “E-eu não....”

“Faça as de novo.”

Ele se ajeitou na cadeira com as palavras dela. “Por quê? Você as conhece?”

“Não tenho certeza.” Ela falou, impaciente. “Faça as de novo.”

Ele olhou para ela, em choque, e rapidamente tirou algo do seu bolso. Era um guardanapo de papel, que em sua superfície estavam as mesmas formas desenhadas em uma caneta preta.

Ela pegou o guardanapo em suas mãos, o analisando de leve. Seus olhos se estreitaram. “Como você as conhece?”

“Esse é o problema. Eu não as conheço.”

Gamora olhou com uma expressão curiosa para o diretor. “Isso é a língua dos Kree. Uma forma de dialeto antigo, inutilizada já á muitos séculos. Tem Krees que até já a esqueceram. Como você conhece?” Ela repetiu.

“Espere. Você as entende? Você pode traduzir?” Coulson falou, sua expressando chocada.

Ela o analisou por alguns momentos, com uma expressão estranha. “São coordenadas. Descrição de um lugar. Não tenho certeza aonde.”

“Eu tenho.”

Eles se viraram para ver a origem da nova voz, que acabara de irromper na sala.

Skye olhava para eles sem fôlego, ainda com a sua roupa de hospital, os cabelos descabelados e uma expressão alarmada no rosto.

“Eu sei onde é. Eu sei o que significa.”

“Skye-” Coulson começou, alarmado pela presença dela e sua palavras, mas fora interrompido quando se viu sem equilíbrio sobre seus pés.

A sala toda tremia.

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Mas tem algumas pessoas, raras mas existentes, que vivem sem o amor.

Por preferência ou não, elas devem ser temidas.

Ele havia desmaiado. Tinha quase certeza disso. Sua cabeça doía como o inferno, e sua visão estava embaçada. Tentou se levantar, lentamente, mas isso só fez com que a dor na sua cabeça aumentasse drasticamente e ele perdeu o equilíbrio. Grunhiu.

“É, provavelmente eu te recomendaria a não fazer isso.” Uma voz falou, e tudo o atingiu de repente.

Loki.

Seu coração começou a se acelerar.

Olhou em volta e percebeu que ele estava em uma das salas de treinamento da Shield. Era um espaço amplo, para corrida, e vários equipamentos de força e combate estavam montados ali. Loki estava apoiado em uma deles, um sorriso arrogante no roso e balançando o cetro azul em uma das mãos.

Clint tentou se levantar e investir contra ele, mas não chegou muito longe antes de cair no chão de tontura. “O que....você...fez.... comigo?” Ele perguntou, a voz dura.

“Nada. Bem, tirando controlar a sua mente, é claro. Mas isso eu pensei que você já estivesse acostumado.”

Clint respirou fundo de raiva, e tentou se levantar novamente, se apoiando de cotovelos, mas a força era demais para ele. Caiu no chão novamente.

“Pensei que estivesse morto.”

“Uh.” Ele assentiu. “Interessante como as noticias viajam rápido.”

“Oh, não se preocupe em desmentir. Será verdade daqui a pouco.”

Loki riu. “Me desculpe, e como exatamente você planeja a minha morte, se nem em pé consegue ficar?”

“Detalhes.” Ele agora se apoiava de joelhos, respirando forte.

“Mas a questão é, eu não estou aqui para brigar.”

Foi a vez de Clint rir. “É uma pena. Não quero ouvir o que você tem a dizer.”


“Ah,” Loki sorriu com o canto dos lábios. “Eu acho que vai. Principalmente se for a respeito de Skye.”

Ele parou de tentar se levantar. “O que você sabe sobre ela?”

“Mais do que você.”

“Fique longe dela seu bastardo.” Ele grunhiu.

“Não é comigo que você deveria ficar preocupado. É com Thanos.”

Clint congelou. Ele olhou pro chão, e via ele se mexendo. Fechou os olhos. “Porque Thanos estaria atrás de Skye?”

“Porque ela é a garota da profecia. Ela é a chave para a derrota ou vitória dele.”

Ele abriu os olhos. Suor escoava pela sua testa. “Porque eu deveria acreditar em você?” Ele falou.

