Lílian Evans escrita por Elisa Carvalho


Capítulo 9
Novos alunos




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Já era a hora do almoço, Lílian, Dorcas, Marlene e Maria estavam indo, juntas, em direção ao Salão Principal para almoçar. Sentaram-se no canto da mesa mais próxima da mesa dos professores.
– Uma ótima tarde a todos! – desejou Dumbledore, em frente à mesa dos professores – Neste lindo dia ensolarado, nós vamos receber uma surpresa, uma surpresa nunca recebida antes na história de Hogwarts ou qualquer outra escola bruxa.
Ouviram-se múrmuros dos alunos por todo o Salão Principal.
Dumbledore esperou, com um grande sorriso no rosto, todos fazerem silêncio.
– Pois bem, essa tal surpresa é que nós, de Hogwarts, vamos receber novos alunos, do sétimo ano. Esses alunos estudavam em casa, mas seus pais decidiram trazer-los para Hogwarts. Peço, portanto, que recebam eles de braços abertos.
Então Minerva McGanagall entrou pela grande porta de mármore e logo atrás se via dois rapazes e uma menina.
A garota tinha cabelos castanhos claros, cacheados e volumosos; brilhosos olhos cor de mel, era do tamanho de Lílian e, não era nem magra nem gorda; e demonstrava-se nervosa.
Um rapaz era bastante alto, para a idade dele, tinha radiantes olhos azuis, nariz comprido e fino, o rosto era cheio de sardas, o corpo estava em forma o que fez Lílian pensar que ele jogava quadribol; e demonstrava-se, também, nervoso.
O outro rapaz tinha os cabelos negros e espetados, rosto magro, olhos esverdeados, lindo olhos esverdeados; o corpo em forma e era alto mas não tão alto quanto o outro menino; e olhava para todos os lados do salão, dando a entender que ele estava procurando por alguém. Lílian nunca viu alguém tão parecido com Tiago.
Evans revirou os olhos, tinha certeza que aquele rapaz era Tiago, tinha certeza que era uma das brincadeiras do rapaz. Mas logo ouviu uma exclamação de surpresa então Lílian foi ver quem fez isso, e logo avistou Tiago sentado em sua frente. Evans ficou impressionada, não era o Tiago que estava indo ser selecionado.
– Sejam muito bem vindos! Como McGanagall já lhes explicou como funciona esse parte de serem selecionados – Dumbledore deu uma piscadela para eles – Então não tem mais o porque esperar para botar o Chapéu Seletor na cabeça de vocês.
– Potter, Harry. – anunciou Minerva McGanagall. E Tiago deu outra exclamação de surpresa, devido ter escutado o seu sobrenome.
Então o tal Harry Potter sentou-se no banco e Minerva botou o Chapéu Seletor em sua cabeça.
Lílian sentiu uma certa tensão, a barriga dela estava borbulhando de tamanha tensão, ela não sabia o porque mas ela sentiu um certo afeto pelo menino naquele momento.
De repente Tiago se levantou do banco; Sirius soltou, sem querer, seu garfo e ecoou por todo o salão o barulho quando o garfo caiu no chão; Remo ficou de pé no banco; e Pedro ficou assustado devido a reação deles, e logo se levantou para imitar os amigos.
Demorou alguns minutos, em total silêncio e a barriga de Lílian estava borbulhando cada vez mais forte.
– Ah! Que fome, será que isso não vai chegar ao fim nunca? – perguntou Marlene.
– Shhhh! – exclamaram Lílian, Tiago, Sirius e Remo juntos.
– GRIFINÓRIA! – anunciou o Chapéu Seletor.
Lílian apressou-se a subir em cima do banco imitando Remo. Sirius, Tiago e Pedro fizeram o mesmo. Então os cinco começaram a assoviar e bater palmas, diferente dos outros que apenas aplaudiram desanimadamente, Tiago pegou seus talheres e começou a bater um no outro.
Quando Harry Potter percebeu isso, ele deu um sorriso de orelha à orelha, mostrando um sorriso igual do Tiago. E então foi em direção à eles.
– Meus parabéns! A Grifinória é a melhor casa de Hogwarts! – disse Tiago enquanto sentava novamente no banco, Lílian e Pedro fizeram o mesmo.
