As Marotas V escrita por Laura Dias


Capítulo 17
Capítulo 17 - Acertos definitivos


Notas iniciais do capítulo

Madam e Marick apenasssssssssssss kkkkkkkk. Pra quem queria que eles finalmente se acertassem, aí está! Tentei caprichar e fazer alguma coisa fofinha porque eles merecem depois de tantas brigas e etc. Queria desculpar-me pelo atraso do capítulo e tudo mais e avisar que a partir de segunda feira (21/07) eu vou passar a estudar em dois turnos (manhã e tarde), então eu só posso escrever capítulo no período da noite e durante as aulas de redação (já q o professor não faz nd, so bate papo). Não é escola os dois turnos então pode ser que eu poste de tarde algum dia. Bem, eu vou pra escola de manhã e a tarde vou estudar pra passar numa das mil provas que tenho no fim do ano. Então, espero que entendam. Comentem, recomendem e etc ok? Quero comentários mesmo pq tava todo mundo esperando por isso kkkkkk beijinhos



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Madison chegou ao Salão Comunal no instante que o almoço fora servido. Sentou-se na mesa da Grifinória para comer mas não encontrou Emma por perto. Isabelle e Safira afirmaram que haviam conversado com a garota e ela afirmara estar de mal humor. Contou que ia comer uma barra de cereal e ficar no dormitório. Ninguém contestou.

Marabella se aproximou saltitando como de costume. Deu um beijo estalado na bochecha de Nicholas e falou algo que ninguém além dos dois pôde ouvir. Ela acenou para as garotas e depois se afastou encontrando com Katie e Layla no meio do caminho. Nick olhou para Madison e murmurou algo que ela entendeu como: "Preciso falar com você".

― O que houve, Nick? ― perguntou Adam um pouco desconfiado depois de observar a expressão de Madison após as palavras do irmão ― Problemas?

― Nada demais ― respondeu tranquilamente ― Eu só quero conversar com a Madison sobre o que a Marabella contou, é algo do interesse dela, com alguém que a interessa também ― ele fez uma careta e Madison parecia confusa ― O Luke Edwards.

― Ah ― Madison deixou escapar ― Pode falar. Não tenho nada para esconder de ninguém, a não ser que o que você tenha para dizer dele seja extremamente pessoal ― Adam encarou ela ― Sabe, como família, essas coisas...

― Marabella contou que ele junto com uns garotos da Sonserina estão organizando uma festa ― murmurou enquanto Trevor, Adam e as garotas se aproximavam para ouvir melhor ― Ela disse que todos os anos acontece essa festa na Sala Precisa mas são convidados apenas os alunos a partir do quinto ano, ou seja, estamos dentro da lista de convidados. Mas há outras regras que nós precisamos saber, pelo menos é o que Bella disse. Ela ouviu de umas garotas de Corvinal, mas não ouviu por completo. Queria que você, Mad, conversasse com Luke já que a Sonserina é que está a frente de tudo isso.

― Agora você me quer perto de Luke, não é? ― ela mostrou a língua.

― Sim, agora eu preciso que fale com ele. Apenas fale ― destacou Nicholas ― Eu adoraria ir à um festa, mesmo que Marabella não vá. Pelo que ela ouviu, vão ter várias bebidas diferentes e comidas também. Além das músicas que são ótimas. E quer aventura melhor do que uma festa um tanto secreta e seletiva?

― Desde quando você se tornou essa pessoa tão misteriosa que adora quebrar as regras? ― Isabelle questionou ― O certinho da família era você, Madison ficava com a parte insana da gemialidade.

― Acho que eles estão andando muito tempo com o Adam ― Safira interviu se referindo tanto a Nicholas quanto a Trevor ― Adam é quem gosta de desafios, não é mesmo, Madison?

― Eu não faço ideia do que você está falando ― a loira se defendeu o mais rápido que pode e tratou de se ocupar bebericando seu suco de abóbora que parecia ter o gosto um pouco mais adocicado e divertido ― Falarei com Luke depois da aula de Trato das Criaturas Mágicas.

― Você é minha irmã favorita, já lhe disse isso ― Nick sorriu.

