Light of Dawn escrita por Kyo Takashi


Capítulo 5
Capítulo 4: Prelúdio do queimar das chamas frias


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoal, im back with another chapter :D, espero que curtam



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Jake

Minhas gargalhadas não paravam, e quando diminuiam , uma pequena espiada ao rosto da princesa as faziam voltar. Sua face estava vermelha, contrastando com a pele rosa de Bonnibel

– Ta Jake, pode parar - Disse meu irmão, contendo o riso
Enxuguei as lágrimas nos cantos de meus olhos, e me acalmei

– Foi mal Finn, é que é muito engraçado isso cara - Falei, e após mais uma rápida olhada para o rosto da princesa, meu ataque de risos quase voltou

– Por que fizeram isso!? - Perguntou furiosa Jujuba

– É vingança - Falei debochando - Vingança, vingança, vin...

– Jake, para cara - Finn me encarou com um olhar sério - Ta quase me fazendo voltar a rir

– Ta certo cara - Terminei
Um silêncio reinou sobre nós por um tempo, o suficiente para me acalmar, e pelo visto a Finn também, porém a princesa do reino doce continuava corada. Meu irmão deu um breve sorriso, parecendo repentinamente se acalmar

– A quanto tempo princesa!

Seu gesto foi correspondido, e jujuba sorriu de volta

– Sim Finn! 2 anos e meio... pareceram mais uma eternidade

– É, eu meio que também achei isso - Complementou, abaixando a cabeça

A princesa se aproximou do garoto e deu um peteleco em sua testa

– Seja mais sincero garoto! - Um pequeno sorriso surgiu, animando a princesa

– Odeio atrapalhar aí o momento de vocês, mas... princesa, deixou a vergonha de lado rapidinho né? - Falei maliciosamente

– Ah Jake, fique mais maturo

– Já fiquei, bastante na verdade - Terminei

Jujuba se virou e analisou o garoto novamente, como se já não o tivesse feito isso com Klaus, e uma pequena risada por sua parte se fez ouvir

– Que foi PJ? - Perguntou meu irmão

– Você mudou Finn, nem consegui te reconhecer. Conseguiu ficar maior que eu, e essas roupas aí me enganaram - O comentário da princesa foi retribuído por um sorriso curto de meu irmão, e ao perceber algo, a princesa já continuava - Ei, seus dentes, eles estão... bem... eles estão todos aí. Interessante...

Ela mexia e remexia no queixo de Finn, de um lado para o outro percebendo e analisando cada dente posicionado onde deveria estar. Uma pequena pena me veio a mente: a princesa poderia fazer exames e mais exames no garoto, e seria totalmente justificável agora que tanto coisa mudou nele repentinamente, porém um sorriso malicioso veio surgiu quando percebi a situação em que Finn se encontrava

– Estranho... você é um humano, e creio eu que isso só poderia ser obra de um regeneração ultra-rápida, então não faz sentido... terei de fazer uns exames depois para analisar isso melhor, ok?

...

Conversas. Elas passaram, inúmeras, desde tarde até a escuridão da noite engolir o brilho do dia. Falamos sobre Ooo enquanto meu irmão estava ausente e ídeias sobre o motivo de sua perda de memória. Finn parecia mais atento, prestava mais atenção e aparentava até entender um pouco das explicações de Jujuba, que para mim, continuavam sem sentido. Uma leve e fria brisa passa, balançando as cortinas e tirando minha atenção do assunto.

