Recapitulação ON

– ele .... voltou- disse Yuki com as duas mãos cobrindo a boca e os olhos arregalados de medo

Recapitulação OFF

– mai!- disse Liza enquanto entra na sala já trocada mexendo em seu celular, Yuki se virou para ela e viu que ela não estava prestando atenção e mudou sua expressão, e botou um sorriso falso o suficiente para enganar Liza - A Charlotte-san ligo e disse... Que... Ara? Onde a mai se meteu Yuki?- perguntou Liza procurando mai pela sala ate parar seu olhar em Yuki – você ta bem? Parece pálida- perguntou Liza preocupada.

– A? Estou bem... HÁ a okaa-san ela não ta em casa... Ela... Ela... - disse Yuki tentando acha uma desculpa plausível para dar a Liza “Liza-onee-san não pode descobrir sobre ele... não agora que okaa-san não esta por perto “ pensou.

–ela? Desembucha, onde esta a mai?- perguntou Liza

–Ela... Ela... Teve... Que sair, ela disse que tinha uma coisa importante para fazer então... Ela saiu sem dizer pra onde ia- disse Yuki com uma risada tremula e coçando a parte de trás do pescoço “ufa! Consegui arranja uma boa desculpa já que okaa-san sempre sai e não nos diz nada sobre onde vai, mesmo se nos perguntássemos ela não responderia... pelo menos não com a verdade (-.-’)” pensou aliviada.

– quando ela chegar aqui ela vai me escuta, como é que ela sai sem fala nada pra ninguém e sem fala pra onde diabos ela vai?!- bufou Liza – deixa-a chegar aqui!

– não adianta pergunta aonde ela foi okaa-san não vai te dizer, você a conhece Liza-onee-san – disse Yuki.

– então o que você tava dizendo sobre Charlotte-san?- pergunto mudando de assunto antes que Liza pergunte mais sobre mai.

–HÁ!! Mai vai chegar ate à tarde né? – perguntou Liza a ela.

–sim... Eu acho- falou Yuki meio desconfiada de que horas sua mãe chegaria – mas por quê?

– é que Charlotte-san ligou e disse seu avião atrasou por causa do tempo, então, por isso ela só chegaria aqui ás 3 da tarde e assim que ela chegasse a Seul viria aqui em casa para falar com mai err quer dizer com Aoi Sakura – disse Liza com um sorriso.

– bom okaa-san com certeza estará aqui e só manda uma mensagem pro celular dela avisando sobre o atraso de Charlotte-san e ela vira na hora marcada, você conhece a mamãe ela não falta a nenhum compromisso- disse Yuki com um sorriso – e agora nos temos um cursinho pra ir não é Liza – ela mais afirmou do que perguntou, Liza deu um pulo lembrado que só faltava 10 minutos para hora de entrada do curso.

–VAMOS VAMOS!! SE VOCÊ CHEGA ATRASADA SUA MÃE ME MATA!! – gritou Liza correndo para fora do apartamento com Yuki logo atrás, bem não era só Liza que morreria se chegasse atrasada no curso e bem no ultimo dia.

Com mai:

Mai estava sentado em cima do muro de proteção no terraço de um prédio em construção de uns 30 andares, o que dava uma bela vista da cidade inteira, mas mai não estava nem ai para a vista, não agora, com tantas memórias traumatizantes, vindo átona em sua cabeça.

– por que agora?- perguntou mai ao vento enquanto lagrimas rolavam sobre seu rosto – por quê?... Por que ele voltou? É apenas para infernizar minha vida e a de Liza? Ou é para terminar o que ele não conseguiu da ultima vez... Matar-me...? Mas por quê? Que motivo ele teria para tal sede de sangue? - se perguntou em um sussurro como se tivesse medo que ele a ouvisse, de onde quer que esteja, e logo veio uma lembrança em sua cabeça:

“POR QUÊ?!” perguntou mai desesperada sentada no chão e com uma Liza desacordada e ensanguentada em seus braços, mai estava cheia de hematomas e cortes em todo seu corpo juntamente com suas roupas sujas e rasgadas “por quê?! O que eu fiz a você?!”.

