You found me escrita por TheEnemy


Capítulo 12
Capítulo 12 So in love


Notas iniciais do capítulo

Oi :)
Espero que gostem , esse capítulo não vai muito pra frente , é um P.O.V. diferente , pensei em nem postar , mas gostei de ler e imaginar então postei .
Espero que goste de ler tanto quanto eu gostei de escrever !
Boa leitura ^---^



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P.O.V. Lysandre .

Tava andando atrás da Thalia desde que saiu da biblioteca . Ela vai sair nessa chuva ? Foi andando até a parte da frente , na porta de entrada da escola . Corri e fui até meu armário , peguei um guarda-chuva , minha mãe tinha insistido que tivesse um , já que estamos em época de chuva em Amoris City . Voltei rápido pra frente , mas ela não estava mais lá ...

Vi uma silhueta , já quase no portão da escola , corri até ela , com o guarda-chuva . O que ela ta pensando ? Sair assim nessa chuva !

– Ei ! Thalia ! – gritei , ela se virou , logo já estava na sua frente , protegendo-a da chuva . – E-eu posso te levar pra casa ...

– Lysandre ... – ela disse , baixinho , abraçando o próprio corpo , deve ta congelando com essas roupas molhadas . - N-não precisa . Pode ficar longe pra você voltar pra casa ...

– Eu insisto . – franzi o cenho , ela não pode voltar assim , além da chuva as ruas também estão desertas , não é certo uma menina sair desse jeito ...- Por favor .

– Ta ... – ela acabou concordando , sorri , satisfeito , porque não sairia dali até que ela aceitasse a ajuda .

– Vamos ... – disse e então nós começamos a andar .

Ela ta tremendo , queria poder fazer alguma coisa , mas tenho medo que se assuste ou que pense que estou tentando me aproveitar da situação . Decidi ignorar , não vou deixa-la sentir frio , não comigo por perto . Coloquei o braço na sua cintura , lentamente a puxei pra perto , tentando ser delicado . Ela recuou um pouco , me olhando , surpresa .

– Desculpa . – disse , sem tirar o braço dela . – Mas seus lábios já estão roxos de frio ... – senti meu rosto esquentar , mesmo com o vento que tocava minha pele . Percebi que ela parou de tremer , talvez seja melhor pararmos em algum lugar ... – Eu moro ali . – disse , paramos de andar e apontei pra rua em que fica a minha casa , do outro lado da principal , que esta super vazia agora . – A-acho melhor irmos pra lá e esperar a chuva diminuir ...

– P-pra sua casa ? – ela parecia mais surpresa ainda , senti meu rosto queimar .

– N-não . – sacudi a cabeça , a resposta era sim . – Q-quer dizer sim ...

– E-eu acho melhor não . – ela se afastou de mim . Ótimo , agora pensa que tenho segundas intenções . – Eu não te conheço direito e não parece certo ... – seu corpo voltou a tremer agora que ficou longe .

– Minha mãe vai estar em casa , não vamos ficar sozinhos ... – disse , esquecendo o resto e só me importando em tira-la da chuva . – Você ta congelando .

– Eu consigo chegar em casa ainda . – ela insistiu , que teimosa . - Melhor você ir pra casa ... – ela se virou e já ia voltar pra chuva , mas a segurei pelo pulso .

– Não vou te deixar até que chegue em casa ... – ela olhou pro seu pulso , hesitei , mas não tirei minha mão .

– Você é realmente teimoso ... – ela suspirou .

– Você vai acabar ficando doente . – continuei insistindo .

Ela me olhou por alguns segundos . O que ta se passando pela sua cabeça ? Não sei , o que importa é que ela acabou aceitando , dando um leve aceno de cabeça . Soltei seu pulso e voltei a me aproximar , colocando o braço ao seu redor , dessa vez mais hesitante , mas ela não recuou .

Começamos o caminho até minha casa . Me sinto sem fôlego , nervoso . Não to acostumado a abraçar pessoas , muito menos garotas , ela é tão pequena ... Percebi que olhava pra mim , o que me deixou mais nervoso ainda , mas não olhei pra ela , só ia piorar a situação .

– Estamos quase chegando . – disse , depois de poucos minutos .

– Q-qual delas é a sua casa ?

– É aquela azul ... – apontei , com a mão que segura o guarda-chuva , mas duvido que consiga ver alguma coisa .

Logo já estávamos na varanda de casa . Coloquei o guarda-chuva no chão , mas não a soltei , continuei com o braço ao redor dela , acho que não conseguiria me afastar nem se quisesse ... Procurei as chaves no meu bolso , mas percebi que esqueci de leva-las , então acabei tocando a campainha .

– Sua mãe não vai se irritar ? – ela sussurrou .

