Amor Eterno escrita por bulma130, nathyfaith


Capítulo 15
A verdade doí




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POV Nessie

Eu estava curiosíssima, afinal Mamãe havia nos dito que nosso segundo presente estava lá fora; eu fico imaginando o que será? Será que ela trouxe nossa outra família? A família de nosso pai estava nos esperando? Andamos até o jardim e notei que de fato mamãe estava tendo trabalho em nos agradar. Quem sabe o que ela tinha para nos contar era pior do que nós esperávamos? Acho melhor esquecer isso, peço para o Matt dar uma checada depois. Quem sabe ela só esta querendo nos agradar afinal somos filhos dela. (N/A: Assim como Edward, Matheus pode ler lentes e tem afinidade com a água).   

No jardim estava exposto três Ferraris, a minha era prata e estava com uma fita vermelha em forma de laço e no vidro em letras de forma me apelido NESSIE. Saí correndo para checar o meu carro de perto. Kiki veio atrás de mim e logo que me alcançou ficou mordiscando meu tornozelo, para um filhote ela tem uns dentinhos super afiados.  

     

POV Larissa

Não que ela precisasse se esforçar, porque convenhamos nós somos loucos pela nossa mãe, ela é tudo. Mas desta vez devo dizer ela se superou. Primeiro os filhotinhos mais lindos de todos os tempos e agora essas super máquinas. Caramba! Assim como á de Nessie minha Ferrari tinha um laçarote branco e meu apelido escrito em letras grandes no vidro do carro, exceto claro que a cor era perfeita, rosa pink divino – nota mental – beijar a  mamãe depois dessa. Tive exatamente a mesma reação que minha irmã mais velha.

Saí correndo em direção ao carro, sentando e tocando o volante.  Nossa é perfeito, será que devo chamá-la de Penélope? (N/B: Sabe gente que nem Penélope Charmosa o desenho?). Logo notei Black se esticando e dando pequenas lambidas em uma de minhas mãos pedindo colo, o pequeno filhote já sabia como barganhar, que gracinha!

POV Matheus      

É eu devo concordar com a Nessie, mamãe deveria realmente estar querendo nos agradar, mas ainda assim acho que no fundo eu e ela ficamos um tanto decepcionados, fato é que Lari sempre foi à curiosa, sempre a que questionava a respeito deles, dos Cullens – do nosso pai; eu e Nessie ouvíamos curiosos, mas nunca admitíamos o quanto aquilo era reconfortante para nós. Só havia um pequeno e mísero probleminha na idéia de Nessie em ler os pensamentos de mamãe, eu nunca fui capaz de fazê-lo. Notei o comportamento extremamente infantil de minhas irmãs, chegava a ser patético. Elas correndo para o carro como se nunca tivessem visto um na vida. Hilariante. Minha Ferrari assim como eu não era muito chamativo. E como o de minhas irmãs tinha um laço de fita azul celeste e meu apelido em letras de forma no vidro.

Eu não saí correndo, mas quando olhei notei Lobo tentando inutilmente subir no capô do carro fui até ele, ora essa que cãozinho mais arteiro eu ganhei, hein?!  Depois que todos nós nos acalmamos, mamãe nos olhou firmemente e disse:

- Gostaria de ter uma conversa séria com vocês. Aguardo-os em minha sala.

Aí vem bomba.

Cala a boca Matt.

Talvez ele esteja certo, Lari.

Essa pequena conversa foi trocada entre nossas mentes. Mamãe já havia se virado em direção a porta. Dissemos então um obrigado e que estaríamos dentro de uma hora com ela.

POV Bella

Usei esta uma hora para pensar melhor em como contaria esta história, falar sobre os Cullens sempre doía. Ainda mas agora que sabia que mais ou mais tarde estariam aqui.  Estava perdida em meus pensamentos quando a porta se abre revelando meus três anjinhos. Respirei profundamente, um hábito adquirido. Fazia-me sentir humana e mais próxima aos meus filhos. Olhei cada um deles atentamente, e então com um sorriso que não atingia meus olhos lhes disse:    

- Eu os chamei aqui, onde ninguém poderá nos ouvir para contar a história completa entre seu pai e eu.

