Mesmo assim ela não soltou as nossas mãos, e eu também não queria soltar a mão, de repente, tudo começou a girar como se estivéssemos viajando de pó flu.

PVO Rose

Quando percebi que estavamos de mãos dadas, eu senti meu rosto ficar quente, e tenho certeza que corei, mas mesmo assim não soltei a sua mão.

De repente tudo começou a girar tipo uma viajem de pó flu, e eu fiquei com medo e me agarrei no braço do garoto.

Quando parou de girar, eu olhei em volta parece que estavamos em um lugar estranho, parecia sei lá, uma praça trouxa, o menino disse:

—Onde estamos?

Eu respondi:

—Também gostaria de saber, a propósito meu nome é Rose.

—Prazer, o meu é Scorpius, mas pode me chamar de scorp-Ele se apresentou.

Ai lembrei que ainda estavamos de mãos dadas, e pelo jeito ele também notou, pois olhou as nossas mãos e corou, nós tentamos ao mesmo tempo soltar as mãos, mas elas pareciam que elas estavam coladas por alguma tipo de magia.

—Eu não consigo soltar a minha mão-Ele disse constrangido.

—Eu também não-Eu falei.

Então ele virou as nossas mãos e entrelaçou os nossos dedos, e disse:

—Já que não conseguimos soltar as nossas mãos, vamos ficar de um jeito confortavel pelo menos, isso se você não se incomodar é claro.

Eu olhei para ele e falei:

—Não me importo não Scorp.

Nós começamos a andar pela praça e eu tive uma ideia:

—Scorp.

Ele virou para mim e falou:

—O que foi minha Rosa?

—Que tal a gente entrar na floresta para ver se encontramos alguma pista?-Eu disse fingindo não ter ouvido a parte do minha Rosa que eu achei muito fofo.

—Ótima ideia.

Nós entramos na floresta, e quanto mais entravamos mais escuro ficava, até que nós chegamos em uma parte que não dava para ver nada, eu parei, e olhei nos olhos do Scorpius, foi quando ele virou para mim e percebi que estávamos muito próximos.

Nós fomos nos aproximando e quando nossos lábios estavam quase se encostado, ele se afastou e disse:

—Olha, estou vendo uma luz lá no fundo.

Quando olhei para onde ele estava apontando vi uma luz bem fraquinha, nós fomos caminhando até ela fingindo que nada quase  havia acontecido, chegando lá, vimos uma clareira, e a luz estava fraca pois já estava de noite.

Nós percebemos que não sairíamos dali tão cedo, então o Scorpius foi buscar a madeira para fazer fogueira, e eu tive que ir junto, já que não podíamos soltar nossas mãos, e quando voltamos, ele me ajudou a fazer a cama, que decidimos que deveria ser apenas uma e de casal, então aproveitamos que estávamos coma as nossas varinhas e fizemos um feitiço para a cama aparecer, a cama parecia com as da Grifinória, a única diferença era que ela era de casal.

Nós nos deitamos e tentamos achar uma posição confortável, mas estava difícil, já que não podíamos soltar as mãos, até que o Scorpius teve uma ideia:

—Que tal você deitar no meu peito e deixar as nossas mãos em cima de você, claro se não se importar.

Eu concordei com um aceno de cabeça, e então deitei no peito de Scorp.