Harry começou a dar das gargalhadas.
– Sente aqui, Harry! – disse Lílian apontando o lugar vago entre ela e Marlene. Harry sentou.
– Ótimo! Ótimo! – disse Dumbledore no meio da risada – Tenho certeza que Harry está adorando isso.
Harry olhava de Lílian para Tiago, de Tiago para Sirius, de Sirius para Remo; então iniciava novamente o ciclo.
Lílian então observou a seleção de Hermione Granger, mas os únicos que pareciam continuar com a tensão era Sirius e Remo.
– O que deu em vocês? – perguntou Marlene.
– Eu... eu não sei! – exclamou Lílian.
– Deve ser aquele Uísque de Fogo que eu, Sirius, Remo e Pedro tomamos hoje cedo. – anunciou Pedro.
– GRIFINÓRIA! – exclamou o Chapéu Seletor.
Hermione foi aos tropeços em direção ao Harry e sentou-se entre ele e Marlene. Hermione começou a encarar Sirius com os olhos cheios de lágrimas.
– Está tão admirada comigo ao ponto de chorar? – perguntou um Sirius surpreso.
Lílian revirou os olhos.
– Não! – Hermione falou entre gargalhadas – Não, não, claro que não.
Sirius pareceu não acreditar e demonstrava-se satisfeito.
Todos começaram a prestar atenção em o menino ruivo, que Minerva afirmou ser chamado de Ronald Weasley, ser selecionado.
– GRIFINÓRIA! – exclamou o Chapéu Seletor.
Todos aplaudiram animadamente. Então Remo e Sirius sentaram-se no banco, formalmente.
– Nossa! Que tensão não é? – perguntou Remo.
– Nem me diga! – exclamou um Pedro fingindo-se animado.
Ronald sentou-se entre Harry e Hermione. E começou a olhar, impressionado, para todos.
– Nossa! Sirius você está demais! – exclamou Ronald.
– Como... como você sabe o meu nome? – perguntou Sirius. Ronald e Harry fizeram uma careta.
– É que ele... ah... é bom em oclumência. – informou Hermione.
– Ah, é claro. – disse um Sirius desconfiado.
Hermione sorriu amarelado.
E de repente a mesa encheu-se de beber e comer.
Lílian olhou para o prato de Ronald e Pedro, estavam praticamente iguais e ela deu uma risada que ninguém percebeu. Exceto Hermione que acompanhou ela.
– Então, vocês são da Grã-Bretanha? – perguntou Sirius.
– Sim – exclamaram todos juntos.
– Meus pais que davam aula para a gente, nós somos vizinhos, mas a mãe de Harry deu a ideia para os nossos pais para nos botar, aqui, em Hogwarts. Pois o mundo lá fora está mais perigoso do que aqui dentro, sabe, Você-sabe-quem está cada dia mais poderoso. – informou Hermione.
– Eu concordo com a sua mãe, Harry! – informou Lílian.
– É! Com certeza concorda. – disse Harry com um sorriso brincando em seus lábios.
Depois de um longo tempo a comida desapareceu.
– É, vamos para a aula então! – disse uma Marlene desanimada – E eu achando que iríamos continuar a ter aulas apenas de manhã.
– Até parece que nunca estudou em Hogwarts, é claro que um dia os professores iriam sair de férias.
– Como assim? Vocês tem aulas apenas de manhã nos primeiros dias? – começou Ronald – Que maneiro, no meu tempo não era assim!
– Como assim no seu tempo? – perguntou Remo.
– É que... ah... não é isso... – tentou Ronald.
Harry deu uma risada nervosa.
– Ele quis dizer que meus pais davam aula para nós praticamente 24h por dia, ele só não soube se expressar bem. – disse Hermione.
– Ah... é claro. – disse um Remo desconfiado. Lílian também ficou com um pé atrás.
De repente Lílian ouviu uma risada fiasquenta, então olhou para Pedro, e acertou pois era ele que estava rindo; pois Tiago estava azarando alguém, Lílian não descobriu quem era e nem que azaração era, pois Sirius logo percebeu que Evans estava tentando descobrir então cutucou Tiago, e logo ele parou e, fingiu que nada aconteceu.
– Harry! – exclamou Lílian virando a cabeça para o rapaz, mas se assustou pois o menino estava encarando ela, e pelo que ela percebeu, já fazia minutos.
