Eu lembro claramente do dia em que fui transformada por Riley que até agora não voltara para o galpão.

Era uma noite chuvosa em Seatlle, eu estava fugindo em minha cadeira motorizada de casa, pois não queria ser morta pelo marido da minha mãe como ela e minha irmã tinham sido naquela mesma noite.

Eu consegui fugir graças a minha mãe que, quando percebeu que eu estava fugindo, agarrou o e minha irmã também o fez. Nós três queríamos fugir porque eramos estrupadas e espancadas por ele todos os dias.

Assim que consegui sair de casa ouvi gritos e depois tiros: ele tinha as matado. Logo depois, ela tinha chutado a porta, que caiu no chão feito uma folha de papel.

Eu amentei a velocidade da cadeira em disparada, sem rumo. Sabia que ele viria atrás de mim, eu era o "alvo fácil " para ele por não andar.

Á noite, eu estava andando pelas ruas, quando não vi um buraco de uma construção que fez minha cadeira se projetar para frente, me fazendo cair no chão.

Já que não conseguia subir na cadeira sozinha, me arrastei para um beco sem saída próximo dali. Fiquei sentada no fim do beco, até que vi Riley entrando ali. Ele usava óculos escuros, um casco preto que voava atrás de si com o cabelo loiro escuro. Era o garoto mais lindo que já vira na minha vida.

Ao me ver, ele franziu a testa e veio até mim.

– Qual é seu nome, garota?

– Anna.

– Quer ter uma vida, Anna?

Não havia outra resposta.

– Sim. - eu engoli o seco.

Ele sorriu.

– Você será útil, e espero que consiga se controlar.

Ele pulou em meu pescoço e me mordeu. Um fogo ardente queimava meu corpo, eu gritava, sentia meu corpo morrer. Morrer a cada segundo, enquanto escutava meus berros aos ecos.

Eu mal sabia que esse ardor resolveria todos os meus problemas e essa "solução"tinha um preço muito caro.