Is she a Barbie girl? escrita por Lets


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Aeeeeeee, o Nyah! Voltou!!
Quase morri nesses dias sem vocês, juro!
Devo dizer que realmente amei esse capitulo...
Adiantei as coisas um pouquinho, à pedidos, mas não se preocupem, nós próximos caps. eu juro que vou deixar todas as partes importantes bem explicadinhas!
Bom, espero que gostem...



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– Mas que bosta, Rafael. Pára de ser babaca!

– Que que eu to fazendo caralho?

– Fica me pressionando pra transar contigo. Cacete.

– Não to pressionando, Mariana. Só to dizendo que a gente ta namorando há mais de um mês e até agora nada.

– Quer que eu faça o que se não to confiante ainda?!

– Caralho, Mariana. Por que não ta confiante?! É virgem, por acaso?

– Não, porra. Só que não tenho intimidade o suficiente contigo a ponto de transar.

– Mariana, eu sou teu namorado. Se não tem intimidade comigo, com quem vai ter?!

– Não é assim! Eu não pego intimidade assim, num estralar de dedos. Demora. Leva um tempo. E você não ajuda, me pressionando desse jeito.

– Puta que pariu, não to te pressionando. Só que você tem que ver meu lado também, não acha?!

– Ah é? E qual é o seu lado? A sua necessidade de sexo?!

– Também. Mas você não é a vítima da situação não. Você vem pra cima de mim, me excita e depois amarela, falando que não ta pronta. Porra, se não ta pronta, não me deixa na vontade.

– Sabe o que você faz quando fica na vontade? Bate punheta. Arruma uma porra de uma boneca inflável pra meter nela até cansar. Toma uma banho gelado. Ou, se quiser, vai pegar uma puta qualquer na esquina só pra aliviar a pressão.

– Eu não faço isso, caralho! - gritei, exasperado

– Você é orgulhoso demais pra descer dessa merda desse pedestal, né Rafael?! Aceita que eu não sou uma ninfomaníaca e que eu consigo muito bem passar mais de um mês sem trepar feito um coelho.

– Ta bom então, porra, ta bom. Só to falando pra você se decidir. Ou pára com essa bosta de vir me excitar e desistir, ou libera logo.

– Liberar?! Porra, Rafael, você ta se ouvindo? Ta achando que eu sou o quê?! Uma vadia qualquer que se faz de difícil mas que é mais fácil do que prostituta?!

– Pára de pegar no meu pé, Mariana. É modo de falar, caralho!

Ela bufou e saiu batendo o pé. Detalhe: ela saiu do próprio quarto. Fui atrás dela, peguei seu braço e a virei para mim.

– Me escuta, Mariana. - ela abriu a boca, mas a interrompi - Não, cala a boca e me escuta agora. Não to te pressionando pra transar, mas eu to querendo sim. E você me complica quando chega com esse seu jeitinho sexy pra cima de mim. Então eu te peço, pelo amor de Deus, ou você pára de me excitar ou a gente transa.

Percebi que sua respiração está acelerada. Seu corpo está colado ao meu e meu braço ronda sua cintura.

– Rafael, eu só não to pronta pra ir até o fim com você. Honestamente, não confio 100% em você. Eu sei, você é meu namorado, eu devia confiar, mas tenho medo que você ainda seja aquele cara que só quer me pegar. Entende meu receio?

Suspirei e afrouxei meu braço em sua cintura. Será que ela nunca vai confiar que eu mudei? Mesmo depois desse mês juntos?

Me afastei dela e me escorei na parede do corredor. Sentei no chão, apoiei meus cotovelos em meus joelhos e coloquei minhas mãos tampando meu rosto.

Ouvi Mariana suspirar e se mover. Quando olhei para o lado, vi que ela estava sentada ao meu lado, mexendo no cabelo, num sinal claro de nervosismo.

– Diz alguma coisa. - ela pediu, olhando para o horizonte

– O que você quer que eu diga, Mariana?

– Eu quero que você me convença que eu estou errada. Me convença que você mudou e que você realmente gosta de mim. Que você não quer só o meu corpo, mas você quer minha companhia, quer saber minhas opiniões e quer ouvir minha voz.

