A Filha das Trevas (LIVRO 1 - COMPLETO) escrita por Ally Faro


Capítulo 26
Capítulo Vinte e Seis


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Amores, eu não to sabendo o que estão achando da história e isso está me fazendo travar na escrita, então me ajudeeeem. Digam o que estão achando, por favor.
E aqui está o nosso querido Dramione ♥
Beijos :*



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Belinda encontrou Hermione no jardim, a castanha olhava de um lado para o outro, parecendo preocupada.
–O que foi, Mi?
Belinda decidira encarar Hermione de frente, sabia que era o melhor a ser feito, que embora Draco tivesse precisado repetir umas dez vezes, ela não machucara de fato a amiga, por tanto não devia se culpar tanto.
–Bichento sumiu de novo. –Respondeu.
–Você tem esse gato a um ano e perde ele mais do que eu perdi Rúnda em todos meus anos em Hogwarts. –Zombou e a castanha riu, encarando o gato persa da amiga.
–Para. –Disse rindo e voltando a olha-la. –Eu preciso acha-lo, antes que ele se meta em encrenca.
–É a cara do seu gato fazer isso. –Belinda sorriu. –Já viu se ele não invadiu a cozinha e os Elfos estão com ele?
–Já. Foi o primeiro lugar que fui.
–Onde você estava a última vez que o viu?
–Eu tava aqui no jardim com ele, me distrai um minuto conversando com a Gina e ele desapareceu.
–Cadê a ruiva?
–Foi procurar na Cabana de Hagrid.
–Certo, eu vou procurar no castelo.
–Mas o castelo é imenso.
–Eu sei, vou chamar os meninos.
–Certo.
Hermione e Belinda se dividiram. Lestrange aproveitou pra deixar Rúnda no quarto e pediu ajuda de Rony, Marcos e Murilo, já que Harry não estava em lugar algum. Belinda estava saindo correndo do banheiro da Murta Que Geme, após uma rápida conversa com a fantasma soube que Bichento não estivera lá.

Draco estava com o gato no colo, o animal tinha a cara amassada e parecia bem confortável recebendo carinho entre as orelhas. Malfoy se colocou de pé, ainda com o animal.
–O que eu faço com você? –O gato miou, sem se importar muito. –Vamos pro castelo, alguém vai te reconhecer.
–MALFOY, SEU DESGRAÇADO! –Draco ergueu os olhos cinza, parando de andar no mesmo momento e encarou a castanha, que andava duramente até ele. –VOCÊ ROUBOU O MEU GATO! –Acusou.
Draco encarou o gato de pelagem alaranjada e depois a castanha.
–Seu gato?
–MEU GATO!
–Eu não roubei merda nenhuma, Granger! –Bichento se mexeu desconfortável e pulou pro chão, mas deitou próximo ao pé do loiro. –Ele que apareceu aqui e pulou no meu colo!
–Você está mentindo!
–Eu nunca pegaria ele se soubesse que era seu! –Rebateu furioso e ela parou bem a sua frente.
–Fica longe do meu gato! –Disse apontando o indicador para seu peito.
Draco por impulso deu um passo a frente e a ponta do dedo da menina tocou em seu peito.
–EU NÃO O ROUBEI! VOCÊ TÁ SURDA?
–Ele sumiu, procurei em todo castelo e ele tá aqui com você! –Acusou. –O que você quer que eu pense?
–Ouve bem, Sabe-Tudo. –Disse ele a encarando ferozmente. –Eu não roubei a droga do seu gato!
Bichento ergueu a cabeça e miou longamente, depois se colocou de pé e se enroscou na perna do loiro, o que fez Hermione franzir o cenho. Ela e todos da Grifinória sabiam que Bichento não se dava bem com todos.
–Ele parece gostar de você. –Disse mais baixo e incerta, mas pra si que qualquer outra coisa.
–Tanto faz. –Rosnou o loiro. –Pega esse bicho e vai embora.
–Eu posso ficar onde eu quiser.
–Eu cheguei primeiro.
–E daí? –Ela cruzou os braços sobre o peito. –Afinal Hogwarts também é minha casa. –Draco bufou.
–Achei que era pra eu ficar longe do seu gato. –Disse se aproximando e fazendo a menina recuar um passo. Draco sorriu divertido e seus olhos cinza brilharam. –E lembro que mandou ficar longe de você também. –Se inclinou pra ela. –Ou mudou de ideia?
Hermione abriu a boca e fechou em seguida, sem saber o que fazer e falar, Draco abriu mais o sorriso e se aproximou, a fazendo recuar novamente.
–Fica longe, Malfoy. –Disse em algo mais alto que um sussurro.
Draco riu baixinho e foi se aproximando, querendo provoca-la. Hermione sentiu a árvore em sua costa e se viu presa por Draco, que colocou os braços de ambos os lados de seu rosto e se aproximou.
–Tem certeza, Granger? –Ele baixou a voz também e viu a confusão se instalar nos olhos da outra.
Hermione abriu a boca minimamente, mas nada saiu de lá, suas bochechas esquentaram e Draco a viu corar. Ela estava tão perto que ele sentia o calor emanando de sua pele e de sua respiração pesada e rápida. Draco sentiu a vontade incontrolável de beija-la, de sentir sua pele, seu cabelo e sua boca. Malfoy a sentiu tocar em seu peito, talvez para tentar mante-lo longe, mas ela parecia tão incerta daquilo quanto da primeira vez que acontecera.
Draco se inclinou e raspou seu lábio no da menina, que congelou por um momento, ele encostou em seu pescoço, sentindo seu perfume e deu um leve beijo, não vendo a menina fechar os olhos, mas a escutou soltar o ar de vagar. Draco raspou seu nariz em sua bochecha e foi subindo calmamente, até colocar seus lábios sobre os de Hermione.
Malfoy queria poder se afastar e rir, dizendo que o fez somente para brincar com ela, mas ele não conseguiu e se viu tocando seu corpo ao dela, a pressionando junto a si e beijando fervorozamente a boca da castanha, que amoleceu em seus braços. Draco mordeu de leve o lábio inferior da menina e o puxou, a trazendo junto e beijando-a novamente.
Draco gostaria de dizer que dera um beijo na menina e se afastou, ou até mesmo dois e depois foi embora, mas não aconteceu. Malfoy se perdeu em meio aos beijos empolgantes e cheiro de pergaminho e shampoo de pêssego do cabelo e pele da menina, no gosto de morango de seus lábios. Quando por fim se afastou, notou que o sol já se escondera atrás das montanhas. Hermione o encarou e ele a viu corar novamente, com muita mais intensidade do que já vira antes.
Malfoy a largou e deu um passo atrás, tão confuso quanto ela parecia estar, Hermione arregalou os olhos e tapou a boca com as duas mãos, como se notasse o erro da situação também. Sem falar nada a menina se desencostou da árvore e foi até onde Bichento estava deitado, os ignorando firmemente, ela se agachou e o pegou no colo, se distanciando rapidamente.

