Hope, Mais Uma Vez Amor escrita por Nynna Days


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi, flores. Em clima de Dia dos Namorados, aqui está um novo capítulo.

Espero que gostem. Ah, o dia da viagem de Mellany está chegando.



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Nunca agradeci tanto ao escutar o sinal da aula.

Mas foi impossível evitar o alívio que me tomou com aquele som estridente. Minha confiança pareceu voltar instantaneamente, junto com a frustração de Adriel. Tinha noção do meu olhar carregado de deboche e não estava fazendo nenhum esforço para disfarçá-lo. Já tinha me acostumado com a ideia de que Adriel conseguia enxergar além das outras pessoas. Óculos escuros eram inúteis.

Dei um passo para trás, me livrando de seu toque e um frio invadiu meu peito. Disfarcei aquela sensação desconhecidamente conhecida e dei um meio sorriso. Seu rosto foi coberto por um tom avermelhado, explicitando sua raiva. Tinha uma parte de mim que ficou temerosa com a sua fúria, mas o que ele poderia fazer em um lugar cheio de testemunhas. Então, apelando para a meu lado que estava achando a situação irônica, gargalhei.

“Brown!”, o professor gritou na porta de entrada do ginásio. Eu e meu monitor o encaramos. Ele tinha os braços cruzados e os olhos estreitos, desconfiados. Não o culparia. “Você tem aula agora. Terá tempo de conversar com seu namorado mais tarde.”

“Sim, Senhor.”, fiz uma continência e recebi um revirar de olhos como resposta. Abusando um pouco da sorte que me cercava naquele dia, encarei Adriel, captando a centelha de raiva brilhando em seus olhos verdes. Cruzei os braços, fazendo minha melhor expressão ofendida. “Percebeu que toda vez que eu estou feliz ou quieta, você automaticamente acha que aprontei algo? Já está virando um tipo de bullying.”

Isso fez com que a raiva de Adriel se esvaísse aos poucos, transformando seu lindo rosto irritado em um perfeito semblante sorridente. Moveu os dedos vagarosamente pelos cabelos loiros, como se me instigasse a seguir os seus movimentos com os olhos maliciosos. Passei a língua pelos lábios ao notar o quanto aquela camisa branca destacava seus bíceps definidos e os ombros largos. Um dia esse cara iria me enlouquecer.

Não. Ele já estava me enlouquecendo.

“Ainda não terminamos nossa conversa.”, ele sussurrou aproximando seu rosto do meu. Engoli a seco, sentindo uma leve dificuldade em manter o sorriso. Percebendo isso, seu próprio sorriso se ampliou. “Vou esperar até que esteja disposta a me dizer o que exatamente está se passando por sua mente.”

Aquela frase me trouxe um frio na coluna e Adriel gargalhou por me deixar sem palavras. Pondo as mãos nos bolsos de sua calça jeans escuras, ele se virou e caminhou despreocupado para longe. Esperava que ele não passasse pelo estacionamento. Muitas pessoas poderiam suspeitar de mim, mas Adriel saberia o que eu realmente tinha aprontado.

Apreensiva, acompanhei os seus movimentos em direção a saída e suspirei. O jeito confiante como passava por todos, como se não ligasse para o que pensavam. Simultaneamente em que observava tudo o que acontecia ao seu redor, não perdendo nenhum detalhe. Balancei a cabeça, rindo e relembrando de suas últimas palavras. Algo dentro de mim se esquentou.

Adriel não iria gostar nada de saber o que se passava em minha mente quando ele estava por perto.

*************************************

Eu estava aproveitando o resíduo de sorte que ainda me tomava naquele dia. E o incrível bom humor que me envolvia. Harper e eu trocávamos inúmeros olhares significativos ao longo do dia, incluindo quando Austin passava agarrado com a falsa japonesa. Estávamos contando os segundos até a hora da saída. Pensei que a adrenalina simplesmente acabaria, mas ela continuou fluindo por meu sangue.

