Hope, Mais Uma Vez Amor escrita por Nynna Days


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhas do meu coração, me desculpe pela ausência. Meu computador pifou e só voltou na quarta. E eu fiquei enrolada com a faculdade, mas aqui estou.

Espero que gostem.



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Eu tinha que ter fechado a porta assim que vi sua Harley Davisdon se afastando. Mas continuei parada no batente da porta, feito uma idiota. Hey, não tinha culpa de ele ter uma moto tão irada e ainda ser um gato. Balancei a cabeça me lembrando do mantra que havia criado naquelas horas angustiantes ao seu lado. Ele é meu cunhado. Ele é mais velho. Ele é meu monitor. Até eu tinha os meus limites.

Passei os dedos por meus cachos e suspirei, relembrando o jeito como nos olhamos. Nunca tinha sido religiosa, mas, Meu Deus, ele tinha que ter olhos tão verdes? Sempre havia achado os meus olhos azuis acinzentados uma obra divina. Agora estava percebendo o quão enganada era. Adriel parecia ter sido esculpido com cuidado, modificado em cada detalhe até chegar a perfeição. Desde seus cabelos loiros, até o seu porte másculo e atlético.

“Mellany.”

Pisquei com força, saindo do momento de divagação e me virei para encarar os olhos azuis de Caliel. Era incrível o quanto ela e Adriel fossem parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo. Os tons de loiros de seus cabelos eram diferentes, os tons de pele, a fisionomia e inúmeros aspectos. Mas, tinha alguma coisa que exalava deles, que os tornava semelhantes.

Forcei um sorriso para a minha cunhada. Ela parecia tão jovem com o cabelo preso e o rosto levemente corado. Mas, seus olhos estavam sérios. Pareciam avaliar cada centímetro de minha alma. Desviei o olhar, me sentindo culpada. Mesmo não tendo feito nada, o simples pensamento malicioso me fez sentir como se fosse a pessoa mais podre de todo esse mundo. Aquilo me confundiu. Adriel era bonito, tinha que ser admirado.

Então peguei o X da questão.

Adriel era uma pessoa admirável, não alcançável.

“Sim?”, respondi.

Quando voltei á encará-la, ela mantinha o mesmo olhar, mas tinha um leve sorriso nos lábios. Era como se ela estivesse dividida em ser uma mãe e uma irmã. Querendo me distrair, prendi os cabelos em um coque alto e fiz uma careta quando alguns cachos se soltaram e caíram ao redor de meu rosto. A expressão de Caliel se suavizou totalmente e ela me estendeu a mão.

“Me ajude com a janta.”, ela pediu e eu fiz uma careta. Ela riu. “Prometo que não fará quase nada. Mas irá me ajudar á passar o tempo e a janta sairá mais rápido.”

“Por que Adriel não ficou para jantar?”, perguntei seguindo-a até a cozinha.

Essa pergunta proporcionou uma careta em Caliel.

“Ele não tem muito apetite.”

“Ele tem bulimia?”, perguntei espantada.

Caliel me encarou com os olhos arregalados.

“Não. Por que pensou uma coisa dessas?”, ela balançou a cabeça e soltou um riso. “Descasque para mim.”, ela me passou uma vasilha com algumas batatas. Contrariada, peguei uma faca e comecei a tirar a casca. “Cuidado.”

Foi a minha vez de rir.

“Não tenho mais cinco anos, Caliel.”, mantive os olhos no que estava fazendo, mas sabia que estava sendo monitorada. “Sei que uma faca é perigosa.”

Escutei-a limpar a garganta e levantei os meus olhos á tempo de ver o seu rosto corado.

“Desculpe. É que sempre cuidei muito das pessoas.”, ela passou os dedos por alguns fios de cabelos que caíram em seu rosto, nervosa. Deu um riso amargo. “Parece que velhos hábitos nunca mudam. Pelo menos, os que cultivamos por anos, não.”

Isso atraiu a minha atenção. Novamente a sua idade ficou em contraste com a sua aparência. Via Caliel quase como uma boneca que poderia se quebrar facilmente diante dos meus olhos. Mas tinha uma força que exalava dela que contrariava essa aparência frágil. E, mesmo que ela fosse feliz com Nicolas e comigo, tinha vezes que eu via um rastro de dor em seus olhos azuis. Como se tivesse uma coisa que a atormentava profundamente.

Nico também enxergava isso. E quando essa dor se expunha, ele apenas a abraçava e dizia tudo o que queria em um simples olhar. Queria que tivesse alguém para fazer isso por mim quando meu pai bebia e minha mãe nos abandonou. Nicolas estava lá para mim e tinha conseguido me tirar daquele pesadelo, mas ainda tinha uma marca em meu peito que não seria tão simples de apagar.

