Simplesmente Escolha escrita por Ju


Capítulo 17
Lutem''


Notas iniciais do capítulo

Oiie, arrumei tempo :3
Como foi a Páscoa ??
Beijoos :)
Ps:: O que acharam da nova capa??



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Quando eu finalmente acordei, a luz do sol invadia a janela. Estranhei por estar sozinha, mas gostei.

Estava tomando coragem para chamar as meninas e ouvir um sermão, daqueles de Anne quando.. Vi uma caixa branca, em cima da mesa e um cartão, com o brasão de Illea.

"Dispensei, suas criadas mais cedo. Tire o dia de folga.

Espero que goste.

Maxon"

Dentro da caixa havia, uma torta de morango. Sorri ao lembrar de todos os motivos, para ser uma torta de morango.

Quando decidi comer, tirei a torta da caixa. Uma caixinha vermelha, aveludada caiu aos meus pés. Abri..

#Pov Giovane.

Nossa, as coisas aqui são muito diferentes. Tudo muito, enfeitadinho , engomado, perfeitinho demais.

Se algum desses, "nobres" soubesse como é o mundo real.

Mas, America, ela não se encaixa aqui. Ela sabe como é o mundo real.

Por isso ela, defende o final das castas, possivelmente passou alguma dificuldade, como cinco. Ela odeia o rei, tanto quanto eu.

Meu pai, parece até piada. Mas entrei nesse jogo, para vencer. O rei, tudo me da nojo nele, seu nome. O que ele fez com minha mãe ou o que está fazendo com a rainha. Ou até mesmo, o que ele faz com esse país.

É por isso que a algo,em America que eu gosto, me identifico. Algo único.

Ela as vezes até se parece com a minha.. Samanta.

** Flashback on **

–Vocês terão treinamentos. Serão destinados para as atividades que melhor, forem. - Explicou Bruno- Perguntas?

Bom era meu primeiro dia de "rebelde" . Minha mãe morreu a 3 meses. Resolvi, então que está na hora de defender a causa a qual sempre fui, digamos.. Imposto.

–E se não formos bem e nenhuma?? - Era Victor.

Eu e Victor éramos melhores amigos. Sim, É-R-A-M-O-S .

Até ele se declarar para a minha Samanta. Garota qual eu era apaixonado desde do 13 anos, nunca tive coragem para me declarar. Victor sabia e fez de propósito. Como "castigo divino", tomou um NÃO de Samanta, alegando que não tinha tempo para essas coisas.

Samanta, era perfeita. Não há outra discrição. Seus cabelos pretos compridos e cacheados. Pele clara, como porcelana. Tinha um ótimo contraste com seus olhos verdes. Ela tinha 16 anos, mas muito mais experiência em campo de batalha do que qualquer outro nortista.

–Bem, vocês terão que treinar e treinar. Até achar algo, que sejam realmente bons. - Bruno era uma espécie de professor para novos rebeldes. - Perguntas? - Ninguém se manifestou. - Dispensados.

Sim, somos nortistas. Vivemos acampando em lugares diferentes, para evitar possíveis ataques do palácio.

Eu? Sou bom em luta, corpo a corpo. Não participei de nenhum ataque, apesar de ter 18 anos. Possivelmente sou filho do rei de Illea. Não levem a sério. Acho que minha mãe queria fazer uma piada comigo antes de morrer. Ela era meio irônica.

–Ei! Olha por onde anda!! - Era Maria, a única em todo acampamento que poderia me derrubar.

–Oh, desculpe. - Não tinha nada contra ela, só que as vezes ela era muuuito irritante. E eu adorava provocar. Acho que herdei a ironia de mamãe.

–Case com sua ironia, Giovane.

–Seriamos, feliz para sempre.

–GUARDAS!! GUARDAS!! - Alguém gritou ao longe.

Então, o caus se espalhou. Pessoas gritavam por todo lado.

Os nortistas que se mantiveram calmos, tentaram fazer uma barreira, mas falhou. Não estávamos esperando um ataque.

O fogo começou. Eu só tinha uma chance, não ia desperdiçar.

Corri o mais rápido que pude. Entrei no meu alojamento e peguei a carta em que minha mãe dizia, que eu era filho do rei.

–Ei, ei - Chamei o que ao meu ver, era o general dos soldados.

–Veja! Leia! - Tentei parecer confiante, esperando as consequências do que eu estava fazendo.

–Hahahahaha, você é filho do rei de Illea?

O fogo se alastrava e pessoas corriam.

–Garoto, você não é ninguém.

–General. - Um soldado o chamou.

