Dramione - A Love Story. escrita por fuckwn


Capítulo 2
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Notas iniciais do capítulo

*Lumus*
Oi, oi, oi, oi gente!
Desculpa a demora :s
Sou péssima em primeiros capítulos, mas depois vou melhorando...
Enjoy xxD



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II - BACK HOME

Hermione

Atravessei para a plataforma nove e meia, onde o Expresso de Hogwarts aguardava, arrotando fumaça escura sobre a plataforma apinhada de alunos que iam embarcar e suas famílias. Aspirei aqueles cheiros familiares e senti meu ânimo fortalecer... Ia finalmente regressar...

– Hermione! - disseram duas vozes vindas de lugares distintos.

Olhei a procura das vozes, até que avisei duas cabeleiras, uma ruiva e outra morena.

– Harry! Rony! Estou aqui - gritei enquanto saia correndo em direção aos meus melhores amigos.

– Mione! - disseram juntos assim que me viram.

Abracei-os como se o mundo estivesse prestes a acabar. E realmente estava, já que Voldemort voltara totalmente fortalecido e estava prestes a acabar com o mundo, tanto o mortal, quanto o bruxo.

– Sabe, eu gosto tanto de vocês. - disse Rony inesperadamente, em meio a um turbilhão de lágrimas. - Vocês são os meus melhores amigos, entendem?

– Sim, Rony, nós também te amamos muito...

Ficamos ali parados, desfrutando do calor um do outro, das forças um do outro, já que sem elas, não sei se conseguiríamos lutar contra Ele...

Soou um primeiro apito; os alunos, ainda na plataforma, correram para o trem.
Sra. Weasley chegou perto de nós, junto de Gina, Fred, Jorge e Arthur.

– Depressa, depressa. - disse ela puxando-nos em direção ao trem. - Escrevam... Se comportem... Se esqueceram alguma coisa nós mandaremos... Agora subam no trem, depressa... Ah, e tenha um bom ano Harry...

– O-Obrigado - disse o garoto ligeiramente confuso.

Entramos no trem, quando este começou a andar.

– Então, vamos arranjar uma cabine? - perguntou Harry.

– Não podemos, Harry. - respondi. - Rony e eu temos de ir ao carro dos monitores. Desculpe.

– Ah, é, me esqueci - disse Harry.

– É, e Harry, se demorar, não vai sobrar nenhuma cabine vazia. - falou Rony.

– Verdade. Então... Tchau. - disse Harry.

– Tchau.

Rony e eu saímos e fomos ao carro dos monitores. Depois teríamos de patrulhar os corredores por um tempo.

Não que eu não gostasse, mas ser monitora é muito trabalhoso...

Harry

Avancei os corredores, e realmente, todas as cabines estavam ocupadas. No último carro encontrei Neville. Seu rosto estava brilhando com o esforço de arrastar o malão.

– Oi Harry - ofegou. - O trem está muito cheio esse ano, não? Mas acho que podemos ficar na cabine ao lado. Só tem o Simas e a Luna.

– Hã, é mesmo, Neville. Eu achava que iríamos ter de ficar em pé esse ano. - eu disse, enquanto abria a porta da cabine. - Simas, Luna, podemos entrar?

– Entrem. - murmurou Luna.

– Obrigado - eu disse, enquanto guardava os malões e a gaiola de Edwiges no bagageiro - E as férias?

– Boas. Vai continuar com as reuniões da AD esse ano Harry? - perguntou Simas. - Sabe, no ano passado eu só fui a uma.

– Acho que não. A Umbridge não está mais aqui, então não tem o porque da AD existir. - respondi.

Olhei para as janelas. O tempo estava enevoado aqui e claro mais adiante, como estivera o verão inteiro.

Luna, Simas e Neville conversavam sobre coisas aleatórias e eu fiquei ali, fitando as janelas e esperando o Expresso de Hogwarts chegar ao seu destino.

Hermione

Depois da nossa patrulha, eu e Rony fomos para o Salão Principal.

– Cadê o Harry, Hermione? - perguntou Rony.

– Eu não sei. - respondi. - Deve ter se metido em outra encrenca.

– Bem típico dele. - disse Rony enquanto sentávamos na mesa. - Ali está ele!

– Harry - gritei. - Nós estamos aqui!

– Ah, oi Hermione, oi Rony - falou Harry. Seu nariz estava ensopado de sangue, assim como sua roupa.

– O que houve com seu nariz? - perguntei.

