Inconscientemente escrita por Jessyhmary
Notas iniciais do capítulo
- Olá galera!! :) Mais um capítulo pelas madrugadas... hahaha!
Mas não podia deixar de postar mais um cap, estou bem empolgada!
Amanhã provavelmente terá mais um capítulo ou dois postados durante o dia, então...
(P.S.: Tô postando e caindo de sono... kkk)
#BoaLeitura
– Qual é, May!
Esfreguei o rosto com as duas mãos para mandar o sono embora e me sentei de pernas cruzadas no nosso confortável saco de dormir que depois de três noites nem era mais tão ruim assim. May já estava de pé – Obviamente – Me acordando antes mesmo das cinco horas da matina com sua costumeira expressão de felicidade e eu preciso admitir que sentia falta de tê-la por perto. Mesmo com aquela cara de chipanzé emburrado.
– Precisamos agir. – Ela levantou-se disposta, descansando a mochila sobre os ombros.
– E eu preciso acordar. – Levantei lentamente e fui até Josh roubar um pouco da água dele para lavar o rosto.
– Pois acorde rápido, partiremos antes das cinco.
– Partiremos? Como assim? – Enxugava o rosto com a minha blusa.
– Vamos ser relocados para a Torre Sul, Coulson me fez uma chamada de emergência, o Bus está no solo, surgiram algumas complicações.
– O que houve?! – Perguntei um pouco assustada – Eles estão bem?
– Sim. Fitz se feriu, mas Phil assegurou que ele já está bem, só perdeu um pouco de sangue durante a queda.
– Queda?! Que queda?! Quer me explicar alguma coisa direito, por favor?
– Eu explico no caminho, vamos! Precisamos chegar lá antes que esteja claro o suficiente para que os guardas nos encontrem.
– Okay, mas como vamos invadir o sistema se o Fitz não puder fazer a leitura dos fótons para eu decifrar?
– Você disse que nós teríamos alguns minutos após conseguirmos as imagens internas, não?
– Teremos... Uns dez minutos no máximo.
– Mas talvez não precisemos das imagens. Se o Ward está mesmo lá dentro...
– Ele pode dar um jeito nos vigilantes da cabine de comunicações.
– Exato.
– Nós estaremos longe quando eles perceberem que fugimos.
– Então... Está pronta? – Ela arremessou minha mochila contra mim.
– Pra quebrar uns códigos, adulterar algoritmos e falsificar assinaturas criptográficas? – Dei um sorriso convencido – Sempre.
Eu e os garotos andávamos rápido pela trilha que May estava liderando e Josh perguntava sobre ela a cada quinze segundos, ainda com medo de se apresentar como cadete. Stan fingiu que a estava ignorando, mas na verdade parecia estar bem mais intimidado com a sua presença do que o outro garoto. Stan era bem sério e parecia sempre querer intimidar os outros, por isso eu acabei me aproximando mais de Josh que era o oposto dele. Não entendia como eles dois podiam ser melhores amigos.
Eu estava com um radiotransmissor via satélite e procurava detectar alguma onda sonora que pudesse ser limpa através dos filtros de ruídos, para ver se conseguíamos alguma coisa sobre a movimentação interna dentro da Torre Sul. Tínhamos um comboio em cada aresta de Kremiln e May liderava os quatro agentes de operações que seguiam suas ordens à risca. Ela tipo o Hitler do bem para eles. Chegamos ao local do nosso novo acampamento e as trincheiras estavam abertas. Nos dividimos em dois grupos e adentramos o acampamento subterrâneo que tinha uns dois metros de profundidade.
– Trincheiras na neve? – Perguntei, achando aquilo bizarro – Nunca tinha ouvido falar dessa.
– Não é só nos desertos que fazem isso? – Josh deu continuidade à minha nóia e o assunto irritou May e Stan.
– Vocês dois podem ficar quietos? Estou tentando fazer a leitura de áudio! – Stan brigava conosco.
– Desculpa, Senhor Windows Media Player. O que você está encontrando?
– Se os dois gênios aí me deixarem fazer o trabalho, quem saiba eu possa descobrir.
– Ah, Stan! Deixa de drama! Vou usar o meu laptop para transferir os dados de transmissão, tá? Sem estresse aqui, okay?
– Não estou estressado, eu só...
– Shhhh! – May fez sinal para que ficássemos quietos. – Tem um vigilante bem acima de nós, querer ficar calados?
E tinha. O radiotransmissor emitia frequências cada vez mais próximas de nós e chegamos à conclusão de que estávamos literalmente em baixo da Torre Sul. Devia ter uns três guardas conversando, no mínimo, então ficamos todos quietos e imóveis naquele buraco estranho e frio.
– Pelo menos se morrermos aqui já estaremos nas nossas covas. – Josh comentava nada otimista.
– Pare de falar besteira! Ou vai nos matar de verdade – Stan o repreendia.
Ouvimos uma movimentação diferente da convencional. Os passos que se dirigiam ao Pátio Alto ficaram mais leves e compassados e chegamos à conclusão de que havia um guarda parado bem acima de nossas cabeças. May já estava preparada para a ação quando sentimos algo caindo dentro da trincheira. Era algo parecido com...
– Granada?! Quase gritei, tentando sair da trincheira em desespero.
– Não, Skye! Não! Fique aqui dentro! Não é uma granada! Parece uma...
– Rocha? Eles dispõem de um exército aí dentro e nos atingem com uma pedra?
– Você preferia o exército?
– Não, May... Só é estranho, não acha? Ninguém atira uma pedra em...
– Ei vocês... – Josh nos chamava – Prestaram atenção desse desenho na rocha?
– Parece um mapa. – Observei.
– É um mapa – May confirmou.
– De quem? Por que? – Josh se perdia nas conclusões.
– Ward. – Paralisei – Ele sabe que estamos aqui. Está nos dizendo como chegar até ele.
– Mas um mapa não vai adiantar nada se não tivermos acesso aos sistemas de segurança para abrir os dez portões até chegarmos até ele.
– E o fosso.
– Sim, ainda tem o fosso.
– A não ser que exista uma entrada secreta para o forte. – Stan apontou para a parede cavada do lado esquerdo.
Ele encontrou um grande bloco de rocha maciça que dava acesso à um corredor escuro e empoeirado. A rocha camuflava-se em meio à terra gelada, escondendo o acesso ao interior da fortaleza.
– Bom trabalho, Grant. – Suspirei – Agora... Onde você está?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Falta pouco para o reencontro!! #SkyeWard *__*
Comentários e sugestões são sempre bem-vindos! :)