Bad Boys escrita por Luah


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores.
Gostaria de agradecer a todos que favoritaram BB, estao acompanhando e a todas que comentaram tbm. Vcs sao incriveis. Muito obrigada mesmo.

ESSE CAP È NARRADO POR BILL.


ISSO AII, PARA TODAS QUE ESTAVAM LOUCAS PRA SABER OQ SE PASSA NESSA CABECINHA DO BOY, APROVEITEM.


Me contem oq estao achando, qualquer duvida perguntem la no twitter: @luahcomh

Amo todos, sem exceção.



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Eu deveria estar acostumado com o punho dela me acertando toda vez que tento fazer algo heróico. Massageei meu nariz que ,por um milagre, não havia quebrado.
–Se essa for sua forma de dizer que me ama, teremos que reaver nosso relacionamento- brinquei, enquanto tentava dissipar os pontinhos pretos que invadiam minha vista.
Encarei ela esparando por uma risada sarcástica, um sorriso ou até mesmo o costumeiro "babaca" que ela me dirigia quando eu a deixava nervosa.
Mas ela estava me olhando com os olhos marejados, os lábios carnudos estavam trêmulos e era visível que ela lutava pra não desmoronar.
–Ana...-me senti um inútil, um impotente que mesmo tentando fazer a coisa certa, acabava estragando tudo.
Sem conseguir dizer mais nada, puxo ela para o meu peito, que na loucura do nosso dia a dia, nunca havia reparado o quanto ela era pequena. Talvez não tenha notado pelo fato dela sempre transparecer forte e imponente, mas que no fundo, era pequena do tamanho de um grão.
Naquele momento, em que ela molhava toda a minha camiseta com suas lágrimas, percebi o quanto eu a amava. Não sei ao certo quando comecei a sentir isso por ela, talvez quando parei de me importar comigo mesmo, e coloquei ela no topo da minha lista , ao lado de Henri.
–Sinto muito, não quis te deixar assim-sussurro em seu ouvido apertando-a levemente contra mim.
–Desculpa ter socado sua cara.- ela resmungou baixinho.
Sorri.
–Você sempre me surpreende. Ainda vou ter que me acostumar a isso.
–Você nunca vai se acostumar se for pra prisão.
Trinquei o maxilar.
–Ana...-comecei a dizer mas ela me interrompeu com aquele costumeiro revirar de olhos, apontando o dedo para o meu peito.
–Vamos dar um jeito.
Abri a boca pra retrucar mas fui obrigado a parar quando seus lábios se encostaram aos meus.
Já tive inumeras,dezenas, até centenas de experiências com lábios, mas os dela sempre me desnorteavam. A agarrei pela cintura enquanto seus dedos se aventuravam pelos meus cabelos, nosso contato era voraz, como se o oxigênio que precisávamos para viver estivesse contido na essência do outro. Ter ela, era melhor que se aventurar pelo mundo, pois era por ela que meu corpo ricocheteava com adrenalina.
Ela afastou relutantemente, mas nossos rostos ainda estavam próximos, nossos lábios pedindo revanche.
–Só assim pra você calar a boca- disse ela, com um sorriso iluminando seu rosto.
–Só você pra me calar dessa forma.
Ela riu, e aposto que iria me chamar de babaca se Louissa não adentrasse na sala, com o rosto preocupado.
–Desculpe atrapalhar vocês mas... hã... Temos que correr.- ela bradou.
–O quê? Porque?- Ana perguntou se desvencilhando de mim, meu corpo se retesou em protesto.
–Viaturas estão vindo nessa direção.
–Droga -ralhei entre dentes.- Louissa , leve Ana pra um lugar seguro, tente não usar cartão de crédito ou algo do gênero, só sumam. Não entrem em contato de jeito nenhum.
–Ei, - Ana gritou.- Eu não vou a lugar nenhum! O que pensa que está fazendo?
Puxei Ana pelo cotovelo para um canto.
–Você precisa me ouvir, pelo menos dessa vez, deixe que eu cuido disso tudo.
