The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 16
Confiança


Notas iniciais do capítulo

Cinquenta e um comentários?! Se eu não postar amanhã, podem me dar como morta por causa de um ataque cardíaco!
Aqui está o capítulo e espero que gostem.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489913/chapter/16

Sem ter dormido depois do sonho que tivera, Anna levantou-se mais cedo que as amigas com as quais dividia o quarto e foi se arrumar.

Quando as outras quatro começaram a despertar, a ruiva já estava arrumada. Elena e Elsa olharam surpresas para a irmã mais nova.

– Acordou cedo, Anna? – Elsa perguntou, arqueando uma sobrancelha.

– Sim. – A ruiva mentiu.

Logo, Anna saiu do dormitório feminino da Grifinória e foi até o Grande Salão. Alguns poucos alunos já tomavam café da manhã, inclusive uma garota de cabelos brancos que estava sentada à mesa da Lufa-Lufa. Anna foi até Mirana e sentou-se ao lado dela.

– Bom dia. – Mirana cumprimentou.

– Bom dia. – Anna respondeu, embora seus pensamentos estivessem bem distantes daquela mesa.

Mirana percebeu a ruiva distraída ao seu lado e permaneceu calada. Com o tempo os amigos foram chegando. A primeira foi Alice, que se sentou perto de Mirana. Depois Merida, Rapunzel e Soluço que se sentaram perto de Anna. Logo depois Jack e Jacky, sentando-se de frente para Soluço e Rapunzel. Só então Elsa e Elena chegaram, mas antes que pudessem sentar, Anna se levantou.

– Posso conversar com vocês? – A ruiva pediu.

As gêmeas Gryffindor se entreolharam com desconfiança, mas assentiram. Anna foi andando para fora do Grande Salão com Elsa e Elena seguindo-a. A ruiva só parou de andar quando estavam no Corredor do Quarto Andar, onde não havia ninguém.

– Algum problema, Anna? – Elsa perguntou preocupada com o motivo de a mais nova tê-las trazido ali.

– Posso fazer uma pergunta? – Anna pediu.

Elena teve um impulso de responder que ela já havia feito, mas permaneceu calada e assentiu com a cabeça.

– Vocês mentiriam para mim? – Anna questionou.

Elsa e Elena se entreolharam. A troca de olhares durou apenas um segundo, sendo assim Anna não percebeu.

– É claro que não. – Elena sorriu.

– Algum motivo para ter perguntado isso? – Elsa perguntou.

Anna até pensou em contá-las a respeito do sonho que tivera na noite anterior, mas mudou de ideia e ficou calada. A ruiva apenas balançou a cabeça em negação e se decidiu por confiar nas irmãs mais velhas.

Elsa e Elena continuavam desconfiadas da atitude estranha da ruiva, mas não disseram nada. Anna começou a andar em direção ao Grande Salão, mas parou abruptamente ao notar que as outras duas haviam permanecido paradas.

– Vocês vêm? – A ruiva questionou.

– Pode ir à frente. – Elena respondeu. – Nós não vamos demorar.

Anna assentiu e voltou ao Grande Salão, deixando as duas no corredor vazio.

– Por que acha que ela perguntou isso? – Elena perguntou sussurrando assim que ela e Elsa perderam a ruiva de vista.

– Não sei. – Elsa balançou a cabeça.

– Você acha que ela pode ter lembrado...? – Elena começou, mas foi interrompida pela loira.

– É claro que não. – Elsa falou. – Papai lançou um Obliviate. A menos que ele queira, ela não irá se lembrar de nada.

– Elsa, eu não gosto de mentir para ela. – Elena abaixou a cabeça.

– Eu também não, Elena. – Elsa suspirou pesadamente. – Mas você ouviu o que o troll disse naquela noite. É melhor que ela não saiba de nada.

– Mas, Elsa... – Elena começou, mas parou e respirou fundo antes de continuar. – Não é melhor que contemos a ela? É melhor que ela escute de mim ou de você do que de outra pessoa.

– Ninguém sabe disso. – Elsa balançou a cabeça. – E ninguém nunca vai saber.

– É assim que você quer passar o resto da sua vida? – Elena semicerrou os olhos. – Se escondendo?

– Não tem nada a ver com isso. – Elsa respondeu.

– Não tem? – Elena questionou sarcasticamente.

– Elena, você se lembra do que o papai disse? – Elsa falou. – Não podem vir. - Elsa começou a recitar quase numa canção. – Não podem ver. Sempre boas meninas devem ser. Encobrir. Não sentir. Nunca saberão.

– Mas agora vão. – Elena falou antes de se retirar do lugar, deixando Elsa sozinha e pensativa.

Elsa passou algum tempo ali. Milhares de pensamentos vinham incessantemente a sua cabeça. Fazer como Elena disse e contar a verdade para Anna? Ou obedecer a seu pai e permanecer escondida?

Ainda com um conflito interno, Elsa voltou ao Grande Salão, onde quase todos a esperavam. Quase. Elena não estava ali.

– O que foi que eu fiz? – Elsa murmurou inaudivelmente antes de sentar-se entre Jack e Anna.

– Seu plano falhou. – O de capa preta declarou furioso.

– A culpa não é minha. – O de capa esverdeada se defendeu. – Aquela ruiva confia demais nas irmãs.

– Tolinha. – O de capa avermelhada juntou-se a discussão. – Confiar é um erro.

– Confiança é a base de um grupo. – O de capa arroxeada se intrometeu. – Se não confiarmos uns nos outros, todos nós vamos... – Foi interrompido pelo de capa avermelhada.

– Cair? – Perguntou sarcasticamente. – Eu penso o contrário. Mas tudo isso pelo menos me serviu para algo.

– Para que? – O de capa azulada perguntou.

– Me fez lembrar algo importante: Que eu não confio em vocês. Em nenhum de vocês. – O de capa avermelhada declarou.

– Pretende vencer aqueles dez sozinha? – O de capa alaranjada questionou. – Não vai conseguir. Eles estão unidos. Diferentemente de nós.

– Do que está falando? – O de capa rosada juntou-se a conversa.

– Não estamos trabalhando juntos. – O de capa alaranjada declarou. – O que estamos fazendo é sugerir um plano e realizá-lo sem a ajuda de ninguém. Isso não é uma união. Nem sei que nome dar para essa relação que temos, mas se não a mudarmos, todos iremos ser derrotados.

– Eu não ligo para o que vocês pensam. – O de capa preta falou. – Não sou amigo de vocês. Não sou parceiro de vocês. Estamos todos unidos em um objetivo comum e isso me basta.

Os outros nove ali presentes se entreolharam e mantiveram-se calados. O silêncio perdurou alguns minutos, até que o de capa arroxeada se levantasse de sua cadeira.

– Então? Qual é o nosso próximo passo? – Perguntou.

– Achei que você tinha dito que tinha um plano. – O de capa acinzentada respondeu.

– Eu avisei que esse plano seria um pouco mais difícil de concretizar. – O de capa arroxeada falou. – Não posso fazer nada com as gêmeas Gryffindor ainda estando no Primeiro Ano.

– Então esperaremos. – O de capa preta declarou.

– O que?! – Os outros nove ali presentes exclamaram.

– Não temos nenhum curso de ação traçado. – O de capa preta explicou. – Até agora, ele – Apontou para o de capa arroxeada. – Foi o único a nos sugerir um plano. Como não temos outra opção, o seguiremos e esperaremos.

Relutantemente os outros concordaram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Comentem, Favoritem, Recomendem. Façam qualquer coisa, mas me digam se gostaram!