A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary
Notas iniciais do capítulo
Revelações! - Muahuahuauahuahua kk
#BoaLeitura
Espera um pouco. Meu cérebro fritou aqui. Vamos recapitular: Esse homem maluco praticamente tentou me matar para que Colson descobrisse como foi trazido de volta a vida. Tudo bem. Um tempo depois, o agente que não queria nem saber da minha existência, me aparece com essa ideia de que meu pai está vivo. Meu pai é o homem maluco que praticamente tentou me matar. E disse que precisa de mim para salvar a minha mãe. Okay. Já podem me internar.
– Mentira. Eu não acredito em você.
– Não? – Ele deu uma pausa – Ou está com medo de acreditar?
– Senhor Chang, estamos reiniciando o sistema. Você será desconectado. – Colson dizia enquanto apressava Fitz a cortar a alimentação de energia do sistema.
– Eu já entreguei o recado que eu queria. Podem me tirar do ar se quiserem. – E dirigindo-se à Skye – Filha... Eu preciso da sua ajuda. Sua mãe está morrendo. Assim como você estava antes de injetarem o GH-325 em você. Você não quer saber como ela é? Não quer conhece-la? Você tem os olhos dela...
– Pronto. – Fitz aparecia com uma chave inglesa – Reiniciei o sistema.
– Skye? Você está bem? – Ward se aproximava de mim, mas eu ainda estava processando tudo aquilo.
– Eu... Não sei... – Estava com os olhos lacrimejando – Preciso ficar sozinha.
Eu não sabia o que mais me incomodava naquela história. Eu não queria confiar em James de maneira alguma, mas ele tocou na minha ferida. E se fosse verdade? Era a minha chance de saber a verdadeira história sobre meus pais e sobre mim. Eu tinha milhares de perguntas, mas ninguém naquele avião me deixaria conversar com James sozinha. Muito menos depois do ocorrido.
– Skye? – Ouvia May me chamar à porta.
– Só um segundo – Enxuguei as lágrimas e abri a porta do quarto.
– Você não comeu nada o dia inteiro.
– Colson mandou você vir aqui? – Perguntei, um tanto desatenta à preocupação dela comigo.
– Não.
– Ward?
– Olha Skye... – Ela se sentou na beirada da cama – Eu sei que eu não costumo fazer isso. Mas você realmente não está bem. Se você...
– Você deveria estar descansando... – A interrompi e me arrependi no mesmo instante.
– Não faça eu me arrepender de ter vindo aqui! – Ela disse séria e em tom firme, me fazendo recuar a cabeça pra trás um pouco assustada.
– Tudo bem, foi mal. – Suspirei, apertando o travesseiro sobre o colo – Eu estou confusa... Eu meio que... Preciso saber se ele está falando a verdade... Eu queria... – Comecei a me perder nas palavras – Eu não sei...
– Você está tramando alguma coisa. – Ela percebera com seu faro minuciosamente calibrado.
– May... May! É isso! – Tive uma ideia de repente – Você precisa me ajudar.
– Skye, se você está pensando que...
– Não, é algo simples. Preciso que você distraia Colson e Ward. Sei lá, me mande fazer alguma coisa em solo, eu posso até me encarregar de simular alguma missão... É só eu hackear o sistema, agora que eu não tenho nenhuma pulseira de cão perdido...
– Você não está pensando em se encontrar com o Clarividente, não é?
– May... Por favor! Eu preciso...
– Você não vai sozinha. Esqueceu o que houve no nosso ultimo encontro?
– Ele não vai fazer nada comigo. Eu sou... Filha dele. E eu não quero colocar ninguém em risco...
– Essa missão é de todos nós. Levar Chang até a S.H.I.E.L.D. Ele não é um problema só seu. É nosso também. Planejaremos melhor essa interceptação. Se vamos pegá-lo, precisamos repensar todas as alternativas possíveis.
– Tudo bem, May – Sorri. – Obrigada.
– Agora desça. Todos estão esperando lá embaixo, Ward principalmente. Ele está preocupado com você.
– Okay. Vou só pegar meu casaco.
Começamos a trabalhar numa forma de pegá-lo sozinho, sem nos expor muito. Nós não sabíamos ainda como ele estava sempre um passo a frente, mas sabíamos que ele tinha muita mão-de-obra se quisesse matar alguém, então, precisaríamos estar preparados. Passamos a noite trabalhando no planejamento da missão tentando rastreá-lo e já era quase uma da manhã quando fomos dormir. Ward estava inteiro – Todo costurado – e precisaria ficar de repouso por pelo menos mais dois dias. May tomaria toda a responsabilidade tática para si, caso ocorresse uma batalha, mas ela daria conta do recado.