– Certo, farei mais exames do que pensei, porém creio que será necessário. Quero desvendar logo o que é que aconteceu com você - Disse Jujuba, pensativa

– Pra que a pressa PJ? - Perguntou Finn, girando o aro de seu anel enquanto observava a princesa, curioso

– Estou com alguns problemas no reino, então talvez desvendado logo isso, eu consiga mais tempo para investigar sobre esse problema, ou talvez mesmo conseguir umas pistas sobre como resolve-lo
Finn parou subitamente seu gesto e suas feições se tornaram mais sérias ao observar a princesa do reino. O garoto parecia preocupado, e sua expressão aventureira que me era conhecida, não tinha espaço. Porém, logo soltou um sorriso

– Bem PJ... se precisar da gente, estamos sempre à postos, e não hesite em pedir nossa ajuda caso o problema piore certo? - Respondeu, levantando, e com um gesto de sua cabeça, fui indicado a o seguir
Ao chegarmos a porta, o garoto se virou para olhar para a princesa

– Hey PB, foi divertido conversar com você, espero que amanhã também seja!

– Falou ele, e por mais que o gesto simples, pareceu surpreender Bonnibel

– Cla-Claro Finn, tudo bem - Disse ela, sorrindo ao final
E foi com esse sorriso que nos despedimos da princesa do reino doce, passando pela porta e indo por longos corredores até o Hall de entrada, onde os portões estavam abertos, e o vento frio nos saudava à longa noite

...

Andamos um bom caminho devolta, e em meio ao barulho de nossos passos na grama, perguntei

– Ei Finn me diz uma coisa parceiro, por que você deixou o assunto pra lá em vez de insistir em ajudar?

Meu irmão parou e pensou, encarando as estrelas do céu escuro. Sua mente parecia perdida enquanto o fazia, como se ele realmente não soubesse o porque de ter feito o que fez; além disso, tomar decisões difíceis não era seu forte, nunca foi, sempre falava o que pensava, sendo até inconveniente certas vezes.

Um sorriso de sua parte me indicou que ele já tinha a resposta de minha pergunta

– A princesa é esperta Jake, se é um problema que ela não quis nos contar, quer dizer que ela saberá resolve-lo - Respondeu, ainda fitando a noite

Porém meu olhar continuava nele, e assim, ele se virou

– Cara, você vai ver qual é o problema que eu sei... - Caçoei dele, continuando o caminho para casa

– Que? Ei Jake, pera aí! - Reclamou ele - Eu não vou ver qual é o problema! Eu confio na PJ

– Finn, sô teu irmão parça, eu sei que vai lá dar uma espiadinha no problema cara - Comecei a representar o que ele faria, esticando meu corpo, e o transformando na cena - Tu vai correndo no meio da noite, chegar no castelo, insistir na Jujuba te contar o problema e vai ajuda-la a resolve-lo
Finn soltou uma curta risada

– Claro que não cara, não vou ir lá ver qual é o problema, isso é uma promessa - Terminou, passando o dedo em forma de ''x'' no coração

– Ta cara, mas vou ficar de olho viu
Assim, seguimos nosso caminho até casa, contando piadas e reforçando a promessa de meu irmão. A grama sob meus pés estava macia, uma sensação diferente pois, desde que ele fora embora, essa parecia aspera e seca, como se Finn fosse um sinal de boa sorte; e apesar de sua aparência mudar, caminhar ao seu lado ainda era divertido, como se ele nunca tivesse partido

Ao chegar na casa-da-árvore, conversamos mais um pouco enquanto jogávamos no BMO, porém logo fomos à nossas camas. O dia, apesar de ter sido apenas conversas e mais conversas, fora longo. Diversos assuntos nos prenderam por horas até serem resolvidos. Meu irmão trocava de roupa, ficando apenas com a camisa branca de mangas longas e com sua calça

– Hey, vamos ter que comprar roupas novas pra você amanhã
Finn se espreguiçava em sua cama, enquanto se agonchegava

– É, verdade - Respondeu
Ele olhava para sua mão direita, ela continha um símbolo, parecendo desenhado a tinta negram, e ao olha-la demais, parecia que sua cor totalmente escura, sugava tudo para si, e um calafrio subiu por minha espinha

– Ei cara, maneira a tatuagem... eu já disse isso não? - Perguntei
Ele me olhou por uns segundos