– Depois eu explico - respondeu quando as portas do Salão Principal se abriram.

Uma longa fila de garotos de cara assustada entrou, encabeçada pela Profª McGonagall, que vinha trazendo o banquinho em que repousava o velho chapéu de bruxo, cheio de remendos e cerzidos, com um largo rasgo na copa esfiapada.

O vozerio foi cessando. Os calouros se enfileiraram diante da mesa dos professores, de frente para os demais estudantes. Profª McGonagall colocou cuidadosamente o banquinho diante deles, e recuou um pouco.

A escola inteira aguardava, prendendo a respiração. Então, o rasgo junto à copa do chapéu escancarou-se como uma boca, e o Chapéu Seletor prorrompeu a cantar:

Antigamente quando eu era novo

E Hogwarts apenas alvorecia

Os criadores de nossa nobre escola

Pensavam que jamais iriam se separar:

Unidos por um objetivo comum,

Acalentavam o mesmo desejo,

Ter a melhor escola de magia do mundo

E transmitir seus conhecimentos.

"Juntos construiremos e ensinaremos!"

Decidiram os quatro bons amigos

Jamais sonhando que chegasse um dia

Em que poderiam se separar,

Pois onde se encontrariam amigos iguais

A Salazar Slytherin e Godrico Gryffindor?

A não ser em outro par semelhante

Como Helga Hufflepuff e Rowena Ravenclaw?

Então como pôde malograr a idéia

E toda essa amizade fraquejar?

Ora estive presente e posso narrar

Uma história triste e deplorável.

Disse Slytherin: "Ensinaremos só

Os da mais pura ancestralidade."

Disse Ravenclaw: "Ensinaremos os

De inegável inteligência."

Disse Gryffindor: "Ensinaremos os

De nomes ilustres por grandes feitos."

Disse Hufflepuff: "Ensinarei todos,

E os tratarei com igualdade."

Diferenças que pouco pesaram

Quando no início vieram à luz,

Pois cada fundador ergueu para si

Uma casa em que podia admitir

Apenas os que quisesse, por isso

Slytherin, aceitou apenas os bruxos

De puro-sangue e grande astúcia,

Que a ele pudessem vir a igualar,

E somente os de mente mais aguda

Tornaram-se alunos de Ravenclaw,

Enquanto os mais corajosos e ousados

Foram para o destemido Gryffindor.

A boa Hufflepuff recebeu os restantes

E lhes ensinou tudo que conhecia,

Assim casas e idealizadores

Mantiveram amizade firme e fiel.

Hogwarts trabalhou em paz e harmonia

Durante vários anos felizes,

Mas então a discórdia se insinuou

Nutrida por nossas falhas e medos.

As casas que, como quatro pilares,

Tinham sustentado o nosso ideal,

Voltaram-se umas contra as outras e

Divididas buscaram dominar.

Por um momento pareceu que a escola

Em breve encontraria um triste fim,

Os duelos e lutas constantes

Os embates de amigo contra amigo

E finalmente chegou uma manhã

Em que o velho Slytherin se retirou

E embora a briga tivesse cessado

Deixou-nos todos muito abatidos.

E nunca desde que reduzidos

A três seus quatro fundadores

As Casas retomaram a união

E agora o Chapéu Seletor aqui está

E todos vocês sabem para quê:

Eu divido vocês entre as casas

Pois esta é a minha razão de ser

Mas este ano farei mais do que escolher

Ouçam atentamente a minha canção:

Embora condenado a separá-los

Preocupa-me o erro de sempre assim agir

Preciso cumprir a obrigação, sei

Preciso quarteá-los a cada ano

Mas questiono se selecionar

Não poderá trazer o fim que receio.

Ah, conheço os perigos, os sinais

Mostra-nos a história que tudo lembra,

Pois nossa Hogwarts corre perigo

Que vem de inimigos externos, mortais

E precisamos nos unir em seu seio

Ou miremos de dentro para fora

Avisei a todos, preveni a todos...

Daremos agora início a seleção.

O Chapéu voltou à imobilidade inicial.

Depois da Seleção, iniciou-se o banquete. Pernis, tortas, travessas de legumes, pães, molhos e jarras de suco de abóbora apareceram do nada, fazendo as mesas rangerem com o peso.

– Excelente - exclamou Rony, com uma espécie de gemido de saudades, e passou a mão na travessa mais próxima com costeletas e começou a colocá-las na boca. - Ue ida isosa! E Olly Esley e oir alado io, earei aiaene oro.

