Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

yo yo yo!!! esta ai mais um capitulo, revelando os segredos por trás de Elsa de arendelle.
eu amo os comentários de vocês ♥ serio, seus lindos ♥ são poucos mais sei que são sinceros. quero mostra para vocês logo tudo que estou planejando para a fanfic, mas infelizmente não posso, e terei de fazer vocês esperarem um pouco. a boa noticia e que para quem ta achando que a fanfic vai acaba agora, se engana! eu dividi ela em três fases, e agora iremos iniciar a segunda!!! espero que todos que estão lendo estejam curtindo a fanfic, de coração obrigada pela motivação e aguardo cada capitulo com mais ansiedade que vocês kkkkk
obrigada, bjs, e boa leitura.



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❄❆❄

– Precisamos de sua ajuda, amigo. – North pedia – Queremos saber algo que só seus pergaminhos podem nos dizer.

– Hum... Me acompanhem. – o homem disse, e foi entrando pela mesma porta por onde havia saído, levando seus convidados para dentro daquele enorme lugar. O corredor era escuro e parecia um pouco úmido nas paredes e no chão, todos andavam com cautela e em silêncio até o fim do túnel.

Quando chegaram, a luz tomou conta de seus olhos. Quando finalmente puderam ver o lugar, notaram quão incrível era o ambiente. Era como uma cúpula, e ao longo de todas as paredes, enormes estantes, que iam do chão até tão alto que se perdia de vista, todas cheias de livros e pergaminhos, e o chão era coberto por um antigo ladrilho da época colonial. Eles entraram por uma porta que ficava de frente a uma enorme mesa, próxima a uma parede coberta de pergaminhos e livros, com papéis e penas de escritas para todos os lados.

O chão só ia até metade do lugar, a outra metade era coberta com grama, já que havia árvores lá; cerejeiras, eritrinas, jasmim, manacá, entre outros tipos. Havia um pequeno lago, também, em meio às árvores, e este era iluminado pela lua, já que a claridade entrava pela parte da cúpula onde existia uma claraboia que permitia a passagem da luz. A incrível biblioteca cheirava a flores e, com o vento que entrava pelas aberturas, as árvores soltavam suas flores, que caíam no lago e perfumavam o local.

Até Sandman ficou impressionado com a grandeza do lugar. O guardião deu uma batida no ombro de Jack, que sorria largamente. O garoto Frost sempre se impressionava com esse tipo de coisa.

Eles caminharam até mais ou menos o centro do lugar. – E então? O que desejam? – o senhor perguntava aos guardiões.

– É sobre a barreira mágica que cobria o reino de Arendelle. – Tooth disse.

– E se podemos ou não confiar nela. – Bunny finalizou, fazendo uma cara emburrada.

MoB se aproximou de Elsa.

– Nascida ou Amaldiçoada? – dirigiu-se à Elsa.

– Nasci com eles.

O sábio senhor olhou para Elsa, um tanto escondida perto dos guardiões, porém, sua postura de rainha era impecável.

– A barreira mágica que cobria o reino foi posta ali por seus ancestrais, Elsa. Eles queriam proteger a si mesmos e a seu povo dos perigos criados por Pitch e seus pesadelos, então eles pediram ao Homem da Lua um poder para proteger seu reino. O poder dado a eles era o suficiente para defender todo o reino das criaturas mágicas, porém, eles não teriam mais contato com o mundo exterior. Por esta razão que os guardiões nunca ouviram falar de Arendelle, e isso antecedeu a época da criação de todos os guardiões. – disse, arrumando os óculos. – Seu reino é banhado de magia, por isso existem trolls lá, e é exatamente por isso que você nasceu com poderes.

Elsa ouvia tudo atentamente, porém, com uma expressão de confusão no rosto. Ela olha para as próprias mãos, procurando respostas.

– Alguém precisa carregar o fardo da magia sobre seu reino, e ele varia de pessoa para pessoa. Às vezes a magia não se manifesta; apenas em casos especiais.

– Isso quer dizer... – Bunny estava chocado.

– Quando ela liberou os poderes, acabou quebrando, acidentalmente, a barreira que protegia o reino. E sim, esta jovem não tem nada a ver com Black Pitch.

Jack abriu um sorriso resplandecente, deixando todos os seus dentes brancos e brilhantes à mostra. Ele não pôde conter a alegria que sentia, ao saber que Elsa era inocente de tudo aquilo. Todas as acusações contra ela... Ela estava livre de tudo aquilo.

