Trouble. escrita por Caroles


Capítulo 23
Finalmente?


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOI GENTE! Desculpa a demora, é que eu tinha varias ideias para esse capitulo, mas eu estava em duvida de como deveria escreve-lo = enfim, espero vocês lá em baixo...
BOA LEITURA!



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Final do campeonato (PT. 2)

Lidia.

Era impossível não se contagiar com a euforia de todos. A casa cheia, os cartazes, as lideres de torcida animando o publico. Eu estava sentada bem na frente, meu estomago se revirava de um lado para o outro de tanto nervosismo. Apesar de não entender muito bem sobre o esporte, sabia que pênaltis era uma coisa que levava qualquer torcedor à loucura. Era a vez do time da casa. Se acertássemos e eles errassem na vez deles, seriamos campeões, caso contrario, perderíamos.

Era a vez de Jared, peguei instantaneamente na mão de Ava, sentada ao meu lado, e fiz uma prece interior pelo meu irmão. Sei que ele se esforçou muito para entrar no time, e também treinou muito para se tornar um titular. Ele foi em direção à bola, e se posicionou. A expectativa era grande. Ele olhou para os lados, ate seus olhos pararem de encontro aos de Avallanah, ele sorriu minimamente, e ela sorriu de volta. Observei a cena e vi Simon fechar a cara no mesmo instante. O juiz apitou. E foi um lindo gol. Eu gritei, Ava gritou, todos gritaram, mas ainda não era o momento de comemorar, pois o outro time também havia marcado um gol.

— Ah MEU DEUS! – exclamou Taylor, que estava linda por sinal, em seu uniforme de líder de torcida.

— E agora? – perguntou Ava claramente entrando em desespero.

— Agora eles vão intercalar quem fizer o primeiro gol, vence. – explicou Todd, que estava roendo as unhas.

Simon ficou na posição, esperando o juiz apitar. Todos torciam para ele, mas, o goleiro pegou a bola. Os companheiros do time correram para conversar com o goleiro, que fez uma ótima defesa. Ainda tínhamos a chance conosco. Dylan, camisa 10, o capitão. Ele foi ao lugar marcado e não olhou para ninguém, no seu campo de visão, era somente a bola e o gol. Ele correu e chutou, a bola entrou e todos vibraram. As lideres de torcida foram as primeiras a chegar nos jogadores, gritando e abraçando-os, em questão de segundos, quase o colégio inteiro estava na quadra. Observei tudo de longe. Vi Jared abraçando Avallanah que sorria. Todd que cumprimentava Simon, enquanto ele buscava ver Ava no meio da multidão. Alguns garotos do time agarrando as lideres, o técnico com a taça na mão, o time perdedor saindo de cabeça baixa. Tentei encontrar Dylan, mas ele devia estar sendo sugado ate o ultimo, resolvi sair e esperar por ele em frente ao seu carro.

Olhei no relógio e marcava 11h40min. Aos poucos a multidão foi saindo, e tentei encontrar alguns dos meus amigos, mas não os achei. Já era 12h33min, e nada do Dylan sair. Estava ficando preocupada. Será que tinha acontecido alguma coisa? Ao me aproximar do vestiário pude ouvir uma discussão.

— Quem você acha que é para dizer o que ela tem que fazer? – Jared gritou. Corri e entrei no vestiário.

Todos estavam no vestiário. Dylan, Jared, Simon, Ava, Taylor e Todd, enquanto meu irmão e Simon estavam discutindo.

— O que ta acontecendo aqui? – perguntei.

— Lidia? Achei que tinha ido embora – disse Dylan surpreso.

— Tava esperando vocês lá fora ué – respondi dando de ombros.

— Vê se fala pro seu irmão ficar longe da minha namorada – retrucou Simon cruzando os braços.

— Eu não sou sua namorada – disse Ava num tom de voz alterado. Aaaah, eu conhecia aquele tom de voz, e ela só usava quando estava muito brava. Por exemplo, quando um garoto no sétimo ano levantou a mão para bater em mim, Ava gritou tanto com o menino que ate eu fiquei assustada.

Todos ergueram a sobrancelha, exceto Jared, que sorriu satisfeito.

— Como é que é? Repete – disse Simon chocado.

— EU. NÃO. SOU. SUA. NAMORADA. – disse ela pausadamente.

— Ótimo, fique com esse pé rapado então.

— Ei – exclamei.

— Que otario – provocou Jared.

— O que você disse? – Simon segurou Jared pela camisa, pronto para lhe dar um belo de um soco, mas Todd e Dylan o impediram, e o mesmo saiu bufando batendo a porta em seguida.

