As Soul at War - Second Season escrita por Just a girl


Capítulo 2
01X02 Change is Awesome




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A jovem morena adentrou ao ambiente completamente inóspito, a mulher de mais ou menos cinquenta anos a guiava pelo corredor. O cheiro do local era repulsivo uma mistura de cigarros, falta de limpeza e mofo, o asco era inevitável. Pelas paredes haviam grandes quadros de fotos, o moreno ali retratado parecia feliz, algumas com a pessoa pela qual Elena estava ali, a mulher ruiva pigarreou abrindo a porta, Elena deu uma leve abaixada em seu vestido negro tentando ficar mais confortável nele, ela passou pela ruiva e entrou na sala. De costas para ela, sentado em sua grande cadeira de couro estava Silas, ele se virou triunfante encarando a garota, ele disse com um leve sorriso assustador:

– Ora, ora, ora- disse ele- Se não é a ilustríssima senhora Salvatore!

Ela deu o seu melhor sorriso afinal ela estava ali para convence-lo a lhe informar sobre Lizzie:

–Silas... - Ele deu uma leve piscadela que deixou-a rubra.

Ele à avaliou da cabeça aos pés, devorando à mentalmente, uma breve pausa foi feita na região de suas perna, ela se sentiu constrangida mas não disse uma palavra, e ele disse:

– Então doçura, há que devo a honra?

Ela suspirou sentando na poltrona a frente dele, o vestido subiu alguns centímetros deixando as pernas de fora fazendo Silas as encarar sem pudor algum, ela disse:

– Acho que não é segredo o motivo de minha presença aqui! - ela observou a expressão agora seria de Silas- Tem novidades?

Ele soltou o peso sobre a cadeira num suspiro, parecia entediado com o assunto, ele disse:

– A vadia desapareceu, sumiu simplesmente, há alguns dias eu mandei um homem em busca de informações e nada, zero!

A morena bufou não acreditando na história, na realidade ela tinha certeza que era mentira mas não podia contraria-lo ou brigar com ele, pois nos últimos dois anos o único que a ajudou foi seu grande inimigo. Ele a encarava com superioridade, e ela respondeu derrotada porém não fraca:

– Tudo bem, eu acho, mas não vim aqui só por isso, vim propor um acordo novo!

#-#-#

James corria pela floresta, ele carregava uma arma preta que chegava a reluzir, os galhos agarravam em sua pele branca enquanto ele corria, ele pulava com habilidade os troncos e galhos atravessados no chão, ele conseguiu com força agarrar seus cabelos louros reluzentes, ele segurou com força fazendo ela arquear de dor mas foi pouco ela num rompante puxou novamente a cabeça deixando um maço de fios de ouro entre seus dedos.

Ela continuou correndo deixando James para trás desolado com tamanha força que a garota detinha, como era possível que uma garota com uma aparência frágil e delicada como aquela pudesse ter tamanha coragem e ao mesmo tempo covardia, ele jamais esperaria que uma moça linda como aquela pudesse fazer uma monstruosidade como há que ela já havia feito.

–#-#-#-#-

Caroline estava sentada meio zonza na poltrona, era apenas uma consulta de rotina e a maior noticia da sua vida tinha sido jogada como uma bomba em seu colo, ela sentia suas penas bambeando e o estomago embrulhando. Ela viu a médica em sua frente, mas ela não conseguia entender, era como se as palavras não chegassem aos seus ouvidos. Caroline levantou sem rumo, sem nem mesmo terminar a consulta, ela foi direto em direção ao banheiro, o embrulho no estomago havia piorado e ela já sabia o que vinha por ai.