– Harry... – continuou Lílian se recuperando do susto, enquanto Harry ria – Vamos para a Sala de Poções.
– Vamos, Lílian! – disse Harry falando mais para si mesmo do que para a garota.
– Ronald e Hermione, vamos! – exclamou Lílian.
– Me chame de Rony, se quiser! – exclamou Ronald.
– Claro, e me chame de Lily, se quiser, Rony! – disse Lílian com um sorriso nos lábios.
– Obrigada por me esperar! – exclamou Dorcas.
– AH! Eu não preciso convidar você, é só vir!
Dorcas foi em direção à eles, carrancuda.
– Então... Ronald... você é bom em poções? – começou Dorcas tentando puxar assunto.
– Sou um desastre, mas a Hermione – disse Rony apontando para a menina – É excelente!
– Então vamos ver, nessa aula, se você tem razão. – disse Dorcas, e Hermione deu um sorriso confiante.
De repente Lílian tropeçou no ar e caiu de cara no chão.
– Lily! Você está bem? – perguntou um Harry assustado.
– Ah! É claro, isso... isso já virou rotina. – exclamou uma Lílian envergonhada.
Todos começaram a rir.
– Segure a minha mão! – disse Rony parando de rir.
– Obrigada, Rony. – exclamou uma Lílian vermelha de vergonha, e com o nariz e a boca sangrando.
– Não me diga que você quebrou o nariz de novo! – exclamou Dorcas no meio da gargalhada.
– Não, se ele estivesse quebrado estaria doendo mais.
– Tergeo! – Ordenou Harry e logo a varinha do rapaz sugou todo o sangue da garota.
– Muito obrigada!
A porta da masmorra se abriu e a pança de Slughorn o precedeu no corredor. Quando entraram na sala, seus enormes bigodes de leão-marinho se curvaram nos cantos da boca sorridente e ele cumprimentou Harry, Rony e Hermione com particular entusiasmo.
A masmorra estava, como nunca antes, impregnada de vapores e odores estranhos. Lílian aspirou, interessada, ao passar por um grande caldeirão borbulhante. Os quatro alunos da Sonserina ocuparam juntos uma das mesas, o mesmo tendo feito os da Corvinal e alguns da Grifinória. Sobraram, assim, Lílian, Dorcas, Harry, Rony e Hermione para dividir a quarta mesa. Escolheram a mais próxima a o caldeirão dourado que exalava um dos aromas mais fascinantes que Lílian já sentira na vida: lembrava ao mesmo tempo torta de caramelo, terra molhada e algo mentolado que ela pensava ter sentido na Sala Comunal da Grifinória. Viu que respirava muito lenta e profundamente e que a fumaça da poção a satisfazia como uma bebida. Ela foi arrebatada por um grande contentamento e sorriu para Dorcas à sua frente, e a amiga retribuiu indolentemente o sorriso.
– Ora muito bem, ora muito bem, ora muito bem – começou Slughorn cuja silhueta maciça parecia tremeluzir em meio ao vapor.
– Apanhem as balanças e os kits de poções e não esqueçam o manual de Estudos avançados no preparo de poções.
Depois de todos já estando organizados o Slughorn retomou, enchendo o peito, já bastante volumoso, o que por um triz não fez os botões do seu colete saltarem. – Preparei essa poção para vocês verem, apenas pelo interesse que encerram, entende? É o tipo de coisa que deverão ser capazes de fazer ao fim dos N.I.E.M.s. Já devem ter ouvido falar dela, ainda que não saibam prepará-la. Alguém pode me dizer qual é esta aqui?
As mãos bem treinadas de Lílian subiram, junto com as da Hermione.
– Com certeza você sabe, Srta. Evans – disse com um sorriso no rosto. A garota deu um sorriso de orelha à orelha – Mas e você Srta? – Slughorn apontou para Hermione.
– É Amortentia!
– De fato. Mas presumo que você saiba que efeito produz, não?
– É a poção de amor mais poderosa do mundo! – disse a garota.
– Certo! E você a reconheceu, presumo, pelo brilho perolado?
– E o vapor subindo em espirais características – respondeu Hermione animada –, e dizem que tem um cheiro diferente para cada um de nós de acordo com o que nos atrai, e eu estou sentindo cheiro de grama recém-cortada, e pergaminho e...