–Soldado Leger.

–Esse menino alega ser filho do rei?

–Por incrível que pareça, sim.

–Não acha melhor, levarmos ele ao rei? Não se recorda da última vez, senhor?

O rosto do general mudou. Ele com certeza havia feito algo errado, e pensava nas palavras do soldado.

–Você está certo soldado. Garoto venha conosco. Soldados. - Todos fizeram continência - Retirada.

–Giovane!! - Ouvi um grito.

Era Samanta, ela corria feito louca. Passando por tudo e por todos. Nossa se ela fazia assim nos seus ataques ao castelo, com certeza não sofria uma arranhão.

Quando chegou até mim, fez algo, inesperadamente maravilhoso. Me beijou. Uma corrente elétrica percorreu meu corpo, era como se eu estivesse nascendo, de novo.

Mas como tudo que é bom dura pouco..

–Vamos Romeu - O general falou.

Ouvi risadinhas de alguns guardas, não liguei.

–Sam. Eu.. Eu volto!

–Vou esperar.

Foi a última vez que ouvi palavras de um conhecido.

Andei, para o castelo no cavalo do soldado Leger.

–Obrigado. - Eu disse, depois de um tempo. Se não fosse ele a intervir pelo general, pessoas queridas por mim, estariam mortas agora.

Leger, apenas sacudiu a cabeça em concordância.

Quando cheguei ao castelo, passei por uma bateria de "exames". Até descobrir que sou filho de rei de Illea.

** flashback of **

#Pov America

... Tinha uma perfeita ( não há outra discrição) corrente. Não conheço pedras preciosas, mas era com certeza de brilhante. Com um pingente de morando. E um bilhete.

"Ah, você não ouviu ontem : Te amo.

Maxon"

#Pov Giovane

E hoje eu estou aqui, no lindo almoço da "perfeita" família real.

–Maxon, maninho - Chamei a atenção de todos, exatamente o que eu queria.

Maxon, ficou vermelho. Ele até era um cara legal. Mas fazia parte e defendia coisas que eu era totalmente contra. Seriamos amigos, em outras circunstâncias .

–Giovane. - Maxon respondeu, depois que consegui se recompor.

–Onde está, a senhorita America? Vejo que não se juntou a nós.

–Verdade. - Era "papai" - Onde está a senhorita America?

America não poderia se encrencar, por uma brincadeira minha.

Soltei, uma risada. Atraindo olhares curiosos e intrigados.

–Pai, a senhorita America, estava indisposta. Assim eu e Maxon decidimos, deixar ela descansar.

–Ah. Tudo bem. - O rei começou a comer novamente.

O almoço terminou. Fiquei pensando no que fazer.

#Pov America

Estava admirando a corrente que dei um pulo quando ouvi uma voz.

–Realmente é uma bela corrente. O cara que lhe deu deve ter muita grana, a não pera... - Giovane, andava por todo quarto, mas quando disse isso se virou para mim com um sorriso lindamente malicioso.

Me levantei e fui para sacada. Ele me seguiu.

–Eu poderia dar um soco em você e mandar sair.

–Se, estivéssemos em condições normais.

–Como não estamos, obrigada pelo elogio.

Nos apoiamos na sacada e um longo silencio surgiu. Observei tudo lá em baixo. quando..

–Me de um soco.

#Pov Giovane.

Falei, aquilo sem pensar. Mas para minha surpresa, a resposta veio de imediato.

–Com todo o prazer.

O soco de America, era forte, porém mal direcionado.

Uma ideia me surgiu.

–E se eu lhe desse aulas de defesa pessoal? Assim você poderia, se defender , se algum dia fosse preciso.

America, por sua vez, ficou seria.

–Esquece foi uma ideia idiota. - Falei, já me sentindo derrotado pelo silencio que surgiu.

–Não, não. Eu gostei. Só que tenho uma agenda cheia.

–Ah, sim - Revirei os olhos.

–Claro, príncipes, recepções, vestidos.. Não peço mas, não posso evitar, atraio isso.

–Obviamente.

–Quando começamos?

–Por que não agora? Só preciso de algumas coisas. Dentro de uma hora venho lhe buscar. Ok?

–Vou estar pronta.

#Pov America.

Assim que Giovane saiu, chamei minhas criadas.

Tinha um encontro, melhor uma atividade com Giovane.

Hesitei no começo, pensando no que aconteceria. Mas que mal tem?

Contei as meninas, elas me arrumaram de um jeito simples, mas elegante. Calça, uma bata cor de pêssego, tênis ( como era bom usar tênis depois de meses usando saltos). Mary, fez um "coque podrinho" em mim. De maquiagem, usava rímel e gloss. Também coloquei minha nova corrente.