“Você cuidava desse jeito de Adriel?”, perguntei o mais espontânea possível.

Caliel não respondeu de imediato e pensei ter tocado em um ponto que não deveria. Afinal, o passado de Caliel era totalmente um mistério para mim. Sabia que ela tinha morado em muitos lugares nos seus vinte e dois anos de vida. Sabia que seus pais tinham morrido em um acidente de carro e que ela e Adriel tiveram que se criar sozinhos. Então, imaginei que ela deveria ser o tipo de irmã coruja. Tinha que dizer que ela tinha feito um ótimo trabalho.

“Adriel praticamente não precisou da minha ajuda para se cuidar.”, ela respondeu hesitante. “Ele é mais ou menos como eu. Prefere cuidar das pessoas a cuidar de si mesmo.”, seu tom de voz se tornou sombrio de repente e eu pensei que ela talvez estivesse presa naquela época de dor que vivia a rondando. “Não é verdade que é mais fácil resolver os problemas dos outros do que os nossos?”

Assenti, mesmo que ela não pudesse ver.

“Adriel parece tão fechado, mas, não sei, tem alguma coisa nele que....”

“Atraí?”, Caliel arriscou.

Senti o meu rosto corando e limpei a garganta. Foi a confirmação que Caliel precisava. Ela riu.

“Mellany, Adriel não é esse tipo de homem.”

Levantei a cabeça rapidamente, arregalando os meus olhos.

“Ele é gay?”

Caliel se virou, com a expressão reflexa da minha.

“O quê? Não. Por que você pensaria uma coisa dessas?”, ela parou e balançou a cabeça. “Estou dizendo que a beleza dele é...”

“Incomum”, interrompi novamente.

Caliel deu um pequeno sorriso e assentiu para mim.

“Só que essa beleza incomum vem junto com um senso de certo e errado imutável.”, ela suspirou, parecendo triste. Soltei a faca, só por precaução para as palavras que viriam. “Então, quando eu digo que ele não é esse tipo de homem, estou pedindo para você não tentá-lo.”

Ainda bem que tinha largado a faca. Dei um salto da cadeira, como se as palavras de Caliel tivessem lançado um choque de dois mil voltz por meu corpo. Eu? Tentar Adriel? Era a coisa mais bizarra que tinha escutado em toda a minha vida. Quero dizer, Adriel era a Tentação em pessoa. As garotas da escola paravam para vê-lo passar.

Depois do choque, veio o constrangimento. Parecia que eu não estava sendo tão discreta com os meus pensamentos quanto estava parecendo. Meu rosto corou e eu abaixei os olhos, envergonhada demais para encarar minha cunhada. Voltei a me sentar lentamente e suspirei, passando os dedos por meus olhos.

“Eu não estou fazendo nada. Juro.”, eu disse e a encarei com convicção. “Até rolou um clima, mas meu celular tocou.”, fiz uma careta ao lembrar aquele momento. “Era o idiota do Austin.”, levantei uma mão no ar quando vi que ela iria me interromper. “Nem me pergunte sobre isso. Não fiz questão de atender.”

Foi a vez de Caliel ficar constrangida. Ela passou os olhos rapidamente pela panela e me encarou, pegando o pano de prato e secando as mãos. Era incrível que nós duas tivéssemos reações tão parecidas.

“Desculpe por ter contado sobre Austin para Adriel.”, ela disse. Não me dei ao trabalho de perguntar como ela sabia que eu tinha descoberto. Caliel reparava nos mínimos detalhes. “Só fiz isso para que Adriel soubesse do que te proteger.”

Franzi o cenho.

“Me proteger?”, soltei um riso. “Você arrumou um guarda-costas para mim e o disfarçou de monitor?”, meneei a cabeça. “Não se preocupe, Caliel. Eu surtei, mas te entendi. Ele é seu irmão. Teria feito o mesmo se fosse com Nicolas.”, dei de ombros. “Além disso, não te pedi sigilo nem nada do tipo, certo?”

Caliel ficou me olhando daquele jeito estranho por alguns segundos, até que assentiu e apagou o fogo. Antes que eu pudesse protestar, ela se sentou na minha frente e começou a descascar as batatas que havia esquecido. Ela terminou em tempo recorde e voltou á ligar o fogo, mexendo-as na panela.

“O que eu quero dizer é...”, ela retornou ao assunto rapidamente. “A atitude de Adriel – esse jeito afastado e mandando em tudo e em todos é natural.”

Levantei uma sobrancelha, incrédula.

“Natural para um dominador, isso sim.”, bufei, mas balancei a cabeça, concordando. “Entendi o seu ponto, Caliel. Ele gosta de ter controle na sua vida. Li bastante Cinquenta Tons de Cinza para saber como lidar com um homem desses.”, refiz essa frase na minha cabeça e corei, ao perceber o duplo sentido. “Quero dizer, ah, você me entendeu!”