Mas ela corou ligeiramente e não completou a frase.
– Posso saber o seu nome, minha cara? – perguntou Slughorn, não dando atenção ao constrangimento de Hermione.
– Hermione Granger, senhor.
– Granger? Granger? Será que você é parenta de Hector Dagworth-Granger, que fundou a Mui Extraordinária Sociedade dos Preparadores de poções?
– Não, creio que não, senhor. Nasci trouxa, sabe.
Lílian viu Avery, um rapaz da Sonserina, se inclinar para perto de Severo Snape e cochichar alguma coisa, então Snape lançou um olhar carrancudo para Avery, e imediatamente Avery encolheu-se.
– Ora muito bem, vinte pontos muito merecidos para a Grifinória, Srta. Granger! – exclamou Slughorn cordialmente – A Armotencia na realidade não gera amor, é claro. É impossível produzir ou imitar o amor. Não, a poção apenas causa uma forte paixonite ou obsessão. Provavelmente é uma das poções mais perigosas do mundo. Ah, sim – confirmou solenemente com a cabeça para Snape e Avery, que riam descrentes – Quando vocês tiverem visto tanto da vida quanto eu, não subestimarão o poder do amor obsessivo...
“E agora, está na hora de começarmos a trabalhar.”

Lílian estava na Sala Comunal da Grifinória, a sala estava cheia e ela estava em um canto com Harry Potter. Ambos estavam em um sofá; Harry estava sentado e Lílian deitada, com a cabeça em cima do colo de Harry; e o rapaz estava mexendo no cabelo da garota.
–... Quero dizer, Remo é um grande amigo meu mas ele vive junto com o Tiago e Sirius, e não gosto de ficar perto daqueles tiranos, então não falo muito com ele. – disse Lílian.
– E o que você acha do Pedro?
– Ele é legal... eu acho, nunca falei muito com ele, ele só se abre com o Remo, Potter e Black.
– Eu não gostei desse Pedro, ele não me passa nem um pingo de confiança! – disse Harry quase gritando.
Lílian observou o Pedro do outro lado da sala, e começou a rir.
– É, pensando bem, ele também não me passa. – Lílian pode ver o sorriso de Harry.
– E o Tiago? De 0 a 10, quanto você odeia ele?
Lílian voltou a rir.
– Acho que 11. – e logo Lílian lembrou de alguma coisa e ligeiramente se sentou – Eu esqueci de contar algo para você.
– Então... conta. – disse Harry assustado.
– Você já ouviu falar da poção do azar?
– Eu sei que quem bebe fica com azar.
Lílian riu enquanto revirava os olhos.
– É o seguinte...
Harry ficou com ar de riso até o final da história.
– Ei! Por que diabos você está rindo?
– É que é inacreditável o que ele faz pra te conquistar. – anunciou Harry tentando conter o riso.
– É, também é inacreditavelmente o quanto ele é insuportável! – disse Lílian enquanto batia qualquer parte do corpo do Harry que ela via pela frente.
Harry começou a rir.
– Pare, de, rir! – cada palavra Lílian batia em algum lugar do corpo do rapaz.
– Des... desculpa. – disse Harry se recuperando da risada.
– TÁ! – e Lílian deitou-se novamente.
– Eu estou querendo entrar para o time da Grifinória, o Tiago que é o capitão, não?
– É! – informou Lílian enquanto revirava os olhos.
– TIAGO! – berrou Harry.
– Não faz isso, Harry!
– TIAGO POTTER!
Tiago olhou para ele, e avistou Lílian e logo bagunçou o cabelo.
Lílian apressou-se a se sentar.
– Pois não? – perguntou Tiago, Evans sentiu a repentina presença do aroma mentolado que reconhecera na masmorra de Slughorn.
Harry se levantou.
– Eu quero entrar para o time de quadribol da Grifinória, quando vai ser os testes?
– Nesse final de semana – disse Tiago com um sorriso no rosto – Você vai fazer o teste para qual posição?
– Apanhador! – avisou Harry, estufando o peito.
– Tenho certeza que você vai se sair bem! – disse Tiago enquanto bagunçava o cabelo de Harry com as duas mãos.
