The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 116
A Batalha Continua


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e boa leitura!
PS.: Alguém por aqui acompanha 'The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas'? Ou 'The New Storybrooke - The Fairytales are Back'?



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Jack havia encontrado Andersen e Kristoff, então se uniu com eles no intuito de derrotar o máximo de inimigos possível. Os três se provaram um grande time, abatendo qualquer um que lhes oferecesse ameaça.

Haviam acabado de derrotar Antonio Dolohov quando Nod chegou correndo desesperado até eles.

– Acho melhor vocês irem para o castelo. – O recém-chegado advertiu, aparentando o mais puro desespero.

– Não estamos tão mal assim. – Jack respondeu, embora aquilo não fosse bem verdade. O albino estava com os cabelos brancos completamente imundos e vermelhos. As roupas que pegara na torre de Rapunzel estavam rasgadas e sujas de terra e sangue. O rosto trazia um hematoma grotesco e inchado na bochecha esquerda e um corte sangrento tinha lugar na parte direita de sua testa, manchando seu rosto de escarlate.

– Não falo por vocês. – Nod explicou com a mesma preocupação de antes. – As namoradas de vocês não estão nada bem. Se eu fosse... – Começou, mas nem precisou terminar, uma vez que os três já haviam partido a toda velocidade para o castelo de Hogwarts.

Tão desesperados quanto Nod aparentara estar ao ir avisá-los, os três irromperam pelas portas, passando pelas centenas de feridos que estavam no chão ou em macas, correndo até onde imediatamente foi possível ver o motivo de sua preocupação.

Elsa estava deitada em uma maca. Seu rosto trazia cortes e hematomas, bem como os braços e as pernas expostas, sendo que uma delas estava completamente esfolada e em uma posição que definitivamente não deveria. Diferentemente das outras duas, ela estava bem desperta apesar de trazer em seu rosto uma careta de dor.

Elena estava deitada na maca ao lado. Metade de seu rosto estava irreconhecível por causa do sangue que o manchava e que escorria do longo e profundo corte na testa e um de seus olhos encontrava-se em um forte tom de roxo. Os braços traziam cortes em cada centímetro da pele e as mãos cobertas de cicatrizes não mais eram ocultas pelas luvas vermelho-escarlate, que estavam em farrapos, bem como suas roupas.

Anna parecia ser a em pior estado ali. Sua testa e sua bochecha esquerda estavam em um tom forte de roxo, além de estarem inchadas. A perna, bem como a de Elsa, não estava em uma posição que deveria ser possível de se alcançar. As roupas estavam esfarrapadas e sujas de sangue e terra. Quase não se era possível ver a ruiva sob a gigantesca quantidade de sangue que a cobria. Sangue este que, para alívio de todos, não era inteiramente dela.

Jack correu até Elsa, Andersen até Elena e Kristoff até Anna.

– Como vão as coisas lá fora? – Elsa perguntou ao albino desesperado assim que ele chegou perto o suficiente para ouvir o tom de voz mais alto que ela conseguia proferir.

– De mal a pior. – Jack respondeu, passando a mão pelos cabelos não mais tão brancos assim, nervoso. – E você?

– Perna esfolada. Só isso. – A loira forçou um sorriso que se misturou à careta de dor que fazia. – Úrsula jogou um tentáculo em mim. – Riu fracamente.

– Tentáculo? – Jack arqueou uma sobrancelha, confuso.

– Eu explico depois. – A loira se forçou a se sentar na maca, obtendo também a ajuda do albino. – O importante é que Anna conseguiu. – Disse, olhando para a ruiva com orgulho misturado a uma preocupação absurda. – Ela cumpriu a profecia. Úrsula está em pedacinhos pelos Campos de Hogwarts e pelo Lago Negro.

– E quanto a você? – O albino perguntou em um tom preocupado. – Como pretende lutar com o Black se nem consegue se levantar?

– A enfermeira disse que pode dar um jeito. – Elsa riu de leve, apesar de ainda aparentar bastante dor. – Não posso abusar, mas também não vou ser impedida de me levantar e andar por aí.

Jack assentiu e abraçou a loira, aliviado por ela, pelo menos, estar inteira.

– Podem parar por aí, vocês dois. – A voz de Elena se fez ouvir pelo lugar e os dois olharam para ela, que estava apoiada em Andersen para ficar sentada.

– Oi. – Elsa cumprimentou feliz por a morena ter finalmente acordado. – Como está?

– Bati a cabeça em uma árvore. – Elena esfregou o lugar onde batera a cabeça, fazendo uma careta dolorida em seguida. – E devo dizer que não recomendo.

