Arabella escrita por Queen


Capítulo 6
My days end best when this sunset gets itself behind


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Sei que vocês querem me matar e tudo mais, então desculpe-me, mas é que aconteceu diversos problemas nos ultimos dois meses, então mil desculpas. Espero ainda ter meus leitores, okay?
Para facilitar os postes de Arabella, eu resolvi deixar agendado para todas as SEXTAS feiras eu postar, o que vocês acham? aí fica sempre atualizada :) hehehehhee :)
Bom, é isso, leiam minha fic nova original também, caso gostarem: http://fanfiction.com.br/historia/528798/Cartas_para_Hope/

Beijão! Espero que gostem!



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"Estava cansada de ser magoada, de se importar tanto e não receber nada em troca, queria dormir e não acordar mais. As coisas estavam tão tensas, seus planos dando errado. Queria tanto desistir."

Suas pernas estavam doendo, sua camisa suada grudava nas suas costas, seus braços estavam cansados. Ele estava cansado.

Travis realmente não imaginava que passaria o seu final de semana na companhia de Agelina, Katie, Connor e Stiles, pregando panfletos em muros autorizados e pedindo informações para algumas pessoas. Já havia de passado um mês que Katie estava hospedada na sua casa, ela havia deixado de lado, por hora, a vida misteriosa de Travis para poder cuidar da própria vida, dos seus próprios assuntos.

"A procura" pela sua mãe gerou grande euforia em todos na casa de Johanna e eles estavam decididos que iriam encontrar a progenitora de Katie. Das quatro mulheres que haviam sobrado na pasta três não eram mãe de Katie. Agora só restava uma. Hannah Moretiz, mulher ao qual Katie vinha procurando há semanas.

– Temos que ir, o voo é daqui a pouco – Connor disse logo após terminar de colar os panfletos. Abby havia ligado há três dias pedindo para que Katie e os Stoll's fossem passar o final de semana em Chicago, mas apenas Johanna e Connor aceitaram, fazendo assim restar apenas Katie e Travis que iriam ficar sozinhos em casa.

– Tudo bem – Johanna disse e deu um longo abraço em Katie e depois beijou o rosto de Travis. – Nós já vamos, não quebrem nada, não façam festas, não briguem, não se matem, se comportem. Tem dinheiro extra dentro do pote de biscoitos, não abram a porta para estranhos e acima de tudo, peço para você, querida Katie, que não deixe o Travis ir para alguma balada ou levar alguma garota lá para casa. E outra: Quero a Eliza Gregori longe da minha casa. Longe, okay Travis?

Travis apenas assentiu desanimado, ele gostaria de ir, mas só de lembrar no fato de que Jannie iria na sua casa naquela noite ele ficou alegre. Havia conseguido seu numero, foram até uma lanchonete e decidiram se encontrar depois na casa de um dos dois. Seria na dele e ele estava pouco se importando se Katie acharia isso bom ou ruim, contanto que ela não atrapalhasse.

Connor e Johanna se foram e então Angel reclamou por estar cansada, fazendo assim James dizer que deveriam continuar ate todos os panfletos acabarem, isso resultou em uma discussão e vários xingamentos entre os dois. Katie suspirou, ela estava quase sem esperanças. Tudo o que se passava pela sua cabeça era: "E se Hannah não for minha mãe?" ela não sabia o que iria fazer, se voltaria para Chicago e desistiria de sua busca ou se continuaria ali, tentando até o ultimo segundo.

– Acho melhor pararmos por aqui – Katie disse baixinho para Travis e ele assentiu. Sua voz estava melancólica – Vocês podem ir pra casa.

– Eu vou continuar mais um pouco – Angel falou.

– Eu também. – James disse prontamente.

– Contanto que você fique longe de mim.

– Ah, é assim? – Stiles perguntou em deboche e ficou ao seu lado – Então agora que eu vou ficar colado em você mais ainda.

– Argh! Eu te odeio!

– Não mais do que eu.

– Por favor, se beijem logo – Travis disse apos revirar os olhos, fazendo os dois ficarem constrangidos e se afastarem. – Melhor assim.

