Slytherin Princess escrita por Maya


Capítulo 5
Capítulo V - First Detention


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Estou muito, muito feliz com os comentários. E á todas as leitoras novas: Bem-vindas ^-^ Desculpem a demora, estou cheia de coisa pra fazer (apesar que eu não fiz nada, hehe) e eu fiquei meio sem tempo. Mas aqui estou eu com mais um capítulo! Prometo que no próximo, as coisas vão começar a esquentar... >:) O titulo deixa bem óbvio sobre o que vai acontecer, mas mesmo assim... u_u Bom, até as notas finais.



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— Quem está aí?

Beatrice segurou a respiração e fechou os olhos, mas os abriu novamente quando sentiu alguém a puxando. Era Draco, ele estava a levando para mais atrás da armadura em que estavam escondidos. Ele ainda estava com a mão na boca da garota, e com a mão livre, colocou o indicador nos lábios, pedindo para que ela não faça barulho. Bea assentiu com a cabeça e o garoto a fez agachar, fazendo o mesmo depois.

Eles estavam perigosamente perto um do outro, era possível sentir as respirações quentes batendo nos rostos.

— Tem alguém ai? – disse uma voz ríspida.

Draco apertou a mão que estava sob a boca da garota, fazendo um “não” com a cabeça.

— Vamos, Nor-r-ra. Esses alunos... – começou a xingar baixinho.

O garoto esperou até os passos cessarem para tirar a mão da boca da menina. Ficaram na mesma posição por alguns minutos, causando o mesmo desconforto a Beatrice, que por mais que tentasse se mexer, não conseguia sair do lugar. O garoto foi se aproximando dela devagar, e a garota pareceu acordar, recuando devagar também.

Como estavam agachados, era difícil se mover. Ele estava chegando mais perto, e ela estava tentando ficar mais longe, porque afinal, ele tinha namorada. Quando a mão de Beatrice escorregou da armadura, ela caiu para trás, derrubando uma parte da armadura e fazendo muito barulho. Ela bateu a cabeça quando caiu, e fechou os olhos com força. Se aquele homem ainda estivesse por perto, eles estariam ferrados.

Draco não sabia o que fazer. Levantava e ajudava a menina? Ficava ali sentado vendo ela se ferrar? Começaria a rir dela? Ficava se roendo em raiva porque ela recuou? Ele escolheu a primeira opção, porém quando foi se levantar, viu que o elmo da armadura estava pendurado, e ia cair a qualquer momento e se Beatrice não saísse dali, iria acertar bem na cabeça dela...

Ele não pensou, só agiu. Se jogou em cima da menina, fazendo com que o elmo caísse em sua cabeça, e não na dela. Fechou os olhos com força também e gemeu baixo, aquilo não era leve. Bea abriu os olhos e se assustou com o rosto do menino tão perto de novo. Antes que qualquer um dos dois fizessem ou falassem alguma coisa, escutaram os passos novamente.

Eles tentaram se levantar, mas o homem foi mais rápido.

— Ahá! Eu sabia! Dois alunos de uma vez, e ainda estavam namorando! Vamos, tenho que leva-los até Dumbledore... – disse o homem, que estava, pelo visto, muito feliz em ter pegado dois alunos “no flagra”.

Filch agarrou os dois pela blusa e os arrastou até a sala do diretor, murmurando palavrões. Ele disse a senha e subiram até a sala do diretor, onde entraram sem bater na porta, e visivelmente, interromperam uma conversa entre o Professor Snape e o diretor.

Filch disse o que viu e pediu para que o diretor fizesse alguma coisa a respeito.

— Terei que pedir que se expliquem. – disse a voz calma do diretor, que estava sentado em sua mesa, com as mãos pousadas sob ela com elegância.

Beatrice começou contando que tinha que mandar a carta para sua mãe, e disse que não sabia o caminho do corujal, por isso Draco foi com ela. O garoto acrescentou que eles ficaram tempo demais lá e quando saíram, passava da hora de ir para cama. Nessa hora, Filch os interrompeu, com raiva.

— Mas então por que estavam atrás daquela armadura? Ainda mais daquele jeito... – disse o homem, sua voz tremendo de raiva.

