A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary
Notas iniciais do capítulo
Só sei que essa história vai ficar muito louca... rsrs
Já tô rindo desde agora... ^^
#Enjoy :)
Meu coração acionou o freio de mão. Alguém chama o Ward, aqui, por favor? Eu estava em choque. Até aquele instante, eu imaginava que era a filha órfã mais órfã de San Diego e do nada esse cara me vem com essa.
– Vivo?! Quase?! Por favor, explique-me antes que eu morra de vez! Simmons nem mesmo está aqui para me ressuscitar de novo!
– Ressuscitar?! Quem é Simmons? – Dessa vez, o espanto veio da outra parte.
– É uma longa história... Tomei dois tiros de um idiota no ano passado, mas estou bem. Simmons é minha amiga, ela ajudou a cuidar de mim. E não mude o foco da conversa.
– Abra o envelope.
Tremi. Minhas mãos frias abriam o envelope numa tensão descomunal e algumas fotos e registros telefônicos me saltaram aos olhos, numa tentativa de processar todos aqueles dados. Queria estar com meu laptop a tiracolo.
– Este é... – Tentei formular a pergunta, apontando para o homem da foto.
– Sim, Skye. Ele foi pego pelas câmeras de segurança de um bairro norueguês na semana passada. Como ele constava no nosso banco de dados, a equipe do programa de reconhecimento facial conseguiu a localização dele, mas ele está se movendo a cada segundo, então só temos as pistas para segui-lo. Ele está sempre um passo à nossa frente.
– E por que só agora? – Continuava sem entender.
– Porque o tínhamos como morto até uma semana atrás. Na verdade, essa é uma pergunta que só ele pode responder.
– Tudo bem... – Me acalmava aos poucos – O que faremos com isso?
– No momento, precisamos encontra-lo para um interrogatório. Tememos que a aparição dele esteja relacionada há um antigo problema, então precisamos dele para alguns esclarecimentos, até porque ele está devendo sérias explicações à S.H.I.E.L.D. Depois que o liberarmos... Bem, aí é com você. Você quer conhecê-lo?
– Eu... – As palavras dele arderam no meu peito – Claro que eu quero... Se ele quiser... Se ele estiver pronto... Eu não sei... – Começava a criar expectativas... – Tenho muito que conversar com ele.
– Tudo bem, então. Leve esses registros com você. É tudo o que temos sobre ele. Investigue o máximo que puder, procure em todos os bancos de dados da S.H.I.E.L.D...
– Realizar buscas de transações de cartões de crédito, avaliar qualquer atividade suspeita que possa estar relacionada, rastrear o registro telefônico, violar protocolos... Com quem você pensa que está falando? Eu vivo fazendo isso, Okay? Foi assim que a S.H.I.E.L.D. me encontrou, diga-se de passagem.
– E eles estão fazendo um ótimo trabalho com você.
– Sim, estão. Eles são o meu time... – Dei um sorriso, lembrando-me do primeiro dia em que estive lá – E mais do que isso... São minha família.
– Boa sorte com as buscas, Skye. Em breve farei contato novamente. O agente Colson sabe onde me encontrar.
– Obrigada. Muitíssimo obrigada, você não imagina o quanto isso é importante pra mim. – Estendi a mão em sinal de gratidão.
– Por nada. Mas não se esqueça. Precisamos interroga-lo antes para ter certeza de que isso não será nenhum risco à você e à equipe dos sonhos de Colson.
– Tudo bem. Esperarei a liberação. Nós vamos encontra-lo. A propósito, como ele se chama? – Não pude esconder um sorriso.
– James Chang.
“James Chang” repeti, tentando me familiarizar com o nome antes de voltar para o carro, onde Ward me esperava para voltarmos ao Bus.
–-
– Skye... Isso é ótimo! – Dizia Simmons, levando uma rosquinha à boca.
– Sim, Jemma! – Gritei um misto de receio e empolgação.
– Mas... – Ela percebeu que tinha algo me incomodando.
– Mas, eu não sei, sabe... Tenho medo de me animar demais e, sei lá... Se algo der errado? E se ele não quiser me ver? E se eu for uma ameaça pra ele? Sem contar que eu não sei o motivo pelo qual ele ressurgiu das cinzas! E se ele já estiver encrencado...
– Skye... – Ela segurou minha mão, tentando me acalmar. – Ficar pensando nas chances de isso ser um desastre não vai ajudar nas buscas. Concentre-se primeiro em acha-lo, depois você poderá eliminar as alternativas. Tudo bem?