– Mas que porra, Mariana. Eu tenho feito isso há mais de um mês. Eu tenho tido toda a paciência do mundo com você. Sempre que posso, eu demonstro que eu gosto de verdade de você. O que mais quer que eu faça?

Ela ficou em silêncio. Parece estar refletindo sobre o que eu disse, olhando para a parede à sua frente.

Cansei de esperar por uma resposta sua, então me levantei e desci as escadas, em direção à porta. Suspirei novamente, mas antes que eu abrisse a porta, senti uma mão puxando meu braço. Me virei e dei de cara com a minha loira me abraçando.

– Me desculpe, Rafa. Não queria discutir com você. Esses dias eu tenho estado bipolar. Me desculpe mesmo.

Envolvi meus braços em sua cintura e enterrei meu rosto em seus cabelos, aspirando seu cheiro de laranja.

– Me desculpe também, eu não devia ter sido tão grosso.

– Então, estamos bem? - ela perguntou, se afastando levemente de mim

– Estamos. - dei um sorriso chateado, tentando convence-la

Lógico que não gosto de discutir com ela. Mas nada do que eu disse era mentira. Sei que eu não devia ter abordado o assunto tão rudemente, mas fui sincero em todas as palavras que falei.

– Não me convenceu... - ela falou, abaixando o rosto

– Ta, quer saber?! Não gosto de discutir com você, mas to achando que a gente precisa dessa conversa.

Ela respirou fundo, se soltou de meus braços e me puxou para a sala, se sentando no sofá à minha frente. Me sentei ao seu lado e baguncei um pouco meus cabelos.

– Não acredito que você não confia em mim. - decidi começar pelo que realmente me chateava

– Como você quer que eu confie? Depois de tudo que você já fez?

– Porra, isso faz parte do passado. As pessoas mudam, Mariana. Eu fiz coisas com você que jamais faria com qualquer outra. Quantas garotas você acha que eu já esperei pra transar?! Quantas você acha que conhecem minha família?! Ou que eu tenha dado uma aliança?

– Se nunca fez com ninguém, por que comigo? - ela perguntou, passando a mão nos cabelos, tirando-os do rosto

– Porque eu te amo, porra. - me exaltei e nem sequer pensei na minha resposta antes que ela saísse da minha boca

Percebi que não era mentira. Eu realmente amava aquela garota ao meu lado. Vi seu rosto ficar pálido e achei melhor dizer alguma coisa.

– Não sei se o sentimento é recíproco, e não estou pedindo pra que seja. Mas esse é o motivo para eu fazer tudo o que faço com você. Quando você vai perceber que eu não sou mais interesseiro, e que eu amo tudo em você?

Respirei fundo e afundei o rosto em minhas mãos. De repente, senti seus dedos em minha nuca, acariciando, do jeito que ela sabe que eu adoro. Um sorriso leve se abriu em meus lábios e senti a almofada ao meu lado se mexer, até que um corpo se encostasse ao meu.

Uma de suas mãos continua em minha nuca, enquanto a outra, puxa meu rosto pelo queixo, fazendo-me olhá-la.

– Eu não fazia ideia. - ela comentou, com um sorriso travesso nos lábios

Aproximou o rosto do meu, alternando olhares entre meus olhos e meus lábios. Ataquei sua boca com vontade. Minhas mãos seguraram seu rosto, enquanto sentia seus dedos subindo e descendo por minhas costas. Quando o ar nos faltou, afastei-nos um pouco, a ponto de nos olharmos nos olhos.

– Que tal irmos para a minha casa? Quero te mostrar uma coisa. - convidei

– Ta bom. - ela assentiu sorrindo e se levantou, sendo seguida por mim, até a saída

Andamos por alguns metros de mãos dadas, em silêncio. Eu sei que muita coisa devia estar passando pela minha cabeça, mas não estava. Minha mente está vazia, e tudo que eu consigo me concentrar é na deliciosa sensação que a sua pele traz em contato com a minha.

– Olha, Rafa, sobre a sua declaração...