“Porque eu sou a sua melhor chance. Você acha que só porque um grupo com um guaxinim falante caíram do céu que você vão consegui derrotá-lo?” Ele falava as palavras com um tom de deboche. “Não. Eu sou a sua única chance, se você quiser salvar Skye.”

Clint respirou fundo, evitando a vontade de socar alguma coisa. “E por que isso?”

“Porque eu sei como matar Thanos. Tem apenas uma pessoa que pode fazer isso. E eu posso ajudar ela a conseguir.”

“Ótimo. Então você aparece com uma soluçaão milagrosa do dia pra noite e eu sou deixado a acreditar que não tem nenhum tipo de trapaça? Que você não está agindo em seu próprio beneficio?” Clint falava com dificuldade. Sua voz soava pesada na sua garganta.

“Mas é claro que estou agindo em meu beneficio. E o meu beneficio é Thanos morto.”

“Fantástico.” Clint exasperou por baixo da sua respiração.

“Olhe, Skye é poderosa. Mais do que você poderia imaginar. Ela precisa de algo que desencadeie isso. Eu fiz ela acessar o poder que ela tinha adormecido dentro dela. Com a minha ajuda, ela pode ser muito mais.”
“Você. Foi você que a atacou e a colou na ala hospitalar.” A raiva queimava em seu peito.

“Eu não a ataquei. Não foi nada demais. Apenas devolvi as memórias dela que ela merecia por direit-”

Um tremor interrompeu os dois. Clint olhou para as paredes, em alerta e viu elas se mexendo.

Loki abriu um sorriso “Está começando.” O chão começou a balançar.

Clint olhou para ele, surpreso. “Você é o responsável por isso?”

“Oh não.” Ele riu. “Nunca faça o trabalho sujo quando você pode deixar que outros façam por você.” Ele ergueu o cetro maliciosamente.

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A primeira vez que somos expostos ao amor, ele vem da nossa familia. É um amor quase obrigatório, que ninguém nunca constenta. Você ama, e ponto.

Pegamos por exemplo, Crystalia Amaquelin.

Ela sempre foi a irmã mais nova. Crystal, sempre a sombra de sua irmã Medusa. Mesmo ela sendo mais poderosa. Mesmo ela tendo poderes superiores que a sua irmã apenas sonharia.

E por um tempo, foi assim. Ela não se importava, realmente. Porque ela iria querer ser a mais poderosa das Inumanos? Medusa era. Ninguém podia se opor a isso. Era assim que as coisas deviam ser.

Até que ela conheceu Charles Xavier.

Ele era fascinado por Crystal. Desde o momento que a viu, que presenciou os seus poderes, ele nunca mais a tirou da cabeça. Ele estava acostumado com os mutantes. Ele sabia o porquê eles eram assim.

Mas Inumanos? Ele tinha mais dificuldade em ler a mente deles. Isso era totalmente novo. Abria portas para vidas fora de terra. E ele era um acadêmico. Ansiava conhecimento. Por isso ele manteve Crystal por perto. Ele fazia perguntas, ela respondia. Charles a inflou por dentro de um jeito que ninguém mais o tinha feito. Depois de anos escondidas atrás das costas da irmã, ela era vista. E ele se aproveitou dessa sua vulnerabilidade. Ele mostrou a ela o quanto ela realmente valia. Ele mostrou a ela que ela poderia ser invencível.

E ela mostrou que isso era verdade.

Charles passou dos limites. Ele queria saber mais, queria saber de tudo. Eles discutiam. Ele estava muito próximo de descobrir todos os segredos dos Inumanos, e ela se irritou. Ela nunca trairia a sua família. Medusa podia ser arrogante, mas ela era a sua irmã mas velha. Crystal amava Charlie. Mas alguns amores são maiores que outros.

Foi em uma noite de verão. Ela podia sentir o suor em sua testa quando ela entrou na mansão dele furiosa, ventos castigando o ar a sua volta. Charles guardava toda a sua pesquisa sobre ela em um dos seus laboratórios. Ela queimou tudo. O fogo emergiu de dentro dela, e os papeis se tornaram chamas. Ele tinha ido longe demais. Inumanos não se misturam com humanos, ou mutantes. Ela o avisou que ele estava mexendo com coisas maiores que ele, e que ele deveria ficar longe.

Eles nunca se falaram depois disso. Até que ela precisou da sua ajuda.