“você... a culpa é toda sua! Ela estaria aqui comigo se não fosse você!” disse Demétrius com raiva, enquanto se aproximava das duas com suas roupas toda rasgada e suja de sangue e com uma faca ensanguentada em sua mão, mai olhou para ele sem entender.

“eu não fiz nada! Eu mal te conheço!” gritou mai “e mesmo que fosse assim o que Liza tem a ver com isso? Ela é sua própria Irmã!” perguntou/gritou mai indignado.

“sim ela tem tudo a ver com isso porque ela é importante para você farei você sentir toda dor que você me fez sentir desde aquele dia! E eu nunca consideraria uma bastarda como minha irmã” disse Demétrius com uma risada arrepiante

Mai estremeceu ao lembrar-se de uma Liza quase morta em seus braços, e lhe deu mais medo ainda ao pensar que agora não era só Liza e Yuki que estaria em perigo e sim sua família SPR já que ela voltaria a vê-los.

Mai limpou as lagrimas de seu rosto e respirou fundo.

– não sei de quem ele estava falando, mas isso não vai me impedir de ver minha família novamente. –disse mai decidido e então seus olhos escurecerão sombriamente.

– e se ele se atrever a machucar qualquer um deles eu o matarei – disse mai com uma voz sombria.

Mai ficou mais pouco sentado ali olhando para o nada até sua raiva passar, depois de uma hora ou mais, já mais calma, o seu celular tocou e viu que era Liza, mai suspirou ela sabia que ia ouvir um monte da parte de Liza.

– mochi mochi? – falou mai já se preparando para a gritaria de Liza “1,2 e... 3” pensou mai , no três Liza respondeu

– “mochi mochi” É O CARALHO!!! – gritou Liza, mai tirou o celular para longe do ouvido e fez uma careta - ONDE DIABOS VOCÊ SE METEU!? JÁ FAZ HORAS QUE VC SAIU SEM DIZER PARA ONDE IA!!! E NEM SE QUER LIGOU PRA DIZER QUE TAVA VIVA!- falou/gritou Liza mai suspirou.

– Liza não seja tão dramática eu só sai para resolver uns documentos que ainda faltava para a viagem e não tive tempo para ligar – mentiu mai – e mais uma coisa.

– o que?! – perguntou Liza abruptamente.

– NÃO GRITE NO MEU OUVIDO!!!- gritou mai desta vez.

–tanto faz! Eu liguei para avisar que recebi uma ligação de Charlotte-san, e ela disse que o avião em que estava atrasou por causa do tempo, então ela vais chegar aqui em Seul lá pras três da tarde.

– a sim, obrigado por avisar Liza- agradeceu mai com um sorriso- eu não irei me atrasar.

–hai, hai- respondeu Liza - como se fosse possível você se atrasar- resmungou Liza enfatizando o “você”.

– HEY! Eu ouvi isso!- exclamou mai,

– HÁ! Eu tenho que ir tchau mai! – disse Liza desligando o celular, mai desligou o celular e suspirou.

– bom eu tenho que ir- mai olhou aquela vista espetacular pela ultima vez, respirou fundo e gritou – NÃO DEIXAREI QUE NADA ME ABALE, PRINCIPALMENTE SE FOR UM IDIOTA MANÍACO QUE NEM ELE!- gritou mai descarregando tudo que sentia, deu uma pausa para pegar fôlego e depois continuou – SEUL ESSE É MEU ADEUS, ESTOU VOLTANDO PARA MINHA CASA, ESTOU VOLTANDO PARA MINHA FAMILIA!!!- gritou mai depois ela começou a rir sozinha depois de recuperar o fôlego ela saiu do prédio foi para seu carro e dirigiu em direção a sua casa.

Quando chegou ao apartamento mai começou a fazer a comida, pois já estava quase na hora do almoço, quando deu 12:00 Liza e Yuki chegam do curso.

– tadaima – disse Yuki ao entrar em casa.

–fomeeeeeeeeeeeee! – disse Liza enquanto fingia que desmaiava no corredor e Yuki apenas revirava os olhos.

–Okaeri – disse mai saindo da cozinha e indo em direção a elas – e então como foi o ultimo dia no cursinho? – perguntou mai interessado.

