O Beijo do Anjo. escrita por Anjinha Herondale Uchiha


Capítulo 2
Primeiro Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Heeey JaceCóticas!

Vocês pediram, eu continuo!

Look Clary/ música que ela está ouvindo em certo momento.

Beijinho no ombro ;*/

Psicoticamente, Jaky Fray.
Porque agora eu sou jaky Fray, roubei o ID dela.
Muahahahaah Sou malévola!

- A. >.



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– Como assim, Alec? Clary está vindo para cá? - Perguntou Izzy, embasbacada.

– É Izzy, exatamente isso. Ela vai vir morar aqui. Valentim já me mandou uma mensagem por fogo dizendo que um feiticeiro vai criar um portal para ela esta tarde. Eu tenho que buscá-la hoje, no Brooklyn. - Respondeu Alec, impaciente.

– E por que ela não fica com a mãe dela? Por que tem que se separar da família, Alec? - Perguntei, confuso. Alec e Izzy se entreolharam e ele suspirou.

– Porque a Clary não tem mãe. - Falou, com a expressão triste. - Há coisas que você deve saber antes de conhecê-la, Jace.

– Alec. - Sussurrou Isabelle, hesitante. - Será que devemos falar para ele? Não Acha isso, sei lá, invasivo demais?

– Não, Izzy. Ele tem que saber, vai descobrir mesmo uma hora ou outra. Pelo menos assim ele evita uma catástrofe.

– O que eu devo saber? Vocês estão me irritando com esse papo misterioso. Podem, pelo Anjo Raziel - Pai de todos nós, caçadores de sombras - falar logo de uma vez o que vocês tem a dizer?

Alec Bufou e revirou os olhos, sentando-se em uma das poltronas da sala de armas.

– Você me perguntou o por que de a Clary não ir morar com a mãe, - Começou ele. - Há Dezesseis anos atrás, antes do Ciclo ser quebrado, Valentim invocou um anjo. Eu tinha dois anos e minha mãe tinha acabado de morrer. Cansado de viver sem Alexandra, minha mãe, Valentim resolveu invocar Jocelyn, O Arcanjo da redenção e da beleza humana, para trazer minha mãe à vida novamente. Mas, ao notar a beleza da Anja, se apaixonou e o sentimento foi recíproco. Acabaram "se amando" aquela noite e, depois de nove meses aprisionada ao lado de meu Pai, Jocelyn deu à luz uma linda criança. Mas ela não pôde ficar na terra e, quando a Tropa de Raziel a chamou para voltar ao seu trono, deixou Valentim com a Criança. Quando a Clave soube da Origem da menina, mandou que os Irmãos do Silêncio fizessem testes com ela para saber se tinha algo de especial na mesma. E tinha. Clary tinha certos dons peculiares, com muita sensibilidade à atividade mental. Ela foi criada na cidade do silêncio até ter domínio o suficiente sobre seus dons e o fogo celestial que corria por suas veias. Sendo metade Anjo, metade caçadora de sombras. O sangue predominante em suas veias era o celestial, já que caçadores de sombras têm parte sangue de anjo em seu DNA. Ela viveu até os treze anos onde nenhum homem suporta ficar por uma semana. Claro que Valentim sempre a visitava e eu, com certa idade, ia sempre vê-la e também via o que faziam com ela. Deixavam-na sozinha, quando era malcriada os Irmãos do silêncio à puniam e isso deixou Clary do jeito que ela é hoje; fria, antissocial, monossilábica, indiferente e tudo mais o que vocês acharem para Pôr na lista.

Quando ele terminou, com aparência cansada, Isabelle soltou um suspiro.

– Uau. - Digo, por fim. - Doze anos na cidade do Silêncio e a menina continua viva? Agora mesmo que preciso Conhecê-la!

Izzy riu.

