Trouble. escrita por Caroles


Capítulo 38
Uma musica, uma indireta.


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE LINDA DO MEU CORAÇÃO, TUDO BEM COM VOCÊS?
Olha, esse capítulo é o capítulo mais fofo/amorzinho/lindo que eu já escrevi, e eu sou muito apaixonada nele.
Quando for a hora certa ( vocês irão saber), deem play nessa música, ficará mais emocionante: https://www.youtube.com/watch?v=vLbfv-AAyvQ
Boa leitura!



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Entrei no ônibus com Blythe me puxando pelo braço parecendo bem irritada, mas ao mesmo tempo, feliz por eu não ter dado o cano nela. Passamos pelo corredor, onde as pessoas olhavam com um misto de curiosidade/raiva/nojo ou simplesmente nos ignoravam.

Os bancos da frente estavam ocupados pelo time de futebol, os do meio pelas lideres de torcida e então o fundo, que era basicamente o resto, que incluía meus amigos. Havia apenas dois lugares vagos na frente de onde Ava e Jared, que estavam cobertos por uma manta.

— Você veio! – exclamou meu gêmeo.

— Sim!

— Ótimo, agora posso brigar com você. QUE IDEIA É ESSA DE CORTAR O CABELO SOZINHA? E DEIXAR AQUELE MONTE DE FIO NO CHAO PARA A MINHA PESSOINHA LIMPAR?

— Eta querido – imito-o. Ele não consegue conter a risada, mas fica sério rapidamente.

— Saiba que eu guardei aquele cabelo num potinho e vou colocar ele na macumba sua idiota.

— Você cortou o cabelo sozinha? – pergunta Todd. Ao seu lado Yeri, sua namorada, me olha espantada.

— Como você deixou ele assim tão bom?

— Ela foi à cabeleireira arrumar, porque ficou péssimo – responde Avallanah por mim.

— Nossa, ótimo saber que a Lídia não tem mais boca para nada, todos respondem por ela. – reclama Blythe ao meu lado, revirando os olhos. – Melhor ainda do que ter que ficar sentada aqui com você, de vela com esse bando de casal – olhei ao redor e vi que todos estavam realmente como casais. Até Taylor estava com Craig, apesar de eu realmente não saber como ele estava ali, sendo que ele nem estudava conosco.

— Nós somos um casal também – passo meu braço esquerdo pelo ombro da garota, aproximando meu corpo do dela.

— Se você falar que somos um casal de amigas vou te espancar – ela afastou meu braço do seu ombro, tentando evitar uma risada.

— Achei que estava claro que você e eu somos namoradas ué – dou de ombros e vou até o assento da janela, me ajoelho na poltrona e fico de frente para o fundo do ônibus, onde estava meu irmão.

— Sai para lá sapa, você sabe que eu curto uma rol... – ela para a frase no meio, se dando conta do que ia falar, soltei uma gargalhada alto e em resposta recebi um tapa.

— Você já contou para a sua namorada a novidade? – questiona meu irmão.

— O que? – pergunta ansiosa a morena ao meu lado.

— Ué, agora você é minha namorada? – desvio o assunto apenas para irritá-la, sei que no fundo ela está se corroendo de curiosidade.

— Sou até a sua esposa se for preciso para você me contar a novidade. – ela pega minha mão e entrelaça nossos dedos – Viu, um casal.

— Interesseira – digo ainda sem tocar na tal novidade.

— Ai Lídia! Fala!

— Fui aceita na Yale.

Primeiro sua expressão foi de espanto, com a boca aberta em um perfeito O, depois ela começou a gritar e pular, fazendo com que todos, inclusive Taylor que ate então não estava falando comigo, viessem me abraçar e comemorar. Tinha apenas duas pessoas que não estavam reunidas conosco. O casal.

Não que eu me importasse com Samantha, que estava com os fones de ouvido olhando para a janela.  Mas o fato de Dylan estar ajoelhado no banco, com o queixo encostado na cabeça da poltrona, me olhando firmemente de longe, me deixava um tanto quanto... Constrangida? Feliz? Qual é o nome da sensação de olhar para a pessoa que você gosta e sentir seu estomago afundar ate o seu pé?

— Ok, agora saiam para lá suas falsianes, preciso ter um momento a sós com a minha esposa. – Blythe conseguiu fazer em dois segundos o que o professor estava tentando fazer a cerca de dez minutos. – Parece que vamos nos ver muito – diz ela.

— Como assim? Você vai para a Yale também?

— Harvard querida, são duas horas até Yale caso você não saiba – olhei para ela espantada. Harvard? Blythe estava indo para Harvard?

— Estou chocada.

— Eu sei, nem eu sabia que era tão rápido assim para ir até Yale. Vou estar sempre na sua cola vadia. Ai de você se me trair com outra.

— Você vai para Harvard – digo ainda de boca aberta.

— Já disse mil vezes que sou um poço de inteligência, mas você não consegue acreditar não é mesmo?

— Não mesmo.

Interrompi a conversa com o som do meu celular apitando com o barulho de uma nova mensagem.

King Arthur: Oi linda, tá em casa? Quer ir no cinema comigo?

Eu: Estou indo para o passei de formatura : Mas assim que eu voltar quero sim! 

King Arthur: AFF! Craig também foi, porque você não me convidou? ~se sentindo abandonado~

Eu: Oh dó, decidi de ultima hora. Is it too late now to say sorry?

King Arhtur: Yes baby girl, mas aproveite esses dias, e vê se não me esquece, manda mensagem toda hora! Beijos, vou no cinema com a minha mãe, que é a única que não me abandona. Fala pro Craig que ele é um bunda mole. Te amo princesa szszszsz

Eu: Também te amo cabeçudo.