–Mas... Não! Ficou maluco? Foi eu quem puxei o gatilho! Não vou deixar que você ou Jhon pague pelo o que fiz. Lockart era um bandido, não merecia estar vivo.
Soquei a parede com raiva.
–Eu sou um bandido, Ana. Se alguém tem que sofrer as consequências, sou eu.- berrei.- Você não vai desperdiçar sua vida porque eu ousei enfrentar você aquele dia na escola. Isso não è mais uma rixa de colégio, Ana. Eu comecei isso, eu terminarei.
Ela abriu e fechou a boca várias vezes, seus olhos espantados estavam arregalados em forma de protesto, mas creio que consegui, pela primeira vez na vida, calar Ana Houston.
–Louissa, leve ela. Pegue algumas roupas pra ela se trocar no carro a caminho de algum lugar seguro.- eu disse sem me atrever a tirar os olhos dos da Ana, com medo se assim fizesse, eu mudasse de ideia e me rendesse a sua vontade.
Louissa, hesitante, guiou Ana para fora.
Encostei minha testa na mesma parede que a pouco eu socara, e fechei os olhos com força e só voltei a abri-los quando senti a presença de Jhon.
–Aqui.- ele me jogou uma mala- Acho que tem roupa suficiente pra uma viagem, você compra novas quando estiver fora do país.- Ele disse com tanta naturalidade, que me chocou.
–Você bebeu? - joguei a mala no chão. - Você não matou Lockart e não vou deixar que se entregue pra polícia dizendo que è você que está por trás dos contrabandos que eu gerenciei por anos.
Os olhos dele tilintaram.
–Como sabe que eu iria...
Bufei.
–È o que um bom homem faria,e um bom amigo também.
Eu já suspeitava que Jhon tentaria tomar a culpa por tudo, pela morte do irmão e por todo o meu esquema que nos levara ali.
Só não posso deixar que ele execute esse plano.
–Então você entende que devo fazer isso...
–Não. Você vai fazer o que foi destinado a você: vai me prender por contrabando, tráfico e, consequentemente, morte de seu irmão.- enquanto eu dizia isso, estendi meu pulso a ele, insinuando para que passasse as algemas.
Jhon me olhou estupefato.
–Bill, não è hora de brincadeiras, a polícia vai estar cercando tudo isso em menos de quinze minutos embusca de um suspeito...
–E è exatamente isso que vão encontrar. Ande, eu preciso ser preso. Você não está fazendo nada de errado, è o seu trabalho. -sorri torto.
Ele ficou imóvel, me encarando com certa admiração e surpresa.
Ele pegou as algemas em seu cinto no mesmo instante em que uma voz brandiu do lado de fora da casa:
–" O território está cercado, todos os ocupantes se retirem agora desarmados"
–Bem na hora- murmurei.
Jhon me algemou lentamente.
–Eu...cara, não queria que isso acabasse assim.
–Tudo bem,cara. -Disse eu, enquanto ele me guiava pra fora da casa.-Eu já meio que esperava isso. Só me prometa uma coisa.- paro de caminhar e o encaro com sinceridade.
–Qualquer coisa. - Respondeu baixo.
–Meu irmão....ele vai ficar sozinho e...-gaguejei com a voz embargada.
–Vou cuidar dele eu mesmo.- me garantiu,e pude ver em seus olhos que não precisaria me preocupar com essa questão.
Assenti e voltei a caminhar, quando estávamos prestes a alcançar a porta que dava pra entrada, algo me deteve.
–Sabe o que mais me assusta nessa situação? - perguntei.
–O que?
–Ana vai ficar uma fera comigo.- disse e não consegui evitar um sorriso ao lembrar da ruiva.
Jhon estalou os dedos.
–Cara, agradeça que vai estar rodeado por muros.
Soltei uma gargalhada enquanto Jhon abria a porta e pedia para que abaixassem as armas.
–Ah, meu caro, nenhuma prisão vai impedir aquela garota de quebrar o meu nariz.
E assim, me rendi.


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Notas finais do capítulo

Uauauauauauuauauauaua
eaeeê?

Qualquer duvida segue la no tt: @luahcomh

Beijinhos e brigadeiros.



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