– Nem um pouco ... – sorri . Ela não conhece Michele ... De repente ela se encolheu um pouco , mais pra perto de mim , encostando a cabeça no meu peito . Coloquei o outro braço ao redor dela , agora realmente a abraçando . Sorri , mas logo me forcei a ficar serio , porque se ela me ver vai ser esquisito .

– Já vai ... – pude ouvir minha mãe se aproximando , os seus passos ecoando no piso de madeira . Ela logo abriu a porta , usando seu pijama vermelho com estampa de coelho . - Esqueceu a chave de novo Lysandre ... – ela já ia me brigar , afinal de contas quase todos os dias eu esqueço as chaves , mas logo parou de falar quando viu Thalia . A primeira coisa que fez foi se aproximar e passar a mão no rosto dela . – Coitadinha , ta congelando ! Como você deixou isso acontecer ?! – se virou pra mim , indignada .

– E-eu ... – ia me defender , mas ela me interrompeu .

– Vem , entre querida . – puxou Thalia pra dentro , a tirando dos meus braços . - Você precisa trocar essas roupas ...

Thalia tentou convencê-la que não precisava , eu tentei fazer minha mãe ser mais suave , mas quando percebi já tava sentado na sala , esperando minha mãe trazer Thalia de volta . O que vou falar quando ela voltar ? Poderia puxar assunto , mas falar sobre o que ? Ah , isso é péssimo . Já escrevi tanta coisa , tantos textos , poemas , músicas ... Como pode uma pessoa me deixar tão sem palavras ?! Não sei quanto tempo se passou , mas minha mãe apareceu .

– Thalia . – fiquei em pé assim que a vi . Ela esta usando uma calça de moletom rosa e uma blusa branca , que ficaram grandes pra ela .

– O-oi . – respondeu , sem jeito .

Minha mãe pediu para que ela sentasse e foi pra cozinha , com a promessa de trazer algo quente para bebermos . Thalia se sentou e eu me sentei do seu lado . To sem saber o que fazer , fico colocando a mão em lugares diferentes , ora no meu cabelo , ora no meu bolso ou simplesmente uma na outra . Ela abraçou os joelhos e ficou me olhando . Acho melhor dizer alguma coisa ...

– D-desculpa por isso . – disse , depois de certo tempo .

– Isso o quê ? – ela perguntou .

– Sei que minha mãe é exagerada . – franzi o cenho . – Você parece chateada ...

– Chateada ? – riu , me deixando confuso .

– É ... – comecei a apertar as próprias mãos . Não saber o que pensa me deixa ansioso .

– Só estou intrigada ... – do que ta falando ? Depois de alguns segundos continuou . – Não entendo como pessoas que nem conheço podem se importar tanto comigo . – minha mãe se preocupa com todo mundo , mas não quero dizer o porquê de eu me preocupar com ela ...

– Você esqueceu o seu fone comigo ... – fiquei em pé repentinamente . Eu ia devolvê-lo só amanhã , pra ter uma desculpa pra falar com ela , mas na pressa de mudar de assunto foi a primeira coisa que me passou pela cabeça .

– Sério ?! – parece surpresa .

– Sim . – fui até minha mochila e peguei o fone , entregando pra ela em seguida . – Aqui ...

– Obrigada . – ela disse , olhando ao redor . – Viu minha mochila ?

– Eu pego ... – fui até a porta de entrada , onde minha mãe tinha deixado a mochila dela em um canto do chão . Voltei e deixei a bolsa perto dela .

– Obrigada .

– De nada . – voltei a me sentar do seu lado . Fiquei olhando pra ela . É estranho mas ao mesmo tempo agradável tê-la por perto . Estranho porque me sinto esquisito e agradável porque é uma pessoa encantadora . Seu jeito , suas atitudes ... Me fascinam de formas diferentes , mesmo tendo estado tão pouco na sua presença .

– O que foi ? – ela abriu a bolsa , ia guardar o fone . Pude ver caixas de chocolates e muitos cartões , resultado do dia dos namorados .

– Nada . – desviei o olhar . - Não pude deixar de perceber que ganhou muitos cartões ... – disse , sem conseguir olhar pra outro lugar a não ser para minhas próprias mãos .

– É ...

– E gostou deles ? – perguntei em um tom que pareceria que estou apenas puxando assunto , sem me importar com a resposta , mas me importo muito .

– Gostei de um ... – pude perceber que sorriu . – Era um desenho ...

– D-desenho ? – olhei pra ela no mesmo instante , sem conseguir disfarçar .

– É . Quer ver ? – por algum motivo sua atitude me lembrou a de uma criança , no bom sentido , porque tem certa inocência no seu olhar , no seu jeito de falar . – É muito lindo ...

– N-na verdade eu adoraria vê-lo ...- ajeitei a postura e olhei pra ela . Quero ver a sua reação ao ver o desenho , mesmo que não seja a primeira vez que ela vai olhar pra ele .

