Inconscientemente escrita por Jessyhmary
Notas iniciais do capítulo
Olá amores!! Modo turbo ativado! rs Esperamos mais capítulos por hoje! *_* (de outras fics.. rs)
Espero que curtam, pq eu amei esse capítulo!
P.S.: Adoro colocar nomes de comida nos títulos... kkk
#BoaLeitura! :)
Tripplet apenas manteve o Bus acima de nós enquanto May, Fitz e Skye voltaram na sala estranha em que a Agente Neville se encontrava. Toda aquela estrutura verde que elas descreveram ainda estava mantendo a Agente presa e eles precisaram trazer aquilo tudo do jeito que estava. Por sorte, a câmara era sustentada por uma armação metálica com rodinhas. O resto do material era leve e eles puderam trazer do mesmo jeito que encontraram, afinal ninguém sabia a implicação em retirá-la a força daquela câmara estranha.
– Simmons! – Skye gritava, surgindo pela porta. – Ajuda!
Simmons prontamente a atendeu e correu até eles, segurando uma das bolsas que mantinha o líquido que corria pelo corpo daquela mulher.
– Isso é... Estranho. – Simmons franziu a testa.
– Nunca confie em substâncias verdes. – Fitz advertiu, empurrando a câmara em direção a nós. – Principalmente clorofila. Clorofila é o pior.
– Fitz! Não precisa odiar clorofila só por causa daquele projeto de ciências de décadas atrás. – Simmons rebateu.
– Não, eu odeio. E sabe por quê? Porque eu ainda tive que beber aquela... Aquele – ele fez uma cara de nojo. – Aquela gosma verde e grudenta, achando que era Milk-shake de kiwi. – Simmons revirou os olhos e Skye fez uma cara de espanto.
– E quem é que toma milk-shake de kiwi, pelo sagrado trono de Odin? – Agora a cara de nojo veio de Skye. – Isso sim é nojento. Eu tipo, odeio kiwi. Desde sempre.
– Okay, gênios. – May interrompeu a conversa amistosa dos meninos, enquanto agarrava os ganchos que colocariam Kate no bus. – Encaixem um em cada ponta da câmara e amarrem firme esses tubos e bolsas que estão presos à ela. Tripplet a suspendera até o bus.
No mesmo instante cada um deles encaixou o gancho em uma das pontas e fixou bem todo o material. May verificou se tudo estava em ordem e sinalizou para que Tripplet a puxasse para dentro. Depois foi a nossa vez. Ward também precisou ser levado imobilizado numa maca que Tripplet desceu pela corda. Depois de alça-lo, May me auxiliou na subida, alegando que eu não deveria fazer tanto esforço, já que havia tomado um tiro há poucos minutos. Mesmo que não doesse muito e fosse superficial, eu não ousaria confronta-la. Até porque, se fosse a situação inversa, eu seria tão cuidadoso quanto.
– E a equipe que deixamos lá embaixo? – May lembrou-se quando já estávamos entrando no bus.
– Fury já ordenou que eles se retirassem. – Tripplet respondeu. – Bem-vindos de volta. Esse avião estava uma chatice sem vocês. – ele sorriu.
– Também estamos felizes, agente Tripplet. E completos agora.
Tão logo Simmons chegou ao bus, Ward foi levado para o laboratório e colocado em um leito. Ela o colocou no soro. Ele estava pálido e desidratado, precisaria de soro e de sangue.
– Fitz, duas bolsas de A positivo, e três toalhas limpas, por favor.
– Tudo bem.
O cientista saiu às pressas até o estoque farmacêutico e recolheu os itens que Simmons pedira com certa rapidez. Ele a entregou tudo e ela começou a trabalhar rapidamente e com cautela. Skye assistia tudo do lado de fora, mais tranquila agora que ele estava sendo socorrido adequadamente. Ela apenas sentou-se do meu lado e suspirou.
– Ele vai ficar bem – procurei animá-la. – Como você disse, Ward é um homem difícil de matar.
– Eu sei, A.C. – ela respondeu, ainda com o olhar distante. – Nem acredito que isso tudo acabou. – ela nem conseguiu sorrir direito.
– Você não dorme há dias. – chutei.
– Na mosca – ela concordou, sorrindo fracamente. – Nossa, tipo... Eu estou tão feliz de estar de volta que não consigo esboçar nenhuma reação! – ela fechou os olhos e suspirou novamente. – Meu corpo parece estar submerso em alguma coisa pesada ainda. Eu definitivamente preciso descansar.
– E eu concordo. Você e a May.
– Ela principalmente – Skye completava. – May tomou dois tiros não tem nem 48 horas. Se eu fosse você, pegaria no pé dela pra que ela fosse até o laboratório depois que Simmons tiver terminado com o Ward.
– Ela já está de novo na cabine, mas ela não vai pilotar essa noite.
– Não deixe mesmo não. Foi um no ombro e um...
– No joelho – a interrompi. – Eu a vi mancando enquanto ela lutava com o Brock.
– E você conhece o Brock? – ela perguntou, meio desconfiada.
– O quê, o Rumlow? Há séculos.
– Ele era marido...
– Eu o conhecia, Skye. Ele foi casado com a May algum tempo.
Ela me olhou com um olhar divertido, que contrastava com o cansaço que suas olheiras imprimiam em seu rosto de criança. Aquela cabecinha estava maquinando alguma coisa.
