Destino escrita por TaisePeixoto


Capítulo 17
Capítulo 16 - Volterra


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora gente. é que eu tô de férias. Esse capítulo é importante pro resto da história e como eu prometi que narra é o Aro. Até certo ponto. Divirtam-se. Eu vou sair agora mas quando eu voltar vou começar a escrever outro.



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“Nesme estava se lembrando, cada segundo que ela ficava em Forks, perto do lobo, perto dos Cullen era um passo mais perto da verdade. Eu não podia perdê-la, eu não ia perdê-la.”


 


A eternidade, desejo de muitos, capricho de poucos. Não é como se tivéssemos escolhido essa vida, para muitos de nós foi um puro capricho do destino. Sempre detestei a monotonia e a normalidade, para mim a transformação foi o melhor que podia ter acontecido.


Sempre tive sede de poder, mas nunca fui dado a fama e heroísmos, prefiro os bastidores, armar a teia e manipular as marionetes. Foi o poder que me uniu a Marcus e Caius, juntos criamos um império que raramente foi desafiado. A melhor forma de fazer isso era unir a guarda como uma família, quase uma religião. Apesar do poder nossa espécie era tola e desorganizada, nós surgimos para discipliná-los.


Sou o que se pode chamar de colecionador. Meu talento é interessante porém limitado, mas me contento em manipular o talento dos outros, da minha poderosa guarda. Por algum motivo a maioria das pessoas é escrupulosa demais, quando descobrem no que se transformaram passam a se culpar, precisam de alguém que lhes ajude e mostre que não há nada de errado em serem como são, é claro que essa ajuda será cobrada um dia. Há casos como o de Alec e Jane, que eram prejudicados por serem diferentes, esses são sempre os mais fiéis.


Em tantos séculos colecionei muitos talentos, mas houveram quatro em especial. Alec e Jane foram os mais bem sucedidos, foi uma grande sorte tê-los encontrado naquele momento. Outro caso foi uma vampira indiana muito poderosa, talvez a mais poderosa que já encontrei, mas ela tinha seus próprios planos, eu sei que me causará problemas um dia, mas não há porque pensar nela agora. O último caso foi a Renesmee, a cereja doce e brilhante do bolo. Assim que eu soube sobre ela fui acometido pelo desejo de possuí-la. Ela seria invencível, nenhum poder se comparava ao dela, exceto talvez... mas não precisava pensar nela agora. Eu tinha Renesmee. Ela raramente lutava, bastava que ela estivesse por perto para que todos desistissem, ela era forte demais, até para os Volturi. Sempre me preocupei com o fato de Marcus não ter conseguido colocar memórias novas nela, sempre temi que ela lembrasse. Quando ela manifestou o desejo de procurar os pais eu temi mais do que nunca, eles estavam amedrontados demais para vir atrás dela, mas se ela fosse atrás deles eles contariam a verdade. No entanto como eu poderia me opor? Mas Alec estava com ela, e eu apostava alto nos sentimentos dele por ela para deixá-la ir sem lutar, ele cuidaria para que ela não descobrisse nada. Fui interrompido por Félix que entrava na sala, sutil como um gorila.


- Mestre – e fez uma reverencia desajeitada – Alec voltou e quer falar com o Senhor e com a corte.


- Uma audiência?


- Sim senhor.


- Vá chamar Marcus e Caius, depois receberemos Alec.


Então Alec voltou sozinho e requisitava uma audiência. Isso era mal. Caius entrou furioso.


- Eu falei pra você que era tolo e érigoso deixá-la ir Aro.


- O que queria que eu fizesse? Nos denunciaríamos se impedíssemos ela.


- Você nunca foi capaz de negar nada a ela, esse é o problema. Se envolveu como um tolo nessa história. Deixou-se levar tratando ela como uma filha, ela é uma arma Aro, nada mais.


- Acha que eu não sei disso? Mas estamos nos preocupando antes de saber os fatos, vamos chamar o Alec.


Alec entrou na sala como se estivesse indo a um velório. Trazia uma expressão melancólica e tinha gestos apressados como se quisesse resolver o assunto logo e sair dali. Fez uma breve reverência.


- Alec, Alec meu caro. Saiu daqui com dois dos meus mais preciosos tesouros e vejo que voltou sem nenhum. Onde estão Jane e Renesmee?


Alec não disse uma palavra apenas estendeu a mão. Assim que a toquei uma sucessão de imagens passaram para mim. Alec, Jane e Renesmee viajando pelo mar. Eles chegando a uma cidade nublada e cheia de florestas. Uma clareira onde armaram uma tenda para que ela dormisse. Alec e Jane vigiando uma casa grande e branca. Nesmee contando que fez um novo amigo. Alec seguindo ela. Renesmee e um garoto, que parecia um dos lobos de quando levamos a Nesme, se divertindo em uma praia enquanto Alec vigiava através das árvores. Renesmee e o lobo em uma clareira, ela desmaia e Alec está certo de que ela teve um lapso de lembranças. Alec e Jane resolvem chamar a guarda e impedir que Renesmee mantenha contato com o lobo e acabe descobrindo sobre os Cullen. Jane fica para vigiar Renesmee e Alec volta.


