Minha Querida Trolha escrita por Paloma Tsui


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Não sei por que eu demoro para postar. Essa fanfic já está terminada. Então seria bom se vocês me lembrassem de vez em quando u.u
Ah... E eu não revisei por que fiquei com preguiça, então desculpem qualquer coisa.



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Marie e Teresa acordaram felizes.

_ Que horas fomos dormir ontem? – Teresa perguntou.

Ontem à noite depois que uma mulher veio no horário de sempre dizer que eram hora de dormir, todos foram, menos os tais cinco. Os garotos apenas se deitaram nas suas respectivas camas no seu respectivo quarto e esperaram um tempo para depois levantar de novo e seguirem sorrateiramente para o quarto das garotas, o refúgio secreto da gangue.

_ Tarde – Marie respondeu. Aquilo quase a fez sentir normal. Dormindo tarde como uma adolescente normal, acordando confusa como uma adolescente normal, beijando um garoto como uma adolescente normal.

_ Posso fazer uma pergunta? – Teresa pediu se sentando na cama e esfregando os olhos para espantar o sono. Ela queria perguntar antes que os trolhos aparecessem e impedissem-nas de conversarem.

_ Claro – Marie consentiu cautelosa. Ficou confusa sobre que tipo de pergunta Teresa teria a fazer para ela assim tão do nada.

_ O asiático beija bem? – Teresa perguntou num tom curioso. Marie riu como se a morena estivesse brincando como sempre ao fazer a pergunta.

_ O que? – Marie continuou rindo, mas Teresa continuava olhando pra ela esperando uma resposta. – Sim. – A loira finalmente respondeu parando de rir. – Quer dizer, melhorou com o tempo. Eu não acho que eu beijava bem no começo também, mas por que a pergunta?

_ Sei lá – Teresa desviou o olhar –, me senti curiosa. – A resposta dela não convenceu Marie.

_ Curiosa e o que mais? – Marie provocou. – Abra o jogo como sempre faz, somos melhores amigas ou não?

_ Ta bem – Teresa concordou calmamente e respirou fundo. – Às vezes eu sinto uma grande vontade de beijar o Tom, sabe? E eu sei que ele também quer, mas daí eu hesito, por que... – ela fez uma pausa e mordeu o lábio – nenhum de nós fez isso antes e não sei se vou fazer direito.

Teresa se preparou para ouvir as risadas de Marie, mas ela não ouviu. Tudo que ela ouviu foi à amiga dizer:

_ Bom – Marie parou e pensou no que dizer. Ela estava confusa por que não havia passado por aquilo, ela havia sentido que queria beijar o Minho e beijou, não pensou no jeito que ia fazer. –, acho que não tem um jeito certo de fazer, você só enfia a língua na boca dele e ele na sua e tenta não babar demais na boca um do outro. – Teresa riu. – Vai ser natural, simplesmente vai acontecendo.

_ Ok. Vai acontecendo. – Teresa se convenceu. – Obrigado. – A morena sorriu amigavelmente para Marie. – O que seria de mim sem você? – Marie riu.

_ Disponha. Não são todas que tem uma BFF tão incrível quanto eu – a loira brincou.

Um instante depois, os três trolhos entraram no quarto fazendo uma grande algazarra. Minho se jogou na cama e envolveu o rosto de Marie nas mãos e a beijou, Marie abriu os olhos ainda com a língua em contato com a do asiático e flagrou os olhos curiosos de Teresa a observando. Marie sentiu vontade de rir, mas se segurou.

_ Bom dia – Newt disse vindo em direção a irmã para abraçá-la. Ele parecia incrivelmente animado, todos eles pareciam. Marie saiu de baixo das suas cobertas e se levantou para abraçar o gêmeo.

_ Por que vocês ainda estão de pijama? – Thomas perguntou semicerrando os olhos.

_ Por que resolvemos que hoje ficaremos o dia inteiro de pijama, quentinhos e aconchegantes já que é hoje é o primeiro dia que já não amanhece chovendo e sim com um sol que vai se transforma na chuva de sempre daqui – Teresa inventou a resposta na hora, mas funcionou melhor do que ela esperava.

_ Eu acho uma ótima idéia, seria bem legal – Minho concordou apreciando a idéia.

_ E quem sabe essa trolha poderia finalmente cantar pra gente já que os únicos que presenciaram esse ato histórico foram o loiro e o asiático. Eu e o Tom queremos ver qual é a dessa história – Teresa completou com um sorriso provocador.

_ Gente, não é nada, só lembro-me de umas letras de músicas, músicas dais quais eu nem sei o nome e nem sei quem canta – Marie tentou contornar. Pra ela, cantar pra o namorado e para o irmão era uma coisa, cantar pra os amigos era outra.

_ Larga de bobagem – Minho indagou. – Você é incrível e tem duas músicas que eu ainda não ouvi.

Marie olhou pra todos no quarto e viu Newt piscar pra ela.

_ Tudo bem. Então por que esperar? Eu posso cantar agora – Marie decidiu.

Teresa, Thomas e Minho comemoraram. Marie se levantou e todos se ajeitaram na cama. Ela sentiu que deveria cantar naquela hora por que gostava da sensação do local no momento, parecia estranho, mas ela sentia boas vibrações no quarto naquela hora.

