Segunda-feira: 10 horas da noite. Salão Comunal da Sonserina.

     -Deviamos estar lá fora, Rosa não pode entrar aqui. –Sussurou Scorpio.

     -Já vamos! –Responderam Alvo e Julia, juntos.

     E os três sonserinos sairam do Salão Comunal com muito cuidado e vendo se não havia nenhum monitor vigiando. Não tinha ninguem ali.

     “Buuuu!” Disse Rosa que estava rindo muito do susto que os meninos tomaram, ela estava com a capa e não tinham a visto.

     -Rosa! Quer estragar o plano? Estamos escondidos, lembra?

     -Quietos, sigam me. –Julia acendeu a varinha e os outros a imitaram.

     Começaram a subir as escadas, só que dessa vez, prestando mais atenção ao que faziam. Já dava para ver a porta quando repararam naquela plaquinha ignorada por Julia de manhã. Alvo começou a lê-la.

     -Parabéns, mais alguns passos e vocês irão achar a minha “camara secreta”! Ela foi colocada aqui por Godric Gryffindor para provar a todos que até mesmo os mais sonserinos precisam de um pouco de Grifinoria.

     Os quatro ficaram intrigados com aquela mensagem. “O que poderia significar precisam de um pouco de Grifinoria? O chapéu seletor disse: ousadia, sangue frio e nobreza destacam os alunos da Grifinoria dos demais. Enquanto os mais corajosos e ousados foram para o destemido Gryffindor. Seriam as qualidades?“ Pensava Rosa.

     -Temos que continuar. –Avisou Alvo.

     Os quatro seguiram até a porta e a abriram. Novamente, não havia nada atrás dela.

     -Eu disse que não havia nada aqui! –Sussurou Julia.

     -Mas e a placa? Tem que... –Rosa colocou a mão na parede atrás da porta e sua mão a atravessou. –Achei a sala!

     Rosa passou, seguida por Julia e Scorpio. Alvo demorou um pouco. “Finalmente uma aventura. Meu pai não vai gostar, mas aposto que Tiago vai morrer de ciúmes.” E o menino passou pela parede.

     Os quatro amigos já estavam dentro da sala. Todos tinham um pressentimento ruim sobre lá. Ela era escura, fria e, estranhamente, vazia.