– Kushina Uzumaki. - Takayama falou um enorme sorriso em sua boca. - Esses são os meus campeões.

– Seus campeões? - Naruto ergueu a sobrancelha. - Engraçado... A ultima vez que eu vi eles, Temari era a noiva do Shikamaru aqui - Naruto apontou para o ninja preguiçoso - Kankurou e Shino discutiam a respeito de um projeto de teatro que misturava marionetes e insetos... Caraca, eu nunca lembro o seu nome, perdoe-me. - Naruto curvou-se perante Baki, o ex-sensei dos filhos do Kazekage - ele e Lee falavam sobre a possibilidade do sobrancelhudo ensinar em suna algumas técnicas...

Takayama estava branco.

- o... O que?

- Ah, e eu já ia me esquecendo. - Naruto se virou para Gaara. - Gaara, fez uma boa viagem ate aqui?

- O que está acontecendo? – Temari e Kankurou perguntaram, um logo seguido do outro.

- Não é possível que vocês sejam amigos! – Takayama falou, meio desesperado. – Vocês são de Suna! Vocês invadiram Konoha no Chuunin Shiken!

- Depois eu que sou burro... – Naruto resmungou, um enorme sorriso no rosto, contradizendo suas palavras. – Claro que eles invadiram Konoha... Mas não se preocupe. Acredito que o Kazekage...

- MATEM TODOS ELES! - Takayama berrou, virando-se e saindo correndo.

- O inferno que eu vou deixar alguém que tentou me matar a vida inteira fugir assim! – Naruto parou, quando uma chuva de kunais foi jogada contra eles. Naruto sentiu o coração parar, quando uma kunai atingiu Kushina.

Naruto arregalou os olhos, estava abrindo a boca para berrar MÃE, quando algo inusitado aconteceu. O corpo de Kushina dissolveu-se em fumaça.

Uma grande camada de areia impediu que varias kunais atingissem o loiro.

Kuso... – Naruto olhava ao redor, sentindo um subito tremor. Ele não era dado a pressentimentos, mas quando viu seu irmão vindo ate ele, ele sentiu um frio lhe gelando os ossos. – Voce tem ideia de onde...

 Haijame pulando e batendo com uma kunai que retirara de um alforje, aproximou-se de Naruto.

- A mamãe deve estar com o cozinheiro.

- Makoto deu ordens para que ela não...

Haijame virou para Naruto, bufando.

- E desde quando que a imperatriz do Redemoinho obedece as ordens do irmão caçula?

- Que irmão caçula? – Naruto pediu sem entender.

A troca A troca

A troca

A troca

Kushina estava encostada a parede, os longos cabelos trançados e arrumados ao redor da cabeça. Usava calças longas, justas ao corpo. Uma camiseta escura, juntamente com uma mascara, a faziam imperceptível.

Afinal, quem diria que a imperatriz do redemoinho, a mulher que gabava-se de nunca ter pintado os cabelos durante toda a sua, tivesse feito isso justo para escapar da observação de seus filhos?

Uma coisa que ela podia perceber, era que Naruto confiava em TEuchi. Ela não conseguia fazer isso... então, ao raiar do sol, ela havia escapulido do palácio, deixando um clone para fazer suas obrigações.

Makoto ajudava Naruto, o que significava que seu irmão caçula, acreditava naquilo também... Kushina torceu o nariz ao lembrar-se do bilhete que recebera, a marca de quando Makoto lhe queria dizer algo importante... Um convite para um almoço ou jantar entre apenas eles...

Ou seja, alguma coisa relacionada a TEuchi. Ela não arrependia-se de ter entrado na mente de Teuchi provocando as imagens e dores que ele sentira. Tudo o que fizera ainda era um décimo perante o que o cozinheiro provocara.

Se não fossem as informações de Teuchi, Takayama não teria sabido como o seu menino crescia... Takayama não teria contratado aquela maldita organização criminosa... Que lhe escapava no momento o nome, mas que usavam capas negras com nuvens vermelhas... para assassinar o seu menininho.

Mas Naruto mostrara a eles! O sangue Uzumaki tinha força! Kushina socou levemente o ar, inconsciente de estar fazendo a mesma coisa que o seu filho, tantas vezes quando se alegrava.

A imperatriz havia visto o seu menininho sair acompanhado de Makoto. Por muito pouco, ela não havia invadido a casa de Makoto, para terminar o serviço que comecara...

Bufou, impaciente. Ela queria ser uma banana nanica sendo comida por um macaco se Makoto não teria ordenado, a quem quer que fosse que tivesse ficado cuidando dele, para não deixar ela se aproximar.

Cerca de quinze minutos depois, Kushina ainda estava sentada, observando a casa de makoto, quando sentiu uma certa falta de ar, seguida de uma dor no ombro, onde seu clone fora atingido pela kunai.

A percepção que Takayama estava fugindo, fez um sorriso aparecer no rosto de Kushina. Takayama podia ser um homem gordo... aparentemente covarde... porem a técnica de velocidade de Minato, ele dominara como ninguém.

E ela sabia para onde o cretino estava indo...

A troca

A troca

Takayama estacou, quando alguém totalmente vestido de negro parou a sua frente, alguns passos apenas.

Saia! – ele ordenou, sem se importar em saber, quem estava atrás da mascara a sua frente. Quando a pessoa negou com a cabeça, ele bufou. – Saia senão eu lhe mato.

A pessoa negou novamente com a cabeça, lentamente.

- Por que você me odeia, Takayama? – a pergunta suave, feita atrás da mascara, fez que ele fizesse um esgar com a boca.

- E você ainda tem coragem de me pedir, Kushina? Gracas a você, eu não sou o imperador do Redemoinho! Eu tinha oito anos... E perdi meu trono para uma coisa careca, desdentada e chorona! Quando eu achei que tinha recuperado... Voce trouxe os bastardos na sua barriga!

A imperatriz tirou a mascara, fitando o primo.

- Quando eu acordei do parto, você devia ser o primeiro a me falar que Minato havia levado embora Naruto. Eu teria partido no mesmo instante para ir atrás deles.

Takayma deu de ombros.

- E com certeza teria voltado quando encontrasse Minato morto... A única forma que eu teria de ter o trono, seria se você se casasse comigo, com uma criança minha... mas nem para isso você serviu!

Kushina sentiu uma súbita vontade de vomitar. Ayame era a prova viva da perfídia do homem a sua frente.

- Acho que não temos o que conversar, então. Pois eu mataria você e me mataria antes de casar com você.

Takayama do nada, atirou uma kunai contra Kushina, que mexeu-se minimamente, fazendo a kunai cravar-se na arvore as costas dela.

- Acho que é a nossa hora, não é Takayama?

- Com certeza, Kushina... – ambos impulsionaram-se para a frente, iniciando uma luta que ambos sabiam, sairia apenas um vivo.