Como não amar Lucy Heartfilia? escrita por Arista


Capítulo 26
Os punhos de dois melhores amigos.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei. Eu demorei pra caralho. (Acho que 3 semanas) Mas minha vida realmente estava muito agitada, os animes que eu aguardava ansiosamente finalmente chegaram, minhas provas estavam por vir, logo começaram as inscrições de concursos escolares que eu irei participar então quase não tive tempo para escrever.

Sem contar o fato de que meu pc tinha dado a louca e ficava desligando e ligando o tempo todo. Então toda vez que eu escrevia o pc desligava e ia tudo pro beleleu. Até que finalmente ele decidiu cooperar e parar de bugar.



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Song~

Capítulo Vinte Seis - Os punhos de dois melhores amigos.

(Natsu)

Sabe o que é acordar com uma sensação de que algo ruim irá acontecer? Hoje eu acordei assim, desde do momento em que Wendy pulou na minha cama gritando para que eu acordasse até eu pegar meu carro na garagem. Enquanto dirigia até a escola de Wendy para deixa-la meu coração ainda não largava essa sensação.

– Aconteceu alguma coisa? – Wendy perguntou, enquanto chegávamos perto da sua escola. Balancei a cabeça negativamente – Então porque está tão calado? Geralmente você falaria algo sobre a minha saia estar curta demais, ou dizendo pra tomar cuidado com os garotos da minha sala. – completou.

Revirei os olhos, soltando um suspiro.

– Não é nada demais. Apenas uma sensação ruim. – disse, dando os ombros. Estacionei o carro em frente a porta de sua escola e abri a porta para que ela saísse, Wendy me olhou seria antes de sair do carro e se direcionar para dentro da escola.

Comecei a dirigir em direção ao colégio, estacionando assim que cheguei e seguindo para a sala de aula. Por ter poucas pessoas no pátio do colégio presumi que havia chegado atrasado e provavelmente o professor já se encontrava na sala de aula. Caminhei em direção a sala, batendo na porta e abrindo-a.

– Isso são horas de se chegar, Dragneel? – o professor perguntou, ajeitando seu óculos e me olhando seriamente. A única coisa de ruim em chegar atrasado é o fato de que todos da sala olham para você assim que abre a porta, e isso estava acontecendo nesse exato momento.

– Me desculpe, professor. Eu acordei tarde e ainda tive que levar minha irmã na escola. – comentei, na tentativa de que ele entendesse meu motivo e me livrasse de mais uma advertência por chegar atrasado.

Ele balançou a cabeça negativamente, suspirando em seguida e enfim acenando para que eu entrasse.

– Só lhe deixarei passar essa vez. – pronunciou.

Abri um leve sorriso seguindo para meu lugar, Lucy estava sentada ao meu lado como sempre e ela dava uma enorme atenção para o jogo do seu celular (Piano Tiles, no modo relâmpago). O professor voltou a dar sua aula, enquanto Lucy ainda permanecia totalmente concentrada no jogo e toda vez que perdia recomeçava novamente. Deitei minha cabeça na mesa virada para ela, até quando estava concentrada ainda conseguia ser tão bela. Um leve riso involuntário escapou de meus lábios enquanto eu apenas observava a concentração dela.

É, talvez eu realmente esteja..

*.*

O sinal havia tocado, obviamente todos os alunos comemoraram e seguiram para o intervalo (ou recreio.. ou hora do lanchinho.. ou até podemos chama-los de Wanderley). Lucy bufava de raiva ao perceber que estava presa no número 57 desde que a aula havia começado, soltei um riso, ela se levantou e andou para fora da aula. Peguei minha carteira na mochila e segui para o refeitório, hoje havia coxinha, pastel de queijo, pizza, pão de queijo entre muitas outras guloseimas deliciosas que vendia no refeitório. Escolhi uma coxinha, alguns pães de queijo e um pastel também, na bela companhia de duas lindas Coca-Cola e segui a procura de Lucy.

Eu a encontrei sentada em um canto afastado da escola, onde quase ninguém ia e era um pouco mais calmo. Ela ainda estava concentrada naquele jogo, então eu me aproximei e sentei-me ao seu lado. Assim que ela perdeu (pela milésima vez) olhou para mim.