— Uau! – Taylor foi a primeira a se pronunciar, depois de longos minutos silenciosos.

— UAU – disse Todd em seguida rindo.

Entreolhamos-nos e começamos a rir. Parece que tudo finalmente estava entrando no seu lugar. Eu sabia que minha amiga nunca seria feliz com alguém em uma relação onde o sentimento não era mutuo, mas naquele momento, olhando ela com meu irmão, senti que tudo daria certo.

*

O Baile.

— Vai Lidia, vem tirar foto com o seu irmão! – disse minha mãe impaciente. Revirei os olhos e fiquei ao lado de Jared – Sorriam. E DIGAM XIS!!

— XIS – exclamamos juntos enquanto ela batia a foto.

Alguém bateu à porta e eu corri para atender.

— JESUS! – exclamei ao vê-lo. Não Jesus, obvio, era o Dylan na verdade, que estava lindo de morrer e matar. Queria agradecer a pessoa que inventou o terno, serio, te acho um maximo!

— Que foi? – perguntou ele – To lindão né?

— Ta, agora entra, vamos tirar foto antes que a minha mãe enfarte e depois a gente vai.

— Oba, foto! – ele entrou e foi dar oi aos meus pais. Minha mãe quando estava com Dylan, era só sorrisos, que gracinha, nem parece que vira a pomba-gira de manha para me acordar.

Depois da sessão fotográfica, finalmente saímos de casa e fomos em direção à escola.

— Ate que enfim, férias – exclamei animada. Dylan apenas olhou para mim e sorriu minimamente. – O que foi McCallen?

— An?

— Não se faça, o que é que você tem? – perguntei já sentindo meu humor ficar ruim.

— Não to entendendo Lidia – ele ergueu uma sobrancelha tentando disfarçar.

— Você ta todo estranho esses dias, o que foi que eu fiz? – eu estava ficando emburrada.

Ele estacionou o carro no acostamento e tirou o cinto de segurança, fiz o mesmo com o meu.

— Tenho uma coisa pra te falar – disse ele.

— E o que é? – perguntei apreensiva. AH NÃO! Ele se aproximou de mim, me fez de idiota, só para fingir que ia no baile comigo, para poder me humilhar e jogar um balde de tinta em cima da minha cabeça! EU SOU TÃO IDIOTA! Como não pude perceber isso antes?

— De onde é que você tirou isso? – perguntou ele rindo. Só então percebi que tinha pensado em voz alta demais.

— DYLAN McCALLEN! Até quando achou que iria me enganar? – perguntei enraivecida.

— Você por algum acaso assistiu ‘’Carrie, A Estranha’’ antes de sair de casa?

— Não mude de assunto.

— Não estou, você que esta.

— Não to não.

— Ta sim.

— Nã... AAAAAAH, fala logo o que é!

— Eu to apaixonado por você.

*

DYLAN

Caracoles, nem acredito que falei isso, sério. A Lidia ta com uma cara estranha? Será que ela assistiu mesmo ‘’Carrie, A Estranha’’?

— Lidia, fala alguma coisa – mexi no ombro dela, mas a mesma se afastou.

— Não me toca – disse ríspida.

Ela tirou o cinto e saiu do carro, andando sem rumo. Fiquei uns segundos tentando absorver o que tinha acontecido, então sai do carro e corri atrás dela.

— LIDIA! – segurei-a pelo braço, fazendo ela parar de andar e me olhar.

— MEU DEUS, olha o que você acabou de falar pra mim – disse ela.

— O que tem? Você acha que eu to mentindo? – pelo amor de Deus menina, não briga comigo justo hoje, não no meu ultimo dia.

— Não – ela abaixou a cabeça e deu de ombros, soltei um suspiro aliviado e tentei entender o motivo de estarmos ali.

— Então porque você fugiu?

— Desculpa – ela passou os braços pelo meu pescoço e me abraçou – Eu prometo não fugir nunca mais.

*

AVALLANAH

A situação era mais constrangedora do que eu poderia imaginar. Sentada ao lado de Jared, no carro emprestado do pai dele, indo em direção ao baile. Se me tivessem dito isso alguns meses atrás, eu jamais teria acredito. Meu primeiro amor, estava indo comigo ao baile, já posso chorar de alegria?

— Então, ta tudo bem com você? - perguntou Jared tentando puxar assunto.

— Sim e com você? - respondi animada demais. AVALLANAH SE CONTENHA!

— Eu também.

Fim. A conversa acabou. Eu estava alegre demais e queria apenas curtir o momento, mesmo sabendo que para ele, aquilo não seria nada demais. Ele tinha me chamado para ir ao baile só porquê eu tinha terminado com Simon, e não queria que eu ficasse em casa na fossa.

