Riley tinha o toque tão macio, apesar de tudo, não agora não parecia um vampiro, não agira como tal. Olhava profundamente em meus olhos, tentando buscar algum tipo de resposta.

– Ah...- comecei tímida. – Precisamos sair daqui antes que as coisas piorem... você vem?

Ele se colocou ao meu lado, depois de soltar minha mão, mas continuou em silencio.

– Temos que ficar em algum lugar. Tem alguma ideia? Que tal a floresta de Forks? – continuei.

– Não é um bom lugar, os inimigos, aquela é a área deles. – informou.

– O galpão talvez? Aquela área não é muito agitada e é conhecida por nós.

Ele concordou com a cabeça.

– Você vem? – perguntei novamente, preocupada com ele, admito .

– Sim. – respondeu, sem nenhum suspense.

Respirei aliviada depois de me virar para começar a correr, esperando que ele não percebesse.

– Espero que consiga me acompanhar. – falei, para quebrar a tensão, torcendo para que nada soasse errado.

– Não duvide. – ele sorriu, fazendo meu coração disparar, mesmo não tendo mais um.

Corri, sentindo o rastro dele atrás de mim, aliviada. Ele era muito rápido, mas por algum motivo não me ultrapassou. Seguimos na quietude de volta para o galpão escuro. Riley sentou num sofá velho, jogado ali. Me sentei num canto.

– Você está com medo de mim? – Riley se virou para mim, com o cenho franzido.

– Não. Bem, achei que gostaria de ficar sozinho e já estou acostumada a ficar em cantos.

– Não quero ficar sozinho, não quero pensar em como fui burro. Você não precisa mais se esconder. A “guerra” acabou. – ele disse, de modo gentil na quietude ali. – Venha.