– Acho que sim cara, não me lembro - Comentou ele - É, ela é sinistra, quero que a PJ realize logos os testes para eu saber o que isso significa

Meu irmão parecia sério, porém logo se virou e afundou seu rosto no travesseiro e se enrolou nas cobertas, e eu fiz o mesmo

– Boa noite parceiro - falei

– Boa noite cara - Ele respondeu

Porém, continuei de olho em meu irmão. Por mais que ele prometesse não ir verificar o problema, eu o conhecia, e obviamente, ele pelo menos cogitaria faze-lo. O garoto se importava demais com os outros, e de menos consigo mesmo, e isso me preocupava diversas vezes como seu irmão mais velho. Porém, era um grande avanço que ele havia dado, se conteve em vez de dizer que era a todo custo ajudar, e isso já era grande coisa

Meu corpo não reagia a meu esforço infelizmente, e junto a isso, uma leve brisa tocava uma bela canção na noite silenciosa, retirando meu sono. Senti meus olhos pesarem, meu corpo enfraqueceu, e logo caí no sono

...

Mais tarde, longe dali, um grupo de jovens conversava em uma praça. Enquanto todos da aldeia haviam se recolhido para suas casas, diversos deles apenas pelo frio avassalador da noite, deixando as luzes de suas casas acesas; esse único grupo ainda resistia.

Eles caçoavam uns dos outros, porém eram apenas brincadeiras entre bons amigos, que já haviam participado de diversas confusões em sua aldeia juntos, e já possuíam fortes laços. Um deles porém, já cansado da festança, hesitava em sua decisão de permanecer ali

– Ei mano, acho que vou voltar pra casa viu - Comentou ele, atraindo a atenção de seus amigos - Minha namorada ta me esperando
Um deles tentou responder, porém o "líder" do grupo interveio com um pequeno gesto

– De boa cara, pode ir lá. Amanhã hein, lembra do compromisso beleza? - Disse ele, gentilmente

O jovem ser doce sorriu e fez seu caminho em direção a sua pequena casa

O vento batia forte naquela localização, e algumas árvores estavam sem folhas, criando um clima macabro, fazendo com que o jovem sentisse um arrepio em sua espinha. A noite estava escura, e com o anseio crescente dele, parecia mais uma penumbra a poucos metros afrente. Assim ele saiu dos limites da primeira parte da vila, chegando a segunda parte, mais próximo de seu destino. O caminho mudou de uma estrada bem feita, para uma com pouca indicação de que aquele fosse um caminho público. O jovem repensava sua decisão, e ansiava cada vez mais ter esperado para ir com um de seus amigos, na qual a casa seria pelo mesmo caminho. As árvores se tornavam mais presentes, com galhos pontudos e alguns animais amedrontadores sobre eles, porém desapareceram a ouvir um som agudo, que quase passou despercebido pela audição do ser doce, que reagiu virando instantaneamente para trás, com medo; porém, nada se podia ver. Seus calafrios aumentavam, e olhando para todas as direções, ele já não sabia onde era caminho de ida e de volta, pelo menos, até ouvir seu apelido ser chamado com um grito

– Brig! - Berrava seu amigo Choc, que corria afobado em sua direção

– Choc! Que que foi cara? - Perguntou o jovem

– É terrivel cara, corre, só corre mano - Completou seu parceiro, que admirado por si por ser o mais corajoso, porém agora, morria de pavor

Ambos correram, o máximo que puderam e o mais longe que puderam, porém pararam para descansar após um tempo

– Ei cara, diz, o que foi que aconteceu?! - A voz de Brig ficava cada vez mais rouca de medo, porém o pavor de Choc o impedia de perceber isso

– Chegou um mano lá, e do nada o Dim tava morto no chão cara, foi sinistro, sinistro demais, eu nem sequer vi como ele caiu morto! - Berrou Choc ao final

O mesmo som agudo de antes se fez ouvir, e o "confiante" Choc pulou em um mesmo lugar de medo