– O que você está fazendo aqui, Pinkie Pie? – perguntou, me olhando de cima a baixo antes de parar seu olhar secando a coxinha em minhas mãos. Estiquei o braço, oferecendo a coxinha para ela e a mesma ergueu uma sobrancelha confusa – Isso é para mim? – perguntou, apontando para si mesma. Assenti com a cabeça e ela pegou a coxinha dando uma bela mordida naquele salgado completamente cheio de frango – Muito... obrigada... – disse com um pouco de dificuldade já que tinha um enorme pedaço de coxinha na boca.

Limitei-me a rir.

– Você realmente está decidida a passar do recorde de 57, não é? – perguntei, sorrindo de canto e lhe dando uma das Cocas. Ela parou de comer, tirando uma grande quantidade de frango da coxinha e confirmando com a cabeça.

Comemos tranquilamente, Lucy acabou com a coxinha em menos de 5 minutos e em seguida bebeu toda a Coca (e ainda reclamou que ainda estava com fome). Logo ela voltou ao seu joguinho enquanto eu me entretinha com sua revolta e raiva. Até quando estava com raiva ela conseguia ser fofa. Observa-la errar tantas vezes e mesmo assim continuar sendo bela me fez corar levemente, meu coração acelerou e eu abri a boca para dizer a ela..

– Luce, eu... – fui interrompido.

– Ora, ora, ora. O que está fazendo na minha área, Lucyzinha. – Lisanna disse, usando um tom de desprezo, Lucy perdeu mais uma vez, levantando um olhar completamente irritado para Lisanna.

– O que ouve, pomba gira? Não está vendo que eu estou ocupada no momento? – Lucy indagou, irritada.

Lisanna riu como se aquilo fosse a piada mais engraçada do mundo, balançado a cabeça negativamente.

– Você realmente gosta de brincar com quem não deve. – comentou, usando um tom superior – Pare de se achar, menininha. – disse com um sorriso sarcástico nos lábios – Agora levante-se, tenho algo para lhe mostrar. – Lucy ergueu uma sobrancelha confusa, levou alguns minutos para que ela levantasse e seguisse Lisanna, pouco antes de irem Lisanna olhou para mim e sorriu – Venha também rosado, tenho certeza de que isso será muito engraçado.

Engoli o seco. Realmente havia algo de errado nisso tudo.

Levantei-me apressadamente, enquanto Lisanna nos guiava para o pátio, Lucy tinha o rosto sério mas eu podia ver a preocupação em seus olhos. Ela tinha a mesma sensação que eu sobre isso.

Assim que chegamos notei que todos da escola se encontravam no pátio, isso era estranho já que esse não era o horário em que os alunos deveriam estar aqui. Eu parei de andar assim que cheguei no meio da multidão, Lucy também havia parado mas Lisanna a puxou até o meio da enorme roda.

– Vejam essa garota. – apontou para a loira – Essa é a verdadeira puta em pessoa. – comentou, fazendo com que muitos rissem. Me preparei para acabar com aquilo quando senti alguém segurar meu braço fortemente, era Gray. Seu rosto nunca havia ficado tão serio, nem mesmo em suas piores lutas – Além de roubar o cara por quem sou apaixonada desde infância. Seduziu o namorado de Erza e ainda por cima ficou com o namorado da Juvia. – disse, praticamente cuspindo as palavras em Lucy.

Lucy não dizia nada, apenas olhava todas aquelas pessoas murmurarem coisas horríveis sobre ela e Lisanna dizer coisas que lhe faziam parecer a vilã da história. Tentei mais uma vez acabar com tudo, mas Gray estava decidido a não me deixar sair.

– E o que devemos fazer com uma garota que rouba namorado de outras? – perguntou, erguendo a voz, em seguida abrindo um sorriso amedrontador – Chegou a hora da vingança! – gritou, enquanto os outros alunos gritavam entusiasmados.