Ela abriu a porta da pequena casinha do banheiro, se ajoelhou e uma gorfada tomou conta dela, ela parava alguns segundos para respirar, mas logo sentia o liquido ser jorrada de novo, ela levantou meio zonza indo até a pia. Ela encarou a imagem com olheiras pele pálida e lábios rubros, mal sabia como se imaginar, quando ela pensava em seu futuro nada lhe vinha à mente, se ela não sabia direito nem preparar o tão bem quisto bolo de chocolate que há dias ela vinha sentindo uma vontade absurda, como ela Caroline Forbes Mikaelson cuidaria de uma criança, ou melhor, duas crianças. Aquilo era demais para ela, ela nem conseguia imaginar a reação de Klaus ao saber que seria pai, e pai de dois bebês.

As lagrimas rolavam pelas bochechas dela, ela não sabia se era pela noticia, pelo medo ou apenas pelos nervos á flor da pele que toda grávida tem, ela encarou mais uma vez o seu perfil diante do espelho e disse á si mesma:

– Mantenha a calma Caroline, isso não é o fim do mundo, você só está grávida!

Sem reação ela enterrou a cabeça entre ás mãos tentando manter á calma, ela queria estar feliz e por um lado ela estava mas por outro ela era só aquela menininha assustada com medo do monstro no armário, ela tinha medo da reação de sua mãe que sempre condenou o casamento de Caroline, reação de Esther superprotejo-a mas principalmente a reação de seu marido, ela e Klaus nunca tinham entrado no assunto filhos, mas pela relação dele com Rick e Judy ela temia. Ela ouviu um ruído quando olhou em direção á porta suspirou e voltou ao corredor aonde a médica a esperava com um olhar acolhedor Caroline suspirou tentando ficar calma.

–#-#-#-#-

(Elena)

Depois da conversa com Silas eu voltei para casa, entrei ouvindo os gritos histérico de Katherine com Maggie, eu entrei pronta pra dar uma bofetada na cara da minha irmã, quando cheguei à sala vi Margareth com um olhar assustado segurando a bola e o vaso de flores esborrachado ela estava com um corte o bracinho. Katherine gritava sem se importar com o corte e o sangue no chão, eu entrei já a pegando no colo, Kath me olhou fuzilante, eu a ignorei e perguntei á Maggie:

–Você se cortou meu bebê, vem aqui que a Dinda vai lavar pra ver se foi fundo!

Eu fui até o banheiro deixando uma Katherine furiosa pra trás, lá no banheiro eu puxei a blusinha de manga comprida dela olhando o corte, não foi fundo mas era extenso, eu coloquei em baixo da torneira enquanto ela choramingava, eu lavei com sabão enquanto ela chorava agora, terminado eu enrolei na toalha e disse:

–Calminha, tá tudo bem não foi nada, vai ficar bem!

Ela soluçou, sorriu entre ás lágrimas ela disse com a voz embargada:

–Obrigada tia Elena!

Eu apenas sorri e disse:

– Por que você não vai ver televisão no seu quarto!

Ela sorriu me deu um beijo cheio de lágrimas e saiu, caminhando feliz eu sorri olhando-a, depois da tragédia na minha vida, eu e Maggie ficamos muito próximas, eu só fico feliz quando estou com as crianças, eu e Rebekah não nos falamos muito por que ela acha que as minhas atitudes erradas, mas ela acha isso por que não é o filho dela...

Eu sai do banheiro e vi Katherine limpando a bagunça, eu cheguei ao lado dela e disse:

–Eu tenho vergonha de ser sua irmã! Você é uma pessoa horrível, sabe que se não mudar essa sua atitude eu vou pedir a guarda dela!

Katherine levantou com os olhos ardendo em chamas, ela disse:

– É a MINHA filha Elena, eu a educo do jeito que eu acho certo!

– Não era isso que você dizia quando a mamãe te batia quando você aprontava, você não se lembra mais a Margareth é uma menina tranquila perto de você! Ah é mesmo, você se esqueceu de como é ser criança, como é amar a sua filha Katherine!

–Elena...

