Keep Calm and Try to not Kill Him escrita por ApplePie


Capítulo 19
Capítulo 16 - Uma vitória nada legal


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM ESTÁ AQUI, MUCHACHAS!! Bem, vocês já devem ter notado isso... Enfim...
5 LINDAS PESSOAS FAVORITARAM MINHA HISTÓRIA *-*, Quero agradecer à “Lola SITACS”, “Karol Óliver”, à “Alice di Angelo”, “leticiaaa” e “melissa” por terem favoritado minha fic!! Muito obrigada mesmo, e também quero agradecer pelos comentários, sério, eu amo lê-los e respondê-los. E por causa deles, estou pensando em abrir um clube chamado “Everybody hates Jake” pela quantidade de xingamentos, HAHAHAHA, bem... É isso,
I hope you enjoy,
Kissus



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Angeles NightWalker

Dizer que eu estava triste era um entendimento.

Eu estava com uma mangueira nos olhos e com uma bazuca no coração.

Saí do meu antigo quarto e fui em direção às únicas pessoas que me entenderiam.

Allan e Yuki. Como Amanda tinha ido embora, Yuki acabou virando a nova colega de quarto de Allan.

Bati na porta e um Allan sorridente a abriu. Seu sorriso desapareceu quando ele viu meu estado.

— Angel — ele disse suavemente enquanto me trazia para dentro do quarto — o que aconteceu?

— OJakeéumfiuodaputaeeutotristipuque...

— Hey, calma aí — ele me sentou na sua cama — respira fundo e me fala calmamente o que aconteceu.

Respirei fundo.

— OJakeéumfilhodaputaeeuestoumuitotristeeUAAAAAAHHHHHHHHHHHHH.

Tudo bem, eu parecia uma criança enquanto chorava/berrava.

A expressão de Allan estava tomada por dor e ele parecia não saber o que fazer, já que não era comum me ver chorar. Afinal, tendo pais ridículos, vivendo numa cidade ridícula cheia de pessoas ridículas, você acaba ficando com raiva e não triste.

Ele sumiu por segundos e eu vi que, ao voltar, trazia uma caneca de chocolate quente, uma barra de chocolate e um pedaço de bolo de chocolate.

Allan realmente me conhecia como ninguém.

Praticamente devorando meus doces, percebi que Allan esperou calmamente para que eu começasse a falar.

O que não era difícil já que era o Allan.

—Jokeéomfilhodaoputa...

— Angeles, eu não sei se você reparou, mas antes eu não entendi nada do que você estava falando porque não parava de chorar, e agora eu não entendo já que você está com a boca cheia de chocolate.

Engoli minha comida e comecei a falar.

Pela quarta fez.

— Jake é um filho da puta, desgraçado que feriu meus sentimentos e me deixou muito triste.

— O que aconteceu? Afinal, é bem normal vocês brigarem, mas...

— Nós brigamos, mas são brigas bobas... É... Eu não sei explicar, só sei que isso foi diferente, bem diferente.

Contei tudo que eu sabia. Desde a súbita indiferença até a briga. Depois que eu falei tudo, Allan me abraçou e beijou minha testa. Depois de tomar um fôlego, ele começou a falar.

— Olha Angel, eu não sei o que está se passando pelo Jake, mas eu posso afirmar que é algo grande, até porque... Por mais dele ser às vezes meio filho da puta, ele nunca feriria seus sentimentos de propósito..

— É, quem te disse isso? Mãe de ná?

— Angeles — ele disse como se quisesse que eu entendesse seu ponto.

E eu entendia, realmente.

Tá, okay, eu não entendia.

Bufando, saí para seu banheiro onde lavei meu rosto. Depois de voltar, percebi que Yuki havia chegado. E por causa disso eu precisei contar tudo.

De novo.

Só que a reação dela foi meio diferente da do Allan.

— Como ele OUSA? AQUELE DESGRAÇADO... FILHO DE UMA...

Antes que ela pudesse terminar, Ash entrou no dormitório com uma caixa de Donuts. Ele pareceu alarmado por ver Yuki tão brava e eu chorando, mas ao invés de explicar algo pra ele, eu apenas gritei.

— DOOOONNUUUTTSSS! — e me joguei pra cima dele, tentando pegar a caixa.

Ele nem resistiu e me deixou pegar a caixa. Abrindo-a, peguei um donuts de morango. Ash me olhou por um tempo. E virou-se para Yuki.

— O que você aprontou, Yuki?

Os olhos de Yuki se esbugalharam.

— EU? Eu não fiz nada. Se alguém fez alguma coisa, esse alguém seria aquele seu amigo idiota, metido a...

— Yuki, acalme-se — Allan pediu.