Alguns alunos ergueram caixa de ovos, outros tinham balões d’água em suas mãos, todos apontados para Lucy. Agora mais do que nunca tentei me soltar de Gray mas o mesmo segurou-me mais forte, fechei os punhos antes de todos começarem a tacar balões e ovos nela, por fim acertei um belo soco de direita no queixo de Gray. Ele segurou o queixo, olhando-me numa mistura de surpresa e raiva, rindo em seguida.

– Eu não acredito que você me socou. – comentou, rindo no final da frase – Eu sou um lutador, não irei perder para você. – resmungou, passando a mão no local em que eu havia socado ainda rindo.

– Você não é um lutador.. – comecei, olhando seriamente para ele – Você é um merda. – disse por fim, recebendo um soco de resposta.

Antes que nossa briga começasse vi Jellal se aproximar e entrar na frente de Lucy, puxando-a para fora da multidão. Acertei outro soco em Gray, olhando para os dois que tentavam sair pela multidão.

– JELLAL! – gritei em meio a briga, ele me olhou – Cuide da Lucy. – exclamei alto. Ele assentiu antes de correr com ela para o mais longe de todos ali.

Volte-me para Gray, que não demorou muito para que me atacasse novamente, enquanto nossos punhos travavam uma batalha que eu jamais imaginei que iria acontecer, derrubei-o no chão em um movimento rápido.

– O que está havendo com você? – perguntei, acertando-lhe um chute nas costas – Você havia me dito que gostava dela! – gritei, acertando mais um chute em suas costas. Ele puxou meu pé, fazendo-me curvar e acertando um soco na boca do meu estômago. Segurei o vômito e voltei a encarar ele – Por que caralhos está fazendo isso?!

Acertei um soco.

– As pessoas mentem, Natsu. Não podemos simplesmente confiar cegamente em alguém, você deveria saber disso. – socou meu rosto – Além do mais, eu só gostei dela por causa daquele corpo. Eu realmente queria tirar proveito dela, mas ela não é tão fácil quanto as outras garotas. – riu.

Meu interior ferveu com as palavras podres que saíram de sua boca, sem pensar duas vezes acertei um soco em sua boca, fazendo ele recuar e colocar a mão na boca enquanto o sangue começava a escorrer sobre seu rosto.

– Nunca diga isso novamente. – exclamei, furioso – Nunca ouse dizer isso sobre ela. Na verdade, não diga nada sobre ela. Você não a merece. Você é apenas uma criança mimada que ficou revoltada pela ausência do pai. Um garotinho que só porque ganhou algumas lutas se acha o maioral. – cuspi as palavras nele. Ele cerrou os punhos mas pouco antes do soco me acertar segurei seu punho – Eu poderia acabar com você, aqui e agora. Mas pelo pouco de compaixão que eu tenho por você não irei lhe humilhar tanto assim. – continuei – Só saiba que eu fico decepcionado ao saber que perdi um grande amigo meu. – terminei, largando seu punho e correndo para que eu alcançasse Jellal e Lucy.

Pouco antes de sumir no meio da multidão, vi Gray cair de joelhos no chão.

Comecei a correr pela escola a procura dos dois, afinal, a onde eles se meteram? Olhei nas salas, no refeitório e até no banheiro das meninas (onde eu levei um papel higiênico na cara graças a uma garota que estava usando um dos banheiros). Peguei meu celular e mandei uma mensagem para o celular de Lucy.

“A onde você está?” – digitei rapidamente. Poucos segundos depois a resposta chegou.

“Estou indo para sua casa (espero que não tenha problema, não posso aparecer em casa assim).” – respondeu.

Abri um sorriso aliviado.

“Okay, espere por mim em casa. Tenho uma chave reserva embaixo do tapete, use ela para entrar. Já estou indo para casa.” – mandei-lhe a resposta.

Segui para o estacionamento, pegando meu carro e nem ao menos me importando com o fato de que minha mochila e meu material haviam permanecido na sala. Apenas queria ter a certeza de que ela estava bem.


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Notas finais do capítulo

Ta ai. Ficou grande pacas mas tudo bem :v hueheu' Espero que tenham gostado.

Ps; Eu comecei um trabalho original, se puderem dar uma olhada eu agradeceria ;3 http://fanfiction.com.br/historia/524741/Bittersweet/

Até a próxima galerinha!