Eles se olharam; Jack sorria de forma tão cativante que fez Elsa sorrir instantaneamente. Aos poucos, ela ia sentindo o fardo da culpa, que havia recaído sobre suas costas, sendo tirada pelas próprias mãos que a botaram.

Bunny estava sem palavras, North estava feliz, afinal, ele suspeitava que a loira fosse mesmo inocente, Tooth estava um tanto feliz, e Sandman sorriu para Jack. Talvez, ele fosse o único que sempre esteve do lado de Jack, e o apoiou.

– Me parece que alguém deve umas boas desculpas. – Jack dizia sorridente, provocando Bunny.

– Abaixa a bola, moleque exibido. – Bunny revirava os olhos, como uma criança mimada que não ia se rebaixar à outra.

Jack ri, e faz Elsa rir também, e todos se olham. A paz havia voltado.

Eles estavam prontos para partir, quando MoB pediu que North ficasse mais alguns minutos, para uma conversa particular. North pediu aos outros guardiões que seguissem o túnel até o trenó, ele logo se juntaria a eles.

MoB distanciou-se e chegou próximo ao lago, onde fez um sinal com a mão, e as pétalas de flores que estavam nele se afastaram. Logo, saiu do meio do lago um pergaminho, que foi flutuando até a borda, onde MoB o pegou.

Ele levou o pergaminho de papel dourado, lacrado e com pequenas luas desenhadas nele, até o North, e lhe entregou. – Quando chegar a hora abra-o. – North assentiu com a cabeça e se virou para partir.

– Meu amigo... – o senhor disse, chamando novamente a atenção de North. – Tenha cuidado, essa garota pode interferir no destino dos guardiões.

– Mas você não disse que ela não era um inimigo? – North, guardando o pergaminho dentro do casaco, questiona.

– Eu não me refiro a lutas, me refiro a um conflito aqui. – apontou para o próprio peito. – Há alguma coisa nela que pode despertar algo tão poderoso quanto qualquer outra magia... Seja cauteloso e mantenha guarda sobre ela e seu amigo Jack, ele é jovem e ainda não entende os perigos da imortalidade.

North havia entendido o recado. O problema não era Elsa em si e nem seus poderes... Era Jack. Após isso, ele agradeceu a seu velho amigo e se juntou aos outros no trenó, sem tocar no assunto de sua conversa com MoB, e prosseguiram viagem.

Já distantes, MoB ainda olhava para o horizonte pensativo.

– Essa garota... O que você tem em mente, meu amigo? – sorri, olhando para a lua, e voltando para sua fantástica biblioteca.

❄❆❄

Eles já estavam de volta ao polo, os guardiões haviam prometido a Elsa que, agora que eles já sabiam o porquê de Arendelle ter sido escondida todos esses séculos, e que ela não era aliada do mal, eles a levariam para Arendelle em segurança, para que pudesse voltar à sua vida normal. North pediu a Elsa que esperasse um pouco mais, já que eles haviam andado tanto no trenó, que as renas estavam exaustas, e os outros guardiões também tinham trabalho a fazer.

A rainha estava em uma sacada olhando a paisagem, eles haviam tirado as correntes e algemas dela, já que havia ficado provado que Elsa era, de fato, inocente. Ela não tinha muita noção de tempo, já que ficou a maior parte dele trancada ou presa, mas segundo seus cálculos, ela já estava ali há cerca de quatro dias. Estava preocupada com Anna; sua irmã deveria estar enlouquecendo em Arendelle, sem ela para lidar com tudo.

Elsa deu um longo suspiro. Apesar da bela vista da aurora boreal, ela sentia falta de casa, de Anna, Olaf, e todos os outros que cercavam seu dia-a-dia.

Ela estava tão distraída que nem notou a presença de um guardião que sempre esteve ao seu lado nesse conflito. Jack voou até o parapeito onde Elsa estava, e apareceu bem na frente dela, que estava distraída em seus devaneios que se assustou com a presença do jovem de olhos azuis e cabelos esbranquiçados.

– Jack! – colocou a mão no peito, deixando o ar sair. Jack apenas riu da reação de Elsa, e se sentou no parapeito ao lado de onde ela se apoiava. Ele começou a olhar a vista junto com ela.

