Missão Impossível escrita por Believe


Capítulo 7
Epilogo


Notas iniciais do capítulo

Hey Semideuses
Aqui estou eu, de novo.
No início, eu achava que o capítulo anterior sería o último, mas resolvi fazer um epílogo.
Motivo? Eu queria criar algo para dizer mais ou menos o que está programado para o futuro dos personagens.
Muitíssimo obrigada a Semideusa Voraz, mrs chase jackson, Tordo Potter, Pearl, Gusharry, daughter of the sun, A Valdez Carstairs di Angelo, Forging Queen, Thalia Mason Di Angelo, a todos que comentaram, favoritaram ou acompanharam.
Pearl, que Fortuna/Tique e Nike te abençoem por recomendar minha fic! (isso vale a todos que comentaram, favoritaram ou acompanharam haha)
P.S: Caso haja a "Segunda Temporada" talvez de chame "A nova geração"



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/491908/chapter/7


7 anos depois...

Podia se dizer que era uma tarde calma em Nova Roma. Isso se tirassem a casa dos Zhang do mapa.

— Devolve meu livro!- Gritava uma criaturinha loira que corria atrás do irmão.

— Venha me pegar!- Retrucou o mesmo, correndo ainda mais rápido.

— Crianças, parem de correr. - suspirou Annabeth, afundando na poltrona da varanda. - Dina, - Se voltou para a filha menor, que até aquele momento se escondia entre as pernas da mãe. - vá brincar, querida. A Crys quer muito brincar com você.

— Tem certeza? - Perguntou ela, baixinho.

Annabeth assentiu, dando tapinhas nas costas da filha para incentivar. Dinartea começou a andar lentamente em direção a Crystal, que dançava no pequeno jardim que se encontrava em um dos cantos do quintal.

Quando Crystal viu a “prima”, acenou alegremente e foi até ela, segurando sua mãozinha e a levando em direção do local onde estava.

— Eu me perguntou de onde ela tirou tanta timidez... - Annabeth se dirigiu a Hazel, que se sentava ao seu lado.

— Do Percy não foi. - Afirmou Hazel, se lembrando de todas as vergonhas Percy já os fez passar.

— É verdade. - Concordou a filha de Atena, encarando as crianças que corriam pelo quintal.

A campainha tocou e no quintal entraram mais “miniaturas de gente” como chamava o lendário Sr. D.

— Tia!- cumprimentou Sebastian, entrando rapidamente no quintal de mãos dadas com a mãe.

— Sebastian, - Arfou Piper, tentando parar. - um pouco mais devagar, pelos deuses.

— Ok, mamãe. - Respondeu, soltando sua mão e correndo em direção a Aquiles.

— Essa criança ainda me derrota. - Afirmou Piper, se tacando no sofá.

— Porque ter trigêmeos é muito mais fácil, certo? - Ironizou Annabeth.

Em um ritmo mais lento, Reyna entrou no quintal, com a saltitante Alice na frente.

Quando a filha correu em direção aos outros, se sentou no sofá, com o olhar distante e cansado.

— Vocês não vão acreditar no que ela fez. - garantiu, se acomodando no sofá como se quisesse dormir.

— Não deve ser pior que o Sebastian fazer trancinha na crinas dos pégasos.

— Ela colocou fogo em um pacote de biscoitos. E na bancada, como brinde.

Annabeth encarou Reyna, surpresa.

— Ela nunca havia mostrado algum sinal de poder antes?

Reyna balançou a cabeça, ainda pensativa.

— Não mesmo. - Ela parou um momento, possivelmente para pensar novamente. - Bem, uma vez, ela tinha meses. Estava preparando a comida dela quando a campainha tocou. Fui atender e quando voltei a colher e tigela de comida estavam pegando fogo. No início pensei que fosse Leo, já que ele estava do lado da tigela. E...

— Espera, - interrompeu Piper, confusa.- ele não percebeu que estava pegando fogo?

— Não mesmo.

— Pelos deuses...

— Bem, continuando... Desta vez, eu comprei um pacote de biscoito e cometi o erro de colocar na mesa. Ela ficou implorando para comer, mas como não tinha almoçado, não deixei. Então começou a olhar o pacote com os olhos semicerrados e... E , começou a pegar fogo. Simplesmente.

— Já aconteceu algo parecido com Crystal. - Lembrou Hazel - Ela estava com Nico no dia, eu não vi, mas vou contar o que ele me disse. Segundo ele, Crystal estava brincando no quintal, quando o gato do vizinho entrou e ela começou a encará-lo. Com medo que o gato pudesse machucá-la, ele a tirou do local. Então, bem, acho que ela começou a fazer barulhos estranhos com a boca e Nico a encarou. A surpresa: duas orelhas e uma cauda.

Piper riu.

— Se isso acontecesse algum dia com meu filho, acho que cairia dura de susto. - Garantiu, risonha. - Ah, vocês lembrando do dia...

A conversa foi interrompida por uma pequena criaturinha de cabelos castanhos.

— Mamãe, meu joelho está sangrando... - Avisou a pequena Dina, mancando até a mãe.

— Mamãe, ela vai ter uma hemorragia! - Apontou Aghata.

— Hemorragia? - Horrorizou-se Aquiles, colocando as mãos no rosto.