“Se aquiete, Mellany.”, Harper sussurrou, mesmo que ela própria não conseguisse parar de mexer a perna. “Vai deixar muito na cara se continuar agitada.”

Assenti e me obriguei a manter a indiferença usual. Encarei Harper e tive que me esforçar para não franzir o cenho. Suas mudanças bruscas de comportamento estavam me deixando confusa. Além da curiosidade que me abatia. Os inúmeros motivos por aquele comportamento rígido e brusco entre Adriel e Harper fluíam por minha mente.

Talvez eles já tivessem tido algo no passado. Isso fez com que meu estômago se revirasse e um tipo de fogo se acendesse em meu peito. Olhei para frente, focando minha atenção no quadro e no que a professora dizia. Só que o gosto amargo tomava a minha boca de um jeito que fez meu estômago embrulhar. Fechei os olhos, acariciando a ponte do meu nariz e soltei o ar. Estava me preocupando com um assunto que não tinha a ver comigo.

Mas a imagem deles dois juntos tomou conta de minha mente. Envolvida pelo impulso, me levantei batendo as mãos com força contra mesa ao mesmo tempo em que o sinal do intervalo tocou. A professora me encarou com indiferença e um pouco de raiva por ter interrompido-a. Os outros alunos apenas ignoraram. Era normal algum tipo de desentendimento entre mim e um professor. Tinha se tornado algo banal.

Pela visão periférica, percebi que os olhos azuis de Harper estavam concentrados em mim. Eu poderia ter tipo um timing perfeito, mas ela estava ao meu lado e notou que meu estouro havia acontecido segundos antes do sinal tocar. Engoli a seco, mantendo meu olhar frio para aqueles que tinham coragem de continuar me encarando.

“Algo á acrescentar, Senhorita Brown?”, a professora perguntou. Meneei a cabeça. Ela deu um sorriso gélido. “Imaginei.”, encarou o restante da turma. “Estão liberados.”

Catei minhas coisas o mais rápido que pude, tentando evitar a enxurradas de perguntas que eu sabia que viriam. Tentei seguir o fluído de alunos que seguiam em direção ao refeitório, mas não fui tão rápida quanto gostaria. A mão de Harper – mesmo sendo pequena era muito firme – se fechou em meu antebraço e me puxou para longe da multidão, encostando-nos aos armários.

“O que aconteceu?”, ela murmurou. Seus olhos estavam me analisando, procurando por qualquer dica que a ajudasse a descobrir o que havia ocorrido segundos atrás. “E não adianta mentir, Mellany. Eu te conheço muito bem.”

Não sei qual foi o real motivo, mas aquelas palavras – aquela inquisição – me fez sentir enraivecida. Todos os meus músculos pareceram pegar fogo e tive que controlar minha voz para que fosse apenas um sussurro raivoso ao invés de gritos descontrolados. Soltei-me de seu aperto e a encarei com firmeza. Harper não desviou o olhar nenhum segundo.

“Eu quero saber.”, exigi. Antes que ela tivesse a chance de me questionar, continuei. “O que você e Adriel escondem?”, perguntei. Vi seu corpo se tencionando e ela virou o rosto para o outro lado do corredor. “Harper me conte.”

Ela balançou a cabeça – ainda sem me olhar – e suspirou.

“É complicado, Mellany...”, ela deixou a frase em aberto.

Mary e Dexter apareceram naquele exato momento, tentando nos bombardear de perguntas sobre o plano. Mas eu estava puta da vida. Apenas virei as costas e continuei pisando duro até o refeitório. Enxergava vermelho em todo o meu caminho. Eles tinham um maldito segredo juntos. Quase soquei um armário, tamanha era a minha frustração. Senti um corpo trombando com o meu, mas ignorei continuando o meu caminho.