–não foi nada de mais, apenas tivemos uma aula normal e na saída nos entregaram o diploma e... HÁ! Na hora do recreio a mulher da cantina não abriu o barsinho e Liza não tinha tomado café então ela ficou assim – disse Yuki apontando para Liza que estava “desmaiada” no chão.

– bom vamos almoçar, já que você também não tomou café né?-disse mai apertando as bochechas de sua filha.

– okaa-san! – reclamou ela fugindo das garras de sua mãe, mai riu e disse.

– então vamos almoçar – disse mai enquanto ia para cozinha

–Liza-nee-san! Vamos ir almoçar – disse enquanto tentava acordar uma Liza desmaiada no chão, quando Liza ouviu a palavra almoço acordou na hora.

–eu... Sem... forças... Ajuda!- disse levantando uma mão para Yuki que revirou os olhos e pegou as mãos de Liza e começou arrasta-la até a porta da cozinha e não aguentou mais, Liza era muito pesada para ela.

–Okaa-saaan! Ajude-me! Eu não aguento mais!- disse Yuki caindo no chão por causa do cansaço, mai olhou aquilo e suspirou.

– Yuki não precisava arrasta-la – disse Mai enquanto ajudava Yuki a se levantar – e Liza levante logo daí, se não, não vou te dar comida! – ameaçou mai, Liza se levantou rapidamente e se sentou a mesa junto com Yuki que estava rindo da reação de Liza.

Depois do almoço mai foi arrumar o resto de coisas que faltava e confirmar se Liza e Yuki não se esqueceram de nada quando deram duas horas mai foi tomar banho e se arrumar, pois sua cliente estava vindo.

Quando deu às três horas mai estava em seu escritório a espera de sua cliente que não demorou muito, pois a campainha da casa tocou e Liza foi atender a porta.

– ola, em que podemos ajuda-la? – perguntou Liza com um sorriso.

– ó, sim, eu sou Charlotte falei ao telefone com Aoi-san – disse, Charlotte era uma mulher de meia idade com cabelos loiros e olhos azuis como o céu.

–Há sim ela a esta esperando no escritório me siga, por favor - disse Liza Charlotte a seguiu até o escritório quando chegou Liza bateu na porta e depois entrou.

– Sakura aqui esta Charlotte-san – mai se levantou e foi com até Charlotte e estendeu a mão.

– prazer em conhecê-la pessoalmente Charlotte-san – cumprimentou mai, com um rosto inexpressível e o comum tom de voz frio e profissional.

Durante esses quatro anos que mai esteve viajando ela viu e passou por muitas coisas ruins, ou melhor, dizendo terríveis, e por causa dessas experiências terríveis ela passou a não confiar em mais ninguém alem de si mesma e passou a se fria como gelo para afastar qualquer pessoa, pois mai tinha medo de se ferir novamente, as únicas pessoas em que Mai confia e sempre confiou é em sua família SPR e em Yuki sua filha, nem em Liza e Ayane mai confia plenamente, por causa do medo de se ferir novamente.

– o prazer é meu Aoi-san – disse Charlotte apertando a mão de mai, Charlotte já tinha ouvido falar de Aoi Sakura a Shinegami Cintilante uma mulher com uma beleza incandescente, mas com um coração tão frio quanto o gelo, e quando se trata de espíritos e demônios ela era o próprio shinegami, mesmo assim não deixou de surpreendê-la com a beleza de mai e seu comportamento frio também.

–Sente-se e conte-me a historia toda e não me deixe escapar nenhum detalhe – disse mai indo sentar-se em sua poltrona de couro, e Charlotte na cadeira a sua frente.

– hai, eu sou da Inglaterra e me mudei para o Japão, com minha família e minha sobrinha há três meses e na casa onde estou morando faz dois meses que anda acontecendo coisas estranhas - informou Charlotte.

– que tipo de coisas?- perguntou mai.

–janelas e portas abrindo e fechando sem estar ventando, quando estou no corredor do terceiro andar sozinho escuto passos atrás de mim sendo, que eu estava sozinha em casa, meu marido e as crianças tinham saído,e também toda dia que chove quando é de madrugada ouvimos um grito aterrorizante pedindo por ajuda vinda do porão, mas quando descemos lá não a ninguém, quando estou dormindo sinto uma respiração em meu ouvido, minha filha mais nova tem apenas 9 anos disse que sentia o mesmo, no começo meu marido não ligou disse que era coisa da nossa cabeça, mas depois do que aconteceu... – disse Charlotte com lagrimas escorrendo em seu rosto.

