As Soul at War - Second Season escrita por Just a girl


Capítulo 10
09X02 It's so beautiful




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Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto eu me levantava, ele era tudo o que eu tinha imaginado, a nossa mistura, minha e de Damon, seus cabelos castanhos caiam de forma leve em sua testa de forma infantil e meiga, os olhos azuis idênticos aos do pai dele. Um soluço escapou enquanto eu apenas olhava o garoto que estava no colo de Brian, eu me aproximei mais enquanto ele se encolhia no colo dele, eu passei a mão em seus cabelos e senti a maciez natural, eu acariciei seu rosto com cuidado, ele olhou para Brian que o empurrou para mim.
Eu rodeei meus braços ao redor dele e beijei a face dele, apertei seu corpinho contra o meu, era impossível aquilo estar acontecendo, quanto tempo eu esperei e com todas as minhas forças eu acreditei que teria ele aqui comigo, e agora tudo o que acreditei era verdade, ele ali comigo era simplesmente maravilhoso. As noites em que eu sonhei em reencontra-lo não transmitiram nem metade da emoção que se passa em mim agora, sempre que pensei nele, apaixonada pela idéia de estar mais próxima dele, era simplesmente inigualável. Daniel meio confuso me abraçou também, eu nem conseguia me mexer com medo de que aquilo não passasse de um mero sonho ou fruto da minha imaginação.
Eu acho que o meu amor por ele desejou morrer só pra nunca deixar de viver, pra nunca deixar de ser amor, esse amor pleno, eterno e perfeito. E agora que estamos novamente lado a lado eu consigo enxergar: era o meu destino! E eu que por tanto tempo lutei contra esse sentimento hoje,mais do que nunca quero vivê-lo.Faz tempo, mas parece que foi ontem. Ele chegou e mudou toda a minha história. Já não consigo me imaginar com outro alguém sem ser ele.
Eu me soltei dele e encarei suas feições infantis maravilhosas e sorri maravilhada com ele ali em meus braços, disse enquanto acariciava novamente seu rosto:
– Oi, eu sou sua mamãe Elena! - Ele sorriu e meu coração se derreteu, era o sorriso mais lindo que eu já havia visto.
Como um verdadeiro rapaz ele segurou minha mão e com um sorriso meigo me respondeu:
– Eu sou o Daniel! Você é muito bonita! - Eu sorri beijando novamente seu rosto e o apertando em meus braços.
– Você é que é Daniel você é o amor da minha vida Dan! - Ele deu um sorriso tímido.
Damon se aproximou me abraçando e puxando Daniel para seu próprio colo, o rosto de Damon estava coberto por lágrimas também.
Eles se abraçavam apertado e logo com seu braço forte Damon me puxou para um abraço, a terra parou de girar por um segundo, era felicidade demais para mim, Daniel, eu e Damon todos juntos em um abraço que seria para a vida toda, pela eternidade, finalmente a felicidade poderia reinar em nossas vidas, estava simplesmente maravilhoso.
(Autora)
Elijah com os olhos inchados e as bochechas rubras acordava Maggie que dormia encolhida ao lado de Judith. Ele a pegou nos braços e ela abriu os pequenos olhinhos e disse sem o seu costumeiro sorriso:
– Papai, cade a mamãe, vovó Esther disse que ela viria me buscar logo! - nos olhos de Elijah de formaram uma porção de lágrimas as quais ele não podia controlar, ele rapidamente limpou as e tentou sorrir, mas agora era impossível, impossível sorrir sabendo que Katherine não voltaria para buscar Maggie, por que ela estava morta.
Ele abraçou a menina, não sabia como dizer a ela, mas sabia o que tinha que fazer, ele tinha que dar a notícia há duas pessoas as quais ele achava que sofreriam tanto quanto ele, Miranda e Grayson, e isso tinha que acontecer ainda agora. Ele puxou com as pontas dos dedos de forma desengonçada os cabelos castanhos dourados de Maggie para trás e disse para a menina, sem responder sua pergunta anterior:
– Querida, peça a tia Rebekah para te emprestar uma roupa da Judith, nós vamos até a casa da vovó Miranda! - O sorriso da menina foi de uma orelha à outra, ela simplesmente adorava a avó.
Ele esperou por alguns sentado no sofá da sala contendo às lágrimas teimosas, ele sorriu ao ver a menina sair do quarto segurando a mão de Rebekah vestida com um vestido de cetim azul turquesa e sapatos rosa pink, ela estava linda. Ele sorriu para Rebekah que o abraçou, eles se davam muito bem, pegou a mão de Judith e foi para o carro.
(Elijah)
Assim que chegamos no estacionamento coloquei Maggie em sua cadeirinha, e a prendi com o cinto de segurança, ela abraçou sua boneca que estava ali e disse meio chorosa:
– Quero minha mamãe! - Meu coração ficou apertado, o quê seria da vida da minha pequena sem a mãe dela, Maggie vai sofrer tanto quando descobrir que até dói pensar.