Sua boca estava tão cheia que achei que já era um feito ele conseguir produzir algum som.

– O que disse? - perguntei. Ele deu uma enorme engolida e falou:

– Que comida deliciosa! Se Molly Weasley me ouvir falando isso, estarei praticamente morto.

Ri e Rony riu também. Desviei o olhar para a mesa da Sonserina, onde Draco Malfoy nos observava. Quando ele percebeu que eu o tinha visto olhar para mim, mudou o olhar de direção.

– Malfoy está olhando para a gente.

– Diga para ele que inveja mata. - debochou Rony com uma espécie de... Medo?

Ignorei e continuamos conversando, até que fomos interrompidos por Dumbleodore:

– Uma boa noite para todos! - começou ele sorrindo, sua mão estava escura, quase preta, o que gerou diversos comentários por todo o Salão.

– O que aconteceu com a mão dele? - perguntei.

Dumbleodore percebeu a agitação e ocultou a mão ferida.

– Não há motivo para preocupação — disse em tom suave. — Agora... As boas-vindas aos alunos novos; bom retorno aos alunos antigos! Mais um ano de muita educação mágica aguarda a todos. O Sr. Filch, nosso zelador, me pediu para avisar que estão banidos todos os artigos de logros e brincadeiras comprados na loja chamada Gemialidades Weasley. Os que quiserem jogar nas equipes de quadribol das Casas devem se inscrever com os diretores das Casas, como sempre. Estamos também procurando novos locutores de quadribol, que são convidados a fazer a mesma coisa. Este ano temos o prazer de dar as boas-vindas a um novo membro do corpo docente. O professor Slughorn - o bruxo ficou em pé, tinha uma brilhante careca e uma enorme pança - é um antigo colega meu que aceitou retomar o cargo de mestre das Poções.

— Poções? - todos os alunos fizeram coro.

— Por sua vez, o professor Snape — continuou Dumbledore, aumentando o tom da voz para abafar os murmúrios — assumirá o cargo de professor de Defesa contra as Artes das Trevas.

— Não! — exclamou Harry tão alto que todos o olharam e começaram imediatamente a rir.

Dumbledore pigarreou e esperou alguns segundos até obter silêncio antes de continuar.

— Nem todos os presentes neste salão sabem que Lord Voldemort e seus seguidores estão mais uma vez em liberdade e cada vez mais fortes. Não posso enfatizar suficientemente o perigo da presente situação, e o cuidado que cada um de nós, em Hogwarts, precisa tomar para garantir que continuemos seguros. As fortificações mágicas do castelo foram reforçadas durante o verão, estamos protegidos de maneiras novas e mais poderosas, mas ainda assim precisamos nos defender escrupulosamente dos descuidos de estudantes e funcionários. Peço, portanto, que respeitem as restrições de segurança que os professores possam impor a vocês, por mais incômodas que lhes pareçam, particularmente a norma de não sair da cama depois do toque de recolher. Imploro que, ao notarem alguma coisa estranha ou suspeita dentro ou fora do castelo, comuniquem imediatamente a um funcionário. Confio que agirão sempre com o maior respeito pela segurança dos outros e pela sua própria - Dumbleodore olhou cada um dos estudantes ali presentes, mas nos observou um tempinho a mais do que os demais. - Mas no momento suas camas estão à sua espera, quentes e confortáveis como poderiam desejar, e sei que a sua maior prioridade é descansar para as aulas de amanhã. Vamos, portanto, dizer boa noite.

Nesse mesmo instante, todo aquele monte de comida desapareceu e todos começaram a ir para suas Salas Comunais.

Rony, Harry e eu subimos as escadas e paramos na frente do quadro da Mulher Gorda.

– Suco de Abóbora. - disse Harry e o quadro se virou.

– Que aconteceu com seu rosto Harry? - perguntei novamente assim que entramos.

Ele nos contou detalhadamente o ocorrido.

– Ah, Harry, deixa isso pra lá - aconselhou Rony.

– Vou deixar mesmo - disse o garoto. - Agora se não se importam vou dormir.

– Eu também vou, estou exausta - falei enquanto ia para o dormitório feminino. - Até amanhã.

– Tchau Mione, até amanhã.

Entrei no dormitório, despi-me, coloquei uma roupa confortável, deitei em minha cama e deixei que o sono me dominasse.


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Notas finais do capítulo

*Nox*



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