– Vocês tem certeza de que irão continuar? – Katie perguntou olhando para o céu, os indícios de chuva estavam evidentes. Mas James e Angel assentiram. – Tudo bem. Vejo vocês amanhã. Qualquer coisa nova me ligue. Amo vocês.

– Você nos conhece a, sei lá, duas semanas e já ama a gente? – James perguntou tentando não rir.

– Que é? Eu sou fácil de me apegar as pessoas. Sou fácil em fazer amigos, mas sou mais fácil ainda em perde-los. Da mesma forma como amo alguém rapidamente posso deixar de ama-lo mais rápido ainda.

– Você é tão... – Travis começou a falar, tentando procurar um adjetivo mais apropriado – Estranha.

– Eu sei. Agora vamos.

Ela empurrou Travis ate o ponto de taxi e eles entraram. Durante o percurso Katie tagarelou sobre ligar para seu pai e tentar roubar alguma informação. Mas isso seria impossível, ele era esperto demais. Travis apenas assentiu e suspirou. Por algum motivo desconhecido ela parou de demonstrar interesse em tentar saber mais sobre ele. E ele estava grato em relação a isso, já havia pessoas demais envolvidas em seus problemas.

Chegaram no momento em que começou a chover, desceram do taxi e correram atá o portão, esse que travou quando Travis tentou abri-lo.

– Não, não, não, Não! – Ele tentou empurrar mais forte, porém acabou se machucando. Reprimiu um gemido. A chuva começou a cair de vez, logo eles estavam ensopados – Droga!

– Shhii. – Katie disse com os braços abertos, rindo. Parecia uma criança com seu vestido florado rodado, agasalho verde por cima e botas de couro. Deu alguns pulinhos sua franja colada na testa. Ela colocou a língua para fora, as gostas caindo no seu rosto. Começou a gargalhar. – Céus! Eu amo chuva!

Travis observava paralisado. Era encantador observa-la, seu jeito meigo e determinado ao mesmo tempo. Katie pegou-o observando-a e viu que ele estava apenas parado, com uma careta nada feliz. Isso fez ela rir mais ainda

– Travis! Pare de ser um chato e se divirta também ! – Ela estendeu a mão para ele, que pegou hesitante. Katie o puxou para mais perto, colocando os braços ao redor do seu pescoço, Travis automaticamente colocou as mãos ao redor da sua cintura, estavam dançando, na chuva –You'll never love yourself Half as much as I love you... I'm in love with you And all your little things

Katie cantarolou e ergueu o rosto para cima, fechando os olhos. Travis continuava observando-a, perdido com as gotículas que desciam sobre o pescoço de Katie. Engoliu em seco.

– Fecha os olhos.

– O que?

– Faça o que eu estou mandando, Stoll, fecha os olhos. Isso. Agora levante o rosto para cima, como se estivesse olhando para uma nuvem distante. Isso, sinta essa sensação, a água caindo em seu rosto, essa liberdade de estar na frente da sua casa ensopado ao lado de uma garota infantil. – Katie disse de olhos fechados, fazendo o mesmo que ele. Baixou a cabeça e olhou para seu rosto. E foi assim que seu coração falhou uma batida, seu estomago embrulhou e um fogo acendeu dentro de si. Travis. Travis foi a razão disso ter acontecido, ele estava sorrindo. Sorrindo de verdade, o Travis Stoll brincalhão, sarcástico, que vivia tentando evitar as pessoas estava na sua frente, feliz. A cabeça para cima, os olhos fechados. O sorriso branco rasgando o seu rosto, a boca rosada em um auto contraste. E tudo o que Katie podia fazer era observa-lo. Maravilhada. Ele estava rindo!

Então Travis abriu os olhos e olhou para Katie. Para seu cabelo de corte estranho, imitando uma atriz. Sua roupas que provavelmente eram encontradas em um brechó dos anos setenta. Olhou para a covinha nas suas bochechas, para as rusgas ao redor de seus olhos enquanto ela ria, para o pequeno sinal no seu pescoço, se destacando naquela pele branca. Ela era encantadora.

