Bad Boys escrita por Luah


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oooolaaaaá
Tuts tuts
Recebi comentarios lindos, incriveis, engraçados...e uau.
Vou responder a todos assim que possivel.
~BB ja foi acessada mais de 4 mil vezes *-* , gostaria de agradecer e pedir para favoritarem ~
Sem mais delongas:
Capítulo 16
>



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500858/chapter/16

O apartamento do Jhon não era extremamente arrumado, como o de Bil, não tinha móveis extremamente luxuosos e muito menos uma vista magnífica para o centro da cidade.
E quer saber, caro leitor?
Eu me senti muito melhor estando ali.
Talvez porque eu esteja mais acostumada com as coisas simples e è claro que um apartamento mega luxuoso não faz parte deste quesito.
Quando Jhon abrira a porta pra mim ele dissera:
–Não è nenhum palácio.
Eu sorri, mal sabia ele que pra mim era o suficiente. Atè porque eu estava tão cansada que eu poderia dormir no elevador que não seria problema algum.
Ele me levou atè um dos quartos vagos, e me deu uma toalha.
–O banheiro è no final do corredor.
Assenti e me direcionei rapidamente pro banheiro.
Tirei toda a minha roupa e fiquei um instante me encarando no grande espelho atrás da porta. Meus olhos haviam ganhado lindas olheiras, e eu estava precisando urgentemente pegar uma corzinha.
Meu corpo não era de se parar o trânsito, mas havia certas curvas que eu me orgulho de ter.
Suspirei e liguei o chuveiro, o box era todo de vidro e eu me divertia com o fato de parecer que eu estava emergida no meio de vapor quando o vidro ficava embaçado. Lavei meus cabelos e esfreguei minusciosamente cada parte do meu corpo.
Assim que terminei me enrolei na toalha e sai do box.
Olhei pros lados e percebi que eu não tinha trazido nenhuma roupa limpa, nem sequer uma calcinha.
Bufei, juntei a roupa suja e fui atè o quarto.
Estava prestes a tirar a toalha quando percebi que Jhon estava sentado na cama. Dei um pulo.
–Cara, você me assustou-rosnei.
Ele riu, me observando.
–Você se assusta muito fácil Ana Lee. Eu vim trazer essas roupas , já que você não planejou vir dormir na casa de um completo estranho.-ele sorriu.
Apertei a toalha, segura que ela não cairia.
–Olha, você não è um completo estranho-menti-sei que você tem uma Harley e que a apelidou de Betsy.
Ele riu e se levantou.
–Vou deixar você se trocar,-ele apontou para a pilha de roupa que ele deixara dobrada na cama.-se quiser, me dê suas roupas que eu coloco para lavar, amanhã elas vão estar secas.
Entreguei as roupas pra ele e quase faleci ao imaginar ele pegando minha calcinha.
Ele saiu do quarto e eu tive que encostar meu ouvido na porta, para ter certeza de ouvir seus passos se distanciando.
Suspirei aliviada e comecei a me secar.
Averiguei as roupas que ele trouxera. Havia uma camiseta extremamente grande azul, e uma cueca boxer preta que só poderia ser dele.
Vesti as roupas e ri quando percebi que a camiseta ia atè meu joelho quase, e a cueca ficou um pouco larga em mim.
Aquele ser tinha uma bunda maior que a minha.
Posso lidar com isso.
Saí do quarto e o cheiro de comida invadiu minhas entranhas. Segui o aroma dos deuses e parei ao ver a cena.
Jhon estava de costas para mim, ele mexia nas panelas com maestria. Ele estava usando um avental que tinha escrito em letras vermelhas:"Não se apaixone pelo cozinheiro"
Eu ri.
Ele me encarou.
–Olha, minha camiseta ficou incrível em você -pude ver os olhos dele ganhando uma dose de humor.
Revirei os olhos e fiz uma pose.
– Eu sei, eu sei.
Ele riu.
Fui me sentar no balcão , de modo que Jhon ficasse no meu ponto de visão. Notei que ele estava fazendo panquecas.
Olhei no relógio.
–Uau, panquecas ás duas horas da manhã. Era isso que eu precisava-minha voz transmitia alívio.
Ele ainda estava de costas, portanto eu tinha visão completa dos seus ombros largos e claro, do bumbum maior que o meu.
–Eu sei como panquecas podem ser milagrosas em tempos de trevas.
Sorri.
–Com certeza.
Ele colocou um prato cheio de panquecas a minha frente, depois me deu um garfo e uma faca.
–Então,Ana Lee-ele disse se sentando a minha frente e pegando uma panqueca- me conte sobre você.
Dei de ombros e peguei uma panqueca também.
–Não tem muito o que saber, eu levo-fiz uma pausa e depois me corrigi- eu levava uma vida normal.
Dei uma mordida na minha panqueca. Estava deliciosa.
–Você diz como se nunca mais fosse viver como antes-ele resmungou.
Sorri.
–Não è bem assim...mas depois de ter sido esolhida como mascote de vocês, o que eu tinha a quase uma semana não vai ser vista por mim com os mesmos olhos.
Ele ponderou.
–Mas talvez você goste dessa nova vida.
Olhei em seus olhos.
–È, talvez.
Ele me encarou por um tempo, limpei a garganta.
–E você? Me conte como essa vida dupla lhe faz feliz, caro Jhon.
Ele sorriu e franziu a testa.
–Eu entrei nessa de jaqueta de couro faz três anos.
