A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary


Capítulo 4
James Chung


Notas iniciais do capítulo

Olá galera, mais um pedacinho da história, espero que estejam curtindo,
porque vai ficar muito louca.. rs Tensão parte II

#BoaLeitura :)



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– Skye? Como estamos? – Ward enfim deu sinal de vida.

– Até que enfim! – Suspirei – Nenhum movimento suspeito até agora. May?

– Ela está dentro da casa revistando os andares superiores, parece que não tem ninguém aqui.

– E o calabouço?

– Dá pra parar de chamar isso de calabouço? Nem sabemos o que...

– O porão, Ward! – Dizia impaciente – Já passaram pelo porão?

– Ainda não, estou esperando May terminar de revistar lá em cima.

– Ward? – May perguntava pelo comunicador – Tudo limpo aqui. Onde você está?

– No corredor que leva ao porão.

– Estou te vendo – Ela acenou com a mão – Vamos revistar o porão.

– Skye, vamos entrar. Faremos contato o mais rápido possível. Está tudo bem aí?

– Está. – Dei uma pausa, abaixando o tom de voz – Cuidado, Grant. Por favor.

– Vai ficar tudo bem.

– Ward. – May o apressava – Mova-se!

Os dois entraram no porão e novamente o comunicador silenciou-se. A ansiedade tomava conta de nós três, já não aguentávamos ficar naquela praça, cercada de pombos e velhinhos. Se eles demorassem meia hora para entrar em contato, eu entraria naquela casa por qualquer buraco que fosse. Já estava com vinte e cinco minutos quando abri a mala de Fitz e peguei duas pistolas boa-noite.

– Você ficou louca? – Fitz gritava comigo – Você não vai entrar lá!

– May e Ward podem estar com problemas! Eu não vou ficar aqui sem fazer nada, servindo de estátua nessa praça.

– May com problemas? Sério mesmo? Se a cavalaria não conseguiu sair de lá o que te faz pensar que você pode? – Simmons tentava me convencer.

–Já faz quase meia hora que eles não dão sinal de vida! Eu vou atrás do Grant!

– Mas Skye... – Jemma parou bruscamente a fala – O que foi isso?

– Tiros. – Gelei – Grant!

Corremos até a entrada do chalé e eu pedi que os garotos ficassem do lado de fora. Obviamente eles não quiseram, mas eu os obriguei dizendo que se eu não saísse em vinte minutos eles precisariam chamar o Colson, e assim eles fizeram. Entrei com cuidado pela entrada principal e vi um rastro de seguranças apagados pelo chão, May e Ward fizeram um bom trabalho. Nem precisei pensar muito para chegar rápido até o calabouço, de longe podia ver as marcas das botas de Melinda sobre o piso de madeira, sabia que era o único local que eles poderiam estar. Descia os degraus cuidadosamente quando senti um braço me puxando para trás e uma mão calando minha boca.

– Sou eu, Skye! Silêncio! Sou eu! – May cochichava, enquanto eu recobrava a sanidade.

– Que susto, May! Por que você está cochichando e... Cadê o Ward?

– Pegaram ele.

– O quê?! – Praticamente gritei.

– Quieta! – May tapou minha boca novamente. – Três homens aqui dentro. Eles me encontraram. Eram super soldados, com a mesma tecnologia utilizada em Mike Peterson.

– Centopeia?

– Talvez. Ward descobriu alguma coisa, mas quando ele tentou me falar, as comunicações caíram. Talvez haja alguma coisa nessa sala bloqueando o nosso sinal.

– Assim como no trem.

– Exato. Precisamos sair daqui. Falar com o Colson... – Ela levou uma das mãos à coxa esquerda – Cadê Fitz-Simmons?

– Ficaram escondidos, do lado de fora da casa. – Apontei pra coxa dela – Você tá ferida.

– Eu estou bem. Só um dos idiotas que me acertou com uma barra de ferro.

– E os tiros? – Lembrei preocupada.

– Também não sei. Estava procurando o Ward quando vi você descendo as escadas.

– Precisamos acha-lo! – Comecei a me desesperar.

– Você precisa sair daqui! – Ela me empurrava de volta à escada – Não posso proteger você e bater em super soldados ao mesmo tempo. Preciso ter certeza de que você está segura, então eu posso encontrar o Ward. Tudo bem?

– E eu tenho escolha? – Respondi, a contragosto, sabendo que não podia convencê-la do contrário.

– Agora, suba!

– Ora, ora, ora! Veja o que temos aqui. – Ouvimos uma voz, saindo de um dos corredores do calabouço.

– Skye, vá! Agora! É uma ordem! – Melinda se preparava para lutar e eu precisava dar o fora de lá.

– Não tão rápido, Skye. Você não é a única que sabe alguns truques de informática.

– Está trancada, May! – Gritei. A voz misteriosa havia trancado a porta por algum sistema automático.

– Por que a pressa? Acabaram de chegar...

– Quem é você? E para onde levaram o Ward? – Gritei pro vão, esperando que ele aparecesse de onde quer que tivesse se escondendo.

– Ah... Ward? O Agente Engomadinho baleado é amigo de vocês?

– Baleado? Você atirou nele? – Perdi o controle – Eu juro que se alguma coisa acontecer com ele vocês vão...

– Skye... – May tocou no meu ombro – É exatamente isso que ele quer. Acalme-se!

– Quem é você? – Respirei fundo, tentando recobrar o equilíbrio.

– Pense um pouco, Skye... Quem você veio procurar? Por que você está aqui? Por que invadiu a minha casa?

Um feixe de luz iluminou minha consciência. Como pude esquecer o objetivo da missão? Estava tão preocupada com Grant e May que havia esquecido a razão de estarmos ali. Aquela voz que me irritava, fazendo meus nervos saltarem pra fora da pele poderia ser do meu pai. Mas por que ele estaria fazendo isso? Por que machucaria o Ward? Por que machucaria a S.H.I.E.L.D.? E se o agente Lumley só tivesse nos colocado em encrenca? Mil perguntas se esbarravam no meu cérebro quando eu retornei ao lugar onde estava, deixando as perguntas em segundo plano e indo direto ao ponto.

– Você é James Chung? – Minha voz tremeu ligeiramente. Conseguia sentir May prendendo a respiração do meu lado, ela estava quase tão tensa quanto eu.

– Ah, qual é? Pra quê essa formalidade toda? – Ele finalmente saíra de seu esconderijo.

– Pode me chamar de Clarividente.


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Notas finais do capítulo

Covardia acabar um capítulo assim, né? rs

— Comentários e Sugestões são sempre bem-vindos



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