Pov. Elena

PQP, por isso que ele me parecia familiar. É o Damon nerd, mas como ele conseguiu ficar bonito de uma hora pra outra? Hoje mesmo eu o vi e ele estava como sempre. Espera, ele é rico? Que eu saiba meus pais não são amigos de gente pobre, ou são?

Mil perguntas que só o Damon pode me responder e vai ser agora...

O resto do jantar fiquei quieta apenas observando Damon. Como ele pode ser o mesmo rapaz que eu humilho da na escola? Ele esta tão diferente, diria ate que bonito, o que um penteados e provavelmente lentes não fazem, mas o que eu estou mais intricada não é com o jeito que ele esta vestido e sim o motivo dele ser rico e eu nunca ter descoberto.

Quando terminamos de jantar meus pais e os do Damon foram tomar uma xícara de café na sala de estar, Anna estava vendo TV junto com o filhinho de alguma empregada , e o Damon havia sumido. Procurei em todos os cômodos da casa porem não o achei. Então resolvi ir ao jardim, talvez ele estivesse lá.

Ele estava andando em volta da piscina olhando ao redor do jardim, sem que ele percebesse minha presença me aproximei.

– Aqui é meu lugar favorito da casa. –Disse fazendo ele se assustar com a minha chegada.

–Muito bonito aqui. – Falou simplesmente depois se calou.

Ficamos em um silencio constrangedor por longos minutos ate que resolvi falar.

–Por que nunca contou que era rico?- Esta era a pergunta que estava me matando.

– O que mudaria sua vida se soubesse que eu era rico?-Respondeu com uma pergunta.

–Eu não iria ficar te zuando e humilhando de pobre o tempo todo. –Disse como se fosse obvio, mas era.

– Do que ia adiantar? Você acharia outro modo de me humilhar, se não fosse pelo meu dinheiro seria pelas minhas roupas...

– Se você se vestisse sempre assim eu não te zuaria nunca mais. – O interrompe.

– Esta é a questão Elena, as pessoas tem que ser do jeito que você quer porque se não você faz a vida delas um inferno. Não se você sabe, mas ficar humilhando as pessoas por sua conta bancaria, estilo ou grupo que freqüenta na escola é preconceito.

–Eu não sou preconceituosa!- Disse me sentindo ofendida.

– Se você acha isso, é melhor você rever o conceito de preconceito. –Disse e saiu andando.

– Você não pode me deixar aqui falando sozinha! Você esta na minha casa!- Disse irritada.

– Elena entenda uma coisa. V.O.C.Ê N.Ã.O M.A.N.D.A E.M M.I.M. - Disse tudo pausadamente como se eu tivesse algum tipo de retardo mental.

–Mal educado.

– Mal educada é você garota, se toca. - Disse e entrou na casa.

Quem este garoto pensa que é pra falar estas coisas de mim? Ah se ele pensa que vou deixar barato este muito enganado.

Quando entrei em casa de volta os meus pais já não estavam mais lá.

–Onde esta todo mundo Rose?- Perguntei a minha governanta em quanto ela recolhia as xícaras da sala.

–A família Salvatore acaba de partir querida e seus pais já foram se recolher.

Ainda são 22:15 e eles foram se deitar. Como sempre ¬¬’

– Então eu vou também Rose. –Beijei a bochecha dela e subi para meu quarto.

Fui ate o banheiro e liguei a banheira, me despi e prendi meu cabelo em um coque, despejei alguns sais minerais na banheira e entrei. Fiquei lá ate meus dedos ficarem levemente enrugados, depois me enxuguei coloquei meu pijama favorito e me deitei.

Virei-me de um lado pro outro mas não consegui pregar o olho, fiquei pensando a noite inteira sobre as coisas que Damon havia falado pra mim algumas horas antes, eu descordava de tudo que ele dissera, eu não era preconceituosa só acho que cada um tem que ficar com pessoas da sua mesma facha bancaria.

Depois de horas virando de um lado pro outro consegui adormecer.

[...]