Ela iria continuar quando eu ouvi a musiquinha do meu telefone, eu levantei um dedo pedindo um minuto, me afastei alguns metros e atendi Peter o meu detetive particular, ele disse:

– Dona Elena, eu encontrei alguém que trabalhou pra ela, ele tá preso aqui no galpão!

–Chego aí em quinze minutos!

Desliguei e subi correndo pra trocar de roupa, eu vesti uma calça preta justa e uma camiseta branca, calcei uma bota de salto preta. Desci correndo as escadas nem reparei que Damon tinha chegado, até ele segurar meu braço.

–Aonde você vai – Ele disse me olhando dos pés á cabeça- Eu acabei de chagar, achei que quisesse ficar comigo um pouco!

–Passou Damon, eu não sou mais aquela menininha que precisava de você pra tudo!

Ele me olhava sem expressão ele passou de leve o polegar pela minha bochecha, ele suspirou e disse:

–Você não sabe o quanto eu sinto falta daquela Elena, daquela ‘menininha’ que me ligava tantas vezes que eu até perdia a conta!

Eu o encarei sem entender a melancolia, respondi:

– Eu mudei Damon... E era você quem reclamava que eu tinha que ser independente e audaciosa, agora conseguiu, aguenta queridão!

Eu dei suas batidinhas de leve no braço dele e saí deixando-o com cara de pastel. Eu entrei no meu carro e segui correndo para o galpão em cinco minutos cheguei. Peter me esperava na porta, eu fui entrando e amarrando os cabelos ele disse:

– Ele está lá nos fundos!

–Obrigada Pitt!

Eu caminhei me irritando com o som dos meus saltos, até chegar na pequena sala aonde o desgraçado estava amarrado na cadeira.

(Brian)

Meus olhos doíam como o resto do meu corpo, escutava o pingar de agua em algum lugar, mas não identificava. Estava tudo escuro e aquele cheiro de podre invadia meu nariz. O chão estava molhado e úmido o local, era nojento e eu constatava com o tato.

– Tem alguém ai? – gritei e minha voz ecoou varias vezes, mas não tive resposta. Vi uma porta próximo de onde estava e tentei levantar, mas corpo estava dolorido. Com muito cuidado me arrastei até encontrar uma parede que me ajudou a levantar. Caminhava curvado pois sentia minhas costelas latejando, parecia que tinha tomado uma surra de uns quinze homens pra mais. Quando cheguei do lado de fora daquele lugar encontrei um breou da noite e neblina. A ultima vez que me lembro das coisas estava de dia e eu estava com a LIZZIE... Rosnei lembrando que estava com ela e aquilo só podia ter alguma coisa há ver com ela. Vi o prata de o meu carro ofuscar no escuro e com dificuldade caminhei até ele.

A chave estava em cima do capo e ele estava aberto. Mas que porra era aquela tateei meus bolsos a procura do meu celular, mas estava sem nada. Entrei no carro, minha cabeça parecia que iria explodir, liguei a luz e meus olhos arderam, vasculhei no porta luvas pra se tinha algum celular, mas nada. Quando eu encontrasse com a Lizzie iria quebrar ela no meio. Não achei nada na minha busca pelo carro, liguei o GPS e nos começo estava sem sinal, mas depois pegou. Eu estava no fim do mundo ao que tudo indicava.

– Elisabeth filha da puta. – murmurei. O que essa maluca estava aprontando? Relaxei meu corpo dolorido no banco e quando bati o olho no banco ao lado tinha um envelope. Era uma carta pra falar a verdade um bilhete.

“Brian sei que quando for embora deste lugar e ficar sabendo de tudo, você vai me odiar. Eu só fiz tudo isso porque você poderia interromper meus planos e acabar com o que estava planejando. Perdoe-me e obrigada por ser o melhor irmão do mundo. E desculpa por tudo que já te fiz. Não me esqueci da promessa... A promessa que fez de sempre estar ao meu lado”.

Beijos Lizzie

– Lizzie. – joguei aquele papel longe e acelerei o carro.


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