–E sua família? Ninguém suspeita?
Ele deu de ombros.
–Meus pais são ocupados demais para notar o que seus filhos fazem ou deixam de fazer. Quando entrei na faculdade foi o único momento em que eles pareceram notar que eu havia crescido.
–Você tem irmãos?-perguntei, pegando mais uma panqueca.
Ele ficou ereto na cadeira.
–Tenho.
Ele não disse mais nada, então percebi que seria melhor não tocar nesse assunto.
Se passaram dois longos minutos, atè que perguntou:
–Mas uma garota como você, deve ter namorado , não è mesmo?
Isso me fez rir.
–Ai Jhon, você realmente sabe ser engraçado.
Ele riu.
–ah qual è, Ana? Vai me dizer...
–Eu não tenho namorado.-eu o cortei, rindo.
Ele me encarou.
–Isso è interessante. E Bil?
Estreitei os olhos.
–O que tem ele?
Ele deixou o garfo e a faca ao lado do prato e juntou as mãos no queixo, me avaliando.
–Achei que vocês tinham algo...
–O que? Não! -fiz uma cara de nojo- nós somos ....colegas.
Ele deu de ombros.
–Ele parece gostar de você.
–Ele tem Clara.-rebati.
–Aposto meu olho direito que ele largaria aquela metida a besta em dois tempos de tivesse alguma chance com você. -ele retrucou.-qualquer homem com um pingo de juízo faria isso.
Fiquei sem resposta.
Mais minutos de silêncio constante.
–Você vai participar da missão? Digo, vai ficar de butuca pra garantir que eu não estrague o plano?-disse sorrindo nervosamente, louca pra mudar de assunto.
Ele não desgrudou os olhos dos meus.
–Você vai se sair muito bem, Ana Lee.
Suspirei.
–Assim espero.
Ele recolheu os pratos e se levantou.
Me levantei tambèm e bocejei.
–Eu lavo e você seca.-eu disse dando a volta no balcão e parando a frente da pia.
Ele sorriu.
–beleza.
Não tinha muita louça , e aquele momento silencioso de esfregar pratos e garfos foi tranquilizante.
Eu tentava não pensar em como iria ser quando amanhecesse, ou em como eu iria conseguir pegar o maldito pen drive.
Eu só lavei pratos com Jhon.
Seus dedos tocando os meus de leve quando eu passava um talher,ou um copo.
O cabelo caindo em seus olhos e o sorriso de canto, tão cafajeste quanto o de Bil.
Bil?
Porque eu havia pensado logo no Bil Boboca?
Ele provavelmente deve estar brincando de cão e gato com a sem sal da Clara.
Nessa hora eu não tinha percebido mas estava apertando uma faca na mão direita tão forte que sangue começou a pingar em meio a espuma.
–Caraca,Ana Lee.-Jhon disse tirando a faca e enrolando minha mão no pano de prato.
Pisquei desnorteada.
–Ai que droga-murmurei.
Ele me levou atè o banheiro, me fez sentar no vaso e depois sumira no corredor.
Encostei minha cabeça no joelho.
–Qual è o meu problema?-murmurei.
–Estou me fazendo a mesma pergunta.-Ele aparecera de volta, desta vez com um kit de primeiros socorros.
Ele se ajoelhou a minha frente.
–Abra a mão-ele pediu gentilmente.
Obedeci lentamente, não era um corte profundo nem muito grande. Mas o sangue insistia em continuar empoçando toda a minha palma.
–E então ,Doutor? Vou sobreviver?
Ele riu.
–Com os meus cuidados, minha cara,com certeza.
Ele pegou um algodão e limpou o sangue, depois o jogou fora e pegou mais um pedaço, dessa embebido de algum líquido. Fiz uma careta quando ele apertou - embora gentilmente-.
–Te machuquei?-a voz dele estava rouca.
Não tinha percebido que nossos rostos estavam tão próximos.
Neguei com a cabeça.
Assim que limpara o corte, ele enfaixou a minha palma e depois fez algo que eu não esperava.
Ele virou minha mão e deu um beijo nos nós dos meus dedos.
–Eles ensinam isso também na faculdade de Leblond?-perguntei, irritada por ter corado.
Ele riu e se levantou.
–Não, esse è um truque meu.
Sorri.
–Mas me diga... Em quem você estava pensando quando quase amputou sua própria mão? Deve ser alguèm digno de ódio.
Eu revirei os olhos e o segui atè a sala.
–Bil.-eu disse enfiando a cara numa almofada.
Ele não disse nada por um momento. Tirei minha cara da maciez da almofada e o encarei.
–Não! Não pense que eu estou apaixonada por aquele troglodita.
Ele continuou calado.
–Só que tudo que está acontecendo na minha vida è culpa dele...e agora ele deve estar lá, curtindo com a gazela loira.
Ele riu.
–Mas vocês estão no mesmo barco.A única diferença è que...
–Eu não estou transando atè amanhecer?-eu sugeri.
Ele riu mais ainda.
–Quase isso.
Eu ri.
–Ta, mas acho que eu poderia dormir agora. Estou exausta.
Ele se levantou.
–Eu tambèm. E você tem um grande dia amanhã.
Fiz uma careta.
–Obrigada por me lembrar.-me levanto e caminho com ele pelo corredor. Parei na frente do meu quarto e me virei para ele.
–Boa noite.
Ele sorriu.
–Bom dia.
Sorri de volta e entrei no quarto.
Eu achei que demoraria para pegar no sono, achei que iria ficar pensando no que poderia acontecer amanhã.
Mas não.
A cama me acolheu como uma velha amiga.
Oh, Hades...
Como eu gostaria que essa amizade durasse para sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tu dun ts