“Hey, Esquisita!”, a pessoa disse. A raiva que já estava a ponto de explodir, borbulhou enquanto eu me virava para encarar os olhos castanhos de Melissa. Ela tinha um pequeno sorriso nos lábios enfeitando o rosto redondo. Ao seu lado, Jéssica e Michael observavam a cena – ambos apreensivos. “Não olha por onde anda?”

Dei um sorriso frio.

“Desculpe. Meu radar de vadias estava desligado.”, me forcei a manter uma postura mais controlada. “Talvez se você abrisse os olhos – ao invés de abrir apenas as pernas – tivesse me enxergado.”

Discretamente, um número significativo de alunos começou a aproximar de nós duas. Todos sabiam que com Mellany Brown, onde havia fumaça com certeza tinha fogo. E eu que acendia os fósforos. O rosto de Melissa adquiriu um tom enrubescido e suas mãos se fecharam em punho. Ela achava que, desde que Laisa Fernandez, tinha perdido seu posto de rainha da escola, isso havia passado automaticamente para ela.

Eu estava pronta para provar que ela estava muito enganada.

Agradeci que Adriel tivesse ido embora. Ele não ficaria nada satisfeito se visse a confusão que estava se formando ao meu redor. Mesmo que eu não quisesse me meter em confusão – o que não era realmente verdade – a multidão já tinha se fechado em um círculo ao nosso redor. E eu não deixaria que aquela japonesa safada continuasse com a expressão vencedora e seus olhos quase fechados brilhando.

“Nossa”, ela disse alongando a última sílaba. Fiz uma careta. Como Austin conseguia ficar com uma garota daquelas? “Essa piada foi tão boa que me deu câncer.”

Meus lábios se contorceram em um sorriso cruel.

“Então qual foi a piada que te fez pegar AIDS?”, retorqui.

Todos ao redor riram. Tive uma leve noção da presença dos meus amigos parados atrás de mim, mas minha atenção estava focada em Melissa. Se ela soubesse o quão perto estava de conhecer o Criador de perto, não me provocaria. Dei um passo ameaçador na sua direção e vi sua coragem bambeando um pouco. Então engoliu em seco e levantou o rosto, tentando demonstrar que não estava amedrontada.

Suas mãos trêmulas – que ela discretamente escondeu nos bolsos do casaco de marca – me davam prova suficiente do contrário. Admirei a sua valentia ao continuar olhando diretamente para mim. Talvez estivesse vendo o que exatamente aconteceria com ela a seguir. Ou o que eu estava planejando fazer antes de ser interrompida.

Um tipo de abertura apareceu no círculo, fazendo aquele momento tenso se dissolver um pouco. Claro que isso foi por poucos segundos, até que Austin assumiu uma posição ao lado de sua nova namorada. Ele pôs os braços ao redor dos ombros dela, mas seus olhos escuros estavam cravados em mim. Cruzei os braços, não querendo demonstrar minha inquietação. Lembranças de ontem rapidamente me assombraram e tratei de expulsá-las, querendo focar no momento atual.

“Algum problema?”, ele perguntou dividindo sua atenção entre mim e sua namorada.

Revirei os olhos ouvindo os cochichos que me cercavam.

“O problema, Parker.”, eu disse distorcendo o seu nome e fazendo com que seu olhar finalmente caísse em mim. “é que você não consegue manter a sua namorada na linha.”, dei um meio sorriso carregado de veneno e meus olhos se estreitaram frios. “Você deveria tentar adestrá-la melhor. Enquanto isso nos faça um favor e a mantenha na coleira.”

A multidão ao nosso redor desatou em um riso, enquanto o rosto de Melissa ficava ainda mais vermelho. Levantei uma sobrancelha, desafiando-os a dizer qualquer coisa. Incrivelmente, minha raiva estava se dissipando com aquela conversa tão agradável. O olhar de Austin permaneceu gélido, me encarando. Meu estômago se revirou e eu tive que engolir a bile antes que meu café da manhã ficasse exposto para a lanchonete inteira.