Olhei para Ash e vi que ele estava com uma expressão estranha. Ele suspirou logo depois.

— Eu temia que isso acontecesse — ele murmurou.

— Então você sabia?! — Yuki exclamou.

Ash sentou-se na cama. E começou a mexer na caixa de donuts.

— Eu havia previsto algo do tipo. Já que Jake não mede as palavras e tenta fazer tudo melhorar, mesmo que na verdade ele só está piorando tudo...

— O que devemos fazer? — perguntou Allan — não quero que a situação fique assim.

— Eu vou falar com ele, mas depois, acho que você deveria falar com ele também, Angeles.

Não falei nada, apenas assenti com a cabeça. Ash saiu do quarto e nós três decidimos assistir algum filme enquanto isso.

— Alguém quer ver “O Hobbit”? — Allan perguntou.

— Ahhh, não, estou com humor de assistir romances — respondeu Yuki.

— Então... Que tal “Diário de uma Paixão”?

— Você quer me fazer chover pelos olhos, né, Allan? — perguntei revirando os olhos.

— Eu escolho! — disse Yuki — Quero ver... Não sei. Angeles, escolha.

— Quero ver “Desespero e morte do Rei Demônio”.

— Ah... Angeles, eu acho que esse filme não existe.

— Sério? — sorri diabolicamente — porque eu posso jurar que ele vai acontecer logo logo, e será baseado em fatos reais.

Jake DarkShadow

Assim que aquelas palavras saíram da minha boca, eu me arrependi amargamente.

Mas era o melhor, há tempo eu havia me convencido que sim. Se eu não tivesse machucado Chi agora, eu teria que machucá-la muito mais depois.

Afinal, eu só tinha uma semana.

Ainda podia me lembrar de ouvir aquela voz. Eu nunca me dei bem com ela, mas era sempre assim, eu ficava na minha, ela ficava na dela. E então, alguns meses depois ela me ligou e me falou o que iria acontecer.

Não, isso não podia acontecer.

Eu nem havia reparado que teria o quarto só para mim, até que Angel falou.

Soltei uma risada amarga. Consegui o que tanto queria no começo. Por quê, então, eu não estava feliz?

Nunca liguei realmente para as outras pessoas. Não depois que tudo aquilo aconteceu. A única pessoa que eu me preocupava era Ash, pois ele era como um irmão para mim.

Até que veio a Angeles.

Eu queria odiá-la, realmente queria, mas eu simplesmente não conseguia.

Bufei, enraivecido. Bem, acho que vou ter que encher a cara de novo, para tentar esquecer a cara de tristeza de Angeles, seus olhos que estavam cheios de ódio e amargura. Aqueles lindos olhos azuis, me olhando como se eu fosse um monstro.

Talvez eu seja mesmo um demônio.

Meus pensamentos auto-destrutivos se cessaram quando vi que Ash entrava no meu quarto. E ele não parecia feliz.

— Bem, Jake, se importa de me explicar por que Angeles está chorando? — ele perguntou seriamente para mim.

Suas palavras foram como facas em meio peito. Eu a fiz chorar, mesmo depois de ter decidido que ia ajudá-la, que ia ser seu amigo.

— Ela está chorando? — perguntei baixo.

Ash assentiu.

— Ela está muito triste e você está miserável...

— Que belo amigo você é...

Ele me ignorou.

— Então, Jake, por favor, ME EXPLIQUE por quê diabos você está fazendo tudo isso. Se isso é por causa de Jenna e de sua mãe...

— NÃO FALE DELAS! — exclamei.

— Angeles merece uma explicação, Jake, e uma bela de uma explicação.

— Deixe pra lá, Ash, eu tenho só uma semana, depois dessa semana, quando eu estiver bem longe daqui, Angeles vai se esquecer.

— Bem, Jake, então só posso te dizer que você pensa muito pouco de seus amigos, já que qualquer pessoa que conhece Angel, sabe que não é assim.

Fiquei quieto. Isso era verdade.

Eu precisava explicar tudo. Pelo menos, deixá-la menos infeliz, isso não era culpa dela, era minha. Só minha culpa.

— Será que você poderia chamá-la? — perguntei baixinho.

— Não será necessário — disse uma voz atrás de mim.

Virei-me e vi Angeles. E percebi que ela estava com raiva.

Com muita raiva.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei! Ficou meio curto, mas eu acredito que postarei o próximo na sexta, então, NÃO TEMAM!! No próximo, o Rei Demônio estará contando sua história =)
Pelas minhas contas ainda temos uns 12 capítulos pela frente (contando com o epílogo). Pretendo acabar essa fic em julho e já começar a minha outra =D
Comentem, favoritem ou recomendem, até sexta,
Byebye



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