Is she a Barbie girl? escrita por Lets


Capítulo 31
Capítulo Extra


Notas iniciais do capítulo

Ufaaaa, demorei mas cheguei!!!! Ainda é sábado, gente. Para ser exata, são 23h15. De sábado! Hahahahah
Olha só, capitulo especial para vocês. Não está longo, mas é só para explicar algumas coisinhas.
Espero que vocês gostem



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POV Andrew Sanders

Ela está feliz com ele. E eu tenho uma discussão interna e confusa sobre esse fato. Por um lado, fico feliz em vê-la bem. Por outro, eu devia ser a pessoa que a faria sorrir desse jeito.

"Você era essa pessoa, seu idiota."

Será que era mesmo? Nunca a vi tão feliz, tão bem consigo mesma. Acho que, afinal de contas, eu a fiz se sacrificar por mim mais do que a fiz sorrir.

Sempre soube que não era o cara pra ela. Ela era só uma garotinha quando a conheci. Doces e ingênuos 14 anos. Eu já era uma merda feita. 19 anos de pura vagabundagem. Sempre soube que não era bom o suficiente para ela. Mas eu me dei ouvidos? Não, claro que não.

No fundo, acho que ela sempre soube que eu não era o cara pra ela também. Mas Mariana é e sempre foi muito orgulhosa. Passou por cima da autoridade dos pais para ficar comigo. Talvez ela achasse que eu podia mudar. Ou, talvez, ela só tenha dado o azar de se apaixonar por mim.

Estar com ela, declara-la minha namorada era algo poderoso. Me sentia foda, como se eu pudesse controlar o mundo inteiro. E, de certa forma, eu podia. O mundo dela, pelo menos.

Minha vida inteira fui tratado como mais um. Mais um erro, mais um delinquente, mais um adolescente revoltado. De repente, a conheço e ela não me trata como mais um. Muito pelo contrário, me trata como único. O poder que ela me deu, mesmo sem querer, foi viciante demais.

Honestamente, não posso afirmar se realmente me apaixonei por ela. Dizia "te amo" só para não magoa-la, no início, e então se tornou um hábito. Deveria ter feito isso? Não, não deveria. E sempre soube disso, mas nunca realmente me arrependi.

Acho que sempre fui egoísta demais. Não fiquei com Mariana por amor, nem por paixão. Fiquei por poder, por comodidade e, mais importante, por segurança. Afinal de contas, quem mais sairia escondida no meio da noite para pagar minha fiança na cadeia?

Sempre fui um cara agressivo e ela sempre soube disso. Talvez seja por isso que ela ficou comigo. Sua pouca idade deve ter sido atraída pelo meu jeito bad boy. Ah, sei lá. Nem eu sei o que deu naquela menina pra aceitar ser minha namorada.

Tenho tantas memórias com ela... Boas até, eu diria. Quer dizer, boas para mim, pelo menos. Como o dia em que "ela" resolveu entregar sua virgindade à mim. Coitada, deve ter achado mesmo que estava no controle da situação... Será que mesmo depois de todas as minhas investidas e pressões, tanto psicológicas como físicas, ela achou mesmo que só a comi porque ela permitiu? Claro que eu nunca a estupraria (não que essa ideia não tivesse me passado pela cabeça) mas eu, com certeza, a conduzi pelo caminho que eu quis.

Sempre soube o poder que eu tinha sobre ela. Poder de fazê-la fazer o que eu quisesse, contanto que dissesse as palavras que ela queria ouvir. E ela ouviu, muitas e muitas vezes, essas palavras.

Fui uma pessoa muito influente em sua vida e ainda devo ser, afinal de contas, ela veio me encontrar esses dias. Mesmo que o namorado babaca dela tenha atrapalhado um pouco as coisas, ela veio. Não foi à toa. Ela ainda deve ser apaixonada por mim. Mas agora não tem mais jeito. A essa hora, ela deve estar no aeroporto, embarcando de volta ao Brasil. Ela e aquele bostinha que ela escolheu como namorado.

Além do que, mesmo que ela ainda estivesse apaixonada por mim e que ela não estivesse namorando, não sei se ela voltaria para mim. Não pela reprovação dos pais, mas pelo próprio orgulho. Ela não ignoraria o que eu fiz anos atrás, de maneira nenhuma.

Devo dizer que me arrependo amargamente de tê-la trocado... Nenhuma garota se sacrificou tanto por mim quanto ela. Eu devia ter ficado mais um tempinho com Mari. Mesmo porque, pouco depois de terminarmos, cheguei a passar quase uma semana na cadeia, devido a falta de quem me tirar de lá.

E agora eu estou aqui. Estudando na Columbia University, como um último esforço feito pela minha mãe para me tirar dessa vida violenta. Talvez esteja dando certo... Quer dizer, há alguns meses não sou preso. Quatro, para ser exato. E, para mim e para meus pais, isso já é uma evolução. Só passei tanto tempo assim longe da cadeia antes dos meus 13 anos. Desde então, vivo entrando e saindo de delegacias.

Por mais que todo esse tempo já tenha passado, minha mãe ainda tem esperanças de me manter longe da cadeia. Vamos ver...


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Notas finais do capítulo

Curtinho né? Mas ficou ok? Bom?
Espero que vocês tenham entendido um pouco do ponto de vista do Andrew... Me digam o que acharam dele!
Surpresa pra vocês: amanhã eu volto com um capítulo normal, viu? Ebaaaa, todos comemoram! Hahahaha

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