Tomou folego e suasurrou:

– Arabella. Você parece a Arabella. Já te disse isso? Arabella. É, você é uma Arabella.

Katie ficou confusa, mas apenas riu e deu de ombros. Se afastou de Travis e deu alguns pulinhos de braços abertos. Foi até o portão e tentou abri-lo, mas nao conseguiu. Respirou fundo e empurrou com jeito, fazendo-o ficar nos trilhos e rodar normalmente. Deu um sorriso de vitória.

– Você vai entrar ou ficar me olhando com essa cara? – Katie perguntou rindo, as sobrancelhas arqueadas de forma travessa, o rosto corado. Travia assentiu.

– Arabella. Estou falando, você é a Arabella.

E foi ai que os problemas realmente começaram.

***

– Sé eu que nunca curti o Homem Aranha? – Katie perguntou com uma careta, encarando a TV. Os dois já haviam trocado de roupa e estavam sentados lado a lado no chão assistindo o filme que estava passando na TV. Compartilhavam o mesmo cobertor e a mesma vasilha de pipoca.

– Eu sempre amei todos os heróis. Então...

– Você as vezes tem um papo meio nerd que me da medi – Ela declarou e ele riu de lado. – Hey! Agora me explica, quem é Arabella?

– Já ouviu falar em Arctic Monkeys?

– Não. É uma marca de sorvete? Tipo, macacos do ártico...

– Qual é! – Travis falou apos revirar os olhos – É uma banda! Serio que nunca ouvi falar? Blargh, você é sem cultura!

– Não, eu apenas gosto de ouvir coisas bem mais antigas, tipo Pink Floyd, The Beatles e Oasis.

– Você é estranha.

– Você já me disse isso hoje, porém você é mais. Mas ainda não me explicou esse negocio de Arabella.

– Arabella é uma musica do AM, e ele meio que fala dessa "Arabella" na letra, e a forma como você é e se veste e se comporta parece com a Arabella da musica.

–Hum... Depois eu olho a letra.

– Tá. Ai posso te chamar de Arabella? É melhor que Katie.

– Não. Prefiro meu nome.

– Eu prefiro Arabella. Mas seu nome é bonito, digo, Katherine é bonito. E Katie também.

– Me sinto lisonjeada, apesar de achar Travis um nome estranho.

– Da pra devolver o elogio? Simples assim.

– É que eu gosto de ser sincera.

– Não, você gosta de ser chata.

Eles se encararam brevemente e depois gargalharam. Katie pode notar que Travis estava mais solto e ria mais que o normal. Comeu um pouco de pipoca e se deitou, Travis a observava curioso.

– Eu vou dormir, estou cansada. Se o James ou a Angel ligar me acorde.

– Não vai dizer "amo você" igual você disse quando foi se despedir do Stiles e a Angelina?

– Não, pois isso não é uma despedida e chega de "amo vocês" por hoje. Agora me deixa em paz.

Então ela fechou os olhos e deu um sorrisinho ao constar que ele bufou frustrado.

Katie preferia continuar dormindo. Sonhando que conseguiria encontrar a sua mãe e a abraçaria, que a perdoaria por tê-la abandonado. Ela não se importava com isso, nunca passou pela sua cabeça sentir remorso por ter sido abandonada. Ela só queria... Conhecer a mãe. Mas, quando seu celular começou a tocar ela viu que a sorte definitivamente não estava ao seu favor. Atendeu sem olhar quem era, e então disse com a voz sonolenta:

– Alô?

– Katie, você não vai acreditar no que... Stiles, afasta pro lado... Isso... Aconteceu, eu e o Stiles fomos até a... Stiles abaixa a droga desse vidro! Seu idiota... Nós estávamos procurando a Hannah e aí... – Angel parou de falar e respirou fundo, ouviu-se um chiado no telefone – JAMES STILES SE VOCE ENCOSTAR ESSA SUA MAO RIDICULA NA MINHA BUNDA EU TE MATO. SEU NOJENTO.

– Angelina! Foco!

