The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 59
Elsa Gryffindor


Notas iniciais do capítulo

Alguém pode me dizer por que eu não estou conseguindo enviar uma mensagem privada? Eu aperto no botão, mas nada acontece.
Enfim, espero que gostem do capítulo e boa leitura!
PS.: VOU FAZER UM ANÚNCIO! Essa Fic, 'The New Hogwarts - The Beginning of New Legends' é parte de uma coleção que eu pretendo escrever, chamada 'The New Stories'. Fazem parte da Coleção: 'The New Hogwarts - The Beginning of New Legends' (Harry Potter), 'The New Halfblood Camp - New Heroes are Coming' (Percy Jackson e os Olimpianos), 'The New Storybrooke - The Fairytales are Back' (Once Upon A Time) e The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas' (Piratas do Caribe). Todas estas podem vir a ter continuações. Vocês podem me mandar sugestões de outros universos e se eu gostar e souber escrever sobre ele, eu farei uma Fic com esse Universo Alternativo futuramente. Enfim, espero que tenham gostado da notícia. Só para lembrar, todas as Fics são com esses dez.



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Arendelle

Já com alguns dias de férias, Elsa estava sozinha em seu quarto, deitada em sua cama, pensativa. Ela olha para a mão, a qual estava calçada com uma luva azul-clara, e relutantemente retira a luva.

Ela olha em volta, receosa, mas para sua surpresa e alívio, nada congela. Com um suspiro aliviado, Elsa deixa a mão cair no colchão. Milhares de pensamentos passam por sua cabeça. Seu poder, que estava crescendo dentro de si, seus inimigos, que ela nem mesmo sabia quem eram e o medo de machucar aqueles que amava, o que incluía suas irmãs, seu namorado e seus amigos.

Tão perdida estava em seus pensamentos, ela só percebeu o que estava acontecendo quando viu metade do quarto congelado. Elsa gritou e colocou a luva de volta, arrependendo-se por tê-la tirado.

Em menos de um minuto, ela ouve batidas na porta, porém apenas fica parada em seu lugar, respirando rapidamente e assustada.

– Elsa, abra a porta. – Ouviu a voz de Elena vinda do lado de fora.

Mesmo sabendo que a irmã iria lhe entender, a loira sequer se mexeu. Passou os olhos pelo gelo que estava pelo quarto, dando-se conta da dura realidade: Que por mais que se esforçasse, jamais poderia se controlar.

– Elsa Gryffindor, abra essa porta agora! – Ouviu Elena gritar do lado de fora.

A loira levantou-se lentamente da cama e foi andando a passos curtos até a porta. Ao chegar lá, a abriu e encontrou a gêmea mais velha a olhando com preocupação.

Elena entrou no quarto e fechou a porta atrás de si, trancando-a.

– Abaffiato. – Lançou o feitiço e se aproximou da loira.

Elsa se afastou dela e foi até o canto do quarto, encolhendo-se lá.

– Eu estou com medo. – A loira declarou, evitando olhar para a morena, que a fitava com preocupação. – Estão ficando mais fortes. – Olhou para as mãos.

Elena soube exatamente do que se tratava e tentou se aproximar da loira, que pareceu se encolher ainda mais.

– Não se aproxime. – Elsa pediu. – Por favor. Eu não quero te machucar.

Elena suspirou e se aproximou, mesmo que a irmã lhe pedisse o contrário. Chegando perto o suficiente, a morena abraçou a loira, que apenas permaneceu parada, como se esperando que algo acontecesse.

– Você não pode me machucar. Mesmo se você quisesse. – Elena sorriu sem humor. – Vai ficar tudo bem, Elsa.

Elsa balançou a cabeça em negação. Ela queria acreditar nas palavras da irmã, mas parecia que ultimamente, tudo estava contra ela.

– Elsa, ficar transtornada só piora as coisas. – Elena explicou, ainda não soltando a loira. – Acalme-se.

– Como você consegue? – Elsa perguntou, ainda olhando para o chão.

– Como assim? – Elena se afastou o suficiente para olhar a loira nos olhos, mesmo que ela desviasse o olhar.

– Se controlar. – Elsa respondeu, finalmente levantando o olhar e fitando os olhos azuis que eram tão iguais aos seus. – Como você consegue?