– Relaxa, eu sei que o sentimento não é recíproco. Não estou pedindo pra que seja. Só falei porque senti que eu precisava falar. - a reconfortei

– Não to dizendo que não é recíproco. Só quero dizer que eu não sei se é recíproco. Eu ainda não cheguei à uma conclusão. Mas assim que eu chegar, te aviso. - senti sua mão apertar a minha e sorri de lado

Chegamos na minha casa poucos minutos depois. Subi as escadas e a puxei atrás de mim.

– Não tem ninguém em casa. Miranda vai dormir na casa de uma amiga e minha mãe vai pra um happy hour depois do trabalho. - comentei, entrando em meu quarto

Peguei meu violão, sentei na cama e dei batidinhas no colchão ao meu lado para que Mari se sentasse ali. Ela se acomodou e eu a olhei nos olhos.

– Eu tava praticando isso há um tempo. Não ta perfeito, mesmo porque é a primeira vez que eu vou tocar desse jeito pra alguém. Mas eu espero que você goste.

Em seus lábios, um sorriso tímido se abriu minimamente. Dei-lhe um selinho e acomodei o violão em meu colo.

Toquei as primeiras notas e ela parecia curiosa para saber que música era. Abaixei a cabeça por estar envergonhado, de certo modo. Nunca tinha cantado na frente de ninguém.

Give me love like her

Cause lately I've been waking up alone

Pain splattered teardrops on my shirt

Told you I'll let them go

Vi seus olhos se iluminarem quando ela reconheceu a canção. Sorri de lado e continuei olhando para seu rosto.

And then I'll fight my corner

Maybe tonight I'll call you

After my blood, turns into alcohol

No, I just wanna hold you

Respirei fundo e me preparei para cantar o refrão.

Give a little time to me, or burn this out

We'll play hide and seek

To turn this around

All I want, is the taste that your lips allow

My my, my my, oh give me love (x5)

Vi uma lágrima escorrer por sua bochecha, mas o fato de ela sorrir me acalmou e soube que podia prosseguir cantando.

Give me love like never before

Cause lately I've been craving more

It's been a while, but I still feel the same

Maybe I should let you go

You know I'll fight my corner

And that tonight I'll call you

After my blood, is drowning in alcohol

No, I just wanna hold you

Mari suspirou e, quando comecei a cantar o refrão novamente, ela me acompanhou, me fazendo sorrir abertamente.

Give a little time to me, or burn this out

We'll play hide and seek

To turn this around

All I want is the taste that you lips allow

My my, my my, oh give me love

Give a little time to me, or burn this out

We'll play hide and seek

To turn this around

All I want is the taste that your lips allow

My my, my my, oh give me love (x5)

Continuei cantando até o final, sozinho dessa vez. Assim que terminei e coloquei o violão de lado, senti um corpo pequeno se chocando contra o meu, me derrubando no colchão.

Mari me encheu de beijos pelo rosto, até alcançar meus lábios. Nos beijamos apaixonadamente e, no meu caso, amorosamente. Eu estava deitado com seu corpo por cima do meu. Apoiei minhas mãos em sua cintura, e fui descendo até seu quadril. Senti suas mãos passarem pelo meu abdômen, me fazendo arrepiar. Gemi em seus lábios quando senti seus dentes morderem meu lábio inferior.

Infelizmente, ou felizmente, minha consciência me alertou de que ela não estava pronta ainda. E, antes que meu amiguinho ficasse mais animado, nos afastei.

– O que foi? - ela perguntou, ofegante

– Não to afim de ficar frustrado hoje. E também não quero te pressionar.

– Quem disse que vai ficar frustrado? - ela sorriu, maliciosamente, e voltou a atacar meus lábios


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Notas finais do capítulo

E aiiii? Fui muito má por acabar nessa parte?
HAHAHAHAHAHA desculpem-me!
Próximo cap: HOOOOOOT yeeeeeey
Não se esqueçam de comentar!
AHHHHH, LEIAM AQUI, LEIAM, LEIAM, LEIAM: obrigada pela atenção. Criei um Twitter, então se vocês quiserem conversar comigo, saberem novidades sobre os capítulos antes de serem postados, me sigam lá: le_prior
Beijos, até a próxima