– senhora Charlotte teve algum ataque em sua casa?- perguntou mai vendo a situação de Charlotte afinal ela não choraria por apenas isso não é?

–h-hai minha filha foi atacada em seu quarto alguma coisa tentou estrangula-la meu filho mais velho já foi empurrado escada a baixo... ele estava no terceiro andar- disse Charlotte chorando – ele quebrou o braço e torceu o tornozelo .

– tem certeza que não foi apenas descuido?- perguntou mai, mas ela sabia que não.

– depois que ele caiu e antes de perder a consciência ela falou que foi empurrado, meu marido não acreditou no começo porque todos da casa estavam na mesa esperando ele chegar para comermos, mas quando olhamos suas costas vimos duas marcas de mãos, e eu e meu marido nunca fomos atacados, mas cêntimos como estivéssemos sendo vigiado por alguma coisa.

Mai apenas escutava enquanto Liza digitava tudo no computador mai estava calado com um semblante pensativo no rosto “seus dois filhos foram atacados seus pais nem foram tocados... tem alguém a menos nessa equação...”.

– senhorita Charlotte e sua sobrinha? Alguma coisa aconteceu com ela?- perguntou mai.

– o não graças adeus, ela apenas escuta as coisas em casa como todos, mas ela não se sente vigiada como eu e meu marido- disse Charlotte.

– quantos anos têm sua sobrinha e seus filhos, senhorita Charlotte – perguntou mai Charlotte a olhou sem entender, mas mesmo assim respondeu.

– minha filha mais nova tem 9 anos meu filho mais velho tem 13 anos e minha sobrinha é filha de minha irmã mais velha ela tem 22 anos – disse Charlotte ainda sem entender .

– por favor, Aoi-san eu não aguento mais, estou aponto da loucura, eu já chamei vários médiuns, espiritualistas, caçadores mas nenhum deles conseguiu tirar aquela coisa de dentro de casa, não consigo dormir direito a dois meses com medo de alguma coisa acontece comigo ou ainda pior com meus filhos sei que e muito sedo para você entender mais se alguma coisa acontecer com meus filhos eu não sei o que faria eu... Eu... Perderia meu mundo- disse Charlotte em prantos, Liza ofereceu um lenço a ela que aceitou a gentileza.

– eu rei pegar o caso- disse mai por fim para alivio de Charlotte.

– senhori- Charlotte interrompeu com um sinal de mão

– me chame apenas de Charlotte- disse com um sorriso tão gentil nos lábios que mai quase correspondeu, mas mai voltou a colocar sua “mascara” rapidamente, mas não rápido o suficiente, pois Charlotte viu um deslumbre de seu doce sorriso, e sorriu internamente “então ela pode sorrir?... Han? Afinal ela deve ser apenas uma garota que passou por muitas coisas eu suponho...”

–Charlotte se eu não me engano você é mulher do primeiro ministro do Japão certo?- Mai mais afirmou do que perguntou, enquanto tomava um gole de chá Liza se engasgou de surpresa e começou a tossir, Charlotte assentiu com a cabeça – e também é uma pesquisadora paranormal certo?- dessa vez foi a vez de Charlotte se engasgar com o chá, pois são poucas as pessoas que sabem disso - Eu queria saber o que fez você uma pesquisadora de renome vir a mim? Você deve ter muitos paranormais a sua disposição - perguntou mai intrigada uma pessoa dessas teria varias opções e pessoas de sua confiança para fazer o trabalho então... Porque ela?

– por que eu sei o limite dos caçadores e médiuns que eu conheço, e como você disse eu sou uma pesquisadora por isso sei o quão forte é essa coisa que tenho em casa por isso não consegui pensar em ninguém além de você e... Temo que seja demais para você sozinha- disse Charlotte aflita e Liza estremeceu, pois se mai a reconhecia quer dizer que suas palavras eram verdadeiras.