_ Bem, essa música eu chamei de Pompéia, primeiramente por que eu amo essa palavra – Marie disse e eles riram, mesmo que não fosse brincadeira – e também por que eu acho que essa música seria uma trilha sonora legal pra história dessa cidade chamada Pompéia, que... – Marie objetou antes que Teresa pudesse perguntar. – é uma história que a nossa mãe contava para mim e para o Newt, que é realmente incrível, mas enfim, vamos á música.

Marie pigarreou e começou.

Fui deixado por conta própria

Muitos dias se passaram sem nada para mostrar

E as paredes continuaram a desmoronar

Na cidade que amamos

Grandes nuvens passam por sobre as colinas

Trazendo a escuridão de cima

Marie já tinha tomado toda a atenção apenas com esses poucos versos, todos a observavam atentamente e até pareciam meio hipnotizados.

Mas se você fechar os olhos

Quase parece que

Nada mudou afinal?

E se você fechar os olhos

Quase parece que

Você já esteve aqui antes?

Como posso ser otimista sobre isso?

Como posso ser otimista sobre isso?

Marie não sabia se eles estavam gostando ou odiando, eles tinha uma expressão indecifrável no rosto, mas mesmo assim, não tiravam os olhos da loira.

Fomos pegos e perdidos em todos os nossos vícios

Em sua pose enquanto a poeira se assenta ao nosso redor

E as paredes continuaram a desmoronar

Na cidade que amamos

Grandes nuvens passam por sobre as colinas

Trazendo a escuridão de cima

Marie resolveu se mexer e dançar ao redor dos amigos e eles a acompanharam, e agora já sorriam.

Mas se você fechar os olhos

Quase parece que

Nada mudou afinal?

E se você fechar os olhos

Quase parece que

Você já esteve aqui antes?

Como posso ser otimista sobre isso?

Como posso ser otimista sobre isso?

A loira se sentou na cama e continuou. Todos ainda tinham o sorriso bobo no rosto.

Oh por onde nós começamos?

Pelo cascalho ou nossos pecados?

Oh por onde nós começamos?

Pelo cascalho ou nossos pecados?

E as paredes continuaram a desmoronar

Na cidade que amamos

Grandes nuvens passam por sobre as colinas

Trazendo a escuridão de cima

Quando ela terminou, eles aplaudiram, mas Thomas e Teresa ficaram mudos. Marie não sabia o que esperar.

_Vocês podem dizer alguma coisa, por favor? – Marie pediu com um tom vacilante.

_ Foi ótimo, ótimo mesmo. Quero dizer, foi incrível, mas é estranho, por que... Thomas fez uma pausa –, eu acho que eu conheço essa música. As palavras dela me soam familiares.

_ É. Foi totalmente incrível, mas eu também sinto que já ouvi essa música antes – Teresa concordou.

_ Bom, isso mostra que era uma música famosa ou sei lá – Minho indagou. – Talvez a loira possa nos contar essa história desse lugar chamado Pompéia para nós depois, mas agora vamos comer por que eu estou morrendo de fome.

O asiático se levantou e segurou na cintura da namorada e eles seguiram para o refeitório tomar o devido café da manha. As garotas ainda de pijamas, mas como todos estavam atrasados, ninguém realmente os viu, todo mundo estava no lugar de sempre, o lugar onde todos ficavam nas suas devidas panelinhas, fazendo qualquer coisa aleatória, mas hoje o grupo dos cinco, não se juntaria a eles.

O refeitório estava vazio, então eles só comeram e voltaram para o quarto e ficaram lá na sua rotina de sempre, conversando, brincando e tentando no máximo serem adolescentes normais.

Em algum momento aleatório quando Minho, Teresa e Thomas estavam sentados a mesa fazendo qualquer coisa aleatória e Marie e Newt se deitaram na cama. Depois de um tempo com os dois gêmeos em absoluto silencio, Newt resolveu se pronunciar.

_ Marie – ele chamou. – O que acha que aconteceu?

_ O que? – Marie perguntou confusa. – Com quem?

_ Com a nossa mãe – Newt disse e Marie mudou da posição confusa para cautelosa, falar da mãe era o único assunto que os gêmeos ainda não tinham tratado sobre o passado. – Naquele dia, em que ela nos deixou no porão e depois saiu, por que ela não voltou?

_ Eu não sei, Newt, pode ser que... – Marie tentou dizer, mas Newt a interrompeu e continuou.

_ Eu estava assustado, assustado por mim e por você, ela nos deixou por conta um do outro, Mas eu queria que ela estivesse lá para cuidar de nós, mas ela não voltou. – Marie sentiu que Newt estava começando a ficar nervoso e que iria chorar. Uma coisa que a loira havia percebido sobre o irmão desde o momento em que conversou com ele pela primeira vez, é que ele tem sentimentos exagerados, tudo o que ele sente, sente com carga total.

_ Newt, eu tenho certeza que ela queria voltar, mas ela não pode de alguma forma. Talvez ela tenha decidido não voltar por que teve um problema, talvez ela tenha sido pega pela doença, ou pega por alguém, esse alguém que pegou ela primeiro e que voltou para nos pegar depois, somos importantes de alguma forma Newt, nada na nossa vida acontece à toa, coloque isso na sua cabeça – Marie viu que Newt passou de quase nervoso para pensativo, provavelmente ele não diria mais nada, e particularmente Marie não queria que ele dissesse.

Então, do nada Marie sentiu um incrível sono, era um sono bom e gradativo, um sono que a fazia sentir bem, então ela simplesmente se aninhou no pescoço de Newt, e um pouco tempo estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

Comentários? XOXO



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