– Aqui . – ela tirou o envelope da bolsa e abriu o desenho , sorrindo assim que percorreu os olhos pelo papel . – Foi o primeiro que abri ...

– Você ta sorrindo ... – não consegui esconder a felicidade e sorri . Ela gostou do desenho , sorriu ao vê-lo .

– É ... Achei muito lindo ... – voltou seu olhar pra mim . – Não to dizendo que me acho super bonita nem nada . - quase ri ao ouvir isso , mas me controlei . Como pode ela não se achar bonita ? É como Sócrates , o grande filosofo , dizendo que depois de tudo não sabia de nada , ‘’Só sei que nada sei ...’’

– Mas acho ele muito bem feito . – ela continuou , dessa vez seus delicados dedos percorrendo as linhas do desenho . – Não sei quem foi mas ... – eu sei , sei quem foi , sei como foi , o que a pessoa pensou ... – Mas essa pessoa com certeza conseguiu passar pro papel cada detalhe . O simples fato de ter pensado em mim pra isso me deixa feliz ...

– Mas é só um simples desenho , não chega nem perto da beleza da pessoa que o inspirou ... – ela me olhou e seu rosto ficou realmente vermelho , só então percebi que dessa vez eu não apenas pensei , eu acabei falando . Meu rosto esquentou ...

– Chá ! – minha mãe entrou na sala .

Ambos ficamos desconfortáveis .

– Espero que goste de chá de hortelã . – minha mãe colocou uma bandeja com canecas em cima da mesinha de centro . – Desculpe , esqueci de dizer meu nome , não é ? Me chamo Michele . – agora se encontra sentada no outro sofá , logo nos entregou uma caneca .

– Prazer . – Thalia sorriu . – Me chamo Thalia ...

– Thalia . É um nome muito bonito , combina com você . – só agora pegou chá pra si , sorrindo.

– Obrigada . – começamos a tomar o chá .

– Acho que já te vi em algum lugar ... – minha mãe estreitou os olhos , olhando pra Thalia , como se tentasse se lembrar , seus olhos acabaram parando no desenho . Não ... Eu perguntei sua opinião sobre o desenho , antes de entregá-lo , tenho certeza que vai lembrar ... – Ei – ela ia dizer alguma coisa , mas a interrompi .

– É só impressão . –olhei pra ela , tentando me comunicar apenas com isso , ela franziu o cenho , sorriu e não falou nada . Suspirei aliviado . Não quero que ela saiba que fui eu que fiz o desenho , porque seria um pouco constrangedor ...

– Desculpa pedir isso ... – Thalia deixou a caneca na mesa . – Mas será que poderia usar o telefone ? Preciso falar com meu irmão ... – ela tem um irmão ?

– Claro que sim . – minha mãe apontou para a cozinha , onde fica o telefone . – Lysandre , mostra pra ela onde fica .

– O-okay . – fiquei em pé .

Levei ela até a cozinha , o telefone fica na parede . Não me parece certo ouvir sua ligação , então ...

– Vou te deixar sozinha ... – ia sair .

– Não , fica , posso precisar de você . – acabei ficando e ela discou o número .

Começou a falar com alguém , suponho ser o seu irmão , como disse antes . Parece estar tendo dificuldades em convencê-lo , talvez ele esteja confundindo a situação . Fui até a pia e peguei um copo com água . De repente ela me chamou , pediu para que eu explicasse o endereço . Peguei o telefone e ela ficou parada , apoiada no balcão .

Alô ... – disse , sem jeito de falar com um conhecido dela .

– Oi . – podia ouvir barulhos apressados . – Quem é você ? Te conheço ?

– Er ... – como posso explicar de um jeito simples . – Não sei , estudo na mesma escola que a Thalia .

– Hum ... – pareceu ficar menos nervoso . – Eles permitem alunos com ficha criminal ?

– E-eu acho que não . – quase ri , mas me segurei . Ele ta pensando que sou o quê ? Um psicopata ?

– Vocês estão sozinhos ?

– Não , minha mãe ... – ele me interrompeu .

– Ótimo , agora me diz o endereço . – ouvi a voz de uma mulher no outro lado da linha ‘’Pergunta se ele é bonito ‘’ . Pode ser sua mãe , ela ta falando de mim ? – Vó ! – o rapaz do outro lado da linha protestou . – Desculpa por isso ... – ele continuou . – Onde é a casa ?

Dei o endereço . Depois devolvi o telefone pra Thalia , em pouco tempo ela desligou e soltou um suspiro .

– Vou ver suas roupas . – minha mãe disse , aparecendo na cozinha e em seguida indo até a lavanderia , que fica em uma porta do lado dos armários .

– Obrigada . – ela parece sem jeito .