“Isso é inveja!”, Melissa ralhou sem mais argumentos. Franzi os lábios, me segurando para não jogar um punhado de macarronada nela e dizer para calar a porcaria da boca contaminada por merda. Ela olhou para todos e deu um riso nervoso. “Está fazendo esse show porque não aguenta a ideia de que Austin te trocou por mim.”

Dei um tapa na minha própria testa. Austin a olhou como se fosse um alienígena.

“Além de vagabunda, ainda é burra.”, balancei a cabeça e amenizei a voz. “Querida. Se você sofre de algum problema auditivo além do mental, vou fazer questão de te explicar com carinho.”, apontei para mim mesma e para Austin. “Eu terminei com ele.”, olhei ao redor, vendo todos assentindo e concordando. “A metade da escola sabe disso. E sabe também que você já transou com a outra metade.”

Novamente, todos ao nosso redor riram. Até eu dei uma gargalhada irônica. Melissa estava respirando com força, fazendo com que o ar que saía de suas narinas fosse denso. Austin finalmente percebeu que estava em um efeito dominó. Se Melissa sofresse, ele sofreria junto.

Seu olhar endureceu e ele se afastou de Melissa caminhando na minha direção. Senti que a oferta de reconciliação tinha sido desfeita naquele exato segundo. Me mantive reta e segura, escondendo a tremedeira de minhas mãos por entre os meus braços ainda cruzados. Um sorriso pecaminoso permanecia em meus lábios. Se ele soubesse o que aconteceu com o seu carro...

“Você deveria tomar cuidado com as suas palavras.”, ele disse em um tom de voz assustador. Tudo dentro de mim paralisou. Mordi o interior da minha bochecha e ergui uma sobrancelha. Austin deu um sorriso irônico. “Pelo que me lembro, a metade da escola que Melissa não transou, conseguiu te satisfazer muito bem.”

A raiva que havia se esvaído de mim voltou com uma velocidade espantosa. Ao contrário do que aconteceu quando repliquei Melissa, todos permaneceram em silêncio. Ninguém me desrespeitava e saía impune. A St. Loise inteira sabia disso. Assim como aconteceu na sala, só tomei consciência dos meus movimentos quando já era tarde demais.

Minha mão se moveu até a bandeja de uma caloura que estava praticamente respirando em meu pescoço e peguei sua faca. Era uma faca de manteiga, inofensiva, mas eu poderia fazer com que ela se tornasse uma arma mortal. Apontei-a na direção do rosto de Austin que continuou impassível e trinquei os dentes, respirando com força por entre eles. Tinha uma leve noção que meu rosto estava totalmente vermelho de raiva e meu corpo tremia de ódio.

“Fale desse jeito de mim mais uma vez e eu juro que serão as últimas palavras que irá pronunciar.”, aproximei minha faca ainda mais de seu rosto até encostar-se a sua bochecha. Seus olhos se arregalaram levemente, mas foi o que eu precisei para ganhar mais coragem. “Sua língua está com os dias contados, Parker.”

Antes que ele pudesse retorquir – e eu sabia que Austin faria isso com prazer – um tipo de abertura surgiu no círculo e um á um os alunos curiosos se afastaram. Ao ver que o inspetor estava vindo com firmeza e rapidez na minha direção, pensei em recuar. Mas, eu já tinha sido pega no flagra. Não tinha nada mais que pudesse fazer além de aceitar as consequências.

E foi assim que minha sorte do dia acabou.

************************

Detenção.

Não que eu esperasse outra coisa. Na verdade, aquilo nem me frustrava. Já estava familiarizada com as paredes amarelas pálidas cobertas de pôsteres sobre educação e um grande aviso no quadro para que permanecêssemos em silêncio. Meu professor de matemática estava ali para nos supervisionar. E não parecia nem um pouco feliz. Quero dizer, isso até eu entrar.