Minha cunhada tinha a testa franzida e o olhar confuso.

“Na verdade, não. Que livro é esse?”

Me levantei, rindo.

“Um livro que você nunca deveria ler, Caliel.”, abaixei o tom de voz. “Tem coisas que te fariam se sentir suja só de ler.”, gargalhei novamente e me adiantei para a saída. “Vou chamar Nicolas para o jantar.”

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“Hey, o jantar...”

Me interrompi vendo Nicolas escondendo alguma coisa rapidamente em uma das gavetas de sua escrivaninha. Seus olhos estavam arregalados, como se tivesse sido pego no flagra. E talvez tivesse sido mesmo. Um sorriso maroto surgiu em meus lábios e eu fechei a porta atrás de mim, me recostando e cruzei os braços.

“Porra, Mellany.”, ele soltou baixo e passou as mãos pelos cabelos longos, exasperado. “Quantas vezes já te disse para bater na porta? Tenho certeza que você não tem Alzheimer nem nada do tipo.”

Levantei minhas mãos, surpresa pelo surto dele.

“Hey, Nico, relaxe. Todo mundo se masturba.”

Seus olhos idênticos aos meus, se arregalaram.

“Cacete, Mellany.”, ele balançou a cabeça, desistindo de discutir comigo. Suspirou e me encarou. “O que aconteceu? Já matou seu monitor?”

Bufei, saindo da pose encostada na porta e indo me sentar na cadeira em frente á ele. Nicolas ainda parecia tenso e fiquei curiosa para saber o que ele estava escondendo, mas fiz minha melhor expressão de indiferença. Meu irmão deu um olhar ansioso em direção á porta e voltou a me encarar.

“Eu só vim te chamar para jantar.”, esclareci. Ele ainda estava alternando o olhar da porta para mim. “Porra, Nicolas. Ou você presta atenção em mim ou me conta o que está acontecendo com você. Sei que não se masturba desde os dezoito, quando tomava aqueles banhos de quarenta e cinco minutos.”

Isso fez com que seu olhar se firmasse em mim ao mesmo tempo em que corava levemente.

“Pode me fazer o favor de parar de falar de masturbação?”, ele rolou os olhos e suspirou, desistindo. “Ok, vou te mostrar, mas me prometa que não irá gritar.”

Ele começou a mexer na gaveta, enquanto eu o encarava, confusa.

“Por que eu gritaria...AH, MEU DEUS.”

Nicolas deu um salto da cadeira e trancou a porta.

“Mellany.”, me repreendeu. Então um pequeno sorriso apareceu em seus lábios. “Espero que ela tenha mesma reação que você.”

Mas eu não estava prestando atenção no que meu irmão estava dizendo. Tudo o que eu conseguia me focar era o lindo anel guardado dentro da caixa. Estiquei minha mão e o peguei, admirando-o. Era dourado e delicado, e tinha um pequeno diamante na base. Era idêntico ao solitário que meu pai tinha dado á minha mãe quando pediu á mão dela.

“Não acredito que vai pedir Caliel em casamento.”, eu disse ainda espantada e sem tirar os olhos do anel. “Ok que vocês se amam e já moram juntos, mas não acha que está indo muito rápido, Nick?”

Isso fez o sorriso de meu irmão diminuir um pouco. Me arrependi das minhas palavras segundos depois que as pronunciei. Era o direito de Nicolas escolher com quem iria se casar. Mas tinha medo que ele estivesse enganado, como estava em relação á Érika. Só que, aquela ligação – o jeito como eles conseguiam se completar e se compreender – voltou á minha mente e eu soube. Nicolas não estava enganado.

“Mellany, pode parecer estranho o que eu vou dizer agora, mas espero sinceramente que você me entenda.”, ele andou até o meu lado e pegou minha mão. Nunca tinha visto o seu olhar tão intenso, nem quando me dava um puta bronca. “Eu e Caliel perdemos tempo demais. Quanto mais eu penso que estou adiantado, mais percebo o quanto me atrasei. E faria isso uma hora ou outra. Então, eu prefiro essa hora.”, a expressão sonhadora retornou e ele suspirou, voltando ao tom leve de voz. “Claro que não exatamente essa hora. Até porque, estou morrendo de fome. Mas irei levá-la para jantar esse fim de semana e farei o pedido.”

Assenti levemente, absorvendo todas as suas palavras e vendo qual efeito tinha em mim. Estava um pouco chocada, mas não ao ponto de impedi-lo. Então, sem saber o que dizer naquele momento, apenas me levantei e o abracei. Ele retribuiu e sabia que tinha um sorriso tão grande quanto o meu. Finalmente a nossa vida estava se reconstruindo.

***************************

“Isso é perfeito!”, Harper exclamou.