– Pare, pare com isso! – reclamou Harry, enquanto tentava se defender.
Lílian começou a rir e então começou a ajudar Tiago a bagunçar os cabelos do rapaz.
– PARE! – exclamou o menino agora já rindo.
Tiago e Lílian finalmente pararam, os três ainda rindo. Os dois Potter inspiraram profundamente e limparam as lágrimas do seus próprios rostos, que caíram devido as gargalhadas.
– Agora você parece que caiu de uma vassoura, igual ao Tiago. – exclamou Lílian ainda rindo.
– Agora sou Tiago?
– Não... ah... claro que não, é que vocês dois são Potter então iria ser difícil de saber de quem eu estava falando.
– Não iria não! – exclamou Tiago.
Harry se sentou novamente na poltrona e começou a observar atentamente os dois, com um sorriso brincando nos lábios.
– Claro que iria, não concorda Harry?
Harry levantou as mãos em sinal de rendimento. Lílian bufou.
– Olha, POTTER! Não sei o porque estou falando com você, sai já da minha frente!
– Ou?
– Ou... ou... AH! Faça o que você quiser, seu tirano, mas saiba que eu nunca vou gostar da sua presença, não adianta nem me amaldiçoar...
– Não preciso te amaldiçoar para fazer você gostar de mim, Ruivinha!
– Oho! É claro que eu acredito Tiago.
– Eu nunca iria te amaldiçoar, Lily, seria como desonrar a minha capacidade de conquistar as garotas. – Tiago deu uma piscadela para a menina, e a mesma revirou os olhos. E logo ele foi em direção ao Remo, Pedro, Sirius, Dorcas, Marlene e Maria.
Lílian virou-se para Harry e o menino estava com um sorriso de orelha à orelha.
– Não estou entendendo o motivo da graça! – exclamou uma Lílian irritada enquanto sentava-se ao lado de Harry.
– Com certeza não. – disse Harry ainda sorrindo, e deitando-se no colo de Lílian, a mesma começou a mexer no cabelo do outro.
A menina olhou para o outro lado da sala, então seus olhos encontraram os do Tiago, era realmente impressionante o quanto ela gostava do olhar dele mas odiava todo o resto. Quando o menino bagunçou o cabelo, ela sorriu, ela não notou que tinha sorrido, mas ele notou.
– Ei! O meu cabelo! – exclamou Harry.
– Concordo, é realmente parecido.
– Não era disso que eu estava falando, é que você parou de mexer no meu cabelo!
– Ãh? Ah... é claro, desculpe! – então ela voltou a mexer no cabelo do rapaz, e arriscou um olhar discreto para Tiago e ele continuava a observar ela, dessa vez com um sorriso no rosto.
– Harry! Vem cá! – chamou Hermione que estava acompanhada de Rony.
– Por quê? – perguntou Harry enquanto estava se sentando.
– Achamos que Hermione descobriu onde está o medalhão. – informou Rony.
– Do que vocês estão falando? – perguntou Lílian.
– Não... não é nada, Lily, é que Harry quer encontrar um medalhão, herança de família, e achamos que Hermione descobriu o lugar.
– Ah bem. – disse Lilian.
– Desculpe Lílian mas eu realmente vou ter que conversar com eles, sabe, tem haver com a minha família, e a minha família realmente é incrível. – Harry disse a última frase sorrindo.
– Tudo bem Harry! – e Lílian beijou a bochecha do menino e foi em direção ao dormitório feminino.
– BOA NOITE PESSOAL! – desejou Lílian sem esperar a resposta de ninguém.
– BOA NOITE MEU LÍRIO! – gritou Tiago.
Lílian sorriu por dentro e subiu as escadas.
Depois de ter tomado banho e ter botado sua camisola de sapinhos. A menina atirou-se na cama.
Aquele afeto que Lílian sentia por Harry não era comum, ela se apegou muito ao rapaz em apenas um dia, Lilian começou a pensar nele e finalmente adormeceu, com um sorriso nos lábios.


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Notas finais do capítulo

É a minha primeira fanfiction e espero que tenham gostado. Peço que recomendem ela, já que essa é a minha única rede-social e quase nunca falo com alguém. Estou disposta a receber qualquer crítica ou algo do tipo. Obrigada e tchau!



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