— O que é hemogadia? - Perguntou Alice, confusa.

— Ela vai morrer? - Sebastian se desesperou, começando a correr.

— Isso está feio... - Concluiu Crystal.

Annabeth colocou a filha em seu colo e analisando o machucado.

— Não, ninguém vai ter uma hemorragia, muito menos morrer. - Respondeu e depois se dirigiu a filha. - O que houve, querida?

— Eu estava no jardim e Aquiles e Aghata esbarraram em mim...

Annabeth lançou um olhar de censura aos filhos, fazendo Aquiles abaixar a cabeça. Aghata cruzou os braços, encarou a irmã e saiu batendo os pés.

— Mas o que... - Surpreendeu-se Annabeth. Se levantou, colocando a filha em seu lugar . - Espere aqui, querida. Mamãe vai buscar curativos lá em casa.

— Não precisa. - Interrompeu Hazel, se levantando. - Tenho uns curativos lá dentro, já volto.

Hazel entrou em casa e foi em direção a um pequena comoda em seu quarto. Abriu a primeira gaveta, procurou pelos curativos e nada. Abriu a próxima gaveta, sem resultado. Fechou a penúltima gaveta, bufou, colocando as mãos na cintura.

— Em qual dimensão essas coisas vão parar?

Quando abriu a última gaveta, que estava pior que uma gaiola de macacos, um papel desgastado caiu no chão.

Hazel se abaixou e apanhou o papel. Ao ler o que estava escrito nele, não pode deixar de dar risada.

“Jantar com amigos, em um ambiente calmo (muito importante): O.K
Frank calmo e relaxado: O.K
Remédio para enjoo : O.K
Annabeth pronta para emergências: O.K”

— Eu ainda guardo isso? - Perguntou a si mesma, admirada. Hazel olhou novamente para a gaveta e encontrou o que procurava.

Quando já estava no quintal, ouviu Dinartea choramingar novamente:

— Mamãe, está ardendo...

— Pois vai parar agora mesmo. - Afirmou Hazel, entregando os curativos a Annabeth.

Annabeth colocou o curativo no machucado, que havia parado de sangrar.

— Prontinho. Volte a brincar, mas olhe, qualquer coisa que acontecer me avise.

Dina negou com a cabeça, dizendo apreensiva:

— Não quero, vou me machucar de novo.

Annabeth pareceu surpresa, mas por fim aceitou.

— Tudo bem, mas desde que fique sentadinha no tapete.- Respondeu, entregando uma boneca a filha.

— Sim, mamãe.

Hazel se aproximou de Annabeth, sussurrando entre risadinhas.

— Você não vai acreditar no que encontrei.

— O que?- Perguntou Annabeth, tirando os olhos da filha.

— Olhe só.

A filha de Plutão entregou o pequeno papel. Annabeth leu o papel atentamente e depois deu uma risada.

— Onde achou?

— Em uma gaveta entulhada.

A duas continuaram dando boas risadas durante poucos minutos. Talvez as outras achassem que estavam ficando loucas. Até mesmo Crystal as encarou de forma diferente quando passou por perto.

— Sabe do que eu acabei de lembrar?- Riu Annabeth, pensativa.- No dia em que contei a Percy que estava grávida.

— Você nunca me contou em como isso aconteceu...- Disse Hazel, apoiando os cotovelos nos joelhos, curiosa.

— Preciso contar?- Perguntou, indecisa. Hazel assentiu. Annabeth riu.- Bem por onde começar? Foi um desastre, inicialmente.

— Mais desastroso que o meu? - Duvidou Hazel.

— OK, nem tão desastroso assim.- corrigiu-se Annabeth.- Mas posso dizer que foi muito... estranho, digamos. Estávamos em nossa casa, em Nova Grécia(1)

“Percy havia ido para o senado e só voltaria a noite. Eu havia faltado por estar enjoada, tonta, enfim, com todos os sintomas de gravidez. Por mais que tentasse fazer com que Percy descobrisse em uma conversa ou outra, ele não consiga ligar os fatos.” Contou Annabeth, bufando. “Foram várias tentativas e em nada resultaram. Então resolvi fazer algo que deixasse a situação meio óbvia. Peguei uma caixa, colocando um bilhete onde estava escrito 'porque a vida com filhos é muito melhor' e sapatinhos de bebê. Muito óbvio, não? Adivinhe o que aconteceu?”

Hazel balançou a cabeça, sabendo exatamente o que aconteceria em seguida

— Ele não adivinhou. Achou que fosse um presente para sua filha. Tive que jogar tudo na cara. Ele desmaiou e ,bem, o resto é conversa e explicações. Pior foi quando ele descobriu que eram três. Mas acredito que contar a gravidez foi mais intenso.

— Sei como é isso...

Crystal, que passava por ali naquele exato momento, parou, atenta. Depois, apoiou as mãozinhas no encosto do sofá, perguntando com olhinhos curiosos focados na mãe:

— Mamãe, como você contou para o papai que estava grávida?

Hazel arregalou os olhos, surpresa.

“E lá vamos nós...”



(1): Que seria como Nova Roma, só que no acampamento Meio-Sangue.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Isso é tudo pessoal...
Muito obrigada por acompanharam a fic até o final.
Beijos e até a próxima!