― E eu também já lhe disse que sou a única que você tem ― ela rebateu arrancando risada dos amigos e fazendo com que Isabelle engasgasse e cuspisse seu suco em um garotinho do segundo ano que estava sentado diante dela.

***

A aula de Trato das Criaturas Mágicas fora de longe a mais simples e tediosa de todo o período escolar das Marotas. Tinham que alimentar e cuidar de uns vermes sem graças e inofensivos ― em partes, porque em contato com a pele causa coceira. Emma era a única que parecia estar se divertindo porque dava algumas folhas para o seu verme e anotava sorridente o progresso no pergaminho. Esses vermes tinham que chegar à fase adulta intactos, todos os seis. Seria uma tarefa fácil se eles não se misturassem facilmente com a grama.

Assim que terminou a aula, Madison continuava com seus seis vermes mas Isabelle tinha conseguido salvar apenas dois. "Queria guardá-los num potinho para ter certeza que ninguém vá pisar neles na próxima aula" ela comentou um pouco desanimada ao olhar os cadáveres dos vermes que estiveram sob sua proteção e para os que, surpreendentemente, haviam sobrevivido.

Madison sabia os horários de Luke então concluiu que ele deveria estar saindo da aula de Feitiços naquele instante. Disparou correndo o mais rápido que pôde deixando as amigas para trás. Ela estava certa. Encontrou com Luke acompanhado de Peter no meio do corredor que levava para a classe de Feitiços. Ela parou ofegante diante dele enquanto ele dava risada e Peter olhava curioso.

― Preciso falar com você ― ela disse após recuperar um pouco do fôlego e ajeitar os cabelos para trás ― Ah, olá Peter ― ela deu um sorriso para o primo e depois voltou a olhar para Luke.

― Olá ― Peter respondeu ― Bem, eu vou indo porque tenho muita lição para fazer. Vejo você no dormitório, Luke ― se despediu e seguiu com passos rápidos.

― O que você tem para me dizer deve ser importante ― Luke concluiu enquanto eles andavam em linha reta de modo calmo ― Estava correndo tão desesperadamente ― deu uma risada e depois de encarar Madison ficou sério.

― Não acho que seja tão importante assim ― deu de ombros ― Nicholas quem me pediu para falar com você. É sobre uma festa na Sala Precisa que ele ficou sabendo. Bem, ele quer ser convidado e eu também adoraria.

― Ah, a festa. Sabia que se espalharia rápido. Todas as casas contribuem para essa festa acontecer todos os anos mas a Sonserina toma a frente porque isso faz mais o nosso tipo. Grifinória cuida do esquema de segurança e ocultação da festa, Corvinal fica com a parte de convencer os monitores que estarão vigiando no dia de que não devem contar nada e Lufa-Lufa fica com a parte das comidas, bebidas também é com a Sonserina.

― Espero que eu não seja a monitora no dia ― Madison sussurrou ― Nicholas disse que talvez tenham regras, e queríamos saber quais são.

― Você não vai ser monitora. A escala é feita pelo monitor chefe da Grifinória e ele escolhe aqueles que não fazem o tipo "festeiros", entende? ― ele olhou para ela e ela assentiu ― Quanto às regras, não são muitas porque além do mais, a festa não é muito correta. É só não espalhar para os alunos mais novos e todos tem que ir com o convite.

― Que convite?

― Não se preocupe, você ainda vai receber o seu. Você, suas amigas, seu irmão e a gangue dele também ― Luke deu uma risada e Madison se uniu a ele ― Bem, eu preciso ir. Escutou Peter dizendo que temos muita lição.

― Ah, diga a Peter que ele precisa mesmo falar com a Emma ― Madison se apressou a dizer enquanto parava no corredor ― Diga que ela anda um tanto estranha e um pouco descontrolada e isso tudo é porque eles não tem se visto ou se falado muito ultimamente. Ele vai adorar saber e vai saber o que fazer.

― Direi a ele, um de nós terá sorte ― Luke sorriu, se virou e andou sem olhar para trás.