Belinda viu Draco afastar sua boca da de Hermione lentamente, como se ele não desejasse que ela fosse, mas também percebendo muitas outras coisas. Viu o loiro encarar Hermione se afastar quase correndo de tão rápido que andava e o viu se encostar na árvore, chocado.
–Eu poderia dizer que estou feliz por isso. –Belinda comentou se aproximando e ele a encarou.
–Desde quando você tá ai? –Perguntou, amarrando a cara.
–Foi um belo beijo esse que você deu na Mi. –Comentou, mantendo uma distância segura caso necessitasse correr. –O que aconteceu com aquele papo de que nunca mais aconteceria isso? –Imitou a voz do rapaz e ele a fuzilou.
–Nem mais uma palavra, Lestrange.
–O que custa assumir que gosta dela?
Draco bufou e começou a andar para o castelo, mas Belinda sentindo não haver perigo, se colocou ao seu lado.
–Me deixa em paz. –Mandou ele.
–Zabini disse que você estava atrás de mim. –Mudou de assunto.
Draco pensou por um momento, tentando clarear as ideias e recordou da carta, colocou a mão no bolso e a puxou.
–Mamãe mandou isso pra gente. –A menina pegou a carta e colocou no bolso.
–E então, vai me dizer o que aconteceu ou eu vou ter que sair pesquisando por ai?
–Nem se atreve. –Ela sorriu e ele parou abruptamente.
–O que foi? –Perguntou ela dando um passo para lado.
–Qual o meu problema? –Belinda franziu o cenho e fez careta.
–Ordem alfabética ou...?
–Belinda. –Repreendeu e ela deu um sorriso pequeno.
–Tudo bem, tudo bem.
–Por que eu insisto em beijar essa Maldita Sabe-Tudo?
–Porque meu caro Draco Malfoy, –Sorriu ela. –você é melhor do que quer que os outros saibam e embora negue, sabe que ela é bonita e inteligente. –Draco bufou. –E que mesmo você bufando e fazendo a merda toda, gosta do beijo dela... Talvez até mesmo dela.
–Você tá falando besteira.
Belinda suspirou pesadamente, não adiantaria discutir, ela sabia, então deu um sorriso tranquilizador.
–Você é inteligente o suficiente para descobrir por si mesmo o motivo de insistir em beija-la, Draco.
–Oi?
–Fale o que quiser, mas você gosta dela.
–Não, eu só...
–Tanto faz. –Deu de ombros. –Mas de novo, se isso te faz bem, aproveita.
Belinda sorriu e fez algo que não fazia há anos, se inclinou e beijou o rosto do loiro, que a encarou surpreso, mas não disse nada e a deixou reboca-lo para o Grande Salão, enquanto falava sobre qualquer coisa da aula de Herbologia ser um saco e deixa-lo com os pensamentos sobre Granger.


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Notas finais do capítulo

E ai?



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