Celebrities&Famous escrita por GuilhermeAraújo


Capítulo 4
Annabeth - Visito Papai.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a minha demora.



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Acordo com os raios de sol invadindo meus olhos. Levanto como sempre com indisposição, principalmente quando se esta dormindo com dois edredons super macio.

Vou para o meu closet e pego minhas roupas. Um short jeans e uma blusa com estampa da Inglaterra – já que está na moda. Arrasto-me para o banheiro e tomo um banho bem demorado.

Coloco meu all star, pego meu celular e desço as escadas em direção à cozinha. Chegando lá encontro May Castellan, a mãe do meu namorado.

– Bom dia, May. O que tem para o café da manhã? – A Dona May é uma mulher bem conservada para os seus 49 anos. Tem cabelos loiros e olhos azuis, a cara do meu namorado. Então já viu o cara.

– Bom dia, Annie. Tem o de sempre, a salada de frutas. – A salada de frutas da May é a maior especialidade dela, mas ela sempre acaba implicando comigo. – Annie, você não acha que só salada de frutas não te dá energia para o dia? Tinha que comer ovos, bacon, um suco ou vitamina...

Parei de ouvir desde “Annie, você não acha que só salada de frutas não te dá energia para o dia?”.

– May, e o Luke? Ele não me ligou depois que vim embora da premiação. – Eu sei que minha relação com Luke não é mais aquele mar de rosas de antes, mas não ligar pra mim depois de eu ganhar o Oscar já é demais.

– Ele está estudando muito para a prova que vai ter amanhã. Como ele diz, advocacia é muito difícil. Ah! E seu vestido ontem foi tão lindo querida, parabéns. – May ficou com uma cara sonhadora. Pareceu que se desligou do mundo.

– May, e minha salada de frutas? May? – Tentei trazer ela “de volta pra Terra”, pra me trazer a salada.

– Oh! Vou pegar querida. – Murmurei um “Esta Bem” e peguei meu celular. Já marcavam 11: 46.

Sempre quis ser aquelas pessoas que acordavam as 7:00 da manhã com um sorriso pegando quase a cara toda. Mas se deixar acordo 11:00, tipo hoje.

May trouxe minha salada e voltou para fazer não sei o que. Engulo minha salada e vou para o estacionamento pegar meu carro, uma Maserati Ghibli preta e vou para onde meu pai trabalha. Frederick Chase é dono da rede de aviões Air Plane, uma das maiores dos Estados Unidos.

No meio do caminho coloco minha música favorita no momento, I Love It, no último. Paro minha Maserati na vaga do outro lado da rua e subo no prédio de não sei quantos andares porque nunca contei pra saber. E nem pretendo.

Passo pelo porteiro, o senhorzinho Harry, que me deu um aceno e sorrio para ele. Paro na recepção e vejo a Jay, a secretária, que sorri para mim.

– Bom dia, Annabeth. Veio ver seu pai? – Por isso adoro vir na Air Plane. Aqui sou só a filha do dono e não a Annabeth Chase, a Estrelinha de Hollywood.

– Bom dia, Jay. Meu pai está oculpado?

– Não. A sua reunião acabou faz uns vinte minutos.

– O.K. Vou subindo então. Tchau.

Jay deu um sorriso e fui em direção ao elevador – que por um milagre estava vazio, e não com dez pessoas. Aperto o botão do último andar.

Depois de alguns longos segundos chego ao andar que eu quero. Sempre adorei o corredor do terraço. Sim, o corredor. É bem bonito, longo e azul, e no final tem uma enorme “parede” de vidro.

Bato na última porta, o escritório do papai. Escuto um entre.

– Oi, pai. – Meu pai é um homem bonito de meia idade. Cabelo loiro com – muito – gel e alguns fios brancos. Alto e em forma, e sempre com seu terno escuro.

Seu escritório é grande. Com moveis de madeira clássicos brancos. Parede vermelha e branca com várias fotos de aviões, dos mais simples aos mais caros, e atrás da sua mesa tem outra “parede” de vidro. Bem lindo seu escritório. Minha mãe que planejou.

– Oi, filha. Eu vi você na TV ontem. Deu-me um orgulho de ver minha filha ganhando o Oscar. Sua mãe chorou a cerimônia inteira.

Fiquei um pouco vermelha. Quase nunca meu pai ficava orgulho de mim, já que eu quase não o via. E minha mãe chorando de felicidade por mim? Caramba...

– É... Foi legal. E então como vai? – Perguntei tentando mudar de assunto. Odeio sentimentalismo.

– Bem... Cansado. Muito trabalho. Vou expandir a empresa no Brasil e esta me dando muito cansaço vendo, lendo e assinando os contratos. – Dava pra ver o cansaço de meu pai. Havia olheiras não muito visíveis e falava meio arrastado.

– E a mamãe? Cansada também?

– Um pouco. Esta projetando um teatro em Nova Iorque. – Falou com indiferença olhando a vista da grande janela de vidro. Papai tem uma visão privilegiada da cidade de Hollywood.

– O.K. Vou indo então. Tenho que falar com Patrick. – Patrick é o meu empresário.

– Esta bem, então. – Disse me dando um abraço – Me visite mais vezes.

– Vou tentar. Vida corrida a minha.

Meu pai gargalhou um pouco e me deixou ir. Pego novamente o elevador e vou para último andar.

Despeço-me de Jay e do Senhor Harry e entro no carro. Penso em colocar uma músiquinha para relaxar um pouco, mas deixo quieto e vou em direção no prédio do Patrick.

O prédio por fora parecia bem simples, mas alto. Era um amarelo claro e com várias janelas pretas. Falo um “Oi” pro porteiro e pro recepcionista, um homem de cabelos pretos raspados e olhos castanhos claros. Bem bonito. E eu flertava com ele uns tempos atrás, mas nada sério.

Entro no elevador e aperto o botão número 7. O prédio é bem natureba mesmo. Desde a recepção até os aposentos. É tudo tão verde, com quadros de natureza e sem falar que a cada canto das paredes tem samambaias. Tudo isso por que sua dona é outra bem natureba também.

Poucas pessoas sabem, mas a dona do prédio é Piper Mclean, a jornalista. A gente é amigas desde o fundamental.

Piper “tá de rolo” com Jason Grace, outro jornalista, até hoje e consequentemente eu também virei amiga dele. Todos nos damos bem depois do colégio, como podem ver.

Bato na porta branca e entro sem mais nem menos. Patrick já tá acostumado mesmo. E com essa brincadeirinha já peguei Pat com outras mulheres na hora H. A zueira nunca termina!

Ele estava assistindo um jogo qualquer na TV esparramado no sofá. Patrick é um homem de 38 anos sempre engomadinho.

– Oi Pat. Vamos aos negócios. – Falo desligando a TV e me sentando no outro sofá.

Patrick se ajeita no sofá com um olhar zangado.

– Odeio quando me chama de Pat. É tão gay. – Pat, quero dizer, Patrick é um pouco preconceituoso, só um pouco. – Mas sim, vamos aos negócios. E temos um problema.

– O.K.


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