Madison sabia que ele não estava bravo, não de verdade. Estava um tanto chateado, desapontado, magoado mas ele entendia. Odiava vê-lo assim mas não havia muito o que fazer. Respirou fundo, balançou a cabeça espantando qualquer sentimento de arrependimento ou culpa que passava por seus pensamentos e caminhou para a Torre da Grifinória.

***

Nicholas saiu da aula de Trato das Criaturas Mágicas extremamente feliz. Todos os seus seis vermes estavam vivos e bem cuidados. Essa mesma sorte não ocorrera com Trevor que havia ficado com apenas quatro deles: um havia morrido pisoteado e o outro estava perdido na grama.

Adam e Trevor caminharam para a Sala Comunal da Grifinória enquanto Nick caminhou ao encontro de Marabella nos jardins. Ela estava sentada no chão enquanto olhava para os cabelos cheios de folhas e terra. Nicholas se aproximou e sentou ao lado dela silenciosamente. Quando sua presença foi notada, Marabella lhe lançou um sorriso.

― O que houve com o seu cabelo? ― ele questionou.

― Ah ― ela deu uma risada abafada ― Eu tinha a tarde inteira livre então decidi ajudar o Prof. Longbottom com a arrumação das estufas. Bem, vamos dizer que quebrei uns três ou quatro vasos e tropecei em raízes umas duas vezes. Tive que trocar de roupa porque eu estava cheirando a ervas. E você, como foi a aula?

― Entediante ― confessou ― Cuidamos de vermes. Isso é ridículo! Queria ver algumas criaturas diferentes e significativas, não simples vermes que se misturam à grama e precisam ser vigiados para que não sejam pisoteados.

― Não fale assim, encare as coisas de outro jeito ― Marabella prendeu os cabelos com um elástico que tinha nas mãos ― Os vermes tem uma utilidade na natureza pois do contrário eles não existiriam. E bem, eles não podem ser simplesmente normais senão não estariam na aula de criaturas mágicas. Eles com certeza devem ter uma propriedade mágica quando crescerem e tudo vai se tornar bem mais interessante, acredite em mim.

― Você enxerga sempre um ponto positivo em todas as coisas, não é difícil ser tão otimista?

― Seria se eu não tivesse tanta imaginação ― ela olhou para as nuvens no céu ― Sempre imagino as coisas além do que elas são. Você, por exemplo, vejo como um guerreiro de armadura dourada cuja a coragem e a bravura é maior que tudo no mundo. Madison seria uma arqueira porque ela é bem observadora. Acho que ver as coisas além do que elas aparentam é algo que faz bem... A realidade às vezes é terrível demais.

― Você é diferente ― Nicholas riu e encarou a grama.

― Com diferente você quis dizer esquisita? ― ela olhou para ele.

― Não, apenas diferente ― ele encarou seus olhos castanhos ― Ninguém nunca vai conseguir ser igual à você. E você, Marabella, faz com que eu me sinta especial.

― Mas é exatamente o que você é! ― ela argumentou abrindo um enorme sorriso ― Pode não achar isso mas eu acho, e é por isso que eu amo você, Nicholas.

― Me chame de Nick ― ele se aproximou dela e disse tudo num sussurro.

― Tudo bem, Nick ― ela se aproximou ainda mais e respondeu no mesmo tom.

Marabella passou os braços ao redor do pescoço de Nicholas e eles se beijaram. Ela sentiu o vento bater nós dois e sentiu o perfume dele com mais intensidade. Era um perfume um pouco amadeirado e interessante. Ele sentiu uma mistura de perfume floral com o cheiro de terra presente no cabelo dela e o cheiro de ervas que devia ter ficado impregnado em sua pele, mas essa mistura era o cheiro mais agradável que ele sentira em toda a sua vida.

***

Já passavam das nove horas da noite quando Madison estava se olhando no espelho e ajeitando o distintivo de monitora nas vestes. A gravata com as cores vermelha e ouro estava um pouco frouxa devido ao calor e a agitação. Os cabelos estava soltos como era de costume, e durante o ano pareciam ter crescido significativamente pois já alcançavam com graciosidade a cintura da garota.