#Pov Giovane.

Sai do quarto de America feliz. Finalmente faria algo que gosto.

Encontrei minhas criadas "particulares", na porta do meu quarto.

–Senhoras, - devolvi a reverencia que ganhei, quando me aproximei- algum problema?

–Não senhor. Só ficamos com vergonha de entrar, sem sua presença. - Me explicou Ana.

Acho que Ana era uma espécie de chefe delas. Era sempre ela que tinha a palavra final.

–Vocês pode entrar. Mas eu gostaria de pedi algo.

–Claro. O que deseja senhor?

–Alguns colchonetes, garrafas de água e toalhas de rosto. Mande deixarem, no jardim em 30 minutos.

Elas fizeram, outra reverencia e saíram.

Entrei em meu quarto, tirei aquele terno ( que eu não aguentava mais) e vesti uma roupa apropriada para esportes.

Cheguei no quarto de America faltando 10 minutos. Quando ela finalmente saiu, me deparei com aquela outra America simples, linda, única.

–Vamos? - Ela me tirou do "transe" que eu estava. Eu estava quase babando.

Chegamos ao jardim e tudo o que eu pedi estava lá.

–Sério, aqui no meio do jardim.- America, me indicou o sol de rachar.

–Conheço um lugar melhor.

Lembrei da borda da piscina que Silvia me mostrou. Lá havia sombra o suficiente.

Pegamos as coisas e eu guiei o caminho, acho que America nunca foi lá, pois ficou maravilhada com o lugar.

–Bem o que, exatamente você vai me ensinar?

#Pov America.

Tudo, aconteceu muito rápido.

Só sei, que nesse instante estava imóvel com o corpo de Giovane colado ao meu. Eu de costas para seu peito. A única parte do meu corpo livre era minha cabeça, o que não ajudava muito.

–Use o que você tem.

–Você vai me ensinar a dar cabeçadas é isso?

–Mandei, você usar o que tem .

Giovane falava sério, nunca o vi assim. Tão determinado.

–Mas..

–Use O- QUE - VOCÊ- TEM!

Achava que ele me soltaria depois de um tempo, estava errada. Giovane me apertava cada vez mais.

Dei uma cabeçada nele.

–Por favor, isso não machucaria nem sua irmã. Vamos!! Cade aquela America geniosa, que acertou o príncipe no primeiro encontro?

Olhei, para ele surpresa.

–Sim, sim. Eu sei de algumas coisas. Agora vamos ou você tem medo?

Aquilo me deu raiva. Raiva por ele saber de um momento meu com Maxon. E raiva por ele achar que eu tinha medo.

Dei uma cabeçada nele, tão forte, que fez Giovane cambalear para trás.

–Muito bom! Vamos.

#Pov Giovane.

Oh, aquilo doeu. Sabia que America não fez de propósito. Eu a deixei com raiva, o suficiente para me machucar.

O que aconteceria? Não sei, mas seria divertido.

#Pov America.

Aprendi, várias maneira de , derrubar, paralisar, socar, chutar... Alguém.

Até que estava sendo divertido. Até... Que Giovane, teve a brilhante ideia de fazer uma "luta" .

Me sai bem no C-O-M-E-Ç-O.

Tentei aplicar um golpe em Giovane, mas ele foi mais rápido. Me deu uma rasteira e eu cai de costas, com tudo nos colchonetes. Giovane, me paralisou, de novo, deitando sobre mim. De modo que as únicas partes do meu corpo que podia mexer eram : os joelhos e as cabeças.

Numa fração de segundos pensei em dar uma joelhada ALI.

Mas como se lesse meus pensamentos, Giovane disse :

–Nem pense, nisso. - E encostou sua coxa, contra meu joelho.

Me restou apenas a cabeça, de novo.

Olhei em seus olhos.

# Pov Giovane.

America, era esperta. Mas lhe dei uma única opção .

Ela olhou em meus olhos. Aqueles olhos azuis, perfeitos, tiveram efeito sobre mim.

Não sei por que, mas ali, naquele instante, eu queria beija-la. E queria saber se ela tinha o mesmo desejo. E gostaria que a resposta fosse sim.

Respirávamos, devagar mas em silencio.

Os olhos de America, continuavam penetrados nos meus. Nenhum de nós dois, tinha coragem de sair do que estivesse acontecendo.

–America?!

Conheço, essa voz.

Droga.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!
Comentem!!
Beijos até!!



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