 Os três paralisaram, mas mesmo assim continuei, ouvi-os se sentarem e buscarem melhores posições para o que iriam ouvir.  Virei novamente para olhá-los.

  - Até então, somente contei fatos. Hoje pretendo contar toda a história, como tudo começou.

Fechei meus olhos, era como se eu voltasse ao tempo, podia ver claramente cada detalhe que eu  ia descrevendo.

- Eu tinha 17 anos quando me mudei para Forks, antes disso morava em Phoenix com minha mãe e seu novo marido Phil, ele era legal. Era jogador de beisebol e deixava minha mãe comigo sempre, no entanto seu sabia que ela não era feliz desse jeito, enfim decidi morar com meu pai. Quando cheguei a Forks revi meu velho amigo de infância Jacob Black e seu pai Billy. Infelizmente Jake estudava na reserva, portanto eu não teria nenhum companheiro no primeiro dia de aula. No primeiro dia de aula conheci Edward Cullen o único garoto ao qual meu coração pertenceu e ainda pertence. Aos poucos nos tornamos amigos, mesmo ele insistindo que a nossa amizade era um grande risco, pelo menos para mim. Em uma das visitas que fiz a La Push ( ri com a lembrança..” La Push é La push, baby”)   Jake me contou lendas da tribo e só então desvendei o mistério sobre aqueles olhos dourados. Contei a ele que sabia o que ele era, e ele me fez repetir em alto e bom som “vampiro”, eu não me importava o amava e não contaria o segredo a ninguém. Nós namoramos durante cerca de um ano, somente no meu aniversário de 18 anos resolvi me entregar de corpo e alma a ele. Porém mais tarde na festa que Alice havia feito questão de fazer e acreditem incluía um bolo.

- Conseguem acreditar nisso um bolo de três andares em uma casa onde ninguém exatamente comia!?  Olhei e vi meus filhos sorrirem. Eles podiam ter uma idéia. – Alice é tão exagerada quanto Jane, mas se parece mais com uma fadinha.

Estava abrindo os presentes quando me cortei com o papel.

- Jura mãe? Papel? Disse Matt, gargalhando internamente.

- Calado Matt. Disseram Lari e Nessie.

- Como eu estava dizendo, meu sangue fluiu e um dos irmãos adotivos de seu pai, Jasper o mais novo vegetariano não conseguiu se controlar e me atacou; seu pai, tios e avô me ajudaram e seguram Jasper. Minha respiração agora era entrecortada, falar tanto sobre eles reabria a ferida, outrora esquecida e fechada.

- Enquanto seu avô Carlisle fazia o curativo, perguntei a ele se havia alguma possibilidade de uma humana engravidar de um vampiro. Ele me respondeu cordialmente enquanto ateava fogo nas bandagens ensangüentadas que o único caso do qual havia ouvido falar era o de Nahuel, mas a mãe não sobreviverá ao parto.  Estava andando de um lado para o outro; - Fiquei apavorada. – Disse por fim enquanto observava a paisagem lá fora. – Completamente apavorada, pois eu vinha sentindo fortes enjôos e mal conseguia comer. Edward esta cada vez, mas estranho, se afastando de mim, de nós.  Resolvi fazer um teste destes de farmácia que de fato comprovou o quê eu já sabia: estava grávida. Pretendia contar a ele aquele tarde, quando ele me disse que partiria.

Olhei para meus filhos, Nessie e Lari choravam e Matt me olhava incrédulo. Aquilo estava me matando, mas precisava terminar.

- O choque de ouvi-lo falar que não me amava e que eu não pertencia em seu mundo foi demais. A única razão de eu ainda estar viva resume-se a Sam e vocês. Eu não passara de um brinquedo para ele. Ele ainda tinha que levar a todos eles. Esme, Carlisle, Rosalie, Emmet, Alice e Jasper; eu jamais culpara Jasper por alguma coisa, havia a muito os aceitos como irmãos, amigos, família. Minhas lágrimas jamais cairiam, mas estavam ali presentes. Respirei novamente e cerrei meus olhos por mais um momento.