– Sabe... Mesmo depois de todos esses anos, eu ainda gosto de sentar e ficar olhando o céu a noite. – Jack dizia, sério, porém com um sorriso no rosto.

Elsa sorri. – Você não devia estar com os outros guardiões?

– Eles estão fazendo o trabalho deles. Eu não sou assim, não gosto de ficar enfurnado em um esconderijo, planejando um novo jeito de subornar as crianças. Eu simplesmente faço o que fui feito para fazer, a diversão e a neve. – Jack fez um pequeno floco de neve com os dedos, e o ficou girando como uma bola de basquete. Elsa arqueou uma sobrancelha, como se fosse um desafio, e fez alguns gestos com a mão, criando um pequeno boneco de neve que cabia na palma de sua mão.

Jack aparentemente entendeu e aceitou o desafio. – Hey, isso é muito legal! – ele disse, já descendo e ficando frente à jovem, fazendo a neve começar a cair em cima dos dois. Elsa levantou o vestido e bateu o pé no chão, congelando-o todo, e ambos riam juntos. O jovem Frost fez um pequeno coelhinho de neve, igual ao que havia feito com o garoto Jamie, e o soltou. Ele foi até Elsa e fez um pequeno carinho nas bochechas da garota; logo após, correu em volta dela e, ao voar para cima, se desfez em neve. Elsa deu seu costumeiro sorriso tímido, com a mão à frente da boca, mas mesmo assim, podia se ver claramente a felicidade estampada no rosto da rainha. Jack ficou mudo, Elsa era tão bonita; seus olhos, o jeito com que ela sorria, a pose de madura, que escondia uma garota tão doce. Observá-la tão de perto parecia ser tentador demais para que ele pudesse resistir.

O garoto se aproximou mais da loira. Elsa, ao notar como o guardião estava próximo, ficou estática, suas bochechas avermelharam e seu coração disparou demasiadamente rápido, nunca alguém havia ficado tão próximo à ela dessa forma! Eles estavam a centímetros um do outro, quando Elsa deu um passo para trás.

– O que você está fazendo? – Elsa, acanhada, tentava obter respostas.

– Ah, eu só estava... – o Frost diz, pausadamente, sem entender o porquê de a garota ter ficado reprimida daquele jeito, e de ter se afastado dele.

Como era inocente, Jack não havia se atentado ao detalhe de que, se você se aproximar demais de uma garota, certamente ela vai reagir de alguma forma. Elsa estava olhando para qualquer ponto aleatório com o rosto rubro, os olhos dela evitavam os dele. Quando finalmente haviam se tornado amigos, o que será que ele tinha feito de errado? Ela se vira e entra, deixando Jack para trás. A rainha estava realmente envergonhada do que havia acabado de acontecer.

O que foi isso? O que foi esse clima doce e com aroma de romance? Seu coração ainda voltava ao ritmo normal, ele estava descompassado e agitado, e ela provavelmente precisaria de mais alguns minutos para deixa-lo calmo.

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Notas finais do capítulo

E lá vêm elas, as curiosidades!!!
MoB foi inspirado em gandalf e dumbledore, por isso as vestes cinzas e tudo mais.
O nome de Elsa (uma variante de Elizabeth) é germânica de "nobre". Também poderia ser uma referência a Eliza, a heroína de mais um dos contos de fadas de Hans Christian Andersen, Os Cisnes Selvagens.
No começo de seus filmes ate quase o fim, tanto Jack quanto Elsa, não tinha noção da proporção de seus poderes. Jack acreditava que seu cajado era a fonte de sua magia, mas na verdade ele é apenas um condutor, a magia esta dentro de Jack. E Elsa, acreditava que não podia controlar seus poderes, e nem sabia a magnitude deles, ambos descobriram isso em momentos '' solo'' quando Jack enfrente pitch por raiva com o que ele fez com Sandman e Elsa com seu castelo.
O criador de a origem dos guardiões, willian Joyce, já criou e participou da criação de vários filmes da disney, acredito que ele poderia ter feito o filme pela disney, mas infelizmente não o fez.
Jack foi o único guardião que chegou a provar da morte, os outros foram escolhidos e nunca chegaram a morrer. Exatamente por isso que ele não se lembra de seu passado.
Elsa ama geometria, isso e mostrado quando ela faz o castelo de forma tão magnifica e perfeita.
enfim e só, obrigada a todos que leram ate aqui e ate o proximo, bjs da nanda ♥