– Okay, Simmons... Obrigada, preciso falar com Colson, agora.
– E o Fitz já deve estar surtando sem mim no laboratório. – Sorrimos – Boa sorte!
Apresentei um relatório sucinto para o A.C, afinal, desde que entrei pra S.H.I.E.L.D. (burocraticamente falando) eu preciso fazer esses relatórios inúteis de cada intervenção que eu participar nas primeiras semanas de trabalho e com esse já somavam quatro, desde o fim do mês passado. Após essas formalidades, May, Ward e eu começamos uma busca nos arquivos mortos, procurando qualquer coisa que orientasse nossa caçada por esse cara misterioso, enquanto Colson fazia uma peneira nos seus contatos procurando outras informações e Fitz-Simmons estavam estudando sobre partículas de um artefato Berserker. Eu estava checando o histórico de chamadas quando notei um padrão suspeito nas atividades dele.
– Galera... Esse não era um dos números do banco de dados da Quinn Internacional? – Coloquei o chip com os registros telefônicos sobre a holomesa.
– Sim, deve ser de um dos acionistas da Empresa. – Colson adentrava à sala – Parece que o Senhor Chang andou se dedicando aos negócios.
– Okay, agora eu estou com medo de que Quinn seja meu pai. – Disse ironizando.
– Só se ele tiver trocado de rosto. – Fitz continuou a brincadeira.
– Onde ele foi visto pela última vez? – May retomava o foco.
– Noruega, saindo de um hotel em Trondheim. – Respondi.
– E antes disso? – Colson estava tendo alguma ideia.
– Pelos registros telefônicos e rastreando transações dos cartões de crédito, vejamos – Estávamos começando a esboçar uma rota – Finlândia, em um parque de diversões da capital.
– Muito bem, Skye. Continue a busca e descubra de onde ele partiu inicialmente. Sabemos que a Noruega foi o último lugar. Precisamos descobrir qual o próximo. – Colson finalizava antes de se retirar da sala.
– Okay. Vou falar com Fitz para agilizarmos os testes com o novo dispositivo. No momento em que ele usar o cartão de crédito, BUM! Pegamos ele!
Trabalhamos até tarde aquela noite, mas o dispositivo ficou pronto. Decidimos continuar na manhã seguinte, afinal estaríamos indo pra Suécia. Seria a minha primeira vez no país e eu estava animada para conhecer o máximo de coisas possível.
– Eu sei que não é Turismo, Ward! – Dei um soco no ombro dele por implicar com tudo que eu falava – É só que eu nunca fui pra lá, e olha que nós já fomos até pra Sibéria! Eu sempre quis conhecer a Suécia.
– Mas nós não vamos conhecer a Suécia. – Ele adorava ver minha cara de raiva, com certeza amava – Pelo menos não você. Eu já tive duas missões em Estocolmo, a cidade é entediante, confie em mim.
– Ward... – Cruzei os braços e tirei o braço dele de cima de mim, me fazendo de difícil.
– Aonde você quer ir primeiro? – Ele me abraçava de novo enquanto girava um globo terrestre que eu tinha nas mãos. – Millesgarden ou o Palácio Real?
– Como sabia sobre Millesgarden? Eu não falei nada!
– Eu li os seus pensamentos. – Ele dizia, franzindo as sobrancelhas numa cara engraçada. – E Simmons me contou que você falou mil vezes que queria conhecer esse lugar.
– É... Eu sempre quis conhecer – Suspirei – Você vai arranjar um tempo pra ir comigo, não vai? – Ele não seria capaz de me negar aquilo. Não se eu fizesse aquela cara.
– Pra qualquer lugar que você quiser – Ele respondeu sussurrando, me deixando meio boba.
– Nossa... – Minha vez de provocar – Tá tão romântico... O que houve?
– Nada. Só minha namorada me transformando em algo vivo.
– Claro! Alguém tinha que desligar esse robô estúpido que morava aí dentro. A propósito... Hello! Tem alguém aí? – Dei leves socos na cabeça dele, fazendo-o rir.
– Skye... Você não existe.
– Okay. Agora eu sou uma namorada invisível que vai dormir porque trabalhou até tarde então... Boa noite, Ex-Robô.
– Boa noite, namorada invisível. – Ele se virou pro meu lado e me deu um beijo, adormecendo logo em seguida. Estávamos exaustos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Galera, o Senhor Chang é de minha autoria, okay?
— Comentários e sugestões são sempre bem-vindos. :)