E agora aqui estava ela.

Crystal observou enquanto as expressões passavam pelo seu rosto azul elétrico.

Choque, surpresa, divertimento.

As duas mulheres não humanas se encaram por um tempo, até que por fim Mística quebrou o silêncio, falando com um tom de prazer em sua voz.

“Bem, bem.” Ela enrolou as silabas, estalando os lábios. “De todas as pessoas que eu esperaria ver aqui, definitivamente você não era uma delas.”

Ela deu de ombros, não perdendo a compostura. “Eu nunca sou.”

“O que você quer?” Ela respondeu, com uma pequena deixa de curiosidade na voz.

Ela encarou os olhos amarelos da mulher a sua frente. O que ela queria?

Ela estava curiosa.

“Oh não querida, eu não estou aqui por você. Veja bem, eu estava de passagem e não pude perder a oportunidade de ver você tão confortável trancada nessa cela.” Ela abriu um sorriso amargo.

Mística ficou tensa de repente. “Certo.” Ela falou entre os dentes trincados. “Eu devo acreditar que você só acontece de estar passeando por uma das bases secretas da Shield.”

Crystal riu. “O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta.”

“E de alguma maneira você se encontra na frente da minha cela. Engraçado.” Ela deu um passo a frente, ficando perto do vidro que as separavam.

“De fato.” Era um jogo. As duas jogavam um jogo. Elas sempre jogaram jogos. Quem querido Charles amava mais? Crystal soltou uma risada forçada. “Você realmente acha que você seria importante o suficiente para eu te pagar uma visita?”

Mística endireitou a postura, trancando o maxilar com as suas palavras. “Você deveria ter mais cuidado ao falar. Não somos tão diferentes, você sabe.”

Crystal deu um passo a frente, cuspindo as palavras. “Não sou nada como você.”

Os olhos de Mística brilharam. Algo dentro dela despertou. Ela conhecia a sua oponente. Sabia que ela tinha um temperamento fraco. E viu nisso o seu bilhete de saída daquela cela.

“Ah mas você é. Não vê? Nós duas traímos quem nós amávamos. Nós duas traímos Charles.”

“Eu não o amava.” Ela falou, as veias em seus pescoço aparecendo quando ela ficava tensa.

Mística sorriu de leve. “Ele te amava também, não se preocupe.”

“Eu fiz o que eu tinha que fazer.” Ela rispidamente, dando um passo a frente, as duas agora separadas por centímetros de distância com o vidro.

“É. Quase queimando toda a mansão.”

“Eu não-“

“Mas eu fico feliz que você tenha feito. Interromper o trabalho dele.” Seus olhos brilhavam com malicia. “Ele estava ficando obcecado, você sabe.”

Mística sorriu com a expressão de surpresa no rosto dela. “E-eu-”

“Você estava acabando com ele.” Ela falou com desprezo. “O rasgando em pedaços. Você e aquela pesquisa dele.”

“Ele escolheu fazer o estudo!” Crystal aumentou o tom de voz para se igualar ao dela. “Foi escolha dele-”
“Ele estava cego!” Mística gritou, cada vez mais irritada. “Cego por você.”

“Você acha que eu quis isso? Você acha que eu pedi por isso?”

“Sim! Você e a sua arrogância. Sua familiazinha de merda. Acham que são superiores. Melhores.”

“Não ouse.” Crystal rebateu com a voz dura, ameaçadora.

“SIM, EU OUSO!” Ela bateu com o punho no vidro. As mãos de Crystal começaram a tremer de raiva. “Você destruiu Charles. E nem se importa.”

“Isso não é-“

“Ele nunca deveria ter te conhecido!” O chão começou a tremer.

“Você não-”

“Ele te achava tão especial, mas você não passa de puro egoísmo.” As paredes começaram a balançar de leve, e equenas rachaduras surgiam no vidro.

“Eu não fui egoísta! Ele queria isso! Ele me-”

“VOCÊ O TRAIU! VOCÊ ESCOLHEU A SUA FAMILIA AO INVES DELE!” Os olhos de Mística se tornaram de um azul elétrico, uma eletricidade pulsante que cobria a sua pupila.

“CALA A BOCA!”