Sai das lembranças de Alec ainda mais preocupado do que com a volta dele. Nesme estava se lembrando, cada segundo que ela ficava em Forks, perto do lobo, perto dos Cullen era um passo mais perto da verdade. Eu não podia perdê-la, eu não ia perdê-la.


- Vamos Aro o que você viu? – Caius ainda estava furioso.


Eu continuava olhando Alec, incrédulo.


- Precisamos ir até lá Mestre, precisamos forçá-los a contar a nossa versão pra ela. Ou vamos perdê-la para sempre.


Alec estendeu a mão novamente. O plano dele era audaciosa mas poderia dar certo, se a situação era aquela, conhecendo Renesmee como eu conhecia ela se afastaria deles para sempre. Sim poderia dar certo. Convoquei uma reunião com Marcus e Caius e transmiti as lembranças e o plano a eles. Tomamos a nossa decisão.


- Félix reúna a guarda vamos para Forks. E chame Demétri aqui imediatamente.


Demétri apareceu logo em seguida.


- Demétri quero que rastreie uma pessoa pra mim, e depois quero que a encontre a mande uma mensagem a ela, provavelmente ela já saberá que você a procura e porquê, e provavelmente já terá uma decisão tomada. Dificilmente ela lhe dirá que não. Quero que rastreie uma vampira chamada Tara, e quando encontrá-la leve-a até nós em Forks.


Demétri estremeceu, todos da guarda, principalmente Demétri que era um dos mais antigos membros conheciam a fama de Tara.


- Mas Mestre, ela é perigosa, tem certeza que podemos contar com ela?


- Não, mas ela é a única capaz de lidar com a Renesmee caso seja necessário. Agora vá.


Assisti Demétri deixar a sala. Eu não podia contar com ela, no entanto que opção eu tinha. Meus pensamentos foram interrompidos por Marcus.


- Tara nos deixou a muito tempo, o que o faz pensar que ela voltará?


- Ofereci a ela algo que sua natureza jamais recusará.


- O que?


- Uma vampira tão forte quanto ela. Um desafio.



 



 


Há muitos quilômetros de Volterra, em outro continente, Demétri subia uma longa escadaria. Ele não queria admitir mas o medo havia tomado conta dele, não havia quem não conhecesse a fama de Tara.


Ela não se revelou, ficou no escuro enquanto ele lhe fazia a proposta. Aro estava certo, ela já tinha tomado sua decisão. Demétri teve certeza que viu seus olhos vermelhos brilhando no escuro quando ela disse em uma voz doce e clara.


- Sim.



 



 


A chuva escorria nas janelas enquanto Alice olhava para as árvores. Ela havia se isolado e estava pensativa a respeito da visão que havia tido. Cada minuto ela ficava mais clara. Seus pensamentos foram interrompidos por outra visão, clara como água.


Todos os Cullen esperavam em uma grande clareira, enquanto ao longe se aproximavam, em formação como um exército, vultos com mantos negros.não parecia o futuro, parecia o passado, quando esperavam os Volturi para julgar o caso de Renesmee. Alice olhou para o lado, havia uma moça ao lado dela, ela sorria como se a encorajasse. O sorriso dela era estranhamente familiar. Os vultos se aproximaram. As imagens giraram e desta vez estavam todos lutando. Alice procurava desesperada pela sua família. De repente ela viu um vulto que a fez se arrepiar. Ela a connhecia sem saber de onde. Era uma mulher alta de vinte e poucos anos, a pele não era pálida, era levemente escurecida. O que mais a assustava eram os olhos grandes e vermelhos que traziam uma crueldade que ela nunca tinha visto, que a fizeram tremer. Sombras envolveram a mulher e derepente tudo estava escuro, Alice podia ouvir os gritos desesperados de sua família. Ela estava perdendo a consciência rapidamente. Ao fundo ela podia ver uma pequena luz que crescia, crescia...


Alice acordou da visão ofegante. Nunca uma visão fora tão real. O que restava era a verdade, os Volturi estavam vindo por algum motivo, e traziam uma vampira terrível com eles. Alice levantou-se rapidamente, precisava sair e pensar no que fazer, antes que fosse tarde demais.


 


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Notas finais do capítulo

Aguardem os próximos capítulos.
Mandem reviews.
Sorry se tem algum erro de digitação, é que meu irmãozinho tá do meu lado me atrapalhando e eu tô sentada no chão digitando no laptop. É a treva!!!
Ah esqueci, já estou trabalhando na continuação da fic.



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