Falando em Simon... gente, que menino grudento, só queria saber de me beijar, me agarrar, ficar passando a mão em mim e me alisar, sei que no fundo, ele até gostava de mim, mas não era amor. Amor é o que eu sinto por Jared, desde que conheço ele, ainda quando éramos pequenos e eu costumava brincar na casa da Lid. Era engraçado, sempre que Jared aparecia, eu me escondia, morrendo de vergonha, quando crescemos, eu queria mesmo era que ele me notasse.

— Chegamos - anunciou ele.

— Então vamos descer - tirei o cinto e coloquei a mão na trava para abrir a porta.

— Não, espera - Jared me puxou pelo braço delicadamente. - Eu preciso fazer uma coisa antes.

Quando eu ia perguntar o que ele precisava fazer, Jared se aproximou rapidamente e beijou meus lábios, me segurando delicadamente pela nuca. O beijo era calmo e lento, sua boca explorava a minha numa curiosidade contida, e eu só queria beija-lo para sempre. Fomos nos distanciando lentamente, até pararmos com as testas coladas uma na outra.

Suspirei de alegria e sorri para ele, mas Jared olhava para fora com um sorriso vitorioso no rosto, segui seu olhar e vi Simon nos observando com raiva. Então entendi tudo. Simon deu as costas e eu sai do carro batendo a porta com força.

— Ei, Ava! - gritava Jared - Ei, o que foi?

Tentei desviar dele, mas o mesmo me segurou com força. Olhei para ele e senti uma raiva enorme tomar conta do meu peito, meus olhos marejaram e eu so queria fugir dali.

— O que aconteceu? Você saiu correndo... - perguntou ele.

— Você acha que eu sou um prêmio? Que você vai ficar me disputando com o Simon? - comecei a falar tentando segurar as lágrimas.

— Você tá falando do beijo? Olha... - ele passou a mão no cabelo e suspirou - Eu nem sei como falar isso direito.

— Não precisa falar nada, eu já entendi tudo. - me virei para ir embora, mas fui impedida novamente.

— Não! Você entendeu errado, me escuta. Eu beijei você na frente dele sim, mas não foi só por isso, eu queria beijar você, juntei um mais um, eu quis deixar bem claro para ele que você está comigo.

— C-com você? - Jesusssss, Hebe me leva, to morta. Meu Crush ta falando que eu to com ele, tipo, é namoro?

— Ah meu Deus, você tá passando mal? - perguntou ele em desespero - Senta aqui - ele me guiou até um banco e sentei, tentando acalmar meus batimentos. Eu tinha esperado e sonhado tanto com esse momento. Nem podia acreditar que era verdade.

Fiquei olhando para Jared, e ele para mim, ficamos assim por uns bons minutos.

— Tá brava comigo?

— Só se eu fosse louca.

— Então você aceita? Quer dizer, ficar comigo, t-tudo bem ne, se você ainda gostar daquele babaca, opa, desculpa, Simon, o Simon, tudo bem, eu vou entender...

Não podia deixar ele falar mais nada, era como se eu estivesse deixando a oportunidade da minha vida escorrer pelos meus dedos que nem água. Passei os braços em torno do pescoço dele e o abracei. Ele não hesitou em abraçar de volta.

— Eu gosto de você, muito mesmo - sussurrou ele ao pé do meu ouvido - Pena que demorei para perceber...

— Eu também gosto de você, muito mes... AH MEU DEUS DO CÉU! - gritei, fazendo ele dar um pulo.

— O que foi? - perguntou assustado.

— Olha ali - apontei para a cena chocante. Lidia e Dylan. De mãos dadas, finalmente tinham se assumido, aaaaaaah, que felicidade, minha amiga estava radiante, parecia um outdoor da felicidade. Finalmente, eles estavam juntos.

*

DYLAN

Todos estavam olhando, serio todos mesmo. Afinal, não é todo dia que se vê Dylan McCallen de terno e gravata.

— Dylan – sussurrou Lidia ao meu lado, apertando minha mão – Ta todo mundo olhando.

— Lógico, olha só minha beleza – tentei soar descontraído para ela, sabia o quão nervosa ela estava, por finalmente nos assumir assim, em publico. Sei que eu não deveria expô-la desse jeito, não hoje, não era justo com ela, mas eu sou egoísta demais, eu queria Lidia demais, mostrar a todos que ela estava comigo, e que quando eu voltasse, aquela ruiva ainda seria minha, porque ela também havia se apaixonado da mesma forma que eu tinha.