– Vocês vão ficar bem? – Andersen alternou olhares entre uma e outra.

– Vamos sim. – Elena assegurou com um sorriso fraco, mas divertido. – Ninguém vai me impedir de tostar o Black até a morte. – Virou-se para Andersen. – E as coisas lá fora?

– A Batalha continua. – O rapaz abaixou a cabeça com desanimo.

Merida havia se separado de Mirana e Alice, que agora estavam sozinhas contra uma dúzia de bruxos inimigos. A Rainha Branca demonstrava extrema habilidade no que fazia, enquanto Alice, por vezes, contava com a sorte para não ser morta, embora também fosse muito boa em duelos.

– Quando isso vai acabar? – Alice já estava ficando agoniada com aquela batalha, lançando feitiços em quem quer que tentasse atacar ela ou Mirana.

– Paciência é uma virtude. – Mirana forçou um sorriso animado enquanto abatia um inimigo.

– Tenho certeza de que agora não é. – Alice respondeu, desviando de uma Maldição da Morte lançada contra ela.

– Você já lutou com um Jaguadarte e está reclamando de alguns bruxos? Protego Horribillis! – Mirana questionou, protegendo-se de uma Maldição da Morte logo em seguida.

– E você? Está querendo se matar? – Alice arqueou uma sobrancelha, estuporando um bruxo que tentara atacar Mirana pelas costas.

– Talvez. – Mirana riu de leve e derrotou o último do grupo de bruxos que as duas estavam combatendo. Virou-se para Alice, encontrando a loira com uma expressão séria no rosto. – Não, Alice, eu não estou tentando me matar. Apenas não vou fugir de uma batalha só porque posso morrer nela e sei que você também não vai, então pare de insistir para que eu saia daqui. – Cruzou os braços.

– Desde quando você é tão teimosa, Mirana? – Alice perguntou de forma inquisitiva, examinando a amiga, que estava completamente acabada e exausta, com os olhos.

A Rainha Branca apenas deu de ombros e logo ela e a loira correram de volta para a batalha.

Jacky continuava a voar em sua vassoura, mesmo que, graças a ela, não houvesse mais bruxos inimigos voando por ali.

Porém, um dos que estavam no chão, lançou-lhe um feitiço que a fez cair da vassoura. Uma série de altos estalos se fez ouvir e Jacky se segurou para não gritar.

– Possivelmente quebrei alguma coisa. – A Herdeira de Salazar Slytherin se auto avaliou, falando com uma voz rouca e fraca. – Tomara que não tenha sido a coluna.

Tentou se levantar, mas não conseguia se mexer sem que uma dor excruciante se espalhasse por seu corpo. Ainda havia muitos bruxos por ali e o que a derrubara da vassoura estava se aproximando. Desse modo, ela se preparou para enxergar o clarão de luz verde que a mataria, mas este não veio. Ou pelo menos, não para ela.

Merida encontrara Rapunzel pelos Campos de Hogwarts e as duas começaram a abater os adversários em dupla.

– Acha que vamos conseguir vencer? – A morena arqueou uma sobrancelha, olhando para a ruiva pelo canto do olho. – Estupefaça!

– Precisamos vencer. – Merida não podia afirmar a vitória, por mais que quisesse, então deu a resposta mais verdadeira. – Expelliarmus!

– MERIDA! RAPUNZEL! – Ambas ouviram a voz de Soluço e se viraram na direção do som em tempo de ver o castanho correndo até elas na companhia de uma mulher de cabelos castanhos, chifres negros e olhos verdes bastante claros e luminosos. – Vocês viram os outros?

– Não vi ninguém. – Rapunzel balançou a cabeça em negação.

– Mirana e Alice estão perto das Estufas e a Jacky estava voando na vassoura pelos Campos da última vez que a vi, mas não sei sobre o Jack, a Elsa, a Elena e a Anna. – Merida respondeu, embora ainda olhasse para a mulher que estava com Soluço. Decidiu-se por perguntar. – Quem é essa?

– Ora, vamos, senhorita Dunbrooch. – A mulher cruzou os braços e uma expressão de deboche se formou em seu rosto duro, porém belo. – Podemos até esquecer um professor que gostamos, mas nunca um professor que odiamos.

Foi então que a ruiva se tocou. Aqueles olhos verdes lhe eram familiares, apesar de que aqueles eram mais claros.

– Só pode ser brincadeira. Malévola? – A ruiva questionou incrédula.

– Eu não vou nem perguntar. – Rapunzel levantou os braços como quem se rende.

Assim, mais inimigos chegarem e eles começaram a duelar, dando o máximo de si para que a batalha tivesse um bom resultado.


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Notas finais do capítulo

Ficou bom?