Acordei com um barulho infernal de aspirador de pó, levante lentamente e fui para o banheiro fazer minha higiene matinal, quando terminei fui para meu closet e coloquei uma roupa simples e prendi o cabelo em um coque mal feito.

Desci para cozinha e como sempre não havia ninguém, estava sem fome no momento então resolvi ir pro clube encontrar alguns amigos pelo menos lá tinha pessoas para me comunicas.

Entrei no carro e fui em direção ao clube, lá encontrei todos meus amigos da escola.

–Oi Lena. – Rebekah e Hayley vieram me cumprimentar.

–Hi girls.

– Você já tomou café da manha? – Perguntou Bekah.

–Ainda não e vocês?

–Também não, vamos ao restaurante pedir algo. - Sugeriu Hay.

–Ok, vamos.

Fomos ate o restaurante e pedimos nosso café da amanha, depois tomamos um banho de piscina e ficamos lá ate o sol se por. Isso resumia os finais de semana que tinha deis de que me entendo por gente, nada de encontros familiares, saídas com os pais e outras coisas que pessoas comuns fazem.

Pov. Damon

Agora com certeza ela sabe que eu sou o Damon ‘nerd’ que ela humilha todo dia na escola.

O restante do jantar foi silencioso na minha parte e da Lena, ela ficou me encarando e toda hora eu ficava desviando do seu olhar parecia que ela via minha alma apenas olhando para meus olhos.

Depois do jantar sai o mais rápido possível de perto da Elena, fiquei percorrendo a casa toda ate parar no jardim, lá é um ambiente bem bonito ótimo para pensar.

Fiquei um tempo ali apenas admirando o local, o jardim daquela casa era quase parecido com o da minha casa porem minha mãe preferiu colocar plantas mais alegres lá.

– Aqui é meu lugar favorito da casa. –Elena apareceu ao meu lado, me fazendo assustar.

–Muito bonito aqui. – Falei simplesmente depois me calei.

Ficamos em um silencio constrangedor por longos minutos até que Elena resolveu falar.

–Por que nunca contou que era rico?- Ela pergunto.

– O que mudaria sua vida se soubesse que eu era rico?-Respondi com uma pergunta.

–Eu não iria ficar te zuando e humilhando de pobre o tempo todo. –Disse como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.

– Do que ia adiantar? Você acharia outro modo de me humilhar, se não fosse pelo meu dinheiro seria pelas minhas roupas...- Estava falando mas ela me interrompeu.

– Se você se vestisse sempre assim eu não te zuaria nunca mais.

– Esta é a questão Elena, as pessoas tem que ser do jeito que você quer porque se não você faz a vida delas um inferno. Não se você sabe, mas ficar humilhando as pessoas por sua conta bancaria, estilo ou grupo que freqüenta na escola é preconceito.

–Eu não sou preconceituosa!- Falou se sentindo ofendida.

– Se você acha isso, é melhor você rever o conceito de preconceito. –Disse e sai de perto dela, ela já estava começando a me irritar.

– Você não pode me deixar aqui falando sozinha! Você esta na minha casa!- Falou irritada também.

– Elena entenda uma coisa. V.O.C.Ê N.Ã.O M.A.N.D.A E.M M.I.M. –Falei lentamente para ver se ela entendia.

–Mal educado.

– Mal educada é você garota, se toca. – Dei as costas pra ele e entrei na casa.

Ainda bem que meus pais já estavam se despedindo dos Gilbert.

– Venha se despedir do Alaric e da Jenna, Damon.- Falou mamãe.

Nos despedimos de todos e fomos para casa, ainda bem que neste tempo Elena continuou no jardim.

Chegando em casa logo fui para meu quarto tirar aquelas benditas lentes que estavam irritando meus olhos, depois tomei uma ducha rápida e me deitei.

Não consegui dormir de primeira, fiquei imaginando o que Elena ia aprontar na segunda, com certeza ela não iria me deixar em paz ainda mais depois de tudo aquilo que disse pra ela.