Amanheceu mais rápido do que o normal e dessa vez eu acordei no meu quarto, aquela cadeira tinha me destruído na noite anterior. Todos nós estávamos dormindo, exceto May que precisava esticar as pernas após a sua Tai Chi. E foi ela mesma que disparou o alarme que acordou todo o Bus.
– O que é que está acontecendo? – Entrei correndo no laboratório, depois de esbarrar em dez objetos diferentes na sonolenta corrida até lá.
– Alguém invadiu o sistema de novo! – May se comunicava conosco da cabine.
– Por que você não está aqui? – Colson perguntava
– Por que tem outra aeronave atrás de nós. Mas não é da S.H.I.E.L.D. – Ela dizia ofegante, desviando o nosso Bus da aeronave menor. – Como procedemos, Senhor? Abrimos fogo?
– Não. Vamos deixa-los entrar.
– O quê?! – Eu, Ward, May, e Fitz-Simmons gritamos em uníssono.
– Eu sei o que querem.
– Senhor, mas... – May ainda tentou argumentar.
– Eles atiraram contra nós?
– Não, Phill... Mas isso não significa...
– Significa que temos que dar um fim a isso, May. – Disse Colson, interrompendo-a pela segunda vez. – Comunique-se com a aeronave. Vamos ver o que o Senhor Chang tem a nos dizer dessa vez.
Melinda não o respondera mais. Ela não podia acreditar que Colson estava deixando o homem que quase nos matou entrar no nosso Ônibus assim. Mas como sempre, ela confiou nos instintos dele, mesmo achando que aquilo estava colocando todos nós em risco.
– Aqui é S.H.I.E.L.D. 616. Identifique-se imediatamente. – Melinda cumpria as ordens de Colson.
– Melinda May – Aquela voz causou um nojo à alma dela. – Temo que não tenhamos sido apresentados devidamente. – Ele deu uma pausa – James Chang. Também lutei na China alguns anos, temos mais em comum do que você imagina.
– O que você quer? – Disse May, alterando o tom de voz.
– Que você prepare o avião. Nós estaremos aí em dois minutos. Preciso acoplar a minha pequena aeronave no posto móvel de vocês.
– Nós?
– Eu não vou sem segurança, eu sei o que a S.H.I.E.L.D. faz a pessoas com o meu potencial.
– A única ameaça aqui é você. – Ela deu uma pausa e bufou, irritada – Olha, se você tentar qualquer coisa contra a equipe... Eu juro que eu acabo com você. – Ela ameaçou, enfatizando a palavra “acabo” – Independente de você ser ou não o pai da Skye. Você não vai machucar mais ninguém da equipe!
– Eu não estou indo pra machucar ninguém.
– Eu estarei preparada caso você tente.
– Corajosa. – Ele encerrou a chamada.
O Bus se preparou para receber a pequena aeronave, enquanto Fitz surtava como uma garota. Ward estava na sala, porém precisava voltar para o quarto antes que todos os seus pontos se abrissem novamente, então Simmons precisou sedá-lo de surpresa para que ele cooperasse – desacordado, pois era o único jeito dele permitir aquilo – May se dirigia ao laboratório, onde estavam Colson e eu. Seríamos só nós três.
Consegui - com muito esforço - convencer Chang que a única maneira dele entrar no avião seria se entrasse sozinho e ficaríamos na sala de interrogatório o tempo inteiro. Se ele fosse asgardiano, pelo menos lá o avião estaria seguro. A expectativa de descobrir sobre o meu passado tomava conta de mim e eu precisei respirar fundo diversas vezes antes de entrar naquela sala com colmeias entediantes.
– Chang. Estamos aqui. Pode abrir o jogo – Tentei parecer firme, mas estava tremendo por dentro.
– Okay Skye. Sem jogos, sem armadilhas. – Ele deu uma pausa – O que você sabe sobre mitologia nórdica?
– O quê? – Colson e May também fizeram a mesma cara de dúvida – O que isso tem a ver comigo?
– Ele me olhou como se estivesse óbvio.
– Eu... – Arregalei os olhos – Sem chance...
– Sua mãe, Skye. – Ele deu uma pausa, dando um passo na minha direção – Ela é de Asgard.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Desculpa, galera... Mas.. kkk Eu peguei um gosto por terminar capítulos assim... kkk
— Comentários e Sugestões são sempre bem-vindos! :)