Sua expressão de satisfação me frustrou e quis mandá-lo ir ao inferno. Entreguei o papel para que ele assinasse e me sentei na última cadeira da sala. Tinham mais umas três pessoas na sala. Gordon Jenks, – um fornecedor de drogas ilícitas que quase sempre era pego usando a mercadoria – Clary Hayes – que faltava a maioria das aulas para ficar se agarrando com seu namorado nos lugares mais óbvios de serem achado – e Thomas Smith – o namorado de Clary. Revirei os olhos, preferindo ficar quieta com os meus pensamentos.

O motivo para que eu realmente estivesse frustrada era que perderia a cara de ódio de Austin ao ver o estado de seu carro. Não tinha falado muito com Harper, então não tinha garantias de que saberia detalhadamente como ele reagiu. Meu pensamento se voltou para Harper. Aquele olhar que ela me deu, seguido de suas palavras confusas me deram a certeza que eu precisava.

Harper sabia o que Adriel escondia.

E eu iria descobrir por bem ou por mal.

“Sabe, Senhorita Brown”, o professor disse me tirando de meus pensamentos.

Levantei os meus olhos e com espanto percebi que ele estava em pé na minha frente. Franzi o cenho tentando me lembrar do nome dele. Frank alguma coisa. White...Wonder...Wilder! Era Wilder. Me recostei na cadeira do jeito mais despojado que eu poderia e vi seus olhos se estreitando ainda mais enquanto ele me observava com desprezo.

“Eu conheço o seu tipo de aluno.”, ele disse mantendo o tom de voz para que apenas nós dois escutássemos. E carregado de veneno. Ergui uma sobrancelha e gesticulei para que ele continuasse. Se encostou em uma mesa e continuou me analisando. “Se fazem de despreocupados com a vida e traumatizados com as famílias, mas no fundo são apenas um bando de crianças mimadas que fazem pirraça até conseguir o que querem.”, abaixou o rosto até estar na altura do meu. “Espero que esteja ciente que isso não acontece comigo.”

Aproximei meu rosto do dele, totalmente séria.

“Você está fodidamente errado se acha que me conhece só por me comparar com esses outros putos pra quem você dá aula.”, murmurei com a voz gélida. Seus lábios se contorceram em um sorriso cruel. Estava caindo no jogo dele, mas não conseguia me conter. “Você. Não. Sabe. Nada. Da. Porra. Da. Minha. Vida.”, destaquei cada palavra. “E foda-se as merdas que pensa de mim. Você não me conhece.”

Frank saiu da sua pose despreocupada e voltou a ficar rígido.

“Acabou de ganhar mais um dia na detenção, Senhorita Brown.”

Dei de ombros.

“Estou pouco me fodendo.”, encarei-o com firmeza. “Tenho todo o tempo do mundo.”, pus as mãos atrás da cabeça e suspirei, relaxando. Vi um brilho de raiva em seus olhos e isso me fez sorrir. “Acho que já pode voltar para o seu importante trabalho, não é? Olhe, Hayes e Smith vão se agarrar daqui a cinco segundos.”

Contragosto, ele foi. Mas seus olhos não se desviaram de mim nem por um segundos. E eu não esperava que fosse diferente. Por um segundo, eu apenas quis que aquela raiva eterna se extinguisse. Nicolas já havia me oferecido para ir ao psicólogo, mas neguei. Pensar em Nicolas, me fez pensar em Caliel que consequentemente me fez lembrar que iria me atrasar para estudar com Adriel.

A quem eu estava tentando enganar. Não precisava de nenhum gatilho para pensar em Adriel. Seu rosto angélico conseguia tomar conta de todos os centímetros de minha mente confusa. Bufando, me estiquei até a minha mochila e peguei o caderno, colocando nas últimas páginas. Estava cansada de todos dizendo que conheciam o meu tipo. Ninguém me conhecia. Lentamente palavras aleatórias tomaram conta de minha mente, junto com o ritmo de uma música.

You think you know me,

But you don’t know me…


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Notas finais do capítulo

Comentem. E fantasmas, comentar em um capítulo não irá matá-los.



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