–sim eu já imaginava, mas já tenho uma ideia do que fazer sobre isso, mas antes, eu espero o Maximo de discrição neste caso Charlotte não gosto da imprensa se metendo nos meus casos - disse simplesmente mai.

– sim eu entendo, mas fique tranquila nem eu nem meu marido queremos isso – disse Charlotte.

– há e mais uma coisa já que sua mansão deve ser muito grande e para levar meu material gastaríamos muito tempo e dinheiro então eu vou ter que chamar certa pessoa que mora no Japão para me ajudar, ou seja, você teria mais gastos, mas resolveria o problema mais rápido – disse mai, Charlotte a olhou curiosa.

–essa pessoa e confiável?- perguntou Charlotte e mai deu um sorriso de canto.

– Charlotte eu não sou uma pessoa que confia facilmente nos outros e essa minha característica fez com que eu esteja onde eu estou- disse mai se referindo ao seu sucesso como ghost hunt e Charlotte olhou mai com um olhar indescritível no rosto, mai continuou- mas eu confio nessa pessoa a ponto de deixar minha vida em suas mãos- disse mai com expressão seria no rosto, Charlotte estava surpresa e impressionada com a possibilidade de uma pessoa em que a grande Aoi Sakura confiaria sua vida, Liza estava sem palavras.

Mai não tinha contado sua historia com o pessoal da SPR para Liza nem Ayane, mas ela fez questão de contar para Yuki que tinha uma família no Japão, mas pediu segredo e Yuki como sempre obedeceu a.

– e quem seria essa pessoa? – perguntou Charlotte curiosa e Liza levantou uma sobrancelha intrigada ela sabia que mai tinha muitos contatos de varias partes do mundo, mas Liza nunca tinha visto mais confiar tanto em uma pessoa, na verdade Liza nunca tinha visto mai confiar em ninguém além dela mesma.

– Oliver Davis, já ouviu falar?- perguntou mai retoricamente, pois sabia que Charlotte já tinha ouvido falar de Oliver, ela sabia que um pesquisador paranormal não pode se chamar de tal sem pelo menos ouvido falar dos irmãos Davis.

Charlotte ficou impressionada e sem fala, Liza mesmo não parecendo é uma grande admiradora do Dr. Oliver Davis, então guando ela ouviu isso quase caiu da cadeira de tão surpresa.

– eu não devia me impressionar- disse Charlotte depois de se recuperar do choque – claro que você conheceria Oliver, afinal vocês dois são uma das pessoas mais poderosas e famosas do mundo sobrenatural- disse Charlotte, enquanto Liza se recuperava do choque.

– bom parece você aceita minha sugestão – disse mai se levantando e Charlotte fez o mesmo.

– mas é claro que sim! – exclamou charlote – fico aliviada que você não estará sozinha- disse charlote aliviada

– eu estarei na sua casa semana que vem, precisarei de três quartos vagos uma para nossa base e os outros dois serão quartos para as mulheres e para os homens- pediu mai se dirigindo para a porta do escritório com Charlotte e Liza logo a trás.

–pode deixar- disse Charlotte animada, já na sala de estar do apartamento – eu esperarei ansiosa a sua chegada.

– bem ate semana que vem Charlotte- disse mai em um tom profissional com a mão estendida, mas Charlotte a abraçou, mai ficou surpresa e pesou em se afastar mais ai percebeu que Charlotte estava chorando.

– obrigada por aceitar meu pedido vocês são minha ultima esperança, com vocês lá meus filhos estarão mais protegidos talvez você não entenda meu sentimento mas eu não sei como te agradecer- disse Charlotte se separando de mai já mai calma, nesse momento Yuki entra na sala, vestida com seu pijama que era um vestido azul bebe, esfregando os olhos dava para perceber que tinha acabado de acordar e foi em direção a mai que por sua vez a pegou no colo e Yuki abraçou seu pescoço escondendo seu rosto no ombro de mai(yuki é miudinha para uma criança de sua idade, ela aparentava ter 5 anos de idade).

–okaa-san tive um pesadelo – disse Yuki com A voz chorosa.

– chiiiii ta tudo bem agora- disse mai com uma voz gentil e delicada acariciando as costas de Yuki, Charlotte a olhou surpresa, por ela ter uma filha nessa idade e por causa do seu comportamento completamente oposto do que era quando falava com ela.