Depois de um tempo me entreguei ao sono profundo.

[...]

Era 7:00 da manha de um pleno sábado e eu já estava acordado, fiz minha higiene matinal e desci para cozinha, não havia ninguém, todos deviam estar domingo ainda. Então peguei uma maça e subi para a academia.

Fiquei lá por umas duas horas, agora com certeza minha mãe já tinha acordado, voltei para meu quarto e tomei um banho demorado para tirar todos os vestígios de suor, coloquei uma roupa simples e fui para cozinha.

–Bom dia mãe. – Beijei a bochecha dela e me sentei no meu lugar de costume.

–Bom dia querido, que tal todos nós irmos da praia hoje?

–Por mim tudo bem.

Meu pai e Anna acordaram e tomamos café todos juntos, depois fomos arrumar nossas coisas para irmos à praia.

– Vamos à lá praia! Vamos à lá praia! – Anna ficou cantando em quanto irmos em direção ao carro.

–Você gosta mesmo de ir à praia né baixinha?- Perguntei bagunçando seus cabelos.

–Sim, adoro muito ir à praia ver aquele marzão lindo. –Disse sorridente.

O caminho ate o litoral foi rápido, logo que chegamos arrumamos nossas coisas na areia.

– Vamos entrar no mar Dam, vamos!- Anna estava muito animada com a chegada à praia.

– Ok vamos. – Tirei minha camisa e fiquei só de bermuda e fui junto com Anna ate a beira do mar.

– Ta gelada. – Anna colocou a perna na água e fingir estar congelando.

–Vamos entrar com tudo e depois de um tempinho na água esquenta.

–Tudo bem. – A coloquei nas minhas costas e entrei correndo no mar.

–GELADA!GELADA!- Anna falava em quanto batia suas mãozinhas na água.

Ficamos um tempo na água e depois ela queria fazer castelos de areia. Crianças mudam de idéia muito rápido.

– Damon.- Me virei e dei de cara bom Bonnie.

–Hey BonBon.

– Que surpresa ter ver aqui.

–Venho freqüentemente a praia com a minha família. –Disse apontando para meus pais.

–Ah, oi senhora e senhor Salvatore. – Acenou para eles, que retribuíram o aceno.

Ficamos conversando, mas eu fiquei um pouco envergonhado pois toda era ela fica encarando minha barriga que é meio ‘definida’.

–Damon, posso te fazer uma pergunta?

–Já esta fazendo.

–Tonto. – Riu da minha piada idiota, ela sempre ria das coisas que eu falava mesmo que fosse a coisa mais tonta ou infantil do mundo.

– Pergunta.

–Você malha? –Perguntou meio envergonhada.

– Às vezes quando estou irritado, meio que me acalma.

– Hum.

Klaus uma vez me disse que Bonnie gostava de mim, ela é inteligente, muito bonita qualquer cara ficaria feliz em namorar com ela, porem eu não. Sei lá, mesmo ela sendo linda e com um corpo maravilhoso não me vejo atraído por ela e... NÃO SOU GAY! Só pra deixar claro.

Ficamos um tempo conversando ate meus pais me chamarem para irmos embora.

–Até mais Bonnie.

–Até Dam. – Beijou minha bochecha e se afastou indo em direção a sua mãe.

–Vamos Dam, mamãe disse que vamos comer em um restaurante. – Anna tentava me puxar em direção a calçada porem eu era duas vezes maior que ela.- Você é gordo.

–Não, você que é muito fraquinha.

– Gordo.

–Fraca.

–Gordão.

–Parem crianças. – Pai nos advertiu.

Fomos almoçar no restaurante do clube da cidade onde meus pais são sócios, mas eu nunca freqüento lá por causas do pessoal da minha escola que sempre estão aqui.

Estávamos entrando no restaurante quando vejo Elena tomando sol ao lado da piscina, ela estava linda com um biquíni roxo, seu corpo era escultural o mais lindo que eu já vi em toda minha vida.

Como uma pessoa tão linda pode ser totalmente arrogante?

Continua...