– Ah, desculpa. É que eu e o cabeção do Stiles estamos quase que dividindo o mesmo banco. O metro está cheio e eu tenho certeza que esse tarado está tirando proveito da situação! E o pior: tem uma loira peituda na nossa frente e ela não para de falar em como os olhos do James é lindo. Por favor, esse olhozinho verde nem chega aos pés dos meus olhos azuis! Eu hein, povo idiota. Ta, ai nós chegamos lá e ela não estava, então descobrimos que... Bem, ela não está lá já faz muito tempo.

– O que você quer dizer com isso?

– Hannah já morreu, Katherine. Sinto muito.

Katie permaneceu quieta por um tempo. O queixo tremendo, as lagrimas teimando em querer cair. Estava pálida e sem forças, sentia que cada parte do seu corpo havia sido pisoteada. Estava derrotada. Soluçou quando as lagrimas começaram a rolar pelo sei rosto.

– Ela... Ela era minha ultima esperança, sabe? Eu... Poxa, eu passei anos sonhando com isso e ai descobri que, puf, eu realmente sou azarada.

– Katie, não fica assim, por favor. Podemos tentar outras coisas, sempre há esperança.

– Não, eu já segui todas as pistas. Fui até o bar onde eles se encontravam e ele havia fechado, fui até o antigo endereço dela e ninguém, absolutamente ninguém, sabe quem morou ali durante o período que meus pais namoraram. Todos os vizinhos são novos demais na vizinhança.

– Hospital! Stiles acabou de sugerir que fossemos a um hospital!

– Perda de tempo! Quando ela me deixou na porta do meu pai nem ao menos certidão de nascimento eu tinha, caralho. Ele só soube meu nome porque estava na carta. Não tinha mais nada dentro da bolsa, nem carteira de vacinação, nem certidão de nascimento, nem algum documento que declarasse que eu estudava em alguma creche ou algo do tipo... Não tinha nada. E meu pai me disse que vai levar o nome dela para o tumulo. Ele disse que não iria me contar sobre ela, porque não queria me ver sofrer. Minha tia também não ajuda em nada. Que droga!

– Katie! Devemos ser positivos, okay?

– Sabe o que eu acho? Vou dar um tempo a isso tudo. É informação demais. Vamos parar a busca por um período indeterminado. Talvez até mesmo para Chicago eu volte.

– Mas Katie...

– Tchau Angelina.

E desligou o celular. Respirou fundo e enterrou r cabeça nas mãos. Chorou por um tempo, estava sentindo algo estranho. Travis, que estava na cozinha, havia voltado e agora estava ao seu lado, acariciando seus cabelos, suspirou. Ele nunca soube como lidar com pessoas sentimentais, e Katie era uma dela. Ele estava desesperado, com o coração a mil implorando "Não chore!” A verdade é que Travis Stoll não sabia como reagir a emoções das pessoas e os sentimentos delas.

– Shii, vai ficar tudo bem, baixinha.

– Não. Não vai – Ela disse com a voz abafada. Juntou o joelho ao corpo e abaixou a cabeça. – Nada vai ficar bem.

– Vai sim.

– Não vai! Droga! Droga! Droga! Eu preciso quebrar algo! Preciso socar algo! Droga! – Katie pegou uma almofada e começou a aperta-la. Depois ficou de pé e chutou o sofá. Travis se levantou também. – Eu preciso bater em algo para acabar com a minha raiva.

– Bata em mim! – Ele falou brincalhão, mas Katie levou a serio.

E sem pensar duas vezes ela começou a estapeá-lo. Tinha um tampa forte, que causou dor no ombro de Travis. Chutou a sua canela, passou as unhas pelos seus ombros. Socou a sua cara. Ela não sabia exatamente o que estava fazendo, só queria acabar com isso. Travis poderia ter se defendido, pedido para que ela parasse. Mas tudo o que ele fez foi sorrir. Era engraçado ver as caretas que Katie fazia.

– Eu tenho uma sorte muito ruim – Ela comentou ainda batendo-o. E, sem querer – Mas querendo– acabou atingindo seu nariz com um soco. Ao ver o sangue sair por ele e manchar o rosto de Travis ela acordou, e soltou um grito: – Ai Meu Deus, Travis! O que eu fiz? O que diabos eu fiz?