– Charlotte eu entendo completamente sua situação- disse mai para Charlotte, que sorriu para mai.

– eu vejo bom eu não vou mais gastar seu tempo eu estou indo, mas espero ver Oliver e você semana que vem- disse charlote ainda com um sorriso caloroso.

– mas é claro até semana que vem Charlotte- as duas se despediram e depois Charlotte foi embora direto para o aeroporto para poder voltar ao Japão.

Um dia depois dessa conversa Mai, Yuki e Liza partiram para o Japão, assim que chegaram mai as levou para o apartamento que tinha alugado fazia 1 semana antes de viajarem para la, quando entraram as meninas ficaram impressionadas com a decoração da casa, foram dormir pois estavam muito cansadas da viajem, no dia seguinte mai chamou Liza e Yuki na sala.

– bom! Meninas que tal vocês conhecerem a minha família?- perguntou mai atenta com a reação delas, como se de esperado Yuki que já sabia que mai tinha uma família no Japão ficou feliz da vida e dando pulinhos, já por outro lado Liza ficou pasma e chocada.

–mas você tinha dito que seus pais morreram quando você era mais nova e que não tinha nenhum outro parente – disse Liza, mai confirmou com a cabeça – então?- perguntou Liza.

– eles podem não ser conectados a mim pelo sangue, mas mesmo assim para mim eles são minha segunda família são as pessoas que mais confio no mundo todo alem de vocês- disse mai com um sorriso no rosto, Liza via a expressão no rosto de mai e viu que ela estava com um sorriso realmente feliz no rosto, que a anos não aparecia, então sorriu também para Liza se mai estava feliz ela também estaria.

– bom então vamos conhecer sua família! – disse Liza animada em conhecer as pessoas que conheciam a verdadeira personalidade de mai, a qual nem Liza nem Yuki e nem Ayane conheceu.

– SIMMM!!! – exclamou Yuki toda feliz para conhecer a família que sua mãe ama e falava tanto.

Elas foram cada uma para seu quarto para se arrumar, quando voltaram a se ver na sala já estavam muito bem arrumadas (links das roupas nas notas finais) saíram do apartamento pegaram um taxi e foram em direção ao prédio da SPR quando sairão do taxi Liza ficou pagando o taxista enquanto mai observava o prédio que um dia já trabalhou e onde achou sua preciosa família.

– isso não mudou nada – disse mai com um sorriso bobo nos lábios e depois respirou fundo ela estava nervosa em como eles reagiriam quando vê-la de novo “e se eles estiverem bravos comigo. E pior e se eles estiverem magoados porque eu sai sem me despedir, não... como eu pude magoa-los desse jeito como?!” mai começou a pensar negativo, ela estava uma pilha de nervos suas mãos tremiam e suavam mai estava aponto de ter um ataque ali mesmo na rua, até que sentiu uma pequena mão segurar a sua quando ela olhou para direção da mão viu Yuki ali sorrindo amavelmente para ela.

–vai ficar tudo bem mamãe, eles são sua família não são?- perguntou Yuki e mai sorriu para ela e assentiu com a cabeça- então vai ficar tudo bem!- falou Yuki.

– sim você esta certa- disse mai sorrindo.

– eu sempre estou certa – disse Yuki com um ar de sabe-tudo, mai riu disso “ essa garota esta ficando mais parecida com naru cada dia que passa” pensou mai.

– bom! vocês vão tomar café no primeiro andar e eu vou para o segundo andar para a SPR ok? – perguntou mai para as meninas, Liza já estava com elas- tenho algumas coisas o que explicar para eles – disse mai.

– pode deixar, e nos estamos morrendo de fome né Yuki?- Liza mais afirma do que perguntou, Yuki assentiu animada – pode ir tranquila mai eu cuido dessa aqui! – disse enquanto abraçava Yuki por traz, mai sorriu se despediu dela e foi para o segundo andar e parou bem onde tinha uma porta com a parte de cima de vidro escrito SPR as mãos de mai estavam novamente tremendo e suando de nervosismo, ela botou a mão na maçaneta respirou fundo e abriu a porta...