– Eu apenas evito pensar tanto nisso. – Elena deu de ombros, sustentando o olhar da loira. – Não tem tanta importância para mim. Na verdade, nunca teve. E quando penso, eu gosto de imaginar que tudo vai ficar bem. Que eu não vou perder o controle.

– Não tem medo de machucar alguém? De destruir tudo? – A loira desviou o olhar da morena.

– Elsa, no momento em que eu deixar de acreditar que as coisas vão ser melhores, será quando eu vou saber que elas não vão. – Elena sorriu de forma encorajadora. – Você também não tem que ter medo. Eu estou aqui e eu sempre estarei aqui com você. Eu só peço que confie em mim.

Elsa assentiu e abraçou a gêmea com força, e a morena imediatamente retribuiu. A loira enterrou o rosto no ombro da irmã e deixou as lágrimas fluírem livremente por seu rosto.

– O que eu vou fazer? – Perguntou com a voz embargada devido ao choro.

Elena olhou em volta e percebeu que as paredes, a cama e todos os objetos presentes no quarto estavam cobertos com uma grossa camada de gelo.

– O que você quer fazer? – A morena fechou os olhos e suspirou.

Elsa sorriu fracamente com a resposta da irmã e se afastou dela. As duas sentaram-se no chão e se encostaram à parede atrás de si. A loira logo contou para Elena o que estava pensando em fazer para contornar a situação.

– Você tem certeza disso? – Elena arqueou uma sobrancelha quando Elsa terminou de falar. – Acha que isso é o certo?

– É o melhor a se fazer. – A loira respondeu, olhando para o chão. – Você não precisa ficar do meu lado nisso. Eu só queria que você soubesse.

– É claro que eu vou ficar do seu lado. – Elena levantou o rosto da irmã, fazendo-a olhá-la. – Sempre.

– Você é a melhor pessoa do mundo. – Elsa sorriu tristonhamente. – Sabia disso?

– Eu me esforço. – A morena bagunçou os cabelos loiros de Elsa, que até riu um pouco. – Mas é por sua causa.

– Por quê? – A loira questionou. – Por que sempre por mim? Por que você faz tudo isso por mim?

– Porque eu quero que você seja feliz. – A morena sorriu fracamente. – Custe o que custar.

– Será que eu valho todo esse esforço? – Elsa desviou o olhar.

– É claro que sim. – Elena respondeu e a loira a olhou novamente com curiosidade. – Você é família. Para mim, família vale tudo e muito mais.

– Obrigada. – Elsa disse, deitando-se no chão e colocando a cabeça no colo da irmã. – Por tudo.

– Você não tem que me agradecer. No final das contas, eu não fiz nada. – Elena deu de ombros. – Você fez. Você é uma pessoa maravilhosa com a qual coisas ruins aconteceram. Mas você passou por todos os obstáculos. E fez isso sozinha.

– Sei... – Elsa suspirou.

– Acredite em mim se quiser. – Elena ficou brincando com uma mecha rebelde no cabelo loiro de Elsa. – Mas é a verdade. Você só precisa acreditar e vê-la.

– Só porque acredita em alguma coisa não quer dizer que seja verdade. – Elsa respondeu.

– É assim que se torna verdade. – Elena disse e Elsa se levantou, fitando-a. – Isso é uma coisa que eu sei muito bem. – A morena se levantou e caminhou calmamente até a porta, mas parou e olhou para a loira pelo canto do olho antes de abri-la. – Você me perguntou como eu consigo me controlar. Eu apenas acredito que eu consigo.

Disse isso, destrancou a porta e saiu do quarto, fechando a porta novamente quando estava do lado de fora.

Elsa ficou parada em seu lugar, fitando a porta, pensativa. Mesmo tudo o que havia ouvido ali não foi suficiente para que desistisse de fazer o que havia combinado com Elena.

Com uma lágrima solitária se formando, ela se levantou do chão e foi andando até a porta. Ao chegar lá, colocou a mão sobre a chave e deixou a lágrima escorrer por seu rosto até que caísse no chão. Assim, com um movimento da mão, ela trancou a porta, um gesto que já havia feito muitas vezes em sua vida e que agora voltara a repetir.

– Acho que velhos hábitos custam mesmo a morrer. – Ela sorriu de maneira infeliz e então se deitou novamente em sua cama, deixando todas as lembranças de quando passara três anos trancada naquele quarto com Elena invadirem sua mente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Bom? Ruim?
Ao menos merece comentários?



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