– Esse barulho cara, eu ouvi ele - Balbuciava desesperado - Assim que eu ouvi, o Dim morreu! Eu não quero morrer mano, tenho que cuidar da minha irmãzinha, e minha namorada também! - Ele olhava para os cantos desesperadamente, como se buscasse a ajuda de outro pessoa além de Brig - Por fav-

A frase de Choc foi interrompido pelo barulho agudo. O garoto confiante jazia no chão, com a parte de cima do corpo separada da de baixo. O jovem Brig recuou com um pequeno grito e caiu no chão, morrendo de medo, e chegou a passar os braços pela cabeça ao ouvir novamente o som e observar Choc sendo cortado verticalmente por algo, para ele, invisível

Ao longe, ele via uma silhueta se aproximando, uma silhueta humanoide vestida de sobretudo negro e gorro. seus olhos não podiam ser observados, o escuro da noite impedia isso, porém suas pupilas pareciam brevemente que estavam a brilhar. A silhueta chega perto de Brig e estende a mão, como em um gesto de ajuda...

Porém, antes de conseguir pegar a mão, Brig ouviu o som, e viu a mão do sujeito se fechar. Sua vida passou por seus olhos no momento. Ele viu sua mãe o elogiando por ser o melhor aluno, seu pai o encorajando a seguir em frente, e se lembrou da namorada que o esperava em casa. Lembrou-se de cada momento que passou com ela como se num flash, e conseguiu dizer brevemente

– Lis, eu não conseguirei chegar em casa a tempo - Falou ele finalmente, e fechou os olhos, imaginando se a dor que viria seria insuportavel, ou se morreira instantaneamente

Ele porém, não sentira nada disso, sentira apenas, frio. Um frio vindo de algum lugar atrás de si, ele abriu os olhos e viu o sujeito queimar em fogo verde, e pular para trás como se nada tivesse acontecido

Atrás do garoto, jazia um silhueta envolvida por chamas verdes. Sua aparência não podia ser vista, parecia apenas uma silhueta negra em meio ao fogo, porém era alta, e o fogo parecia sair de si. Ele passava a sensação da morte, uma morte fria e dolorosa, apesar das chamas verdes que o envolviam

Uma voz pode ser ouvida do ser que atacou Brig, uma aguda, parecida com o som que ouvia antes

'' Parece que veio não é? Ah, é como pensei, o cheiro da morte, a sensação do terror. Carrega com si a energia da destruição! Mas o que há com você, parece incompleto, sua energia está instavel, está transbordando ela! Bem, de qualquer jeito, o marionetista não pode decepcionar a plateia não é? Vamos fazer um show aqui, não vamos meu caro amigo?''

A voz não parecia sair dele, e sim de algo envolta. Ela parecia brincalhona até, em relação a situação, e o medo do jovem doce, apesar de ainda altíssimo, diminuia um pouco

Resposta nenhuma vinha da silhueta em chamas, e após alguns segundos, ela olhou para Brig, que desmaiou, de susto? Talvez... apenas talvez...
A silhueta voltou-se para o inimgio a sua frente

'' Vamos, não seja tímido, o que está esperando?"

A provocação também falhara, a silhueta não teria consciência?

'' Vai ficar me ignorando? Certo Então eu vou tem mostrar uma coisinh..."

Ele levantava os braços, os dedos balançavam rapidamente em ritmo indescritível, porém, seus olhos se arregalam ao ver um chama verde gigantesca vir em sua direção

Quem visse de longe ou de cima, veria apenas um queimada, gigante e insana, de chamas verdes em meio a floresta


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Notas finais do capítulo

Yo! Quanto tempo! É, demorei tbm pra postar esse, mas eu só escreve quando estou bem o suficiente para tal ação, se eu fizer isso apenas por obrigação, meu texto sai ruim e etc :p
Enfim, deixem seu coment se alguma coisa precisa melhorar e tal blz? Então vlw flw e até breve...



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