Ela explodiu. O terremoto agora alcançava sugava todas as suas forças, e ela gritou, incapaz de controlar os seus poderes. O vidro da cela de Mísitica se quebrou, lançando cacos de vidro nas duas.

Crystal caiu de joelhos no chão, seu corpo todo consumido por tremores junto com a terra ao seu redor.

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A pior parte do amor, então, era o fim. Mas a pior parte de todas as coisas que amamos, não é sempre o fim?

É sempre o fim.

E ele sempre chega.

“Essas são razoáveis.” Disse o homem de bigode grisalho, jogando as fotos reveladas em sua cara. “Eu pagarei o de sempre por elas.” Ele tomou um gole de café preto, engolindo alto o liquido quente. Deixou o garoto a sua frente enjoado.

Ele pegou as fotos com delicadeza, tento cuidado para não amassá-las. Só ele sabia o esforço que tivera que realizar para conseguir uma resolução boa. Inferno, ele ainda podia lembrar o a fumaça quente do prédio em chamas e as cinzas que pareciam ter entrado em seu pulmão e se recusavam a sair.

“Senhor,” Ele começou delicadamente. “Essas são fotos da Torre Stark depois do ataque com uma visão perfeita de dentro da torre. Nenhum outro jornal conseguiu fotos igual a esta.” O garoto não sabia de onde estava vindo a força para discutir com o homem, mas seja de onde estaria, ele apenas agradecia. Estava cansado de quase se matar por alguns míseros pagamentos. “E se você não me pagar uma quantidade satisfatória, o seu jornal também não.”

Ele percebia que estava passando um limite. Que poderia ser demitido por causa disso. Mas ao encarar os olhos castanhos cheio de frieza do homem a sua frente, ele percebera que não ligava. Não mais.

Eles ficaram se encarando por um momento.

O homem pousou a xícara de café a mesa a sua frente, cruzando as mãos entre si.

“Certo, Sr Parker.” Ele grunhiu. “Fale com Rosie na saída para acertar o pagamento.”

“Ótimo.” Era uma vitoria, mas o garoto não conseguia ignorar o gosto amargo em sua boca. “Com licença.” Ele se levantou rapidamente, não esperando uma resposta.

Ele não chegou até a porta.

Peter não chegou até a porta porque um tremor debaixo de seus pés fez ele perder o equilíbrio, tendo que se agarrar na cadeira mais próxima para não cair de cara no chão.

A xícara de café em cima da mesa virou, espalhando o liquido preto pelos papeis ali perto e atingindo o chão. A luminária em cima das suas cabeças sacudia, e Peter teve que se desviar para ela não o atingir enquanto ela fazia seu trajeto até o chão. Vidro explodiu por todos os lugares.

Ele caiu, procurando cobertura embaixo da mesa de seu chefe. Infelizmente, cacos de vidros rasgaram a sua pele quando ele se arrastou até lá. Ele sentiu o sangue vermelho vivo sair dos seus ferimentos e engoliu um xingamento.

Após mais alguns segundos, o tremor parou.

Com seu peito levantando e caindo rapidamente por causa de sua respiração exaltada, ele olhou ao redor, onde parecia que um furação havia passado pela sala. Seu chefe estava apavorado em um canto, em posição fetal.

Peter tirou a sua jaqueta e a enrolou ao redor de seu pulso, para parar o sangramento. Com dificuldade, ele se levantou de debaixo da mesa e olhou pelas janelas de vidro do escritório.

Uma rachadura cortava o vidro ao meio, e ele teve o cuidado de não chegar muito perto. Lá embaixo, nas ruas, o caos reinava.

Seu primeiro pensamento foi Gwen. Seu primeiro pensamento era sempre Gwen.

Há algumas semanas atrás, ele estaria preocupado se ela estaria bem. Ele olharia em direção ao apartamento dela, e se perguntaria se ele fora atingido. Mas agora, quando a realização que ele não precisava mais se preocupar o atingia lentamente, se afundando por debaixo de sua pele e atingindo seus nervos, ele apenas estava paralisado.

Ele não havia superado ainda.

Ele nunca iria.

Ele sempre a amaria, e isso seria a sua ruína.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram do querido Peter Parker adicionado a história?
Quantos mais vocês comentarem, maior é a minha motivação para escrever. Significa o mundo pra mim.
Obrigada por tudo mesmo, eu amo cada um de vocês.