The system of factions escrita por Bruh Sevilha
Notas iniciais do capítulo
Capítulo "Tobias" kkkkk'
Hum... Acho que não tenho nada a avisar desta vez a não ser:
gente que segue, favorita ou lê a história, mandem comentários por que eu to até ficando triste de gastar tempo escrevendo os capítulos pra ngm comentar. Quanto mais escreverem mais eu fico incentivada e mais rápido eu posto e também a história fica melhor.
É isso gente.
Obrigada, curtam o capítulo e nos vemos nas notas finais! =]
Quando todos os iniciandos pulam, um homem que estava ajudando todos a descerem da rede, vira-se para os iniciandos que estão na parede e diz:
— Bem-vindos à Audácia. Meu nome é Quatro e serei o instrutor dos transferidos. Os nascidos na Audácia vão com Lauren. Transferidos: vamos fazer o tour pelo Fosso.
— Quatro? Como o número? — pergunta Christina.
Ela demorou para saltar, mas então eu e Tris já explicamos nossos nomes e olhamos os iniciandos despencarem do telhado. Alguns gritando desesperados e outros caíram iguais a tatus bolinhas. Foi muito cômico. Por ela ser um ex membro da Franqueza, entendo por que abriu a boca. Mas deverá aprender a se controlar.
— Tem algum problema com números? — pergunta Quatro, intimidando-a. Ela se encolhe um pouco desconfortável. — Qual é seu nome? — Quatro pergunta.
— Christina. — ela simplesmente responde.
— Christina. Certo. Não me importo de que facção você veio, mas agora está na Audácia. Acho melhor aprender a fechar sua boca, senão, teremos problemas.
Ela assente com a cabeça receosa.
— Sigam-me. — ele diz indo em direção à saída da caverna subterrânea em que estamos.
+++
Estamos andando por corredores escuros, apenas iluminados por luzes fracas azuis, vermelhas, amarelas, brancas... Variam.
Estou entre Tris e Christina, quando Tris pergunta:
— Como será a iniciação deles?
— Ah, já pesquisei sobre isso. — eu digo. — Não sei a ordem pois é uma informação rara, as das iniciações das facções. Mas sei que tem lutas e soros desenvolvidos pela Erudição e doados para a Audácia. Soros que fazem você entrar num estado hipnótico, estudando sua mente e suas reações aos medos.
Eu nunca fui uma legitima estudante erudita, mas sei disto por que me interesso pelos estudos das outras facções. Passava na biblioteca e ficava lendo livros destes enquanto Cameron lia livros sobre filtragem da água, produção dos alimentos na Amizade entre outros.
Acho que eu sempre soube que sairia da Erudição.
— Nossa! Você realmente é bem peculiar com os fatos não é? — diz Christina.
— Na verdade não. Minhas notas no colégio sempre estiveram na média. — eu digo dando de ombros.
Ela se espanta e me olha estupefata.
— Tem certeza que estava na Erudição? — ela pergunta-me.
Assinto com a cabeça e rimos. Tris parece alheia e distraída. Mas não como alguma garota qualquer da Abnegação que vive calada. Estava realmente distraída.
— Tris? — sussurro à ela encostando meu ombro em seu. — O que está acontecendo?
Ela se vira para mim com um ar triste.
— Facção antes do sangue. — ela diz tristemente.
Eu assinto com a cabeça entendendo o que ela quis dizer. Sente falta de sua família, assim como eu. Cameron deve estar esperando o ônibus ir pegá-lo para ir até o Merciless Market para começar a iniciação da Franqueza.
— Este lugar que entraremos agora, é o Fosso. Aqui, é o coração da Audácia. O centro de tudo. — diz Quatro parando diante a uma porta pesada de metal. — Bem-vindos á sede da Audácia.
Ele empurra com força a porta de metal e ela se abre lentamente fazendo um rangido. Ele abre caminho para todos passarem e nós passamos. Estamos em cima de um tipo de caminho de pedras, e conseguimos ver o Fosso daqui. Ele é lindo. Há um tipo de cachoeira e um abismo. Com uma ponte de metal ligando o nosso lado, ao resto do Fosso.
— O abismo serve para vocês repararem na diferença tênue de audácia e estupidez. — diz Quatro.
Tris está com um leve sorriso em seus lábios e Christina parece processar as coisas mais corretamente.
Eu não acredito no que vejo.
Esta é minha facção agora.
+++
Depois de vermos o abismo, passamos da ponte de metal que é pequena, e caminhamos para uma outra caverna.
O Fosso já é algo subterrâneo, mas há algumas... Do que posso chamar de cavernas, que variam entre lojas, estúdios de tatuagem entre outros. Há uma escada espiral até o teto de vidro. Apenas sei de uma informação sobre este teto; ele é a prova de balas.
Quatro nos guia até o que parece ser um refeitório. Ele é bem parecido com o da escola, mas as mesas são marrons escuras, o piso é de pedra cinza escuro e as canecas são de metal, junto com as bandejas.
A comida não dá pra ver da porta dupla de entrada que estamos, e eu não sei o que comem por aqui. Apenas de um bolo que eles chamam de Dauntless Cake. Faz sentido.
— Comam. — diz Quatro. — Vão precisar de energia para hoje.
Ele sai andando. Esse cara é estranho. Um estranho misterioso, mas um pouco dramático... Não sei. Mas ele é lindo e forte. Caramba, sério que estou pensando isso do meu instrutor caladão?
— Cala a mente, Pesley — diz meu subconsciente.
— É Sam agora! — diz meu consciente.
Sigo meu subconsciente e esvazio minha mente enquanto me sento na mesa. Sento-me ao lado de Tris, e Christina senta-se do outro lado dela.