Continuamos andando, ate encontrar Taylor e Todd sentados em uma mesa conversando animadamente. Taylor foi a primeira a nos ver, e soltou um grito agudo, fazendo varias pessoas a olhar estranho. Ri internamente, aaaaah, como eu sentiria falta dela. Todd não conseguia nem disfarçar quando olhava para mim, ele era o único que sabia de tudo, afinal, ele era meu amigo, desde quando mijavamos na fralda juntos.

— NÃO ACREDITO! – gritou Taylor exasperada. Olhei para Lidia, que estava mais vermelha do que o ponche batizado daquela festa – VOCES FINALMENTE ESTÃO JUNTOS! AI MEU DEUS! MEU OTP SUPREMO!

— Amor? – chamei Lidia, que se virou para mim com um sorriso enorme no rosto, não consegui esconder a felicidade também.

— Fala.

— O que é otp? – perguntei rindo. Ela deu de ombros, mostrando que ela não sabia, o que era estranho, geralmente Lidia sabia de tudo.

— Mas MEU DEUS! LIDIA! – Jared chegou rindo – Não acredito que começamos a namorar no mesmo dia, deve ser coisa de gêmeos.

Lidia olhou para ele e Avallanah de mãos dadas. As duas trocaram olhares estranhos, daqueles que só melhores amigos trocam, e começaram a pular e gritarem juntas, não demorou muito para Taylor se sentir excluída e se juntar a elas. Tudo estava como deveria ser.

*

LIDIA.

O baile tinha acabado e a noite estava perfeita, tudo estava como deveria ser. Parecia um conto de fadas, onde no final, todos ficam felizes para sempre. Meus deuses do céu, o que eu estou falando? Dylan esta me mudando demais.

O caminho de volta para casa tinha sido tranquilo, Dylan e eu, num silencio agradável enquanto ele dirigia.

— Chegamos – disse ele por fim.

— Que pena – disse eu, ficando triste, não queria que a noite acabasse ali.

— Digo o mesmo – respondeu ele tirando o cinto e se virando para mim.

— Não quero que você vá embora – disse num sussurro.

— Então deixe a janela aberta.

*

DYLAN

Sério, se eu cair daqui, vou quebrar todos os ossos e ficar com o meu rostinho deformado para sempre. Na próxima vez vou mandar Lidia me receber pela porta da frente, apesar que a ideia da janela foi minha, então na próxima vez, vou sugerir a porta da frente, que é bem mais segura.

Ela me esperava na janela, já estava de pijama e sem maquiagem, mais lindo impossível. Entrei no quarto, com os ossos e o rosto intacto. Lidia riu ao ver a minha situação, todo amassado, cabelo bagunçado e a cara não devia estar a das melhores.

Ela ficou seria por uns instantes e me analisou. Se aproximou de mim e passou os braços ao redor do meu pescoço, ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas a impedi beijando-a.

Empurrei ela em direção a cama, fazendo a ruiva deitar, sem tirar minha boca de cima da dela. Continuei beijando ela, enquanto minhas mãos percorriam seu corpo, fazendo a mesma soltar suspiros e gemidos, e quando não tinha mais nenhum empecilho entre nós, ela hesitou.

— Quer parar? – perguntei.

Ela negou e fechou os olhos, se deixando levar pelo momento. Lidia estava entregue para mim de corpo e alma.

*

Os cabelos da menina estavam espalhados pelo travesseiro, suas costas nuas tinham algumas marcas. Olhei para ela, naquele sono tranquilo, e senti uma vontade enorme de chorar. Eu queria gritar, espernear, que nem criança em mercado, que droga da vida injusta. Acalmei-me e lembrei da voz dela, dizendo me amar, mais do que deveria e do aguentaria, as lagrimas encheram meus olhos, mas não havia nada que eu pudesse fazer alem de esperar. Esperar que um dia ela me perdoasse.


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Notas finais do capítulo

EAI GENTE? sorry, capitulo que vem, vocês terão muitas respostas, e sei que já tem uns dois capítulos que eu to fazendo um suspense, desculpem, mas vai seguir assim até o próximo capitulo.
AAAAh, deixa eu contar para vocês, amanhã eu vou viajar para o interior, então não sei se vou ter wi fi lá, talvez eu demore para responder os comentários ( COMENTEM GENTE, ADORO CONVERSAR COM VOCÊS, SERIÃO, ESSI DOIS S2), mas a noticia boa, é que eu vou adiantar o próximo capitulo, talvez até uns dois, o ar do interior me inspira. ENFIM, sorry, vocês devem estar querendo me matar, mas não me matem, se não vocês ficam sem historia HAHAHA.
Beijo enorme no coração de vocês, pessoas que eu nem conheço e considero pakas, e um beijo especial para a Sara, uma escritora incrível, que me apoia e confia em mim...



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