Travis apenas deu um sorriso de lado e tocou o nariz. Doía, mas ele não se importava e Katie estranhou isso. Subiu as escadas a procura de uma maleta com remédios de pronto socorro. Ao encontrar pegou gazes e esparadrapos, voltou e tentou conter o sangramento. Travis sorriu e Katie queria soca-lo novamente por isso. Por que aquele idiota continuava rindo sem motivos? Argh!

– Katie, chega, está tudo bem.

– Não! Bem o caralho!

– Já parou ate de sangrar e não tá mais doendo, Gardner.

– Qual é o seu problema, Stoll? – Ela perguntou raivosa e começou a empurra-lo, não sabia o motivo, mas estava com raiva. Ele apenas ria divertido – Pare de rir seu cretino! Se não vou lhe deixar com ainda mais machucados.

Travis parou de rir e a encarou tenso.

– Como é que é?

– Eu vi, está legal? Eu vi! De onde isso surge? E porque tantos? Pra que você vai para aquela boate sinistra e volta ainda pior?

– Não é da sua conta! – Ele esbravejou, agora sério e se aproximou cautelosamente. Katie se encolheu – Andou me vigiando ou o que?

– Você acha mesmo que tem como não ouvir os gemidos sofridos que você da dentro do banheiro? Acredita mesmo que tem como ignorar essas marcas nos seus pulsos quando você está apenas de regata? Ou algo do gênero? Sim, eu te observei – Ela confessou sussurrando e Travis levantou uma sobrancelha de maneira cínica – Enquanto dormia, é inevitável não fazer isso, você faz eu rolar na cama em posição fetal, porque mesmo não sabendo absolutamente nada sobre você, eu me preocupo.

– Olha, sabe o que eu acho? Você deveria cuidar da sua vida.

Ela o olhou magoada e ele deu de ombros. Estava cansada de ser magoada, de se importar tanto e não receber nada em troca, queria dormir e não acordar mais. As coisas estavam tão tensas, seus planos dando errado. Queria tanto desistir. Travis passou por Katie e antes que ele saiu da sair, sussurrou:

– Apenas... Apenas me diga como eles surgem...

– Não é da sua conta.

– Por favor.

– Eles... Eles aparecem do nada, okay? Eu não sei explicar, eu acordo de um pesadelo e então meu corpo está cheios de hematomas e eu meio que me... – Travis parou de falar ao notar o que iria dizer, então engoliu em seco e encarou a Katie curiosa na sua frente. – Mas como eu disse, não é da sua conta.

Katie soltou um grito frustrado e se jogou no sofá de couro, com uma imensa vontade de chorar, odiava o fato de ter duvidas e não obter respostas. Queria de alguma forma ajudar Travis, em um momento ele era um cara muito lega, já em outro era extremamente confuso. Ela não conseguia entende-lo.

Isso a fazia se lembrar de quando era criança e queria aprender ler, mas achava tão difícil e confuso, fazia birra, chorava e resmungava toda vez que se deparava com uma palavra que não entendia, então seu pai lhe ensinou a ter paciência, pois paciência é o segredo da coisa toda.

Katie respirou fundo e começou a brincar com as madeixas do seu cabelo, estava olhando distraidamente para a estante e se deparou com a pasta contendo todas as pistas sobre a sua mãe, se esticou um pouco e pegou. Quando abriu viu os milhares "X" sobre os lugares e fotos que ela havia ido. Começou a ler sobre cada um, e quando chegou na ultima pagina, bem no cantinho, havia uma foto 3x4 de aparência antiga, era uma adolescente linda de cabelos pretos e as maçãs do rosto corada, tinha um grande sorriso nos lábios e os olhos brilhando. Era tão parecida com Katie que fez as mãos da garota tremerem, girou cautelosamente a foto e havia a sigla " D&J" dentro de um coração, não sabia o que aquilo significava, só sabia que estava cada vez mais perto da verdade.


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Notas finais do capítulo

uuuhhhh, é isso!
~Queen