Eu beijei sua testa e empurrei sua franja cortada rente às sobrancelhas como num gesto de carinho, respondi tentando ser forte, eu precisava ser forte por ela:
– Logo, logo Maggie! - Fechei a porta traseira e caminhei até o meu banco, me sentei no carro dando partida.
Eu viajei imerso em meus pensamentos, Maggie dormiu logo que entramos na rodovia, ela parecia um anjo tão calma sentada naquela cadeirinha, e tudo parecia perdido. Como eu cuidaria de uma criança sozinho? E se o James, o pai biológico de Margareth resolvesse pedir a guarda dela? Ele tem uma vantagem sangüínea e eu a vantagem financeira, e além do mais que juiz em sa consciência daria a guarda de uma menininha pra um cara que é capaz de forjar a própria morte pra fugir da cadeia, acho que com a guarda da minha princesa eu não preciso me preocupar. Mas e como contar aos pais dela, como contar à eles que a filha foi brutalmente assassinada, se é que eles já não viram em algum noticiário, minha mãe queria contar através de uma ligação, mas eu não concordei, isso não é o tipo de coisa pra se contar assim.
Parei em frente ao portão de madeira pintado de branco, no qual eu podia imaginar Katherine e Elena brincando, era uma casa bonita, simples mas com uma elegância clássica, era o tipo de casa de pessoas felizes. Eu desci do carro e abri a porta do lado da Maggie, mexi de leve em seu cabelo e ela acordou meio manhosa.
– Oi papai, nós já chegamos? - Ela levantou o corpinho olhando ao redor - Cade a minha vovó? - Eu a soltei do cinto de segurança.
– Vamos fazer uma surpresa pra ela, venha ela está lá dentro! - Eu coloquei os sapatos cor-de-rosa de Judith, ele era bem à cara de Rebekah, chamativo. Peguei Maggie no colo e dei um abraço na menina, eu precisava contar à ela sobre a morte da mãe, aquilo era responsabilidade demais para mim. Caminhei até a porta principal com Maggie pendurada em meu pescoço, toquei a campainha torcendo para que ninguém atendesse e eu pudesse adiar a notícia. Em alguns segundos ouvi passos e o sorriso delicado de Miranda.
– Querido! O quê você faz aqui? Por quê não avisou, poderia ter preparado uma torta de maçã para a minha princesinha! - Maggie sorriu e esticou os braços querendo ir no colo da avó.
Miranda pegou ela e deu passagem para que eu entrasse, as duas foram conversando até a sala de estar aonde Grayson assistia televisão, ele levantou sorrindo ao nos ver e disse olhando atrás de mim:
– Aonde está a Katherine? - Meu corpo paralisou, a a garganta ficou seca, era agora ou nunca.
– Temos que conversar! - Assim que sentiram o tom serio de minha voz, Miranda colocou Maggie no chão.
– Querida, por quê você não vai até lá em cima, Tia Bonnie está lá ela deve estar com saudades! - Maggie me deu um tchauzinho e subiu correndo as escadas.
– O quê houve Elijah? Você parece nervoso querido! - Miranda disse chegando mais perto.
– Por quê vocês não se sentam! - Grayson parecia nervoso também, mas Miranda ainda parecia confusa - Ontem a noite alguém invadiu o apartamento de Katherine... - fui interrompido pela voz preocupada de Grayson.
– Por isso ela não veio? Cade a minha filha Elijah? - Eu suspirei tomando coragem.
– Ela está morta seu Grayson, ela foi assassinada ontem a noite!
(Elena)
Acordei abraçada com Daniel e Damon abraçando a minha cintura, aquilo parecia um sonho, era felicidade demais para mim. Meu pequeno ali em meus braços.
Ele acordou e olhou para mim com um biquinho preguiçoso, eu disse passando a mão em seu cabelo:
– Bom dia meu príncipe! - Ele sorriu com os olhinhos inchados de tanto dormir.
– Bom dia Elena! - Doía quando ele me chamava de Elena e não de mãe, mas não posso cobrar nada do menino, é a primeira vez que me vê.
– Você esta com fome Daniel? - Ele coçou a cabeça preguiçosamente
– Sim, mas eu quero esperar meu papai acordar! - Como ele sabia que Damon era o pai dele, e não sabia que eu era sua mãe, meu coração apertava quando pensava nisso.
– Sua mãe Lizzie falou pra você sobre seu pai Damon? - Ele assentiu sentando na cama.
– Ela me deu uma foto dele no dia que eu chorei! - Só de pensar no tamanho do espaço que Lizzie tinha na vida do meu menino, meu coração se partia, eu queria tudo pra mim, eu sei que isso pode ser um pouco de egoísmo da minha parte, mas ele não deveria nem conhecê-la, sua atenção deveria ser minha.
– Bom, por quê você não faz cócegas no seu pai pra ele acordar? - Ele deu um sorriso malandro idêntico ao de Damon, e pulou em cima dele fazendo- o dar um pulo assustado, assim que Damon olhou para o menino sorriu grande.
– Filho! - Damon abraçou o menino de um jeito acolhedor.