– É impressão minha ou eu notei um fiozinho de ciúmes no seu tom de voz? – ela perguntou, travessa. Óbvio que perguntou.
– Ele era um troglodita! Não entendo como a May ficou com um homem daqueles.
– Achei que não tinha notado isso, já que você estava com a violoncelista naquela época...
Uma voz surgiu de cima, interrompendo a conversa. May estava com os braços cruzados, ligeiramente apoiada no corrimão da escada. Meu coração pareceu parar por alguns segundos. Ela havia ouvido uma parte da conversa.
– May... Há quanto tempo...
– Eu acabei de chegar, Coulson. – ela deu um meio sorriso divertido, arqueando uma sobrancelha. – Estava indo até a enfermaria pegar mais alguns desses – ela apontou para o curativo do ombro que estava encharcado de sangue.
– May! – Skye levantou-se e a encontrou perto da escada. – Espera aqui, eu vou buscar o kit de primeiros socorros. Quanto mais esforço você fizer, mais isso daí vai sangrar – ela virou-se pra mim e piscou um dos olhos sem que May visse. – Coulson, não a deixe fugir, eu volto em um minuto.
Ela saiu pelo corredor em direção ao estoque da enfermaria, deixando-nos a sós. May desceu as escadas lentamente e sentou-se no último degrau, enquanto eu aproximava minha cadeira de onde ela estava e sentava-me ao seu lado.
– Isso tá feio. – pressionei o curativo para que o sangue não começasse a jorrar novamente.
– Já tomei um desses antes.
– É, eu sei – respondi, encarando a gaze banhada em vermelho vivo. – Missão anti-chamas no Cairo há sete anos. Fomos atacados por homens em camelos.
– Foi – ela sorriu, lembrando-se da cena. – Aquilo foi ridículo – ela olhou para o chão, nostálgica. – Mas me rendeu um belo furo no ombro.
– Eles estavam com espingardas, ou alguma coisa do tipo?
– Era – ela sorriu novamente, notando minha falta de memória. – Alguma coisa do tipo.
– Melinda – não pude evitar tocar no assunto. – Sobre o que você ouviu, sobre o Brock...
– Tudo bem, não levei aquilo a sério.
– Não? – perguntei, como alguém que sabe quando Melinda May está mentindo muito mal.
– Não. Aquilo foi há tanto tempo...
– É verdade. Faz muito tempo mesmo.
– É, eu tinha acabado de ser mandada na primeira missão de nível 4.
– Sim, faz muito tempo mesmo. – repeti as palavras. Aquilo estava começando a ficar constrangedor para os dois.
– Ou seja, não tem importância...
– Melinda – tirei os olhos do curativo e a olhei fixamente nos olhos. – Mas... Se você pudesse voltar ao passado... Você mudaria alguma coisa?
Os olhos dela piscaram duas vezes e continuaram me encarando, atônitos. Suas mãos perderam um pouco o foco e ela apenas deixou que elas encontrassem o degrau gelado da escada. Parecia ter voltado alguns anos no tempo.
– Voltar ao passado? Isso não é possível, Coulson...
– Mas se fosse... Você se casaria com ele?
Ela abaixou a cabeça por alguns segundos e voltou a olhar pra mim em seguida.
– Coulson, eu acabei de mata-lo. – ela deu uma pausa, olhando fundo nos meus olhos. – Eu não casaria com ele novamente, porque pra começo de história, eu não o amava!
Ela despejou, alterando um pouco o tom de voz. Desviei o olhar dela e me xinguei mentalmente por tê-la incomodado com aquele assunto, afinal, tínhamos passado por muita coisa naquela semana e eu simplesmente estava tornando a sua noite – que era pra ser tranquila e reparadora – apenas mais tensa.
– Desculpe, May... Eu não quis...
– E você, Coulson? – ela insistiu no assunto. – Você ficaria com a Audrey? Você realmente a amava... Todos viam o quanto você gostava dela... Eu sua melhor amiga, irmã no máximo... Mas a Audrey...
– A Audrey não me conhece como você, Melinda. Pra começo de história, ela nem sabe que eu estou vivo – respondi calmamente, segurando seu braço de leve. – Eu gostei dela, com certeza. Ela é...
– Eu sei como ela é. – ela me interrompeu antes que eu começasse a descrevê-la.
– Ela não é você. Nós dois estávamos juntos, mas quando eu vi minha melhor amiga saindo com o agente mais durão da academia de operações, o veterano mais promissor da minha equipe... Eu me desestabilizei. Permaneci com a Audrey porque não soube como agir. Não queria magoa-la e nem arriscar perder sua amizade... Vocês dois estavam tão felizes que eu... Foi tudo muito rápido, quando dei por mim você estava casada e eu me dediquei a esquecê-la. Foi quando eu me aproximei mais de Audrey e achei que a tinha esquecido.
– “Achou”?
– É... Achei. – admiti, suspirando ao final da frase.
– E o que te impediu depois disso?
– O de sempre... Medo.
– Você age como se não me conhecesse, Philip Coulson. – ela falou, dando um sorriso leve e cansado.
– Então, me ensine a lidar com esse sentimento. – falei sem cerimônias e com o coração acelerado.
– Mas já faz tanto tempo...
– Mas eu ainda a amo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Uii *__* Phil todo saidinho, rapaz... Dá logo um beijo na boca dessa mulher, cara! Num espere mais não!! kkkk
— O que acharam? :)
#itsallconnected #StandWithSHIELD :)