– Jace, a menina é conhecida por toda a Idris. Pergunte ao Sebastian, até ele já deu em cima dela quando foi ano passado conosco para lá. Se você tivesse ido, veria do jeito que ela deu o fora nele. E olhe que foi Sebastian Verlac que a convidou para sair, junto de muitos outros. Se ela ignorou Sebastian, acha mesmo que vai dar mole para você?

Ai!

– Não, não acho. Eu tenho certeza. Sebastian é um idiota, já eu... Sou Jace Herondale, né? Quem, em sã consciência, não se apaixonaria por Jace Herondale?

– É, Izzy. Quem - Em são consciência - não se apaixonaria por Jace Herondale? - Escarniou Alec, imitando meu tom de voz.

– Vai nessa, otário! - Exclamou Izzy. - A Clary não acredita em amor.

– Como assim Izzy? Que menina não acredita em amor? - Perguntei, chocado.

– Hmm, Deixe-me ver... - Começou Alec. - Uma menina que viveu sem mãe, trancafiada na cidade do silêncio por treze anos, cujo pai não lhe dá atenção e que teve de ser separada do irmão, serve essa? Você pode tentar ficar com ela quantas vezes quiser, ela não vai nem ligar para a sua existência.

– Ah, vá se ferrar, Alec. - Mandei, bravo, e ele riu. - Você não vai sorrir desse jeito quando eu enfiar a língua na boca da sua irmã.

Alec parou de rir no mesmo instante e me fuzilou com seu melhor olhar 43 antes de pular em cima de mim. Fui derrubado e Alec desferiu socos em minha direção. Nós costumávamos brincar assim, e eu o joguei para o lado.

Toc. Toc. Toc.

A batida suave na porta interrompeu nossa briga. Izzy revirou os olhos e foi abri-la, com uma expressão tediosa. Quando o rangido da porta parou, ouviu-se um suspiro e o barulho do salto de Izzy, dando um passo para trás.

– Clary! - Exclamou a garota, antes de um barulho alto de alguém sendo derrubado ser ouvido. Me virei rapidamente, junto de Alec, para ver Isabelle estabacada no chão e uma garota ruiva ao lado da porta.

Ela virou o rosto para me encarar.

E então, o verde se chocou contra o dourado e o ar saiu de meus pulmões.

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PAUSA PARA RESPIRAR

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Assim que seus olhos miraram os meus, senti uma pressão em meu peito, me empurrando para trás. A menina ruiva - e baixinha - foi ao chão, caindo de modo desajeitado sobre os próprios joelhos.

Sua expressão ficou confusa, mas ela não parou de me encarar, até que Izzy estraga o momento, se levantando e puxando a menina para perto de si.

– Pelo Anjo, Clary! O que foi que aconteceu?

– E-Eu caí. - Respondeu, indiferente. Alec agarrou a menina, a tirando do chão e enchendo-a de beijos na bochecha. Ela ficou tentando se esquivar, mas não conseguiu. Ele conseguiu mantê-la ali por um tempo, até que - do nada - ele "congela" no lugar. Clary consegue sair do aperto e, novamente do nada, Alec volta a se mexer.

– Clarissa! - A repreendeu. - Não faça isso comigo, sou seu irmão mais velho!

A menina ruiva deu-lhe um leve empurrão no ombro e sorriu.

"Ela derretia a Antártida com esse sorriso..."

– Como você chegou aqui, o tal feiticeiro só iria chegar à tarde. Ainda são duas e meia.

– Hm... - Clary pegou a estela na bolsa que cruzava seu peito. - Abri meu portal.

– Eu poderia te repreender por tal ato, mas - como eu não te vejo há meses, vou deixar passar. - Falou Alec, sorrindo. - Você continua baixinha como sempre, mas seu cabelo cresceu. Também está linda, gostei do casaco.