Eu me levantei e peguei Daniel no colo, ele era pesado e eu sofria para carregá-lo, mas eu fazia questão. Daniel estendeu os braços pedindo para ir ao colo de Damon, ele tinha uma certa adoração pelo Damon, o quê me dava até um certo ciúme.
Assim que me sentei na mesa comecei a preparar uma tigela de cereal com frutas para ele, mas Damon começou a dar doces para ele, eu disse:
– Damon, criança tem que comer coisas saudáveis! - Daniel fez um biquinho fofo.
– Por favor Elena, eu queria tanto docinhos!
Quem disse que eu resisti a aquele olhar dele, não, eu não resisto. Sorri pra ele, quando ia dizer alguma coisa, meu celular começou a tocar, quando olhei para a tela, era minha mãe, será que alguém já contou pra ela que Daniel está vivo?
Me afastei indo até a beira da piscina, me sentei na cadeira e atendi o telefone
Ligação ON
– Oi mamãe!
– Querida... - Sua voz estava meio embargada e chorosa, aquilo fez meu coração apertar.
– O quê foi? O quê aconteceu mãe? - Ela deu uma fungada funda e caiu no choro de novo.
– Mãe o quê foi? O quê aconteceu? - Pude ouvir um choro ardente de meu pai no fundo, eu não consegui pensar, no que estava acontecendo.
– Ka-Katherine esta morta! - Senti meu coração saltitar em meu peito, às lágrimas escorreram aquilo não podia ser verdade.
– Pare de brincar mãe, não tem graça! - Ela caiu no choro novamente.
– Encontraram ela morta ontem à noite dentro do apartamento, a Maggie estava presa dentro do armário, graças a Deus viva!
Eu joguei o celular longe e me sentei no chão, não via nem mais um palmo a minha frente. Aquilo só podia ser mentira, brincadeira mesmo, minha irmã, meu exemplo, meu porto seguro, minha caixinha de segredos, a pessoa que mais me apoiou em todas as minhas decisões, sejam elas boas ou ruins, estava simplesmente, morta.
A raiva me dominava, por que eu não podia ser feliz por completo? Por que? Será que Deus não me achava digna de ser feliz, a cada vez que uma coisa boa acontecia centenas de ruins vinham, talvez no meu livro de destino a palavra felicidade não exista. Num ataque de fúria arranquei as flores do canteiro do jardim, elas se desfaziam entre meus dedos.
– Elena, papai perguntou se está tudo bem? - E lá vinha o meu pequeno anjinho, com um sorriso meio, assustado ele correu até mim - Ta chorando? Você machucou? Não chora não, eu te dou um abraço! - Ele rodeou aqueles bracinhos ao redor de meu pescoço, um abraço maravilhoso que eu fazia questão de não soltar mais.
(Lizzie)
Sentei no sofá do pequeno apartamento que estava hospedada, minhas mãos tremiam e eu não conseguia pensar direito. Eu havia prometido a mim mesma que nunca faria mal a um ser inocente mas fiz. Eu sei que fiz por vingança, por dar o troco mas aquilo doía.
Coloquei a mãos na cabeça, já estava ficando um pouco desesperada com a situação "Os fins justificam os meios!" Era só isso que se passava pela minha cabeça, a única coisa que eu queria pensar.
Ouvi três batidas fortes na porta, meu coração congelou, quem poderia ser agora eu não estava esperando ninguém. Andei a passos largos tentando fazer o mínimo de barulho possível, a minha respiração estava alta.
Respirei fundo, apontei a arma e abri a porta, dei de cara com o capanga de Silas segurando um cobertor cor de rosa, ele parecia nervoso e sua expressão estava das piores ele foi entrando mesmo sem tê-lo convidado.
– Silas ta na lista da Interpol Lizzie! - Okay, isso sim é um grande problema, eu nunca tinha visto ninguém escapar da Interpol, eles são muito bons no que fazem.
–Como assim lista da Interpol? - Ele olhou para o cobertor e eu pude perceber que não era só um cobertor vazio, havia um bebê ali, meu coração acelerou.
– Na lista meu... Ele me disse pra trazer a menina pra você, disse que confiava em você pra cuidar dela
Eu peguei o pequeno bebê dos braços daquele brutamontes, ela não tinha mais que uns dois meses era simplesmente linda, uma boneca, eu a peguei com cuidado dos braços daquele brutamontes, ela abriu os pequenos olhinhos e ensaiou um pequenino sorriso para mim, com as pontas dos dedos alisei sua fina e delicada pele.


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Notas finais do capítulo

Gente eu sei que eu demorei muito, tanto que eu nem posso explicar, mas a falta de criatividade está muito complicado, então por causa disso eu achei que se alguém me ajudasse com estória eu conseguiria ir mais rápido, então é o seguinte se alguém tiver disposta a ser minha co-autora preenche a fichinha e me manda por mensagem:
Nome verdadeiro:
Nome do Nyah:
Idade:
Por que quer ser co-autora:
Um trecho de sua escrita:



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