Bloqueei o celular e voltei a dar atenção para Blythe, mas a mesma já tinha ido lá para frente conversar com as amigas, me deixando sozinha. Fui então à busca dos fones de ouvido, fazia alguns meses que eu não escutava nenhuma musiquinha.

— Mas que merda – sussurrei – Eu podia jurar que eu tinha deixado aqui.

— Tá procurando o que? – parei de procurar os fones e olhei para o dono da voz.

— Procurando a cara de pau que você largou junto com a sua namorada.

— Grossa, nem fiz nada.

— Imagina se tivesse feito não é Dylan?

— Shiu, fala baixo, vai acordar todo mundo – ele tapou a minha boca com a mão dele, e eu passei a língua em sua palma da mão, fazendo com que ele se afastasse. – Se eu já não tivesse te beijado, iria achar nojento.

— Já fizemos coisas piores – afirmo baixinho.

— Foi muito bom, eu sei, sou demais.

— Sai daqui.

— Não.

— To falando sério McCallen.

— Eu também Evans.

— Dyl... – mais uma vez ele colocou a mão na minha boca, me impedindo de terminar a frase.

— Escuta – ele empurrou meu corpo até que eu encostasse à poltrona – A Sam ocupou todo o lugar, e já ta todo mundo dormindo, aqui ta vazio e é aqui que eu vou ficar. – suspirei e dei de ombros, tudo estava escuro, ninguém ia ver mesmo, e não adiantava discutir. Fora que Dylan tinha uma manta nas mãos e eu estava com frio por causa do ar gélido que vinha do ar condicionado.

Dylan subiu o braço da poltrona, se aproximando mais de mim, porem não contestei, apenas deixei rolar, nada que eu não quisesse na verdade. Ele nos cobriu e tirou um fone de ouvido do bolso da jaqueta, o meu fone de ouvido. Por isso que eu não escutava nenhuma musiquinha já fazia meses, meu fone estava com esse cretino!

— Isso é meu – apontei para o objeto da cor laranja.

— Quem disse? – retrucou.

— Tem meu nome, e o remendo que eu fiz nele McCallen – o fone já era ruim, e eu era pobre na época, remendei com durex e folha de caderno.

— Ta bom, agora coloca uma musica ai e dorme Evans, você está muito chata.

Revirei os olhos, mas pluguei o fone no celular, colocando qualquer coisa da playlist para tocar. A escolha não foi muito boa, You’re not sorry, tocava profundamente, e convenhamos colocar uma musica da Taylor Swift para seu ex, é quase como esfregar na cara dele a indireta que você discretamente tenta mandar.

Coloquei Come Back Home, da 2ne1, que era coreano e ele nunca ia saber do que se tratava – acrescente uma risada maléfica e genial aqui – a musica começou e nos calamos.

Dylan se aproxima mais, não me movo, finjo que não notei, ele está próximo o suficiente para que eu sinta o seu perfume.

Sinto falta do seu cheiro que costumava me envolver.

Ignoro a sensação, mas é impossível evitar sentir tudo o que eu sinto.

Eu ainda espero por você.

Péssima escolha de musica, ele não sabe o que tá falando, mas eu sim.

Volte para mim.

Dylan resolve parecer entender a letra da musica, já que passa um braço ao redor do meu ombro, fazendo com que eu apoiasse a cabeça na curvatura do seu pescoço.

— Porque tá fazendo isso? – pergunto tão baixo que não tenho certeza se ele me ouviu.

Eu te odeio muito por não me responder.

Sua mão esquerda desce até meu braço, onde ele para fazendo um carinho, com a direita ele puxa minhas pernas, para que elas fiquem no meio das pernas dele, e pousa a patinha infernal dele na minha coxa, nem preciso falar que meu estomago ta gritando de tanto dar pulo, salto, pirueta, duplo carpado twist, tá louco.

Eu estou com muito medo porque eu não posso ver o que está na minha frente.

— Fico feliz que tenha sido admitida na faculdade, você se esforçou muito. – trinquei o maxilar, esse era um assunto do qual eu não queria falar com ele – Fique sabendo que é apenas uma hora de carro até Yale da Universidade de Connecticut.

— Você foi aceito lá? – meu Deus, meu coração vai sair pela boca.

— Fui, quando sentir saudades, pode me visitar.

Rolei os olhos e voltei a deitar, dessa vez no peito, perto do coração. Eu conseguia sentir ele batendo forte, tanto quanto o meu. As coisas também não eram diferentes para Dylan, ele sentia assim como eu.

Volte para casa, você pode voltar para casa.

Todas as dores deixe-as para trás.

Eu ainda espero por você.

Com o conforto de seus braços ao meu redor, e seu coração batendo forte junto de mim, perdi a consciência caindo em sono profundo.


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Notas finais do capítulo

EXIJO COMENTÁRIOS DE VOCÊS DEPOIS DESSE CAPITULOS, OUVIU FANTASMAS? DUHAUDHUAS, gente, desejem parabéns atrasado p Bruna, foi aniversário dela! ÊEEEEE ~soltando confete~ (BRUNA FIQUE FELIZ COM ESSE CAP AMORZINHO/AÇUCARADO)
Enfim, creio que o fim se aproxima de vez, e que a fic terá no maximo mais uns tres capitulos ~chorem~ mas eu estava pensando na ideia de fazer uma continuação - nao quero abandonar TROUBLE, doi em mim- enfim, tudo vai depender de vocês.
Beijo da tia no kokoro.
p.s: alguém ai é fã de Taylor ou de 2ne1? Se manifeste, adoro uns kpop viu gente asydgayudgasy
Love vocês szszsz



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