Uma mulher com cabelo rosa choque e feições de alguém de 27 anos, no máximo, coloca uma bandeja cheia de hambúrgueres em cima da mesa com arroz e suco de uva. A mulher sai carrancuda e entediada.
— Posso me sentar com vocês? — pergunta um garoto que já vi antes, da Erudição.
— Sim. — diz Christina, indiferente.
Ele se senta e um outro garoto da Franqueza se senta ao lado dele.
— Você... Era da Erudição. Lembro-me de você. — o garoto da Erudição diz. — Sou Will. Acho que você é... Ah, claro! Pesley, certo?
— Sam. — eu digo, um pouco fria demais, mas então concerto: — Desculpe, é Sam, meu nome é Sam. Prazer Will.
— Sam! Claro. Prazer também.
Assinto com a cabeça e começo a comer. Acho que minha cabeça está tão cheia que mal consigo entrar em qualquer devaneio. Eu apenas como, lembrando de que hambúrguer também era a comida da minha antiga facção. Eu fico com minha mente vazia, finalmente, e como encarando meu prato.
— Você nunca viu um hambúrguer? — pergunta Christina para Tris.
— Claro, já vi. Mas nunca assim... Comi. — responde Tris.
— Na Abnegação eles se alimentam a base de verduras e legumes, comidas com o mínimo de tempero... — começa dizendo Will.
— E sempre enlatada, pois comida de alto padrão são consideradas coisas fúteis e egoístas. — eu o interrompo naturalmente. Sem olhar ao rosto de ninguém.
Quando levanto a cabeça todos me encaram. Até Will.
— O que é? Eu gosto de saber sobre as facções e não sobre cálculos matemáticos, medicina e biologia. — eu digo.
— Ah, já sabemos por que desertou. — diz Will.
Quatro senta-se ao meu lado, afastado e começa a comer, quieto.
Eu não respondo Will por que não quero respondê-lo.
— Vocês só sabem falar essas coisas na Erudição? Só sabem falar de coisas científicas? — pergunta Christina.
— E vocês só sabem falar a verdade para fora da boca sem se tocar da importância de guardá-la? — pergunta Will.
— Tipo; você é um idiota? — pergunta o garoto ao lado de Will, da Franqueza.
— Isso, Al! — diz Christina levantando a palma da mão para que Al toque. Eles batem as mãos e riem.
— Quem é aquele garoto? — pergunta Tris apontando para um garoto da Franqueza que já zombou de vários iniciandos no trem e no refeitório também.
— Peter. — diz Christina com um tom de ódio na sua voz. — Ele era da Franqueza e era terrível e mal. Sempre que aprontava alguma coisa, tinha o dom de convencer os adultos que não fora ele que aprontou.
— Então ele chorava, e como era da Franqueza, tinha que dizer a verdade e por isso todos acreditavam. — diz Al. — Mas ele é só um tipo de líder do grupinho. Molly e Edward faziam o mesmo. São o "trio do mal".
— Trio do mal? Isso não é muito infantil? — pergunto para Al.
— Pode ser. — diz Al rindo um pouco. — Mas é, eles são o trio do mal.
Nós rimos de leve.
— Parem de falar sobre a antiga facção de vocês. — diz Quatro. — Agora são da Audácia. Respeitem isso.
— Você nasceu na Audácia? Ou foi transferido? — pergunta Tris para Quatro.
— O que te faz pensar que pode falar comigo? — pergunta Quatro.
Olho para Will, depois para Al. Não olho para Christina por que ela está do lado de Tris e teria que me curvar e não seria sutil.
Eu estou no meio da discussão e estou com vontade de explodir ou evaporar e dar muita risada disso.
— Por que... — começa Tris. — Você é muito acessível.
Ah meu Deus, preciso rir disso. Mas não o faço. Fico quieta, encarando meu hambúrguer.
— Cuidado. — diz Quatro.
Então Zeke aparece ao lado de Quatro e diz:
— Ei Quatro, quer se sentar lá com a gente?
Quatro assente e caminha em direção a mesa dos iniciandos nascidos da Audácia. Zeke olha para mim, endireita a cabeça e diz:
— Sam! — ele fala animado. Eu dou risada de sua animação.
— Zeke! — eu digo brincalhona no mesmo tom animado.
— Eu até te convidaria para sentar com a gente, mas deve ser estranho por que você ainda precisa se acostumar com a nova facção, certo? — ele diz. Eu assinto com a cabeça. — Mas quando quiser, é só chegar lá na mesa e dizer: "E aí cambada!? Agora eu sou uma de vocês e vou sentar com vocês!"
Nós damos risada e o pessoal da minha mesa também ri.
— Sem ofensas. — ele diz. — Vocês também, se quiserem sentar, é só repetir o que eu disse.
Nós rimos e ele se despede.
— Esse pessoal da Audácia é louco. — diz Christina.
Eu e Tris assentimos com a cabeça. Damos um sorriso no mesmo tempo. Devemos pensar a mesma coisa: "Eu gosto desta loucura."
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Eu também gosto dessa loucura, galera, por que eu sou da Audácia!!
Quem também é da Audácia?
Ah é, então gente... Eu vou tentar resumir algumas partes da história está bem? E eu também vou fazer aquilo que disse nas notas do capítulo anterior, vou separar a fic em 3.
Mas ainda vai demorar.
Vai ser como um "Divergente"; "Insurgente" e "Convergente".
Mas narrado pela Sam. E vou modificar só um pouquinho as cenas está bem?
Não se esqueçam de comentar.
Valeu.
Bjos até o próximo capítulo.