Seu quarto estava exatamente igual como antes dele ir para Hogwarts, só que alguém havia entrado ali já que ele tinha colocado um papel na dobradiça da porta e ele estava caído atrás da porta.

     -Faz um tempão que não venho aqui. –Disse Rosa entrando com suas coisas.

     -Você vai ficar aqui?

     -Por quê? Não posso?

     -Pode, mas...

     -Então está decidido, vou ficar aqui. Agora vamos que o jantar já esta pronto.

     E Alvo saiu puxado por Rosa até a cozinha, onde todos já estavam esperando os. Tiago estava de cara feia, Al imaginou que foi por causa de sua resposta.

     Todos já estavam sentados e comendo quando o assunto Sonserina voltou a conversa, trazido por Gina, a única pessoa que Alvo pensava que não iria perguntar nada.

     -Então filho como é o Salão Comunal de lá? Sempre tive curiosidade em saber.

     -Lá é uma sala grande com algumas mesas e cadeiras em um canto e uma lareira enorme no outro com vários pufes em volta dela. As paredes têm um papel de parede felpudo e verde cintilante e o chão de uma madeira corrida escura que dão um ar sinistro ao lugar. Tem dois corredores que leva aos dormitórios de cada ano, um corredor era o das meninas e o outro o dos meninos. Em cada quarto tem cinco camas, no meu dormitório fica o Scorpio, o Alex, - Disse isso lançado um olhar discreto para Rosa. –o Stefan, o Andrew e eu. Eu adoro lá, mas é muito frio, ainda mais de noite.

     Todos, exceto um, estavam impressionados com a tão bem feita descrição da Sala Comunal da Sonserina e muito curiosos imaginando como seria lá.

     -Coitadinho do meu irmãozinho ele só tem cinco amiguinhos.

     -Tiago para de me encher. Eu tenho outras amigas também, a Julia e a Tiffany, além da Rosa.

     -Então, é a Julia ou a Tiffany a sua namoradinha?

     -Cala a boca, eu não tenho namoradinha!

     -Nããããããão, ninguém viu a garota com quem você entrou de mãos entrelaçadas no dia da seleção. –Alvo corou violentamente, fazendo todos rirem,

     -Ela não é a minha namorada, e é a Julia.

     Tiago deu um meio sorriso, pediu licença e foi para seu quarto. Dali em diante os seis puderam conversar sobre Hogwarts com seus filhos tranquilamente sem chatas interrupções de Tiago querendo ser o centro das atenções.

     Quando todas as crianças foram dormir os adultos (N/Ana: Pra mim vão ser sempre crianças.) puderam conversar.

     -Achei que fossem só palavras, mas vi que Alvo gostou mesmo da Sonserina. Se não fosse pela as aparências jamais diria que ele é seu filho Harry.

     -Você nem imagina como ele é parecido comigo Rony. Rosa que pareceu um pouco triste de ser diferente, não acharam?

     -Um pouco, mas eu sabia que ela nunca iria para a Sonserina, mesmo com Al lá continuo a não gostar daquela casa.

     -Mione, até você! –Disse Gina. conversas

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E os dias se passaram felizes e alegres na casa dos Potters até... 24 de dezembro, meio dia.

     -Ae, duvido você fazer qualquer coisa comigo sem usar a varinha, na frente do papai, da mamãe, da tia Mione e do tio Rony. –Disse Tiago

     -Pois não devia...

     Os dois meninos estavam discutindo sobre quem era o mais poderoso, se Alvo fosse um menino comum, Tiago talvez tivesse chance. Juntaram todas as pessoas da casa para uma demonstração de feitiços*. Decidiram que Hermione decidiria o mais poderoso e que ela diria que feitiços deveriam realizar.

     -Então o Alvo vai primeiro e depois você até terminarem os três feitiços. OK? –Os meninos fizeram que sim com a cabeça. –Alvo vai levitar aquele copo que está em cima da mesa, quebrá-lo e depois consertá-lo.

     E foi o que Al fez, e sem varinha. Apontou para o copo e foi levantando, enquanto isso o copo foi levantando também e depois o deixou novamente em cima da mesa; apontou para o copo de novo e de repente o copo explodiu, esperou dois segundos e o copo ficou como novo.

     Todos ficaram espantados, ninguém sabia que Alvo já controlava tão bem seu poderes.

     -Muito bem.

     Tiago repetiu tudo como Al fez só que com um pouco de dificuldade em fazer o copo se concertar.

     -Acho que a vitoria é do Alvo, você Tiago tem que praticar melhor o feitiçoreparo.

     Tiago mal esperou sua tia terminar de falar saiu batendo os pé como tinha feito durante todas as férias até agora.

     O natal passou tranqüilo. Rosa ganhou de quase todas as pessoas um livro novo diferente e apesar de Alvo não ter ganhado o que pediu ficou contente com seus presentes, um livro de Hermione, uma caixa gigante de doces de Rony, da sua avó ganhou um suéter verde e prateado bordado um A na frente, de Gina ganhou um pomo de ouro, porém o presente que mais gostou veio de seu pai.  Flashback

     “Todos estavam ganhando seus presentes quando Harry chamou Al para seu quarto. Os dois entraram e Harry fechou a porta.

     -O que vou lhe dar hoje é um presente que vem sendo passado de geração a geração em nossa família, espero que a guarde bem para poder passá-la a seu filho. Lembra d’O conto dos três irmãos? Os presentes da morte realmente existem.

     Alvo ficou sem palavras acreditava em tudo o que o pai lhe contava, porém isso era um pouco demais, a varinha das varinhas, a capa de invisibilidade e a pedra da ressurreição, não eles não podiam existir, podiam?

     -Sim filho, os presentes da morte existem e um é o seu presente de natal, somos descendentes do filho mais novo, Ignotos Peverell, o mais sábio entre os três irmãos. –Harry puxou um embrulho de debaixo da cama e entregou-o ao filho. –Feliz Natal! Só queria pedir para contar para o menor numero de pessoas possíveis. E não conte para o seu irmão, ele já tem O mapa.

     Rasgou o papel de embrulho o mais rápido que pode e viu uma capa meio marrom com alguns desenhos, abraçou o pai e vestiu. Não se sentiu incrível, entre tanto quando se olhou no espelho não viu seu reflexo.

     -Acho que esse foi o melhor presente que já ganhei na vida. Obrigado.”