Minha mãe voltou com a sua roupa e a levou lá em cima , para que pudesse se trocar . Logo ela voltou a descer com as roupas de antes , uma calça jeans e uma blusa azul claro , de mangas compridas . Ela fica linda de azul , chama mais atenção ainda pros seus olhos .

– Pronto . – minha mãe disse , quando as duas voltaram a se sentar no sofá , Thalia se sentou no mesmo sofá que eu , mas um assento depois , enquanto minha mãe sentou-se no outro . – Viu ? Não custou nada . – sorriu gentilmente .

– Sinto muito ter dado trabalho . – Thalia também sorriu , um pouco sem jeito . – Mas foi culpa da insistência dele ... – ela apontou pra mim com o polegar , ri do comentário .

– Fico feliz que tenha insistido . – ela olhou pra mim , também rindo . – Não podia deixar uma menina tão bonita ir sozinha na chuva ... – desviei o olhar , e por algum motivo Thalia riu . Será que sou tão óbvio assim ?

Ela pegou o desenho , que tinha ficado no sofá , e voltou a sorrir , enquanto o guardava na bolsa . A campainha tocou .

– Ed ... – Thalia ficou em pé .

– Estamos indo ! – minha mãe disse .

Peguei sua mochila e fomos até a porta . Assim que a abrimos Thalia foi puxada pra um abraço ...

– Sua doida ! – o rapaz disse , erguendo ela do chão . – Como assim saiu na chuva ?! – é o mesmo que vi com ela na escola . Ele é seu irmão ? Espero que sim ... Senti um pouco de esperança .

– Ei ... – protestou , então ele voltou a deixa-la no chão . – Depois te explico . – ela disse , se afastando dele . – Ed , essa é Michele . – apontou pra minha mãe e em seguida pra mim . – E esse é o Lysandre .

– Oi . – ele sorriu , amigavelmente . – Desculpa se fui rude na ligação ... – apertamos as mãos .

– Não foi nada . – retribui o sorriso . Thalia lançou um olhar esquisito pro Ed , como se quisesse saber o que ele disse , mas deixou pra outra hora ...

– Olá . – ele e minha mãe também apertaram as mãos . – Obrigado por ter ajudado ...

– Não foi nada . – minha mãe sorriu , sincera . Porque ela nunca se incomoda com essas coisas , se incomodaria se não tivesse ajudado . – Ele é seu irmão ? - ela perguntou , parece que leu meus pensamentos .

– Sim . – Thalia sorriu . – Mas sei que não parece ...

– Pode ser sincera . – Ed disse , rindo . – Ela é mais bonita , eu sei . – rimos do comentário .

– Deixa de brincadeira ... – Thalia deu um leve tapa no ombro dele , ainda rindo .

– Tem razão . – ele pediu e eu entreguei a mochila dela pra ele .– Vó Marie ta nos esperando pra jantar então ... - apontou pra rua , como quem diz que precisam ir .

– Ok . – ela se virou pra minha mãe . – Muito obrigada , muito mesmo . – sorriu e lhe deu um abraço de despedida .

– Não foi nada meu anjo ... – minha mãe retribuiu o abraço , obviamente satisfeita com o fato de ter ajudado , também sorrindo .

– Obrigada também Lys . – ela se afastou da minha mãe e achei que já ia se virar pra ir embora , mas se aproximou de mim , ficou na ponta dos pés , e me deu um beijo na bochecha . – Até amanhã . – se afastou , sorrindo , me deixando realmente corado .

– A-até . – disse , forçando um sorriso que saiu tímido , então olhei pro chão .

– Tchau ! – eles disseram acenando , enquanto se afastavam .

Eu e minha mãe ficamos na porta e retribuímos o aceno . A chuva já se foi completamente , então pude ver um carro parado na frente da cerca , é um Jeep Wrangler verde . Entraram e então se foram ...

– Eu gosto dela . – minha mãe disse , fechando a porta . – É realmente muito bonita . – comecei a ir pra cozinha . - Era ela naquele desenho , não é ? – ela perguntou , me seguindo , certa malicia em sua voz .

– Sim . – respondi , rindo . – Você quase falou .

– Mas percebi a tempo . – ela também riu .

– Ela gostou do desenho ... – disse , pensativo , ainda com um sorriso no rosto , apoiado no balcão .

– Acho que também gostou de você . – sua frase me tirou dos meus pensamentos .

– C-como assim ? – perguntei , me virando pra ela , que mexia na geladeira .

– Não sei . – minha mãe deu de ombros . – Senti alguma coisa entre vocês , algo recíproco ... – ela começou sorrir .

– Foi só impressão sua . - suspirei . – Ela nunca se interessaria por mim ...


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Notas finais do capítulo

Curtiu ? P.O.V. Lys *---*
Vocês viram a intimidade ? Ela chamou ele de Lys pela primeira vez u_u