Emma não havia falado com Peter mas Madison não esperava mesmo que ele tomasse iniciativa tão rápido. Ela estava sentada com um livro aberto sobre as coxas enquanto comia sua décima barra de cereal do dia. Emma tinha um saco cheio de embalagens de barras de cereais de tanto que vinha consumindo o produto. Nem mesmo Isabelle conseguia comer tantas barrinhas daquela por dia.

Safira já estava dormindo. Ela dizia que estava cansada porque depois da aula de Trato das Criaturas Mágicas passara o resto da tarde lendo sobre vermes no seu livro embora Tiara Hagrid não tivesse especificado a espécie do verme que estavam estudando. Ela estava com os cabelos perfumados e molhados e bem provavelmente acordaria com um resfriado no dia seguinte.

Isabelle estava fazendo sua lição de Herbologia de última hora. A lição já era para o dia seguinte e ela não estava nem na metade. Folheava desesperadamente e ruidosamente o livro que tinha enquanto escrevia com uma caligrafia desleixada no pedaço de pergaminho. Às vezes seus cabelos lisos e castanhos lhe caiam sobre os olhos e ela bufava exasperada enquanto os colocava para trás com impaciência.

Com todo esse contexto, Madison não se despediu para sair do dormitório e ir para o seu turno de vigia, tampouco as garotas acordadas perceberam sua saída. Adam não estava esperando por ela na Sala Comunal, o que lhe deu um tempo sozinha para pensar no caminho para o corredor térreo da ala sul onde deveria iniciar a patrulha juntamente com ele.

Nos corredores não havia ninguém enquanto ela passava. Os quadros das paredes pareciam estar se recolhendo para dormir e descansar para o dia seguinte. Ela sabia que acordaria completamente detonada no dia seguinte uma vez que os turnos de vigia sempre a deixavam exausta de tanto andar. O que mais a depreciava era que no dia seguinte tinha poções, herbologia e aritmancia. Todas essas matérias exigiam concentração e esforço demais.

Já caminhava em direção ao corredor da ala sul quando percebeu que seu coração começava a acelerar. O barulho de suas sapatilhas em contato com o chão combinava perfeitamente com seus batimentos cardíacos. Não entendia porque estava tão nervosa, era só uma conversa com Adam. Talvez seria porque agora ela percebera que agora precisava dele mais do que nunca e talvez porque eles poderiam finalmente se acertar naquela noite de lua minguante.

Ela chegou ao corredor e ele estava parado olhando para a lua da enorme janela. Adam pareceu percebê-la ou ouví-la chegar porque assim que ela se aproximou ele a olhou. Madison cruzou os braços olhando para ele com uma indiferença forçada. Não seria ela a primeira a falar e aliás, ela nem sabia direito o que falar. O nó na sua garganta era algo muito forte.

― Eu vou direto ao ponto porque estou cansado de tudo isso ― Adam disse com uma convicção que Madison nunca vira antes, porém ela continuou olhando para ele sem demonstrar nenhuma reação ― Madison, eu nem sei por onde começar mas acho que se você está aqui parada diante de mim é um sinal que você vai ouvir tudo. Começarei pelo começo. Antes de eu vir para Hogwarts minha mãe me mandou ficar longe de qualquer Potter, contou-me que Alvo havia partido o coração dela e da tia Annie; e eu estava decidio a fazer o que ela me dissera. Entretanto, meu pai interviu. Disse que se eu queria que meus anos em Hogwarts valessem à pena eu deveria me juntar com os Potters. Fiquei um pouco confuso mas achei uma meio termo. Eu poderia simplesmente ficar longe de toda a família e fazer meus anos valerem à pena. Foi aí que decidi pregar uma peça no trem. Queria começar com diversão.

"Trevor logo se uniu a mim, nem me lembro bem como nos conhecemos. Eu estava jogando bombas de bosta em todas as cabines quando eu cheguei na sua. Assim que abri a porta da sua cabine eu olhei pra você mas você não olhou para mim, ninguém me notou. Quando eu finalmente lancei a bomba, você se virou para mim e quando eu olhei nos seus olhos eu me arrependi. Mas já era tarde, a bomba ia explodir. Me afastei da porta e logo você e suas amigas saíram aos tropeços da cabine. Tentei esconder que fora eu mas seu gato acabou me denunciando e eu o odeio até hoje por isso. Descobri um pouco depois que você era uma Potter e eu havia dito que manteria distância da sua família por isso iniciei com as pegadinhas contra você e suas amigas"

Ele parou e olhou para Madison que parecia impassível. Respirou fundo e continuou.