– Claro que eu estou linda! - Declarou. - O seu amigo aí, Jace é seu nome, não para de babar em mim. Creio que poderia ter adentrado a sala anteriormente, mas vocês falavam sobre minhas pretensas expectativas e Valentim me ensinou que não se deve interromper as pessoas. - Olhou para Isabelle. - Desculpe-me por desviar do seu abraço, sabe como é viver sob seu reflexo.

Alec olhou para mim e riu. Essa garota estava... me... provocando?

Então isso teria volta, ah se teria...

Isabelle apontou para a mala branca que a garota trazia.

– Só trouxe isso de roupa? Não pode ser! Isso é uma catástrofe!

Clary deu de ombros, caminhando até mim e empurrando-me de leve para o lado - com o cuidado de encostar em minha blusa e não em minha pele- para se jogar no sofá.

– Valentim me deu dinheiro para comprar roupas. Disse que não posso viver apenas de roupas largas e nada sociais. - Respondeu, desinteressada.

– Então vamos ao shopping amanhã! - Exclamou, batendo palmas.

– Izzy, pegue lá aquilo que eu te pedi para guardar. - pediu Alec e ela assentiu.

Olhei novamente para a ruiva e agora ela estava com o celular - a capa com uma imagem de um pote de nutela - e estava ouvindo música. Pude reconhecer, era Monster - Do Skillet. A menina estava de olhos fechados e tamborilava os dedos indicadores na própria perna.

Alec revirou os olhos e puxou os fones de suas orelhas.

– Chega de ouvir esses rocks idiotas, está até parecendo o Jace. Essas músicas só servem para te fazer ficar ainda mais antissocial, faça como Isabelle e ouça músicas de meninas. Deixe o Rock para Jace, ele pode ser esse tipo de pseudogótico.

Clary revirou os olhos, ficou muito parecida com Alec quando fez isso. Acho que era herança da família Mongestern.

– Eu sei o que eu escuto, não pedi a sua opinião.

Ai!

Alec apenas sorriu e assanhou seus cabelos.

– Eu sabia que você ia responder isso. - Falou. - Essa é a minha menina teimosa!

Clary arregalou os olhos. Logo Isabelle voltou para a sala, entregando duas caixas para Clary. Uma era menor e quadrada, a outra era esguia e fina.

Clary estreitou o olhar para Alec.

– Que é isso? Já não falei que não gosto de presentes? - Perguntou, zangada.

– O maior é meu, o quadrado é de Isabelle. Anda logo, abra! Todo ano você faz esse fuzuê por causa dos presentes.

Clary revirou os olhos novamente e pegou a caixa menor. Dentro havia um tênis e uma capa para celular - bem a cara de Izzy.

– Como eu sei que esses são seus vícios, comprei já pensando no seu aniversário. Mas, como você está aqui... - Deu de ombros.

– Obrigado. - Agradeceu Clary. - Eu amei os All Stars e a capa... eu amo gatos, você sabe.

Pegou o presente da Alec e logo o abriu, dentro havia um Kit de Pintura, todo detalhado e com cara de ser caro.

Clary arregalou os olhos e soltou um suspiro.

– Oh, Shit! - Exclamou, pulando em cima de Alec em um abraço apertado. - Eu AMEI Alec, muito muito muito!

– Eu sei, baixinha. Eu sabia que você ia amar, por isso eu trouxe. - Disse Alec. - Isabelle, leve Clary para escolher um quarto, logo Maryse, Max e Robert irão chegar e ela tem que estar acomodada.

Isabelle assentiu e levou Clary, junto de sua mala, para fora da sala.

Alec ajeitou a camisa e me fuzilou com o olhar.

– Fique longe da minha irmã, ela não é pro seu bico, Herondale. - Declarou.

– Ah. se ferrou! Já disse que eu poderia tentar quantas vezes quisesse, agora chora palhaço. Porque eu não vou tentar, eu vou conseguir.


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Notas finais do capítulo

E aew? Mereço Reviews?

Bejiiiiinhuhs
Psicoticamente, A.



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