- O tempo infelizmente passou e seu tio Caleb chegou à cidade. Ele me alertou que de fato eu não esperava somente um anjinho, mas sim três. Namoramos durante um tempo, apesar de ele saber que eu jamais o amara. Na medida em que vocês cresciam, meu tempo diminuía. Eu e a família de Caleb nos mudamos para Voltera, onde vocês nasceram e eu renasci. Jane e Alec apareceram em nossa casa e nos contaram sobre a profecia. Antes mesmo de chegar aqui, terminei com Caleb que já estava apaixonado por Giana e que no momento estão na Califórnia, curtindo a Lua de Mel quem sabe vocês terão primos. E agora estou aqui. Fui informada de que seu pai soube sobre a existência de vocês, no entanto ele pensa que estamos todos mortos devido a um acidente.

Olhei-os novamente e notei que a um bom tempo eles não olhavam sequer para mim a porta parecia ter se tornado incrivelmente interessante. Senti cheiros há muito tempos esquecidos e vozes que vinham do corredor.

- Mãe. Disseram os três. – Acho que estão tentando arrombar a porta.

Lembrei-me então que tínhamos uma mini televisão com áudio para tudo o que ocorria na sala e quem quer que esteja lá fora esta furioso.

 - Eu juro por Deus que eu mato você sua loira aguada! Agora sai da minha frente!!

Lari e Nessie abriram a porta; atrás delas estávamos eu e Matt.

- Tia Jane? O que esta acontecendo aqui?

- Larissa. Renesmee.

- Parece que a coisa tá preta, porque você se deixou ser insultada.. caramba tia Jane será que devo me preocupar? Disse Matt em tom zombeteiro passando pelas irmãs e ficando entre as duas loiras. Espera aí, duas loiras. Eu tive que rir uma loira xingando a outra. Que hipocrisia ridícula!

- Já basta. Eu disse finalmente. – Eu não lhe ensinei modos Matheus?

- Sim, senhora mamãe. Mas convenhamos que duas loiras brigando..

- Por favor, não termine a frase. Disse Nessie. – Amanhã mesmo eu mudo meu cabelo.

- Concordo. Disseram Jane e... ROSALIE??  ROSALIE HALE??!!

- Rose? Disse minha voz embargada pela surpresa.

- A claro agora ela resolve dar o ar de sua graça. Eu vou matar você! Como se atreve!

Eu nem sequer me mexi. Simplesmente olhei para ela. Rose parou e me olhou. Pude ver porque estava tão irritada em sua mente. Perdera toda a infância de meus amores. Ela caiu chorando compulsivamente e suas lágrimas jorraram sobre seu rosto era um efeito interessante toda vez que inconscientemente Matt usava seu poder. Agachei-me e a abracei. Sentira tanta falta de todos eles e eu sabia que no fundo o que doía era o tempo que havíamos desperdiçado.  Ela se desculpava, honestamente eu não sabia por quê. Eu via meus filhos encararem a cena,  Jane estava parada ao lado de Dimitri e Alec extremamente irritada, com um olhar pedi que nos deixasse. Levantei então o rosto de Rose para que pudesse olhá-la melhor.  E sorri largamente.  Ajudei-a levantar e novamente fui abraçada por ela. Rosalie de todas as pessoas – quero dizer vampiros –me abraçando.

A noite seria longa, mas não me importava, contaria com prazer e em detalhes os últimos anos a ela, e conseqüentemente ela nos falaria sobre os Cullens. Eu não sabia se estávamos preparados para tudo o que Rose nos contaria, ainda assim eu queria ouvir...

Eu os amava e sabia que sentimento era recíproco. Mesmo que agora somente Rose estivesse aqui. O que me levava a uma pergunta.

Exatamente porque só Rosalie estava aqui?


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Notas finais do capítulo

N/B: Oi gente e aí como esta a fic? Estão gostando? Vai ficar melhor.. Bulma já está preparando o reencontro... Cabeças irão rolar.. hahhahaha..
Bjinhos