― Bem, eu virei amigo do seu irmão e ele é um Potter mas achei que não teria problema e ele era tão legal. Tudo estava indo perfeitamente bem até que vocês começaram a revidar, virou uma guerra. Adorava suas provocações e desafios, achava extremamente interessante. O ano passou e no segundo ano eu já estava percebendo que eu não conseguiria ficar longe dos Potters, era algo impossível. Vi como você era tão segura de si e senti raiva. No terceiro ano, eu comecei a perceber que gostava de você. Mas eu me recusava a acreditar, a aceitar, pensava que iria acontecer a mesma coisa que aconteceu com a minha mãe, que você seria igual seu pai. Mas com o passar do tempo você se mostrou além do seu lado cabeça dura, um lado um pouco mais tranquilo. E eu gostei disso.

"O quarto ano foi o ano mais conflitante. Eu sabia que gostava de você mas me recusava a acreditar e quando você foi escolhida pelo Cálice de Fogo, não suportei perder pra você mas também não queria ver você correndo perigo. Foi um alívio que eu também tenha sido escolhido porque lá dentro eu poderia proteger você. No final, quem me salvou foi você e acho que foi por isso que o cálice colocou nós dois para representar Hogwarts. No fim do torneio eu já estava mais do que perdidamente apaixonado por você! Mas só nesse ano eu tive coragem para fazer algo porque você sempre foi tão escorregadia, até hoje estava sendo, sempre fugindo de mim. É um pouco difícil dizer entretanto: eu amo você, Madison Potter. Mais do que a mim mesmo, e olhe, isso é difícil"

Madison riu e olhou para o chão.

― O quê? ― Adam perguntou olhando para ela.

― Você acreditaria se eu dissesse que você já tinha me convencido quando disse: "Eu vou direto ao ponto?"? ― ela ergueu os olhos e ele percebeu que ela sorria.

― Quer dizer que eu disse tudo isso à toa? ― ele também sorria e seu coração batia um tanto desacelerado mas estava ainda mais aliviado por ela não ter corrido ou batido.

― Não, eu gostei de ouvir ― Madison deu dois passos para perto dele ― E não me importaria que repetisse mais vezes...

― Tudo isso? ― ele arregalou os olhos e ela deu uma gargalhada.

― Não, só a parte do: "Eu te amo, Madison Potter" está ótimo.

Adam deu uma gargalhada também e puxou-a para perto de si. Madison não fugiu, não fez nada apenas olhou dentro dos olhos verdes dele. Os dois colaram suas testas enquanto Adam falava sobre ter treinado o que diria umas mil vezes na frente do espelho. Madison mandou ele calar a boca e o beijou. Ele pôde sentir o cheiro dos cabelos dela novamente bem perto, a mistura de morango com chantili. E ela nunca se sentiu tão feliz enquanto atrapalhava os cabelos castanhos dele com as mãos. Tiveram que se separar assim que ouviram passos.

― Potter ― disse a monitora-chefe enquanto a loira ajeitava a roupa e os cabelos ― Precisa patrulhar a ala oeste. Walker, você pode ficar aqui mesmo.

Os dois assentiram que concordaram e a monitora-chefe se afastou.

― Bem, preciso ir ― Madison anunciou acabando de certificar que seus cabelos estavam alinhados de modo significativo ― Nos vemos amanhã ― ela já ia se virando para sair quando Adam a chamou de volta.

― Como vou saber que você não vai fugir de mim amanhã?

― Porque eu não vou ― ela deu um sorriso. Aquele sorriso que Adam tinha, agora, a certeza absoluta de que podia iluminar o mundo inteiro. E mesmo se realmente não pudesse, o seu mundo com certeza ele podia iluminar. Madison se afastou com os cabelos balançando de um lado para o outro e Adam ganhou uma disposição à mais para enfrentar sua patrulha.


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