— Acho que é obvio que estávamos nos escondendo de você. E bom, a idiota aqui caiu e bateu a cabeça, e quando eu ia levantar, vi que o elmo da armadura estava pendurado e ia cair, então eu fiquei em cima dela para que não a machucasse mais. – o rapaz disse num fôlego só.

— M-mas... – o homem tentou argumentar.

— Temos a explicação. De qualquer jeito, ainda estavam nos corredores fora do horário, então terei que pedir ao diretor de suas casas que lhe deem uma detenção. – disse Dumbledore, olhando para Snape em seguida.

— Amanhã, ás 18h30 na minha sala.

(...)

Beatrice acordou com a voz das suas colegas de quarto, que pelo visto, estavam tentando acorda-la.

— Eu quero uma explicação do que aconteceu ontem! Quando sai da biblioteca, Blásio estava dormindo e Astoria me disse que você e o Draco foram ao corujal e não voltaram! – disse uma Pansy muito brava, e Bea escutou a risada da Astoria.

—Bom, eu sei o que está pensando, mas eu não fiz nada com o seu Draquinho, ok? Aconteceu que nós demoramos um pouco e Filch nos pegou. Agora nós temos detenção com o Snape.

— Hum... Vou perguntar pra ele. – Parkinson semicerrou os olhos para a garota. – Eu estou de olho em você, Agnelli.

— Ah, nossa. Agora é Agnelli? – disse com uma sobrancelha erguida.

A garota não a respondeu. Beatrice trocou um olhar de indignação com Astoria, que apenas riu.

Pansy que já estava vestida, saiu do quarto. Deixando apenas as duas outras garotas.

— Como você consegue uma detenção no seu segundo dia em Hogwarts? Meu Merlin, garota. – Greengrass disse séria. – Bate aqui. – terminou, rindo.

Bea riu e fez o toque com a menina. Elas colocaram o uniforme e se encontraram com Blásio, Draco e Pansy no Salão Comunal.

O dia em geral foi normal, tirando a parte que Beatrice estava muito tensa com a ideia da detenção. Como sua mãe iria reagir quando a contasse? E se ela não contasse? Foi pensando nisso que a garota se viu indo em direção á sala de Poções com Draco ao lado.

— Você ‘ta exagerando, não é como se sua vida fosse acabar. O máximo que ele pode pedir é para reproduzir alguma poção idiota. – disse o garoto.

— Não ‘tô exagerando. Acho que vou ter que me acostumar com detenções. – disse com um sorriso maroto.

Draco bateu na porta e logo escutaram uma permissão para entrar. A sala não era tão grande mas também não era pequena. Havia estantes com vidrinhos que Bea sabia que eram poções. Na frente da escrivaninha do professor, havia outra mesa com um caldeirão em cima.

— Boa noite, professor. – disse Bea, com educação.

— Boa noite. Esperava mais de você, Srta. Agnelli. Detenção no segundo dia? – o homem disse com sua voz monótona.

Beatrice não respondeu, e mordeu a língua para não dizer algumas palavrinhas bem feias para ele.

— Façam a Poção do Morto-Vivo. Os ingredientes estão naquele armário. – Snape disse apontando para trás.

Acabou que a poção não deu tão certo pois era muito complicada. Os garotos deixaram a sala do Snape e foram rápido para as masmorras, com medo de mais uma detenção.

Como esperado, o comunal estava vazio, mas Bea e muito menos Draco estavam com sono. Eles se sentaram nos sofás e ficaram admirando as chamas da lareira.

— A Pansy é sua namorada? – Bea perguntou, quebrando o silêncio. Ela só perguntou por curiosidade, não parecia que o loiro gostava muito da Parkinson.

— Ela disse isso pra você? Não, não somos namorados. Acredita que ela veio me fazer um monte de perguntas sobre o porque de ter chegado tarde? – disse com deboche na voz.

— Sabia. Vou ter que zoar ela depois. Bom, vou dormir. Boa noite, Malfoy. – disse com a voz embargada pelo sono.

— Boa noite, Agnelli.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do momento DracoxBeatrice? Safadinhos, né? Haverá muitos outros momentos assim u_u Espero que tenham gostado, qualquer erro, é só me avisar. Bye o/