Eu ri pela alegria de minha amiga. Estávamos indo para casa depois de mais um longo dia de aula. Tive que dispensar o ensaio novamente porque Adriel havia marcado outra seção de estudos comigo. Harper fechou a cara no segundo em que pronunciei o nome do meu monitor, mas não disse nada. Mas, a ausência dele fez com que o humor de minha melhor amiga melhorasse.

“Assim que eles forem para o jantar, nós vamos para o aeroporto.”, Harper disse, orquestrando o plano perfeito em sua imaginação. Seus olhos azuis ficaram distantes por alguns segundos, então ela sorriu. “Está preparada para o castigo?”

“Nem fale nisso.”, meneei a cabeça. “Nicolas vai pirar quando encontrar o bilhete. Só espero que Caliel diga sim. Se não é capaz dele vir atrás de mim até o... MERDA.”

Algo freou bem ao meu lado, me assustando – além de quase me acertar. Por causa da surpresa, acabei pisando em falso e caí de bunda no chão. Meu rosto se avermelhou tanto de vergonha, quanto de raiva. Alguém iria encontrar o Senhor hoje. Harper estendeu a mão, me ajudando a levantar e eu encarei o idiota irracional que tinha me feito cair.

Me peguei encarando a Harley Davidson.

“Puta merda”, sussurrei ao mesmo tempo que Adriel tirou o capacete. Algumas meninas que passavam, pararam estáticas e encantadas. Não poderia culpá-las. Eu mesma estava estática. O grunhido de Harper me fez sair daquele feitiço. “Agora deu para me atropelar?”

O meio sorriso de Adriel nem se abalou, mas percebi que seus olhos estavam me estudando de cima a baixo, como se procurassem alguma cicatriz do quase acidente. Seus olhos pararam em Harper e se tornaram totalmente frio. Perifericamente, percebi Harper cruzando os braços e levantando uma sobrancelha, em sinal de desafio. A tensão encheu o ar novamente.

Bufei, chamando a atenção dos dois de volta para mim. Harper não disse uma palavra. Nem Adriel. Meu monitor apenas pegou o capacete e o estendeu na minha direção. Vi as meninas arfarem e os cochichos começarem ao meu redor. Consegui ver até Jeremy e Aliel – que tinha os olhos castanhos quase saltando – parados ao lado de Jason e Sarah. Vi Austin estreitando os olhos. Não me deixei abalar, mas também não me mexi para pegar o capacete. Sabia que se fizesse isso, estaria aceitando o convite silencioso de carona.

Mesmo que fosse exatamente o que eu queria fazer.

“Pelo menos tenha a decência de me pedir desculpas.”, cruzei os braços.

Seu meio sorriso se tornou um sorriso inteiro, fazendo com que aqueles dentes super brancos e alinhados ficassem expostos. O entardecer fazia sua pele marfim brilhar e era como se tivesse um halo ao redor dele. Seus cabelos dourados pareciam fios de ouros. E nem vou comentar dos olhos. Aquelas esmeraldas que me tiravam do mundo atual. Pisquei com força.

“Me desculpe se você não sabe olhar por onde anda.”, ele respondeu, sacana. Meus olhos se estreitaram, ao mesmo tempo que meus punhos se fecharam. Ele levantou uma sobrancelha. “Mellany, sei que está sem carona. Sobe logo nessa moto.”, passou a língua pelos lábios e abaixou o tom de voz. “A não ser que você queira que eu te coloque aqui a força.”

Dei um passo ameaçador na sua direção. Seu olhar se tornou divertido.

“Eu vou te mostrar onde você vai colocar algo com força...”

Senti uma mão em meu ombro, me impedindo. Encarei os olhos sérios de Harper.

“Vá, Mel.”, ela manteve os olhos fixos em mim. “Amanhã nós nos falamos. Vou pegar carona com Dexter.”, ela revirou os olhos. Contrariada, ela olhou para Adriel. “Cuide dela.”

Ele estreitou os olhos levemente e assentiu. Voltou a atenção para mim e me estendeu o capacete novamente. Bufando, peguei-o e coloquei em minha cabeça. Fiz uma careta. Essa merda iria amassar o meu cabelo todo. Mas, isso compensou quando passei os braços ao redor da cintura de Adriel e senti todos os seus músculos se tencionarem debaixo de meu toque. Também compensou quando vi os olhares invejosos na minha direção.

“Acelera, Loiro.”, eu mandei.

Escutei-o rir e ele relaxou um pouco.

“O que você quiser, Senhorita Brown.”

Ah, eu queria muitas coisas. E a maioria delas eram erradas só por passar em meu pensamento.


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Notas finais do capítulo

Se ainda não me abandonaram, comentem e digam o que acharam. E se tem alguma coisa que queria que acontecesse.



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